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TURMA: 8º período
ORIENTADOR: Roberto Miguel
JUSTIFICATIVA:
O JUS POSTULANDI no âmbito da Justiça do Trabalho, tem seu
principio fundamentado no artigo 791 da CLT, onde é discorrido a faculdade
das partes (empregados e empregadores) o acesso à justiça sem o
auxílio/assistência de um advogado.
A Constituição Federal de 1988 em seu artigo 133 trouxe uma acirrada
discussão a cerca deste princípio, discussão essa sobre a extinção ou
permanência deste instituto. Acredita-se que com a redação do citado artigo da
CF/88 referente à capacidade de postular, se subentende que o artigo 791 da
CLT foi revogado.
É evidente que o JUS POSTULANDI tem grande relevância no âmbito
da Justiça do Trabalho, onde as partes poderão acompanhar e demandar em
juízo suas lides ate o final. Certamente, esse assunto nos traz uma grande
polêmica, pois é claro que em algumas situações a opção de não se ter uma
assistência de um advogado ao longo da tramitação de um processo trabalhista
pode causar grandes prejuízos à parte não assistida, ferindo os princípios do
contraditório e da ampla defesa.
Por não conhecer as formas e técnicas do andamento do processo,
como a elaboração de um recurso, contagem de prazos, momento de
apresentar defesa e etc., a parte que se encontra no exercício do JUS
POSTULANDI traz prejuízos irreversíveis a si próprio, podendo considerar que
o mesmo abriu mão do seu bom direito.
Certamente, há um desconforto, pois a sua aplicabilidade traz uma
desigualdade entre as partes, pois se pode considerar que a parte está
defendendo direitos sobre os quais não tem conhecimento jurídico (técnico)
fundamentado sobre o assunto.
Considerando a insatisfação de alguns juristas e doutrinadores, se faz
jus a realização de um estudo aprofundado sobre a matéria abordada,
buscando a solução dos embates sobre o JUS POSTULANDI a cerca da
Justiça do Trabalho, onde há ainda grandes repercussões sobre o assunto.
REFERÊNCIA: