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Denotação

O que é:
É a linguagem em seu sentido literal em que escolhemos as palavras de acordo com o
sentido que elas expressarão naquele
contexto, o sentido real das palavras, expressões e enunciados.
O sentido denotativo é usado em textos com função referencial, que são textos que
tem como objetivo
transmitir informações, persuadir, orientar a respeito sobre algum assunto.
É o caso dos gêneros discursivos, textos jornalísticos, editoriais, reportagens,
bula de remedios, manual de instruções, entre outros.
Exemplos:
- A Água é Líquida.
- O Coração é um Orgão Vital.
- Belo Horizonte é a capital de Minas Gerais, estado localizado na região sudeste
do Brasil.
- O cachorro da vizinha fugiu essa manhã.
- Ontem choveu pela manhã.

Conotação

O que é:
É o sentido que se dá a uma certa palavra de acordo com o contexto dela,
possibilita construir novos sentidos para diferentes termos
recebem significados além daqueles descritos nos dicionários, é também chamado de
sentido figurado.
A linguagem conotativa está muito presente na linguagem literária e poética. Também
é muito utilizada em textos publicitários, histórias em quadrinhos
letras de músicas, piadas, etc.
Exemplos:
- Com aquele susto, meu coração pulou pra fora.
- A Ana é um doce de pessoa.
- Uma andorinha sozinha não faz verão.
- A vida é um mar de rosas.
- Seu olhar era gelado como um cadáver.

Polissemia

O que é:
A polissemia é um conceito da área linguística usado pra definir palavras ou
expressões que apresentam vários sentidos além de seu sentido original.
A palavra polissêmica é aquela que possui significados multiplos mesmo sendo
escrita e pronunciada da mesma forma.
Exemplos:
- Cabo (Posto militar, acidente geográfico, cabo da vassoura, da faca.)
- Banco (Instituição comercial financeira, assento.)
- Manga (Parte da roupa, fruta.)
- Vela (Peça para iluminação, esporte, de motor.)
- Língua (Idioma, órgão.)

Se algumas palavras polissêmicas não forem bem contextualizadas, elas podem gerar
uma ambiguidade.

Ambiguidade

O que é:
A ambiguidade é o nome dado ao fenômeno que ocorre quando uma sentença ou uma
expressão apresentam mais de um entendimento possível ou duplo
sentido, ocasionando problemas de interpretação no enunciado e dificuldades de
comunicação. É um recurso aceitável na linguagem poética ou literária, porém, na
maioria
das vezes deve ser evitado em textos de caráter técnico ou informativo.
Exemplos:
- Ajudei a colega exausta no final do dia. (Não se sabe quem está exausta, o
sujeito ou a colega.)
- Ana encontrou o gerente da loja com o seu irmão. (Não se sabe se o gerente estava
com o irmão de Ana ou Ana estava acompanhada do irmão.)
- Falei com a chefe que estava com vertigens. (Não se sabe quem está com vertigens,
o sujeito ou a chefe.)
- Eu visitei a igreja do país que sofreu o atentado. (Não se sabe se foi a igreja
ou o pais que sofreu o atentado.)

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