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Universidade Federal Rural do Semiárido – UFERSA Período 2020.

2 (remoto)
Departamento de Computação – DC
Disciplina: Sistema Operacional
Professor: Leiva Casemiro Oliveira
Aluno(a): Leandro Ferreira Martins

Lista 6 - Gerenciamento de E/S


1 - Um dispositivo não pode ser a bloco e a caractere ao mesmo tempo, pois um dispositivo de
bloco armazena as informações em blocos de tamanho fixo, cada qual com seu endereço e pode
ser lido ou escrito de maneira independente uns dos outros já o dispositivo de caractere não
considera estrutura de blocos nem posicionamento, ele recebe um fluxo de caracteres, além de
não ser endereçável e não possuir função de leitura aleatória.
2 - Através das portas de E/S. com uma instrução, a CPU pode ler o registrador do controlador
e armazenar o resultado no seu registrador. Ela pode escrever o conteúdo do registrador da
CPU para o registrador de controle. Ou mapeando todos os registradores de controle no espaço
de endereçamento. Quando a CPU quer ler uma palavra da memória ou dos e/s, a CPU coloca
o endereço que precisa nas linhas do barramento. Se o espaço requisitado é da memória, a
memória responderá a requisição, se for dos e/s o dispositivo e/s responderá.
3 - E/S mapeada na memória: O módulo de E/S opera dentro do espaço de endereçamento de
memória, usando um conjunto de endereços reservados. Esses endereçados são tanto a
memória quanto os dispositivos de E/S e as instruções da CPU usadas para acessar a memória
também são usadas para acessar os dispositivos como mostra a figura abaixo.

4 - Na E/S programada os dados são trocados entre a CPU e o Módulo de E/S. A CPU verifica
o estado do módulo de E/S preparando-o para a operação, se necessário enviando o comando
que deve ser executado, aguarda o resultado do comando, lê o dado, escreve na memória e
verifica se foi finalizado.
5 - O dispositivo emite um sinal de interrupção para o processador, O sinal é recebido pelo chip
controlador de interrupção, O processador verifica as interrupções, determina se existe alguma
e envia um sinal de reconhecimento para o dispositivo que emitiu a interrupção ou ignora caso
haja outra requisição pendente, o controlador despacha a interrupção e a CPU confirma a
interrupção.
6 - Para evitar que uma interrupção ocorra a cada caractere, a CPU envia um comando para o módulo
DMA com as informações se foi feito um pedido de leitura ou de escrita, o endereço do dispositivo de
E/S, A localização inicial de onde ler ou escrever da memória, o número de palavras a serem lidas ou
escritas. O módulo de DMA transfere o bloco de dados completo, uma palavra de cada vez, diretamente
para a memória, sem passar pela CPU. Quando completa a transferência, o módulo DMA envia um
sinal de interrupção para a CPU. Assim, a CPU é envolvida, apenas, no início e no fim da transferência.

7 - Em antigos computadores, existiam apenas 8 interrupções de hardware. Nos atuais, existem


16 tipos de interrupções de hardware, numeradas de 0 a 15.

8-
Independência de dispositivo: programas devem poder usar o mesmo código para
manipulação dos diversos dispositivos. Deve ser responsabilidade do SO cuidar das diferenças
de operação entre os dispositivos.
Uniformidade de nomes: Nome de dispositivos ou arquivos não devem depender do
dispositivo. Também a transferência entre eles não deve requerer alterações nos nomes.
Tratamento de erro: erros devem ser tratados o mais próximo do hardware possível, sendo
notificados aos níveis superiores somente no caso de não ser possível tratá-los no nível em que
são encontrados.
Transferência síncronas (bloqueante) ou assíncronas (interrupções): é responsabilidade do
SO fazer com que as operações de E/S sejam bloqueantes para os programas de usuário,
deforma que elas só retornam quando concluídas, ou não, caso essa forma de operação seja
solicitada explicitamente pelo processo.
Dispositivos são compartilhados ou dedicados: o SO deve propiciar o uso de recursos
dedicados e gerenciar o compartilhamento de recursos de uso comum.
9-
Tratadores de interrupção: quando a interrupção acontece, a rotina de interrupção irá tratar ela. Aí
ela vai desbloquear o driver que a chamou. O efeito resultando da interrupção é que um drive que estava
anteriormente bloqueado estará agora disponível para executar.
Drivers do dispositivo: cada dispositivo de E/S ligado a um computador precisa de algum código
específico do dispositivo para controlá-lo. Os drivers geralmente são disponibilizados pelo fabricante
do dispositivo.
Software de E/S do espaço do usuário: A maior parte das chamadas de E/S é realizada por dentro do
sistema operacional. Uma pequena porção dele consiste em bibliotecas ligadas aos programas do
usuário.

10 - Oferece aos programas de usuário uma interface única e independente do dispositivo que
está sendo acessado. Além de, disponibilizar buffers para leitura e escrita em dispositivos,
disponibilizar relatórios de erros ocorridos nos dispositivos, alocar e liberar dispositivos
dedicados como um leitor/gravador de CD/DVD, providenciar um tamanho de bloco
independente do dispositivo.
11 - A principal função é a comunicação com dispositivos de E/S em alto nível de hardware,
geralmente através dos registradores de controladores para serem operados, especificando
características físicas de cada dispositivo.
12 - Para que seja possível a inclusão de novos drivers sem precisar de alterar a camada de
subsistema de E/S.
14 - É uma técnica utilizada para aumentar o desempenho e a disponibilidade de dados em
discos de servidores. Existem vários tipos de RAID que podem ser realizados com discos de
armazenamento:
RAID 0: também conhecida como “fracionamento”. Nesse caso, os dados disponíveis são
divididos em pequenos segmentos e distribuídos pelos discos. Não há redundância e, portanto,
não há tolerância a falhas.
RAID 1: a base é o espelhamento de um disco em outro. Em outras palavras, é como se
houvesse uma cópia do disco A no disco B e vice-versa. Além da vantagem de ser mais seguro
em relação ao RAID 0, praticamente não há perda de desempenho
RAID 2: pouco usado, o RAID 2 praticamente caiu em desuso porque os novos HDs já saem
de fábrica com mecanismos similares a ele e que impedem certas falhas. O que esse sistema
faz é detectar falhas em discos rígidos e, sendo assim, passa a funcionar para checagem de
erros.
RAID 3: Aqui todos as informações são divididas nos discos da matriz. A exceção fica por
conta de um deles, que se torna responsável por armazenar dados de paridade
RAID 4: é similar ao RAID 3, mas aqui os dados são divididos entre os discos. A grande sacada
dessa versão está na possibilidade de reconstrução dos dados por meio do mecanismo de
paridade.
RAID 5: é a evolução das versões 2, 3 e 4. O espaço equivalente a um disco inteiro é reservado
para armazenar as informações de paridade.
RAID 6: é basicamente o mesmo caso do RAID 5, mas com o dobro de bits de paridade.
REID 10: um sistema que empresta características dos RAIDs 0 e 1. Esse sistema só pode ser
usado com mais de 4 discos e sempre em número par. Nesse caso, metade dos discos armazena
dados e metade faz cópias deles.
15 -

16 - Permitir o disco ler múltiplas trilhas em uma operação contínua.


18 - O algoritmo mais simples é o FIFO, que é o primeiro a entrar é o primeiro a sair, o
escalonador atende os pedidos na ordem em que eles chegam sem nenhuma prioridade ou
critério de desempenho. O melhor é o SSTF (Shortest Seek Time First) ele avalia das
requisições qual a que vai movimentar menos o cabeçote dando uma prioridade para as de
menor movimento. Por outro lado, existem casos em que as ordens de chegada não favorecem
o desempenho do SSTF, fazendo com que seu desempenho seja ruim. O SCAN estabelece uma
varredura no sentido do cabeçote as requisições serão atendidas de acordo com qual cilindro
deseja-se acessar: os mais internos serão atendidos primeiro. Quando o cabeçote chega à parte
mais externa dos pratos, o sentido de varredura é invertido.
20 -

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