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DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
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PRÁTICA 01 – TÉCNICAS BÁSICAS DE LABORATÓRIO DE QUÍMICA
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12. O material molhado com reativos, especialmente pipetas, não deve ser sacudido fora da
pia.
13. Manter a cabeça e as roupas afastadas da chama. Diminuir a chama do bico de Bunsen
quando interromper o seu uso.
14. Ao aquecer substâncias ou soluções em tubos de ensaio, não virar a boca do tubo em
sua direção ou na de outra pessoa. Não aquecer bruscamente nenhum sólido ou líquido.
Jamais aquecer sistemas completamente fechados. Utilizar óculos de policarbonato
como proteção.
15. Não trabalhar com substâncias inflamáveis perto da chama. (Ex: álcoois, éteres,
cetonas, etc.,).
16. Manusear com cuidado vidraria ou peças metálicas aquecidas. Lembrar-se de que
materiais quentes frios possuem geralmente a mesma aparência.
17. Ao diluir ácido ou dissolver uma base, adicioná-lo (a) lentamente sobre a água, com
agitação. Usar resfriamento, se necessário.
18. Utilizar pipetas, provetas e buretas de volume adequado à quantidade de líquido que se
pretende medir.
19. Não devolver sobras de reagentes aos frascos de origem sem consulta prévia ao
professor.
20. Não jogar detritos na pia ou nos ralos. Utilizar para isso lixeiras existentes no
laboratório.
21. Usar as quantidades de reagentes indicadas no roteiro de cada aula.
22. Antes de deixar o laboratório, lavar a vidraria utilizada, limpar a mesa de trabalho e
lavar bem as mãos.
23. Ao retirar-se do laboratório, verificar se todos os aparelhos estão desligados e se não há
torneiras abertas (água e gás).
24. Não é permitido frequentar aulas práticas com calçados abertos (sandálias, chinelos,
...), e com roupas como bermudas, as mesmas não possuem segurança.
GUIA DE LABORATÓRIO
As aulas de laboratório serão baseadas nesta apostila, que contém as instruções
básicas sobre a experiência a ser executada. No entanto, para que você possa acompanhar
as aulas será necessário que você leia as técnicas e o procedimento experimental antes de
cada experiência. As experiências foram elaboradas para serem realizadas em equipe
de três ou quatro alunos.
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O LABORATÓRIO QUÍMICO
EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA
1) Óculos de segurança:
Óculos de segurança com proteção lateral é item indispensável em laboratórios de
química. Esse item de segurança vai protegê-lo de quaisquer respingos de produtos
químicos agressivos e fragmentos de vidros, eventualmente produzidos na quebra de
qualquer item de vidraria. Lentes de contato não são recomendadas porque vapores
corrosivos ou líquidos podem ficar presos entre elas e seus olhos, o que irá agravar o
problema. Normalmente os óculos são fabricados em policarbonato, nylon ou acetato, as
lentes são em cristal oftálmico, resina ou policarbonato, incolores ou coloridas e devem ser
altamente resistentes a impactos e riscos.
2) Jaleco
O jaleco tem a função de protegê-lo de respingos de produtos químicos e
queimaduras com líquidos quentes e por chama direta. Para maior proteção deve ter mangas
longas, comprimento até o joelho, de preferência serem confeccionados em tecido de
algodão e possuírem sistemas de fechamento com botões de pressão na frente e nas
mangas, para eventual retirada rápida, em caso de emergência. O tecido de algodão é
escolhido por reter melhor os respingos e ser pouco inflamável em comparação com os
tecidos sintéticos (jalecos de tecidos sintéticos são totalmente desaconselhados). A cor
branca é a mais utilizada em laboratórios de química.
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TOXICOLOGIA
Grande parte de produtos químicos são considerados tóxicos. Para uma avaliação
adequada do risco envolvido na manipulação de uma substância, devem ser conhecidas as
relações entre toxicidade, freqüência de manipulação e concentração durante a exposição.
As substâncias tóxicas podem entrar no corpo por inalação, ingestão, absorção
através da pele ou pela combinação desses caminhos. Algumas substâncias se decompõem
gerando material tóxico quando submetidos ao calor, à umidade ou presença de outros
produtos químicos. As informações concernentes à toxidez ou risco potencial de toxidez
podem ser obtidas do fornecedor do produto, da literatura ou por testes laboratoriais com
cobaias. Tais informações são importantes para que se determine o tipo de EPI
(equipamento de proteção individual) contra a exposição e o tratamento médico adequado
adotado no caso de exposição.
Para que exista o fogo, é necessária a condição favorável, juntamente com os três
elementos que são o comburente (ou oxigênio), o combustível e o calor (ou energia de
ativação que permite que os primeiros dois elementos entrem em ação). Isto é a chama de
um fósforo, faíscas, incidência dos raios solares sobre objetos que os refletem, tais como
vidros, latas e outros. Ou por autocombustão (em temperaturas > 290ºC).
O lançamento de água baixa a temperatura dos materiais que estão a arder, impede a
combustão ou que ardam. Quando se lança um cobertor ou areia sobre um foco de incêndio
impede-se que o oxigênio se misture com o material que está a arder e elimina-se o foco de
incêndio. A informação sobre estes princípios é importante em todas as situações.
Os ensinamentos sobre métodos de combate a incêndios mencionam quatro classes
de incêndio, identificando do mesmo modo também os extintores.
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CLASSE A: enquadram-se os incêndios em materiais que ao se queimarem deixam
resíduos, como papel, algodão, madeira e outros. Para essa classe de incêndios é
necessário o uso de um extintor que tenha poder de penetração e que elimine ou reduza o
calor existente. Os extintores recomendados para este tipo de incêndio são o de carga
líquida e água com CO2.
Água e gás: retire a trava de segurança, aperte a alavanca e dirija o jato para a base do
fogo. A água é o agente extintor de maior emprego; apaga o fogo por resfriamento.
OBS.: Não usar em incêndios das classes “B” e “C”.
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em laboratório, o extintor de dióxido de carbono apresenta uma série de vantagens, pois é
de fácil manejo, tem boa eficiência no combate a princípios de incêndio, especialmente nos
do tipo que envolve eletricidade, e não danifica os equipamentos. Além disso, o dióxido de
carbono não se congela a temperatura ambiente, não deixa resíduo, além de ser facilmente
removido pela simples ventilação do compartimento.
OBS.: Pode ser utilizado em qualquer classe de fogo.
Exercícios:
1) Antes de usar as substâncias contidas nos frascos, devemos ler os seus
__________rótulos___________.
2) Quando houver desprendimento de gases tóxicos ou irritantes, devemos utilizar a
_____capela________.
3) Nunca deixar frascos contendo substâncias _______inflamáveis_________ próximos à
chama.
4) Localize os _______________extintores___________ de incêndio e familiarize-se com
seu uso.
5) Assinale a alternativa correta:
a. Materiais sólidos podem ser jogados dentro da pia.
b. Trabalhar de maneira agitada e nervosa.
c. Adicionar ácido sobre a água.
6) Relacione as colunas:
(A) Extintor Classe A (B) líquidos inflamáveis em geral
(B) Extintor Classe B (C) equipamentos elétricos
(C) Extintor Calsse C (D) metais pirofóricos
(D) Extintor Classe D (A) papel, algodão, madeira.
7) Os equipamentos de segurança em laboratório incluem (marque V para verdadeiro e F
para falso):
(V) jaleco
(F) lentes de contato
(V) óculos de segurança
(F) chinelos
(F) bermudas e saias
(V) cabelos longos presos
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DIAGRAMA DE PERIGO OU DIAGRAMA DE HOMMEL
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RECONHECIMENTO DE ALGUNS MATERIAIS USADOS EM LABORATÓRIO
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Balão De Fundo Chato - Utilizado como recipiente para conter líquidos ou
soluções, ou mesmo, fazer reações com desprendimento de gases. Pode ser
aquecido sobre o tripé e a manta aquecedora.
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Cadinho - Geralmente é feito de porcelana. Serve para calcinação
(aquecimento a seco e muito intenso) de substâncias. Poder ser colocado em
contato direto com a chama do bico de Bunsen. Suporta altas temperaturas
(acima de 500°C), dependendo do material que foi construído, ferro,
chumbo, platina ou porcelana.
Conta Gotas
Utilizado quando se deseja adicionar a uma reação/solução apenas algumas
gotas de um determinado líquido, que pode ser um indicador, ou solvente,
etc.
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Espátulas e Colheres - Utilizadas para transferência de sólidos, são
encontradas em aço inox, porcelana, níquel, osso e precipitados.
Estante para Tubos de Ensaio - É usada para suporte dos tubos de ensaio.
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Garra de Condensador - Espécie de braçadeira que prende o condensador
ou outras peças, como balões, erlenmeyers e outros à haste do suporte
universal.
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Papel Filtro - Serve para separar sólidos de líquidos. O filtro deve ser
utilizado no funil comum.
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Pipetador tipo Pera - Acoplado a uma pipeta ajuda a “puxar” e a “expelir”
pequenos volumes de líquidos.
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Triângulo de Porcelana - Suporte para cadinhos de porcelana colocados
em contato direto com a chama do bico de Bunsen.
Tubo de Ensaio - Nele podem ser feitas reações em pequena escala e pode
ser aquecido diretamente sob a chama do bico de Bunsen.
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ANOTAÇÕES
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PRÁTICA 02 – DETERMINAÇÃO DA MASSA E DE VOLUME DE MATERIAIS
OBJETIVOS
Familiarizar-se com técnicas de medida de massa e medição de volumes.
Utilizar algarismos significativos.
Distinguir precisão e exatidão.
EXATIDÃO E PRECISÃO
Um erro de medida ocorre quando há uma diferença entre o valor real e o valor
experimental. Vários fatores introduzem erro sistemático ou determinado (erros no sistema
que podem ser detectados e eliminados). Por exemplo: equipamentos não calibrados,
reagentes impuros e erros no equipamento. A medida é também afetada por erros
indeterminados ou aleatórios (erros que estão além do controle do operador). Estes incluem
o efeito de fatores como: pequenas variações de temperatura durante uma experiência,
absorção de água enquanto estão sendo pesadas, diferenças em julgamento sobre a
mudança de cor do indicador ou perda de pequenas quantidades de material ao transferir,
filtrar ou em outras manipulações.
Erros aleatórios podem afetar uma medida, assim um resultado poderá ser ligeiramente
maior ou menor do que o valor real. A precisão de uma medida se refere à concordância
entre diferentes determinações de uma mesma medida. Como erros aleatórios não
podem ser completamente eliminados, a perfeita precisão ou reprodutibilidade nunca é
esperada.
Exatidão é uma concordância entre o valor medido e o real. Para calcular o erro em
uma medida deve-se saber o valor real. Isto raramente é possível, pois normalmente não se
sabe o valor real. A precisão depende mais do operador e a exatidão depende tanto do
operador quanto do instrumento da medida.
Ao se efetuar as pesagens é importante especificar o erro correspondente. Por exemplo,
ao se proceder três pesagens de um mesmo corpo, cujos resultados sejam:
1,234 ( 0,001)
1,233 ( 0,001)
1,233 ( 0,001)
Esta seria a maneira correta de se expressar a massa de um corpo. A sua média seria
1,233 ( 0,001).
MEDIDAS DE MASSA
As balanças são instrumentos para medir massas. A massa de um corpo é
determinada por comparação com massas conhecidas de uma balança. As etapas envolvidas
na utilização de uma balança são: acerto do nível, do zero, pesagem em si e leitura da
massa.
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O manuseio de uma balança requer certos cuidados, pois são instrumentos delicados
e de alto custo. Para permanecerem em bom estado e condições de uso recomendam-se os
seguintes cuidados gerais:
MEDIDAS DE VOLUME
Para realizar a medida do volume de líquidos, é necessária a escolha do recipiente
em função da precisão e da quantidade de material que se deseja medir. Além disso, deve
ser observada também a limpeza do material, deve ser feita a aferição se necessária, o
acerto correto do menisco e o escoamento para transferência do líquido deve ser feito
lentamente, com a ponta encostada no frasco. A pipeta não deve ser soprada.
De modo geral, para medidas aproximadas de volumes líquidos, usam-se provetas.
Enquanto que para medidas precisas usam-se pipetas, buretas e balões volumétricos, que
constituem o chamado material volumétrico. Aparelhos volumétricos são calibrados pelo
fabricante e a temperatura padrão de calibração é de 20 ºC.
Leitura: em materiais de vidro usados para medir volume em análise, o líquido a ser
medido forma uma curvatura (meia-lua), chamado menisco. A leitura correta deve ser feita
sempre na parte inferior do menisco, além disso, deve-se ficar com o olho alinhado (na
mesma altura) com este ponto em que o menisco tangencia a medida desejada, conforme
mostrado na figura.
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EXPERIMENTO 1 - DENSIDADE DE SÓLIDOS
Amostra 1 Amostra 2
Massa da amostra (g)
Volume inicial (V1, ml)
Volume final (V2, ml)
Volume da amostra (V, cm3)
Densidade (, g/ cm3)
2. Colocar água em uma proveta, de maneira que quando colocar a amostra, esta fique
completamente coberta pela água. Anotar o volume (V1) na tabela, considerando os
algarismos significativos e os duvidosos.
3. Mergulhar cuidadosamente a amostra na proveta (de preferência inclinada)
4. Se houver bolhas no líquido, agitar cuidadosamente até o seu desaparecimento.
5. Realizar a leitura do volume final (V2) e anotar na tabela.
6. O volume é medido em mililitros (ml), porém vamos considerar 1 ml como 1 cm3,
apesar de haver discreta variação do volume com a temperatura.
1. Pegar um balão (picnômetro) vazio, limpo e seco, sem tocá-lo diretamente com as
mãos, ou, utilizando luvas de látex, corretamente colocadas nas mãos, isto é, sem
contato com as mãos, na parte externa. Observar seu volume, V (cm3) e anotar no
quadro abaixo.
2. Medir a sua massa em balança semi-analítica, m1 (g). Se for picnômetro medir sempre
com a tampa.
Amostra 3
Massa do balão vazio (m1, g)
Volume da amostra (V, cm3)
Massa do balão cheio (m2, g)
Massa da amostra (m, g)
Densidade (, g cm-3)
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EXPERIMENTO 3 – CALIBRAÇÃO DO BALÃO VOLUMÉTRICO
1. Anote a massa do balão vazio, limpo e seco (já medido no experimento 2).
2. Lavar o balão com água destilada. Descartar a água na pia. Repetir o processo.
3. Após isso, encher com água destilada, até o menisco. Tampar, se for picnômetro.
4. Medir a massa na mesma balança utilizada anteriormente.
5. Verificar a temperatura da água (pode ser fornecida pelo Professor).
6. Calcular o volume do balão através da divisão da massa de água pela densidade absoluta
da água tabelada correspondente à temperatura de trabalho, V = m/d.
Água
Massa do balão vazio (m1, g)
Massa do balão cheio (m2, g)
Massa da amostra (m, g)
Temperatura (ºC)
Densidade na temperatura medida (g cm-3)
Volume real de amostra (V, cm3)
Para a análise dos dados devem ser utilizados os dados de densidade de toda a turma.
1) Colocar os resultados obtidos em uma tabela indicando a média aritmética das medidas
e o erro correspondente a cada instrumento utilizado.
2) Por que é aconselhável fazer mais de uma determinação para cada medida?
3) Por que é interessante utilizar sempre a mesma balança para realizar as medidas de um
mesmo experimento?
4) Qual a precisão e qual a exatidão dos resultados de cada amostra. Dê uma explicação
para as diferenças encontradas nesses resultados.
5) Por que em alguns casos, há diferenças nas medidas dos mesmos volumes com
vidrarias diferentes?
6) Quais os prováveis materiais presentes em cada uma das amostras?
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ANOTAÇÕES
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PRÁTICA 03 – CONDUTIBILIDADE ELÉTRICA
OBJETIVOS
Reconhecer em que situações cada substância conduz ou não eletricidade.
Reconhecer eletrólitos fortes e fracos.
Características
compostos Iônicos
- Sólidos em condições ambientes
- Duros e quebradiços
- Possuem alto Ponto de Fusão e Ponto de Ebulição
- Conduzem corrente elétrica quando fundidos ou em solução aquosa
Compostos moleculares
- baixos pontos de fusão e ebulição
- a maioria não conduz eletricidade
Compostos covalentes
- Altos pontos de fusão
- a maioria não conduz eletricidade
Compostos metálicos
- brilho característico
- maleáveis, dúcteis
- bons condutores de calor e eletricidade.
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HF (aq) + H2O (l) H3O+ (aq) + F- (aq)
Como a ligação H-F é relativamente forte, apenas uma pequena parte das moléculas
de fluoreto de hidrogênio dissolvidas dissociam-se em íons hidroxônio e fluoreto
hidratados. Em soluções de HF 1,0 mol/L, por exemplo, em média 97% das moléculas
dissolvidas permanecem na forma molecular, e apenas 3% dão origem aos íons hidratados.
Por causa deste tipo de comportamento, que caracteriza os eletrólitos fracos, as soluções
destes eletrólitos apresentam condutividade elétrica relativamente baixa.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Materiais Reagentes
Aparelho para teste de Água deionizada;
condutividade elétrica, com lâmpada Cristais grandes de NaCl ou sal grosso;
de 220 V e 25 W ou menos; Sacarose sólida ou açúcar cristal comum;
Metais para teste de condutividade Solução de carbonato de sódio 0,1 mol/L;
elétrica (ferro, zinco, alumínio, Solução de ácido clorídrico 0,1 mol/L
cobre, magnésio); Solução de hidróxido de sódio 0,1 mol/L
Conta gotas; Solução de Ácido acético 0,1 mol/L;
2 copos de béquer de plástico de 25 Placa de cobre, alumínio, zinco, ferro.
mL; Madeira e vidro.
Placa de Petri.
Proveta de 10mL.
suportes.
OBS 1: Todos os béqueres para o teste devem ter o mesmo diâmetro. O padrão de teste
(distância entre os terminais) deve ser sempre o mesmo. Porém, se a lâmpada não
acender, aproxime gradualmente os terminais, sem encostá-los. Observe se a
lâmpada fica incandescente e/ou se há desprendimento de gás nos eletrodos. O
padrão de brilho pode ser aquele da lâmpada, com o contato dos próprios fios de
cobre, ou seja: dos terminais em contato.
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a) Coloque água deionizada cobrindo apenas o fundo do recipiente (cerca de 0,5 cm de
altura). Aproxime e faça o teste conforme instruído acima. Anote os resultados. Também
faça o mesmo teste com a água da torneira.
OBS 2: Nos dois primeiros testes “a” e “b” já é possível observar uma diferença! A água
deionizada (sem íons estranhos) com certeza não conduz eletricidade suficiente
para acender uma lâmpada de 25 watts (vai ser visto adiante que a própria água
forma pequena quantidade de íons, mas não o suficiente para confirmar este teste).
A água da torneira geralmente contém íons ou cargas elétricas (+) e (-) suficientes
para acender (fracamente) a lâmpada de 25 W, ou ao menos formar gás nos
eletrodos. Pode-se testar com uma lâmpada de potência menor, tal como 15 W.
b) Colocar uma espátula de NaCl(s), em um béquer e meça a condutibilidade. Após coloque
o mesmo em água destilada (aproximadamente 100 mL), e teste a condutividade.
Realize o mesmo procedimento com o açúcar.
c) Em um béquer de 100 mL colocar aproximadamente 10 mL de ácido acético 0,1
mol/L e teste a condutibilidade. Faça o mesmo para as soluções de ácido clorídrico,
hidróxido de sódio e sulfato de sódio.
d) Testar a condutibilidade de uma placa de cobre, zinco, alumínio e ferro e em seguida
com um pedaço de madeira ou vidro.
Questões:
1 – Quais substâncias conduzem eletricidade no estado sólido e se estivessem no estado
líquido (fundidas) conduziriam eletricidade? Por quê?
2 – Quais substâncias não conduzem eletricidade no estado sólido e se estivessem no
estado líquido (fundidas) conduziriam eletricidade? Por quê?
3 – Quais substâncias não conduzem eletricidade no estado sólido nem em estado líquido
ou solução? Por que?
3 – Porque a água deionizada não conduz corrente elétrica e a água da torneira conduz?
4 – Porque algumas soluções (cloretos, hidróxidos, etc.), passam a conduzir corrente
elétrica, se antes da formação da solução as substâncias não eram condutoras?
5 – O que são eletrólitos? O que são não-eletrólitos? O que significa eletrólitos fortes e
eletrólitos fracos? Classifique as substâncias utilizadas no experimento como eletrólitos
fortes, fracos ou não eletrólitos.
6 – Explique por que com a solução de ácido acético a lâmpada ascendeu fracamente e com
a solução de ácido clorídrico acendeu fortemente.
7- Baseado nas experiências realizadas, complete o quadro abaixo com todos os
componentes testados.
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Tabela 2 – Resultados do experimento de Condutibilidade elétrica.
Condutibilidade elétrica Tipo de composto
Presença de íons?
Compostos Estado Solução (iônico, molecular,
Líquido Quais?
sólido aquosa metálico)
Sal de cozinha
Açúcar
Hidróxido de
sódio
Cloreto de
amonio
Ácido Clorídrico
Carbonato de
sódio
Cobre
Zinco
Alumínio
Ferro
Vidro
Madeira
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ANOTAÇÕES
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PRÁTICA 04 – POLARIDADE
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
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PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Adicione 5,0 mL de água destilada à proveta de 10 mL; registre o volume obtido.
Em seguida, adicione 5,0 mL de gasolina; registre o volume final obtido. Agite a mistura
heterogênea formada com bastão de vidro durante 1 minuto. Aguarde 2 minutos, e, após a
nítida separação entre as fases, registre o volume da fase aquosa.
O volume da fase aquosa que inicialmente era 5,0 mL, sofre um aumento após a
mistura com a fase orgânica. A porcentagem de etanol presente na gasolina pode ser
calculada a partir desse aumento do volume da fase aquosa.
Questões:
1 - Por que a gasolina e a água formam duas fases quando adicionadas?
2- De acordo com os conceitos de polaridade, explique por que o álcool que estava
dissolvido inicialmente na gasolina ficou dissolvido na água?
3- Calcule a porcentagem de álcool existente na gasolina analisada e diga se esta se
encontra dentro dos padrões estabelecidos por lei.
4 – É possível separar o querosene (mistura de hidrocarbonetos) de uma mistura
querosene/gasolina utilizando esse procedimento? Justifique.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Uma molécula é polar ou polarizada, quando apresenta uma região com maior carga
positiva e outra com maior carga negativa, estando essas regiões da molécula separadas por
certa distância. Uma molécula que não apresenta essas regiões é considerada apolar. A
solubilidade está associada a polaridades das substâncias.
Objetivo
Identificar substâncias polares e apolares usando solvente polar e apolar.
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MATERIAIS
Tubos de ensaio, Conta-gotas, Água, Naftaleno, Cloreto de sódio, Óleo
Espátula de cozinha ou graxa, iodo, sacarose,
gasolina ou querosene
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1. Etiquetar 10 tubos de ensaio; cinco rotulados com água e cinco com rótulo de querosene
ou gasolina.
2. Colocar 2 mL de água nos cinco tubos correspondentes e 2 mL de querosene ou
gasolina nos demais.
3. Adicionar uma ponta da espátula de cloreto de sódio (sal de cozinha) em um tubo
contendo água e igual porção no tubo contendo querosene ou gasolina.
4. Agitar, observar e anotar na tabela.
5. Repetir os procedimentos 3 e 4 usando as demais substâncias. Se a substância a ser
testada for líquida, use vinte gotas. Completar a tabela.
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ANOTAÇÕES
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PRÁTICA 05 – USO DE INDICADORES
OBJETIVOS
Familiarizar-se com as substâncias que atuam como indicadores.
Listar os indicadores ácido-base mais utilizados em laboratórios destacando suas
respectivas colorações.
ÁCIDOS E BASES
Os primeiros químicos aplicaram o termo ácido a substâncias que tinham um sabor
azedo acentuado. O vinagre, por exemplo, contém ácido acético, CH3COOH. Soluções
aquosas de substâncias eram chamadas de bases se fossem reconhecidas pela sensação de
ensaboadas. Felizmente, há maneiras menos perigosas de reconhecer ácidos e bases. Por
exemplo, os ácidos e as bases mudam a cor de certos corantes conhecidos como
indicadores. Um dos indicadores mais famosos é o tornassol, um corante vegetal obtido de
um líquen. Soluções aquosas de ácidos tornam o tornassol vermelho; soluções aquosas de
bases, que são também conhecidas como alcalinas, o deixam azul.
Por que precisamos conhecer este assunto?
Ácidos e bases são os dois tipos mais comuns de substâncias no laboratório e no
mundo cotidiano. Precisamos saber como reconhecê-los, quais são as suas reações
características e por que eles são substâncias químicas tão importantes. A conservação das
concentrações dos ácidos e das bases dentro de certos limites em células de plantas e de
animais é necessária para a sobrevivência dos organismos vivos, e que o controle da acidez
das águas da chuva, das águas naturais dos lagos e rios, e da água corrente fornecida nas
cidades é necessário para manter a sociedade humana.
INTRODUÇÃO
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Tabela 5- Variação de cores dos indicadores nas faixas de pH:
Indicador Faixa de pH Variação de cor
Azul de timol 1,2 a 2,8 Vermelho para amarelo
Alaranjado de metila 3,1 a 4,5 Vermelho para amarelo
Vermelho de metila 4,2 a 6,3 Vermelho para amarelo
Azul de bromotimol 6,0 a 7,6 Amarelo para azul
Azul de timol 8,0 a 9,6 Amarelo para azul
Alizarina 10,0 a 12,1 Amarelo para vermelho
Fenolftaleína 8,2 a 10 Incolor para carmim
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1.1) Colocar 3 ml de água destilada em 5 tubos de ensaio. Numerar os tubos de 1 a 5,
colocar 1 mL das substâncias abaixo:
Tubo 1 2 3 4 5
Indicador HCl NaOH NaCl NH4Cl Na2CO3
Testar as soluções acima obtidas com: papel indicador universal e gotas de fenolftaleína.
1.2) Colocar 1 mL de solução ácida em três tubos de ensaio separadamente e testar
com os indicadores disponíveis, anotando a coloração de cada um deles.
1.3) Proceda como no item 1.2, porém substituindo a solução ácida por uma básica.
1.4) Proceda como no item 1.3, porém usando agora a solução de cloreto de sódio.
1.5) Proceda como no item 1.4, porém usando agora a solução de carbonato de sódio.
1.6) Proceda como no item 1.5, porém usando agora cloreto de amônio.
EXERCÍCIOS
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PRÁTICA 06 – REAÇÕES QUÍMICAS I
OBJETIVOS
Identificar tipos de reações químicas;
Diferenciar as características
Realizar procedimentos adequados na caracterização de substâncias.
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APARELHAGEM REAGENTES:
Tubos de ensaio e escova para os tubos indicador fenolftaleína
2 Erlenmeyer e rolha indicador vermelho de metila (ou
1 copo de béquer de 20 mL azul de bromotimol)
vidro de relógio solução HCl 1 mol/L
Fio de cobre (anel) e pregos pequenos fita de magnésio
Alicate, espátula Enxofre sólido (S(s))
Pinça ou tenaz CaO(s)
Conta gotas (Pasteur) Água de cal
Canudo de refrigerante
Aparelho para teste de condutividade
Pisseti, fósforo
1. Segurar um pedaço de Mg(s) com tenaz ou sobre uma espátula metálica e conduzi-lo à
chama do bico de bunsen, até iniciar a sua combustão.
2. Retirar da chama do bico de bunsen, mas não olhar diretamente para a chama branca.
Esperar esfriar.
Anotar sempre nos quadros as características dos reagentes e dos produtos, como:
cor, estado físico, solubilidade, condutibilidade elétrica (fazer teste).
Item 2 – Observações:
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EXPERIMENTO 2 – COMBUSTÃO DE UM AMETAL
5. Pegar um fio de cobre e fazer em uma das extremidades um pequeno anel com orifício
bem fino (do tamanho de um pequeno prego). Adicionar cuidadosamente, sobre o anel,
uma pequena quantidade de enxofre (S(s)).
6. Acender a chama do bico de bunsen. Pegar um erlenmeyer e segurá-lo de boca para
baixo. Provocar o início da combustão do enxofre, retirar da chama do bico de bunsen e
conduzir a fumaça da combustão para o erlenmeyer (com a boca para baixo). Introduzir
a alça dentro da boca do erlenmeyer (para baixo) para apagar o fogo. Depois de feito
isto, tampar a boca do erlenmeyer com uma rolha.
Anotar sempre nos quadros as características dos reagentes e dos produtos, como:
cor, estado físico, solubilidade, condutibilidade elétrica (fazer teste).
Item 6 – Observações:
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Item 9 – Observação Fenolftaleína: vermelho de metila:
(cor):
Outras observações
Equação da reação + +
Tipo de reação
Equação da reação + +
Tipo de reação
Qual é o principal gás que sai da expiração humana, responsável pela mudança de cor?
Equação da reação + H2O
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Questões:
1. Como se sabe que houve reação na combustão do Mg(s)? Ou: as propriedades do óxido
de magnésio são as mesmas do magnésio? Justifique sua resposta. E no caso do S(s)?
2. Houve reação do óxido de magnésio com água? Como se sabe? E no caso do CaO,
houve reação? Justifique.
3. Houve reação do dióxido de enxofre com água? Como se sabe? E no caso do SO2, houve
reação? Justifique.
4. Comparar os elementos do quadro abaixo, na tabela periódica. A que família e a qual a
categoria eles pertencem: metais ou não-metais? Qual é o comportamento
ácido/básico de seus óxidos em relação à água?
Elementos C S Ca Mg
Família da Tabela
periódica/categoria
Comportamento
39
PRÁTICA 07 – REAÇÕES QUÍMICAS II
Observe a que família e a qual grupo da tabela periódica este elemento pertence. Como se
explica o comportamento do ZnO, frente a água? E, frente a soluções ácidas? E, frente a
soluções básicas? Então: que tipo de óxido é este (ácido, básico, anfótero ou neutro)?
Para completar o quadro abaixo, façam primeiro a hipótese como se o ZnO reagisse
com água, para depois reagir com ácidos de Arrhenius ou hidróxidos.
Observação: Fenolftaleína: vermelho de metila:
Elimine a água e obtenha as equações das reações do ZnO, com HCl e com NaOH.
40
EXPERIMENTO 2: Carbonatação do cálcio
Reação no tubo A + +
Reação no tubo B + +
Reação no tubo C + +
Reação no tubo C + HCl +
41
ANOTAÇÕES
42
PRÁTICA 08 – FATORES QUE AFETAM A VELOCIDADE DE UMA REAÇÃO
OBJETIVO
Verificar os fatores que influenciam na velocidade das reações químicas.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
As reações químicas têm permitido à humanidade resolver muitas das questões que
a desafiam. No entanto, para que isso fosse possível, foi necessário aprender como alterar a
velocidade das reações seja acelerando excessivamente as lentas ou retardando as muito
rápidas. O conhecimento e o estudo da velocidade das reações químicas, além ser muito
importante para a indústria, também está relacionado ao nosso cotidiano. Uma reação
química é um rearranjo de átomos provocado pelas colisões (choques) entre as partículas
dos reagentes. Para que ocorra uma reação química duas condições são necessárias:
Haver afinidade química entre as substâncias;
Haver colisões entre as moléculas dos reagentes que levem a quebra de suas ligações
para formação de novas ligações (rearranjo dos átomos dos reagentes para formação dos
produtos). Em alguns casos, as reações são resultados de colisões entre íons e moléculas,
íons e íons e íons e átomos neutros.
MATERIAIS E REAGENTES
Solução de ácido sulfúrico 0,05 mol/L, 0,3 mol/L e 4,0 mol/L Cronômetro
Solução de tiossulfato de sódio 0,05 mol/L e 0,3 mol/L Alicate de corte (para Zn metálico)
Solução de ácido oxálico 0,5 mol/L Tesoura
Solução de sulfato de manganês (MnSO4) 0,1 mol/L Cartolina preta (ou similar)
Solução de permanganato de potássio 0,04 mol/L Pipeta graduada de 5 mL
Solução de ácido clorídrico1,0 mol/L Pipetador (pera)
Zinco metálico Banho-maria
Zinco em pó Tubos de ensaio
Conta-gotas Caneta para marcar tubos de ensaio
Vidro de relógio pequeno Água gelada
Béqueres de 50 mL e 3 béqueres de 500 mL Água destilada
Termômetro Bastão de vidro
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PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Velocidade
mistura (C2) Tempo da reação(s)
Na2S2O3
H2O
Total v =C2/∆t (mol/L.s)
(Vts) (Vt) Vts.C1 = Vt.C2
1 4 0 4
2 3 1 4
3 2 2 4
4 1 3 4
c) Coloque um pedaço de cartolina preta (ou outro anteparo escuro) atrás dos tubos de
ensaio, para melhor visualização da reação.
d) Adicione ao tubo 1, 4 mL da solução de H2SO4 0,3 mol/L, acionando o cronômetro
imediatamente.
e) Observe atentamente o tubo 1 e assim que começar a aparecer uma turvação pare o
cronômetro. Anote na tabela o tempo (em segundos) que demorou para aparecer a
turvação.
f) Descarte em local adequado o conteúdo do tubo 1 e lave-o em seguida. Essa operação
deve ser feita imediatamente para evitar que o tubo fique manchado.
g) Repita o procedimento para os tubos 2, 3 e 4, anotando na tabela o tempo gasto em
cada uma das reações.
44
h) Se houver qualquer dúvida com relação a alguma das medidas, refaça a medição
correspondente.
i) Complete a Tabela I.
2 – Influência do catalisador
45
c) Preencha a Tabela II com os dados de temperatura e tempo da reação obtidos com o
tubo 1.
d) Descarte em recipiente adequado o conteúdo do tubo 1 e lave-o, para que o mesmo
não fique manchado.
e) Repita o procedimento anterior, substituindo a água quente (50ºC) por água a
temperatura ambiente (tubo 2) e água gelada (tubo 3).
f) Complete a Tabela II.
g) Obs.: repita qualquer passo experimental para esclarecer dúvidas sobre alguma
medição.
Questões:
1) Como a temperatura influência na velocidade da reação?
2) Como a concentração da solução influenciou na velocidade da reação?
3) Como o catalisador influenciou na velocidade da reação? Identificar o catalisador nesse
experimento.
4) Construa os gráficos velocidade da reação em função da concentração da solução de
Na2S2O3 (experimento 1) e em função da temperatura (experimento 3).
ANOTAÇÕES
46
47
PRÁTICA 09 – TERMOQUÍMICA
OBJETIVO: Identificar processos exotérmicos e endotérmicos.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Experimento 1
a) Na espátula, coloque uma pitada de CuSO4.5H2O (sulfato de cobre II pentahidratado)
b) Aqueça até a mudança completa de coloração azul para esbranquiçado.
c) Transfira o sólido para um tubo de ensaio e espere esfriar.
d) Acrescente uma gota de água e encoste o tubo no pulso para verificar a variação da
temperatura.
Experimento 2
a) Em um tubo de ensaio adicione 2 mL de água destilada e com um termômetro meça a
temperatura. Anote.
b) A seguir adicione uma pastilha de NaOH e agite até a dissolução completa. Com
termômetro, meça a temperatura do sistema e observe a variação do mesmo. Anote
Experimento 3
a) Em um tubo de ensaio adicione 2 mL de água destilada e com termômetro meça a
temperatura. Anote.
b) A seguir adicione, com espátula, uma pitada de NH4NO3(S) até a dissolução completa.
Com termômetro, meça a temperatura do sistema e observe a variação da mesma. Anote.
EXERCÍCIOS:
1- Com relação à experiência 1, o que foi observado?
2- O que é uma reação endotérmica? E exotérmica? Explique.
3- Quais as reações foram endotérmicas? E exotérmicas? Por quê?
4- Apresente as reações químicas dos experimentos 1 e 5.
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PRÁTICA 10 – EQUILÍBRIO QUÍMICO
OBJETIVO
Observara reversibilidade de uma reação conforme o princípio de Le Chatêlier.
Aparelhagem: Reagentes:
Questões:
1. Escreva a equação química da reação química no equilíbrio. Identifique o precipitado e
o produto solúvel.
2. O que se observa ao adicionar mais solução de FeCl3(saturada) ao meio reacional?
3. O que se observa ao adicionar mais solução de de KSCN ao meio reacional?
4. O que se observa ao adicionar mais KCl(s) ao meio reacional?
5. Expresse a constante de equilíbrio para esta reação química.
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6. Ao adicionar mais FeCl3 à solução, a concentração de Fe(SCN)3, aumenta, diminui ou
permanece constante? (Relacione a coloração com a equação da constante de
equilíbrio).
7. Ao adicionar mais KSCN à solução, a concentração de Fe(SCN)3, aumenta, diminui ou
permanece constante? (Relacione a coloração com a equação da constante de
equilíbrio).
8. Porque ao adicionar mais KCl(s) à solução, a coloração vermelha diminui de
intensidade?
9. Qual a influência da concentração sobre o deslocamento do equilíbrio químico?
10. O princípio de Le Chatêlier é confirmado nesta reação? Explique
11. Tendo no equilíbrio: 0,5 mol/L de Fe(SCN)3 no equilíbrio, 1,5 mol/L de KCl e 0,3
mol/L de KSCN e apresentando uma constante K = 3 . 10-4. Qual a concentração de
FeCl3?
Questões:
12. Escreva a equação no equilíbrio.
13. Expresse a constante de equilíbrio.
14. O que se conclui a respeito da solubilidade do KAl(SO4)2 na água conforme a
temperaturas.
15. Qual o sentido do deslocamento do equilíbrio do KAl(SO4)2 com o aumento da
temperatura? Comentar.
16. Sabendo que a reação de dissolução do KAl(SO4)2 é endotérmica; portanto sua reação
inversa é exotérmica. O aumento da temperatura favorece reações endo ou
exotérmicas? E a diminuição da temperatura? Comentar.
50
ANOTAÇÕES
51
PRÁTICA 11 – ESCALAS DE pH E MEDIDAS DE pH DO SOLO
OBJETIVOS
Aplicar o conceito de equilíbrio ao pH
Investigar o pH de diferentes solos através do uso de diferentes indicadores de pH e
comparar os resultados entre si.
INTRODUÇÃO
Ácidos e bases fazem parte da vida na Terra. Os íons carbonato (CO32-) e hidrogeno
carbonato (HCO3-) das rochas e o dióxido de carbono (CO2) do ar atmosférico estão
presentes nas águas naturais, assim como outras substâncias como boratos, fosfatos,
arsenatos, silicatos e amônia. Além disso, vulcões e fontes termais fornecem águas
fortemente ácidas devido à presença de HCl e SO2. As atividades biológicas como a
fotossíntese e respiração influenciam a quantidade de íons hidrônio nas águas naturais pelo
uso ou produção de CO2, a substância ácida mais comum na natureza.
Com todas estas espécies e reações ocorrendo no meio ambiente, os ácidos e bases
têm sido estudados há centenas de anos. Os próprios termos são bastante antigos. “Ácido”
vem do latim acidus que significa azedo. Foi provavelmente aplicado ao vinagre e
estendido a outras substâncias de sabor azedo. “Alcalino”, outro termo para as bases, deriva
da palavra árabe para cinzas que vêm da queima de certas plantas. Potassa, ou carbonato
tem sabor amargo, o termo foi aplicado mais genericamente para substâncias que têm esta
característica. Finalmente o termo “sal”, que é encontrado em muitas línguas,
provavelmente significa o sal marinho ou cloreto de sódio, apesar do termo agora ter um
sentido bem mais amplo.
Durante sua pesquisa, visando melhorar os métodos de controle de qualidade da
cerveja, o bioquímico dinamarquês Sörensen criou o conceito de pH. Na verdade, a ideia
que ele tinha em mente era a seguinte: porque expressar a acidez de um meio aquoso por
meio de [H3O+], já que os valores são geralmente, as potências negativas de 10? Não seria
mais prático trabalhar apenas com o expoente de 10, e de preferência com valor positivo?
Assim, ele definiu:
52
Quando a solução é neutra, [H3O+] = [OH-] = 1,0 x 10-7 mol/L e então:
pH = -log [H3O+] = -log [1,0 x 10-7] = 7,0
pOH = -log [OH-] = -log [1,0 x 10-7] = 7,0
Escala de pH:
maior acidez neutra maior basicidade
pH 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
[H3O+] (mol/L) 100 10-1 10-2 10-3 10-4 10-5 10-6 10-7 10-8 10-9 10-10 10-11 10-12 10-13 10-14
[OH-] (mol/L) 10-14 10-13 10-12 10-11 10-10 10-9 10-8 10-7 10-6 10-5 10-4 10-3 10-2 10-1 100
pOH 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0
PARTE EXPERIMENTAL
Por apresentar cores diversas conforme a acidez ou basicidade do meio em que se
encontra, o extrato de repolho roxo pode constituir-se um bom indicador universal de pH,
substituindo – ainda que para menor número de faixas de pH – os papéis indicadores
universais, que só podem ser adquiridos em lojas especializadas e não são encontráveis em
todas as regiões do país. Neste experimento será utilizado extrato de repolho roxo para a
construção de uma escala de pH e em seguida utilizar esta escala para determinar o pH do
solo.
Parte A - Corte o repolho em pequenos pedaços e coloque-os no béquer com água destilada
até cobri-los. Ferva até que a água seja reduzida à metade do volume inicial. Filtrar e
recolher o filtrado. Utilizando este extrato, prepare uma escala padrão de pH de acordo com
a tabela abaixo:
53
F 5 mL de água destilada + 8 gotas de detergente com amoníaco + 11
5mL de extrato de repolho
G 5 mL de NaOH + 5 mL de extrato de repolho 12
EXERCÍCIOS
54
ANOTAÇÕES
55
PRÁTICA 12 – REAÇÕES DE ÓXIDO-REDUÇÃO ESPONTÂNEAS
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Quando em uma reação química ocorre transferência de elétrons, a ela dá-se o nome de
reação de óxido-redução, ou simplesmente redox.
Um grande número de métodos de análise baseia-se em reações deste tipo, incluindo
vários métodos volumétricos, razão pela qual torna-se necessário um estudo mais detalhado
destes processos. O processo de oxidação envolve a perda de elétrons por parte de uma
substancia, enquanto a redução envolve ganho de elétrons para a espécie química em
consideração. Esta perda ou ganho de elétrons, formalmente, é indicada pela variação do
número de oxidação das várias espécies químicas envolvidas na reação considerada. Em
qualquer tipo de reação redox o número de elétrons perdidos pela espécie que sofre
oxidação é sempre igual ao número de elétrons ganhos pela espécie que reduz, de modo a
manter a neutralidade de cargas no meio. A relação entre o número de moles das
substancias reduzidas e oxidadas é fixada pelo balanceamento da reação. Designa-se a
substância que promove a redução de outra como agente redutor e a substancia responsável
pela oxidação de outra como agente oxidante.
1. Lixar as lâminas ou barras ou cilindros dos metais: zinco (Zno); cobre (Cuo); ferro
(Feo); alumínio (Alo).
2. Enumerar 04 tubos de ensaio. Colocar cerca de 10 gotas em cada um de solução de
Cu++ (CuSO4(aq) 0,1 mol/L). Não esqueça de diluir a solução de 1mol/L para 0,1 mol/L.
3. Coloque uma lâmina de cobre metálico (Cuo) no tubo no 01, ferro (Feo) no tubo de no
02, alumínio (Alo) naquele de no 03 e, zinco (Zno) no último de no 04.
4. Após certo tempo (mínimo 10 min), observar o que acontece com cada metal e com
cada solução. Anotar tudo.
56
5. Enumerar 02 tubos de ensaio, com nº 5 e 6. Colocar cerca de 10 gotas em cada um de
solução de Zn++ (ZnSO4(aq) 0,1 mol/L). Adicione no tubo nº 5 cobre metálico (Cuo) e no
tubo nº 6 magnésio metálico.
17. Lixar lâminas de tamanho adequado dos metais zinco (Zno) e cobre (Cuo);
18. Coloque em um copo de béquer cerca de 15 mL de solução de CuSO4 1 mol/L e, em
outro 15 mL de ZnSO4 1 mol/L.
19. Prepare uma ponte salina com a solução de KCl (1 mol/L).
20. Ligue as as barras de zinco e de cobre nos terminais (jacarés) e os coloque nas
devidas soluções. O jacarés não podem encostar nas soluções!
21. Selecionem o seletor do multímetro para medida de diferença de potencial.
22. Conectem corretamente os terminais ao multímetro. Realizem as medidas da
diferença de potencial gerada pela célula voltaica.
23. Medir a temperatura ambiente.
24. Comparar o resultado do potencial obtido com o valor encontrado na literatura.
Obs: Com um multímetro pode-se descobrir qual a lâmina (Zn ou Cu) é o pólo negativo (-)
e qual é o pólo positivo (+) da pilha. Basta fazer a leitura em uma pilha seca, pois nesta já
estão marcados os pólos (+) e (-) e comparar!
QUESTÕES:
1. Quais metais reagiram com a solução de sulfato de cobre? Como ficaram as cores da
solução? Como se explicam as mudanças, quando houve?
2. Que metal reagiu com a solução de sulfato de zinco? Como se explicam as mudanças,
quando houve?
3. Com base nos experimentos monte as reações de oxirredução devidamente
balanceadas.
1) Zn(s) + CuSO4(aq)
57
2) Fe(s) + CuSO4(aq)
3) Al(s) + CuSO4(aq)
4) Cu(s) + CuSO4(aq)
5) Cu(s) + ZnSO4(aq)
Li > Cs > Rb > K > Ba > Sr > Ca > Na > Mg > Al > Mn > Be > Zn > Cr > Fe > Cd
> Co > Ni > Sn > Pb > H > Sb > Bi > As > Cu > Hg > Ag > Pd > Pt > Au.
4. Explique por que em alguns casos a reação é “mais visível” ou mais rápida que em
outros casos.
5. Qual o sentido do fluxo de elétrons dos experimentos 2 ?
6. Escreva as semi-reações de oxirredução e a equação global da pilha no experimento 2.
Diga qual substancia é o cátodo e qual é o ânodo, qual sofreu oxidação e qual sofreu
redução.
7. Qual é a função da ponte salina?
58
PRÁTICA 13 – CÉLULAS ELETROLÍTICAS – ELETRÓLISES
1. Preparar (um grupo apenas prepara) uma suspensão de amido: adicionar o amido à
água morna; esse amido pode ser amido de milho, trigo ou de mandioca. Usar 1 g de
amido para cada 100 mL de água.
2. Montar a aparelhagem conforme a Fig. 1. O tubo em
“U” tem cerca de 150 mm de altura e os eletrodos
são varetas de carvão.
3. Juntar solução de iodeto de potássio 0,1 mol/L
suficiente para encher o tubo em “U” até 1 cm do
cimo ou de forma que os eletrodos possam ficar
imersos na solução.
4. Colocar os eletrodos de carvão, presos aos jacarés,
estabelecer as ligações elétricas e fazer a eletrólise Fig. 1 – Tubo em “U” preso ao
durante 10 minutos aproximadamente. suporte universal
59
7. Recolocar os eletrodos na solução, cuidando para não inverter os pólos (+) e (-).
8. Adicionar junto as varetas de carvão imersas na solução de 01 gota de fenolftaleína, em
cada ponta do tubo em U. Ligar novamente o circuito. O que se observa após 2 a 3
minutos?
9. Adicionar em cada ponta do tubo em U, 01 gota de suspensão de amido. O que se
observa?
10. Descartar os resíduos e lavar os materiais.
1. Lixar as peças a serem recobertas (chaves, pregos, moedas) com lã de ferro do tipo
“bombril”, água e sabão, até ficarem limpas, lisas e brilhantes.
2. Desengraxe peça. Para isso, mergulhe-as na solução de NaOH, contida num dos
béqueres, e, utilizando a pinça, retire a peça lavando-a com água destilada.
3. Prossiga realizando agora a decapagem, lavagem da peça com solução de HCl 1
mol/L, para eliminar possíveis óxidos ou sulfetos. Mergulhe a peça na solução de HCl,
deixe cerca de 5 min. Retire-a com a pinça e lave-a, em seguida, com água destilada,
secando-a depois com papel absorvente. Sem tocar com as mãos nas peças.
4. Secar bem a peça (de preferência em estufa a 105 ºC, depois colocar em dessecador,
esperar esfriar) e medir a sua massa, sem tocar com as mãos na mesma.
ELETRODEPOSIÇÃO DO COBRE
60
minuto se há variação de corrente. Anotar em forma de tabela.
6. Após esse intervalo de tempo, interromper a corrente. Retirar a peça, lavar com água
destilada. Colocar sobre papel toalha, levar a estufa à 105 ºC. Retirar, colocar em
dessecador. Esperar esfriar. Depois de seca “pesar” a peça recoberta.
7. Meça o volume de gás formado e teste o gás, aproximando o fio de cobre com lã de
aço (“bombril”) aquecido ao rubro da boca da proveta.
8. Testar a solução, retirando uma pequena alíquota em tubo de ensaio e colocar uma gota
de vermelho de metila. Anotar a cor.
Fig. 3
QUESTÕES.
61
ANOTAÇÕES
62
PRÁTICA 14 – CORROSÃO
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Corrosão de Materiais
A corrosão é normalmente definida como a deterioração de um metal ou das suas
propriedades provocadas por uma reação com o seu ambiente.
Na maior parte dos metais a corrosão ocorre naturalmente na forma de óxidos os
quais são na maioria quimicamente estáveis. Quando exposto perante agentes oxidantes, o
metal puro será convertido num estado de óxido natural. No caso do ferro, o óxido é
denominado por óxido férrico, designado por ferrugem.
A corrosão metálica geralmente envolve perda de material numa determinada
localização da superfície exposta.
A corrosão ocorre de várias formas desde um ataque generalizado sobre uma
determinada superfície a um ataque profundo e concertado. Em muitos dos casos é
impossível ou economicamente impraticável parar o processo generalizado de corrosão;
porém é normalmente possível controlar o processo em níveis aceitáveis.
Reações de oxirredução são reações onde ocorre transferência de elétrons entre
duas espécies químicas.
Numa reação de oxirredução sempre há perda e ganho de elétrons, pois os que são
perdidos por um átomo, íon ou molécula são imediatamente recebidos por outros.
A perda de elétrons é chamada de oxidação e o ganho de elétrons é chamado de
redução.
Na oxidação, o número de oxidação (Nox) do elemento aumenta (pois ele perde
elétrons).
Na redução, o número de oxidação (Nox) se reduz (pois o elemento ganha
elétrons).
Os metais apresentam diferenças quanto à reatividade química. Por exemplo, o
ferro, exposto ao ambiente, logo enferruja; a ferrugem é o resultado da combinação do ferro
com a água e o oxigênio do ar. O ouro, no entanto, pode ser exposto ao ambiente sem sofrer
alteração.
A corrosão do ferro, bem como de outro metais, envolve reações de óxido-redução
e está relacionada com a capacidade que o metal tem de se oxidar (agente redutor) e com a
capacidade de uma espécie, como o oxigênio (O2), de se reduzir (agente oxidante). A
temperatura e as concentrações dos reagentes afetam as reações de corrosão.
Para estudar a reatividade dos metais, vamos colocar diferentes metais em contato
com substâncias capazes de oxidá-los.
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Experimento 1
a) Lixe pedaços pequenos de cada um dos metais disponíveis: ferro, zinco, cobre,
alumínio, magnésio.
b) Adicione em uma placa de petri (cerca da metade do volume) solução de cloreto de
sódio 0,1 mol/L, 5 gotas de fenolftaleína e 0,5 mL de ferricianeto de potássio.
c) Coloque nessa placa 1 pedaço de cada um dos metais espalhados.
d) Deixar as reações ocorrerem durante cerca de 15 minutos .
e) Observe quais metais foram atacados mais e menos intensamente.
Experimento 2
a) Adicione em um béquer de cerca de 15 mL de solução de ácido sulfúrico.
b) Mergulhe parcialmente, nesta solução, uma lâmina de magnésio e observar.
f) Em seguida, mergulhe as lâminas de ferro, cobre, e zinco.
c) Observe como cada metal é atacado pelo ácido.
Questões:
1 – Em cada um dos experimentos, escreva a equação química correspondente.
2 – Explique o aparecimento da coloração rosa em volta dos metais.
3 – Explique as diferenças observadas em cada um dos metais após a submersão nas
soluções (experimentos 1 e 2). Por que alguns são corroídos com maior intensidade?
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BELTRAN, Nelson Orlando & CISCATO, Carlos Alberto Mattoso. Química; Série
Formação Geral. São Paulo: Editora Cortez, 1991. 245p.
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