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Autoria e ilustrações: Vanessa Maia de Oliveira

Ano: 2021

Capa: Ilustração de um cacto coroa-de-frade (Melocactus zehntneri (Britton


& Rose) Luetzelb.), feito pela autora Vanessa Maia de Oliveira e parte
integrante de – OLIVEIRA, V. M. de. Ilustração botânica: uma revisão de
plantas ornamentais suculentas para uso paisagístico. Trabalho de
Conclusão de Curso (Bacharelado Ciências Biológicas) – Escola Superior de
Agricultura “Luiz de Queiroz” – Departamento de Produção Vegetal –
Universidade de São Paulo, Piracicaba, 2020. 108p.

Sobre a autora

Vanessa tem 25 anos e é formada em Ciências Biológicas pela Universidade


de São Paulo (USP), no campus de Piracicaba (ESALQ). Com experiência na
área de Botânica e Sistemática, Plantas medicinais, Plantas ornamentais e
Paisagismo, também desenvolveu atividades com ilustrações e desenhos,
dentro e fora da universidade. Encantada pelas artes e pela natureza,
desenvolveu trabalhos de Ilustração Botânica, os mais recentes, voltados
para espécies de plantas suculentas.
1. Introdução
2. Suculenta ou cacto?
2.1. A classificação das plantas
2.2. As plantas suculentas
3. A família botânica dos cactos
3.1. Características gerais
3.2. Importância econômica
4. Cultivo de cactos no paisagismo
5. Espécies interessantes
5.1. Cacto-azul
5.2. Coroa-de-frade
5.3. Palma-doce
5.4. Urumbeba
5.5. Outras espécies
6. Glossário
7. Bibliografia consultada
1. Introdução

O cultivo de espécies de cactos e suculentas é uma tendência atual!

Os cactos e as suculentas já eram cultivadas em coleções, desde o século XVI, nos mais
importantes jardins botânicos europeus. O cultivo era, quase sempre, dentro de estufas
pois as condições ao ar livre não eram adequadas à maioria das espécies, que não toleram
geadas e temperaturas muito baixas.
Essa crescente popularidade nos dias de hoje, está relacionada com a facilidade de
cultivo e manutenção, além da riqueza de espécies e a versatilidade dessas plantas,
permitindo a proximidade com o “verde” mesmo nos grandes centros urbanos.
Elas variam muito em tamanho e cor, podendo ser cultivadas dentro das casas em
espaços pequenos, em coleções particulares, como decoração em jardins ou até mesmo,
formando cercas vivas em grandes propriedades.
Nos últimos anos, esse interesse e procura resultou no aumento do número de
produtores no Brasil e no mundo, tornando-se um mercado emergente que têm gerado
muitos empregos e movimentação de capital, além de uma maior diversidade de espécies
disponíveis no mercado.
Na maioria das vezes, são cultivadas em menor porte em coleções domésticas, mas
existe uma enorme diversidade de espécies com portes maiores, de arbustivos a
arbóreos, indicadas para uso em projetos paisagísticos.

A escolha das espécies a serem utilizadas em um projeto paisagístico é uma das


etapas mais importantes e que requer muitos cuidados.

Para garantir o sucesso do seu projeto, é muito importante levantar informações a


respeito das características do local onde deseja implantar o projeto, como: o tamanho, a
disponibilidade de luz e água, além da composição de solo e o clima da região.
Com base nessas informações, já é possível escolher espécies que sejam adaptáveis a
essas condições, comparando com as características de porte, habitat natural, fisiologia
e morfologia das plantas.
Hoje, ainda há uma dificuldade de encontrar informações corretas a respeito das
peculiaridades de algumas plantas. Por isso, essa edição está repleta de informações
sobre cactos e suas características gerais, exemplificando as aplicações no paisagismo e
ainda, algumas espécies (nativas e exóticas) de médio a grande porte, consideradas
interessantes no mercado paisagístico.
2. Suculenta ou cacto?

3. A classificação das plantas

Mas afinal de contas, suculenta é cacto ou cacto é suculenta?


Para responder a essa pergunta é preciso falar um pouco sobre a classificação das
plantas de uma maneira geral!
Assim como na classificação de todos os seres vivos, as espécies são agrupadas de
acordo com seu grau de parentesco genético (evolutivo), em categorias chamadas de:
categorias taxonômicas.
Inicialmente, os seres vivos são classificados em 3 grandes grupos chamados de
DOMÍNIOS e dentro deles existem outras divisões.

As plantas estão dentro do Reino chamado de Plantae, mas não é necessário saber
todos os nomes e classificações para conhecer as plantas que temos em casa. A parte
importante dessa organização, que vai responder à pergunta a respeito dos cactos é essa:

É como se as categorias fossem caixas, então: espécies com parentesco são


agrupadas dentro de um mesmo gênero, que por sua vez são agrupados com outros
gêneros dentro de uma mesma família e assim sucessivamente.
Os cactos são espécies de plantas compreendidas dentro da família botânica
chamada de Cactaceae; enquanto o termo “suculenta” não é uma classificação
taxonômica como estas apresentadas.
“Suculenta”, na verdade, é uma denominação comum, usada para se referir às plantas
pertencentes a várias Famílias botânicas, que apresentam características semelhantes
de armazenamento de água, o que inclui a família dos cactos.
Então, ... Todo cacto é uma suculenta, mas nem toda suculenta é um cacto!
3.1. As plantas suculentas
As plantas, como todos os serem vivos apresentam características diferentes de
acordo com o ambiente em que vivem. Por isso, as consideradas “suculentas,” muitas
vezes, têm características semelhantes mesmo não sendo de uma mesma família
botânica.
As suculentas são, geralmente, nativas de regiões semiáridas do mundo, onde a
disponibilidade de água é sazonal e/ou intermitente. Para sobreviver a esses ambientes,
elas desenvolveram adaptações, como a capacidade de armazenagem de água nos
tecidos, um metabolismo diferente que reduz a perda de água para o ambiente e entre
outras.
Além de apresentarem tecidos túrgidos e carnosos, a principal caraterística que
diferencia as plantas suculentas de não-suculentas é que elas não murcham de imediato
com a escassez de água, podendo sobreviver horas, dias ou até meses.

4. A família botânica dos cactos


Cactaceae, como é chamada a família dos cactos, é muito diversa, compreendendo
cerca de 1500 espécies. Possui distribuição neotropical, ou seja, uma região que abrange
desde a América Central até a América do Sul, inclui parte do sul do México, a península
Baixa da Califórnia e as ilhas do Caribe.
No Brasil, ocorrem cerca de 260 espécies de cactos nativos, sendo as regiões que
compreendem os estados da Bahia e Minas Gerais, e Rio Grande do Sul, considerados dois
dos quatro grandes centros de diversidade de cactos nas Américas.

4.1. Características gerais


Os cactos, de maneira geral, são plantas de porte herbáceo, mas com algumas
espécies podendo se desenvolver como arbustivas ou arbóreas, e quase sempre com
caules segmentados em cladódios (caule ou haste) colunares, achatados ou costelados
(fig. 1).
.
Os formatos e as estruturas dos cactos são adaptados aos seus habitats, como por
exemplo, a maioria das espécies de clima desértico, apresenta espinhos no lugar das
folhas. Essa característica, além de reduzir a área de exposição aos raios solares, também
reduz a perda de água para o ambiente, pois as folhas têm estruturas que permitem a
transpiração para os processos metabólicos.
Ainda existem cactos de outras tipos de ambientes, como os que crescem no alto das
árvores em florestas úmidas, que têm os caules finos e pendentes, conhecidos como
cacto-macarrão (Rhipsalis spp.).
Os espinhos dos cactos são produzidos por estruturas únicas presentes somente
nessas plantas, chamados de aréolas, posicionados exatamente de onde os espinhos saem
(fig. 2).
Geralmente, possuem flores vistosas (fig. 3), com muitas pétalas e estames, que
formam frutos carnosos, como por exemplo, a Pitaya (Hylocereus spp. ) (fig. 3).

4.2. Importância econômica

A crescente popularidade das plantas suculentas fez com que a produção e consumo
de cactos ornamentais aumentasse muito, no Brasil e no mundo, por ser uma das famílias
de suculentas mais representativas e conhecidas. Entre os principais produtores e
vendedores dessas espécies, destacam-se os Estados Unidos e o Reino Unido.
No paisagismo essas espécies são admiradas e cultivadas pelo grande valor
ornamental e diversidade de espécies, atraindo muitos colecionadores ao redor do
mundo. Mas devido ao lento crescimento e raridade de algumas espécies, o preço de uma
planta é muito influenciado pelo seu tamanho, podendo variar de $3 em um cacto de 2
centímetros, para $120 no mesmo cacto com 10 centímetros.
Algumas espécies de cactos também representam grande valor econômico, como a
Pitaya (Hylocereus spp. e Selenicereus spp.) ou as palmas (Opuntia spp.), utilizada como
alternativa para alimentação de gado, entre outras.
Apesar de serem muito cultivados e comercializados, os cactos estão entre os grupos
de plantas mais ameaçados do mundo, pois a degradação dos seus habitats naturais e a
coleta de espécies raras (diretamente da natureza) impossibilita a reprodução e
desenvolvimento, levando ao desaparecimento de algumas espécies.
5. Cultivo de cactos no paisagismo

Os cactos são muito versáteis e existe uma enorme variedade para escolher!

No paisagismo eles são populares para diversos usos, desde em coleções domésticas
com plantas em pequenos portes, até em grandes jardins e vasos. O interessante é que
cada espécie possui suas particularidades, e isso é o que os torna tão atrativos.
Muitas espécies comercializadas são da família dos cactos e não se parecem com o
estereótipo que conhecemos, como por exemplo a flor-de-maio (Schlumbergera
truncata) ) (fig. 4) ou a ora-pro-nóbis (Pereskia aculeata).

Os cactos são muito conhecidos pelas suas características de resistência a seca e


tolerância ao sol. Na maioria das vezes são cultivados em vasos ou jardins, com
características desérticas ou rochosas, em climas mais quentes. Além de serem
frequentemente usados na formação de cercas vivas.

5. Espécies interessantes
Como apresentado anteriormente, o cultivo de cactos no paisagismo é muito
abrangente. Nesse capítulo, estão descritas e listadas algumas espécies de médio a
grande porte, e seus principais usos.
5.1. Cacto-azul
Nome científico: Pilosocereus pachycladus
Cacto-azul é o nome popular de várias espécies de cactáceas, mas essa é uma das
espécies mais conhecidas e cultivadas. É uma planta de crescimento rápido e porte
grande na natureza (arbórea), nativa do Nordeste brasileiro e conhecida no país como:
facheiro-azul.
No mercado, pode ser encontrada tanto em pequeno porte e quanto em maiores, para
uso paisagístico, além de ser muito procurado por colecionadores. Utilizados em projetos
de jardins a pleno sol, geralmente de forma isolada ou em vasos.

Características:
Planta rústica que apresenta hastes
colunares, de coloração azul-prateadas,
marcadas por costelas verticais e sem
presença de folhas. Se ramifica muito na
base da haste central.

Altura máxima: 6 metros.


Espinhos: sim, posicionados nas arestas
das costelas.
Flores: Na maturidade ocorre a formação
de uma estrutura recoberta por cerdas
(cefálio), onde se formam as flores de cor
branca.
Período de floração: Verão.

Propagação: Estaquia das hastes basais e sementes.


Luminosidade: Sol-pleno; Meia-sombra (com períodos de sol direto).
Solo: Rico em matéria orgânica, boa drenagem.
Água: Necessita de regas regulares durante a fase de crescimento.
5.2. Coroa-de-frade
Nome científico: Melocactus zehntneri
Essa espécie de cacto coroa-de-frade é nativa da caatinga, no Nordeste brasileiro e
com maior distribuição dentro esse gênero.
Apesar de ter uma ampla distribuição natural, é de lento crescimento e muito sensível
ao excesso de umidade. Geralmente, é indicado para o cultivo em vasos ou formando
grupos em jardins a pleno sol.

Características:
Planta suculenta e com formato
globoso-achatado, verde -escuro,
marcado por costelas longitudinais e
com auréolas esbranquiçadas cheias de
espinhos curvos. Sensível a geadas.

Altura máxima: 50 centímetros.


Espinhos: Sim. Posicionados nas arestas
das costelas.
Flores: Na maturidade ocorre a
formação de uma estrutura recoberta
por cerdas (cefálio), onde se formam as
flores de cor púrpura.
Período de floração: Verão.
Propagação: Sementes.
Luminosidade: Sol-pleno.
Solo: Rico em matéria orgânica, boa drenagem.
Água: Não necessita de regas constantes; Planta muito resistente à seca.

5.3. Palma-doce
Nome científico: Opuntia cochenillifera
A palma-doce é um arbusto suculento nativo do México, muito ramificado. É cultivada
no México para a criação de cochonilhas para produção de corante.
No paisagismo é indicada para o cultivo em jardins a pleno sol, sozinha ou formando
grupos. Além disso, é muito recomendada para a formação de cercas vivas, pelas suas
características rústicas.

Características:
Planta arbustiva e suculenta, com hastes
ovaladas como palmas articuladas e de
cor verde, com pequenos espinhos na
superfície. O tronco é cilíndrico quando
adulta e é intolerante a geadas.
Altura máxima: 4 metros.
Espinhos: Sim.
Flores: Solitárias e vermelhas; se
formam na parte superior das hastes.
Período de floração: Primavera, Verão,
Outono, Inverno.

Propagação: Enraizamento das palmas.


Luminosidade: Sol-pleno.
Solo: Se desenvolve bem até mesmo em solos mais pobres.
Água: Necessita de regas mais constantes que outros cactos, principalmente quando
jovens.

5.4. Urumbeba
Nome científico: Brasiliopuntia brasiliensis
A urumbeba é uma espécie rústica, nativa de todo território brasileiro e de regiões
de países vizinhos. Pode atingir portes muito grandes em seu habitat natural.
É muito utilizada na composição de jardins de forma isolada ou formando grupos,
além de ser muito indicada na formação de cercas vivas, pois possui crescimento rápido.
Quando jovem é cultivada em vasos para decoração de ambientes internos.
Características:
Planta rústica e arborescente, com caules
modificados e sem presença de folhas.
Quando jovem: caule achatado e
segmentado; Quando adulta: caule quase
colunar.
Altura máxima: 10 metros.
Espinhos: Sim.
Flores: Solitárias e amarelas; se formam
na parte superior das hastes.
Período de floração: Primavera, Verão.

Propagação: Estaquia.
Luminosidade: Sol-pleno; Meia-sombra.
Solo: Rico em matéria orgânica, boa drenagem.
Água: Necessita de regas mais constantes que outros cactos, principalmente quando
jovens.

5.5. Outras espécies


Além das espécies descritas acima, existem muitos outros cactos de porte maior
interessantes do ponto de vista ornamental. Abaixo, encontra-se uma lista para os
curiosos.

NOME POPULAR NOME CIENTÍFICO

Cacto-barril (cadeira-de-sogra) Echinocactus grusonii


Cacto-macarrão Rhipsalis baccifera
Cacto-monstro Cereus peruvianus var. monstrosus
Cacto-parafuso Cereus peruvianus var. tortuosus
Cacto-porco-espinho Cylindropuntia tunicata
Cacto-roda Opuntia robusta
Flor-da-noite Hylocereus undatus
Mandacaru Cereus jamacaru
Ora-pro-nóbis Pereskia aculeata
Ora-pro-nóbis Pereskia bleo
Ora-pro-nóbis (cacto rosa) Pereskia grandifolia
Orelha-de-coelho Opuntia microdasys
Palma-brava Opuntia littoralis
Palma-brava (opuntia) Opuntia leucotrincha
Tuna Opuntia elata
Pitaya Hylocereus spp.
6. Glossário

Arbusto: Vegetal de pequeno a médio porte, com caule lenhoso e ramificado desde a
base, sendo impossível distinguir qual o caule principal.

Aréola: Estrutura especializada dos cactos, responsáveis pela produção dos espinhos.

Árvore/ arbórea/ arborescente: Vegetal de grande porte, perene e que só se ramifica


a uma determinada altura do solo. Caracterizada por dois eixos: tronco e ramos (copa).

Cladódio: Nome dado aos caules ou hastes dos cactos

Espécie exótica: Espécie que se encontra fora do seu habitat natural.

Espécie nativa: Espécie que ocorro de forma natural numa determinada região.

Fisiologia: Estudo do funcionamento interno das plantas, ou seja, processos que


ocorrem

Herbácea: : Vegetal que tem caules finos, com crescimento parecido com uma erva.

nas células, tecidos e órgãos.

Morfologia: Estudo das formas externas e partes que compõe as plantas.

Taxonomia: Identificação e classificação das plantas.


7. Bibliografia consultada
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