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1. Os pontos A e B são simétricos um do outro em relação à bissetriz dos quadrantes pares, pelo que a própria bissetriz
dos quadrantes pares é a mediatriz do segmento de reta AB :
O x
A
y x
Outra resolução: os pontos A e B são simétricos um do outro em relação à bissetriz dos quadrantes pares, pelo que
se A a, b então B b, a , com a, b e a b .
x a y b x b y a
2 2 2 2
x2 2ax a 2 y 2 2b y b2 x2 2bx b2 y 2 2a y a 2
2ax 2bx 2b y 2a y 0 a b 2 x a b 2 y 0 2x 2 y 0
a b
a b a b 0
Resposta: A
2.
2.1. A cota dos pontos A, B e C é 4 pelo que uma equação do plano ABC é z 4 .
Assim, o plano ABC é paralelo ao plano xOy ( z 0 ) e consequentemente é perpendicular ao eixo Oz.
Resposta: B
2.2. Os pontos B e C têm a mesma ordenada, 0, e a mesma cota, 4, pelo que uma condição que define a reta BC é
y 0 z 4.
Resposta: A
3. Como Q é o simétrico do ponto P 2,3,4 em relação ao eixo Oz, vem que Q 2, 3,4 .
Portanto, uma condição que define a reta perpendicular a xOz (que será paralela ao eixo Oy) e que contém o ponto Q é
dada por x 2 z 4 .
Resposta: B
4. Tem-se que, d A, B a a a 2 6 a 1 a 1 02 a 4 02 a 4
2 2 2 2 2
2
d A, B 4 a 4 4 a 4 42 a 4 2 16 a 4 16
2 2
a 4 4 a 4 4 a 8 a 0
Se a 8 , então A 8, 10, 9 e B 8, 6, 9 , pelo que uma condição que define o segmento de reta AB
é:
x 8 z 9 10 y 6
Se a 0 , então A 0, 2,1 e B 0, 6,1 , pelo que uma condição que define o segmento de reta AB é:
x 0 z 1 6 y 2
5. Uma superfície esférica é tangente a um plano se a intersecção da superfície esférica com um plano for um único
ponto.
Tem-se que uma equação que define o plano yOz é x 0 , pelo que a opção correta só pode ser a A. De facto,
substituindo x por 0 na equação da superfície esférica da opção A, vem:
0 3 y 2 z 1 9 9 y 2 z 1 9 y 2 z 1 0
2 2 2 2
y 2 e z 1 são dois números reais não nulos, pelo que a soma entre os dois é zero se e somente se ambos forem
2
y2 0 z 1 0 y 0 z 1 0 y 0 z 1
2
comum, o ponto de coordenadas 0,0, 1 , pelo que a referida superfície esférica é tangente ao plano yOz no ponto
de coordenadas 0,0, 1 .
Resposta: A
a 2 y 1 z 2 10 y 1 z 2 10 a 2
2 2 2 2 2 2
com a é um círculo, contido no plano de equação x a , centrado no ponto de coordenadas a, 1,2 e raio
2
igual a 10 a 2 , pelo que a sua área é dada por 10 a 2 .
2 2
Sabemos que a intersecção da esfera com o plano é um círculo de raio 6 , pelo que sem, necessariamente,
10 a 2 e portanto:
2
2
10 a 2 6 10 a 2 6 4 a 2 a 2 4
2 2 2
a 2 2 a 2 2 a 0 a 4
x 1 32 z 1 25 x 1 z 1 25 9 x 1 z 1 16
2 2 2 2 2 2
Portanto, a intersecção da superfície esférica com o plano de equação y 3 é uma circunferência contida no plano de
equação y 3 , centrada no ponto de coordenadas 1,3,1 e a medida do comprimento do raio é igual a 16 4 .
Outra resolução (geométrica): a superfície esférica definida por x 1 y 2 z 1 25 está centrada no ponto
2 2
5
r
1
4
O 3
1
y
Logo, a intersecção da superfície esférica com o plano de equação y 3 é uma circunferência (a que representada a
azul) contida no plano de equação y 3 , centrada no ponto de coordenadas 1,3,1 . Sendo r a medida do
comprimento do raio dessa circunferência, pelo teorema de Pitágoras, tem-se:
r 2 32 52 r 2 25 9 r 2 16 r 16 r 4
r 0
Resposta: C
8.
▪ o ponto A 2,3 é o centro da circunferência, pelo que a sua equação é do tipo x 2 y 3 r 2 , sendo r
2 2
Como o ponto O 0,0 pertence à circunferência, vem que a medida do seu raio é dada por:
r AO 2 0 3 0 4 9 13
2 2
▪ Como o ponto Q tem ordenada 5 e pertence às duas circunferências, substituindo y por 5 numa das duas equações
vem (vamos escolher a equação da circunferência centrada em B):
x 4 5 7 13 x 4 2 13 x 4 13 4 x 4 9
2 2 2 2 2
9
x 4 3 x 4 3 x 1 x 7
8.2. O ponto Q pertence às circunferências centradas em A e B, e como a medida do comprimento do raio de ambas é
igual ( 13 ), vem que AQ BQ 13 .
A reta r é tangente às duas circunferências no ponto Q, pelo que é perpendicular a AQ e a BQ . Assim, como
AQ BQ vem que r é a mediatriz do segmento e reta AQ BQ 13 .
Logo:
r : x xA y y A x xB y yB x 2 y 3 x 4 y 7
2 2 2 2 2 2 2 2
x2 4 x 4 y 2 6 y 9 x2 8x 16 y 2 14 y 49 6 y 14 y 8x 4 x 65 13
12 x 52 3x 13
8 y 12 x 52 y y
8 8 2 2
8.3. Como os pontos Q e O pertencem à circunferência centrada de raio 13 centrada em A, vem que:
AQ AO 13
2 2 2
QO AQ AO
13 13
2 2 2 2 2 2
Portanto, QO AQ AO 26 26 13 13 26 16 proposição verdadeira
AQ AO 13 13 13 13 13 26
13
2
Asombreada a azul AsetorAOQ A AOQ 2 13
2 2 4 2 4 2 4
8.4. Como o ponto P tem ordenada 6 e pertence à circunferência centrada em B, substituindo x por 6 na sua equação,
vem:
6 4 y 7 13 22 y 7 13 y 7 13 4 y 7 9 y 4 y 10
2 2 2 2
y 7 3 y 7 3 y 4 y 10
Portanto, como o raio da circunferência centrada em B também é 13 , vem que o triângulo QBP é retângulo em B
13 13
2 2 2 2 2 2
( BQ BP 13 e portanto QP BQ BP 26 26 26 , que é proposição verdadeira, de onde se
AQ AO 13 13 13 26
13
2
Asombreada a verde Ase torQBP AQBP 2 13 Asombreada a azul
2 2 4 2 4
9. Vamos começar por representar geometricamente o problema (a figura não está à escala=:
C 1,4
B 3,2
r D A 6, 1
Assim, D é o ponto de intersecção entre as retas r e s que são, respetivamente, as mediatriz dos segmentos de reta
AB e BC , pelo que:
▪ r : x xA y y A x xB y yB x 6 y 1 x 3 y 2
2 2 2 2 2 2 2 2
x2 12 x 36 y 2 2 y 1 x2 6 x 9 y 2 4 y 4 2 y 4 y 6 x 12 x 13 37
6 x 24
6 y 6 x 24 y y x4
6 6
▪ s : x xB y yB x xC y yC x 3 y 2 x 1 y 4
2 2 2 2 2 2 2 2
x2 6 x 9 y 2 4 y 4 x2 2 x 1 y 2 8 y 16 4 y 8 y 2 x 6 x 17 13
8x 4
4 y 8x 4 y y 2x 1
4 4
y x 4
2 x 1 x 4
x 5 x 5
D 5, 9
y 2 x 1
y 2 x 1
y 2 5 1
y 9
Para determinar a medida do comprimento do raio da circunferência basta determinar a distância de D a um dos pontos
conhecidos da circunferência (A, B ou C):
x 5 y 9 x 5 y 9 185
2
2 2 2 2
185
10.
2 x 2 2 y 2 4 x 16 y 16 0 x 2 y 2 2 x 8 y 8 0 x 2 2 x 12 y 2 8 y 42 8 12 42
2
x 2 2 y 4 2
x 1 y 4 25
2 2
▪ o ponto A pertence ao semi-eixo positivo Ox pelo que as suas coordenadas são do tipo A xA ,0 , com xA 0 .
Como o ponto A também pertence à circunferência, substituindo as coordenadas de A na sua equação, vem:
xA 1 0 4 25 xA 1 25 16 xA 1 9 xA 1 3 xA 1 3
2 2 2
xA 2 xA 4
▪ o ponto B tem abcissa 3 pelo que as suas coordenadas são do tipo B 3, yB , com yB 4 (a ordenada de B é
maior que a ordenada do cento da circunferência).
Como o ponto B também pertence à circunferência, substituindo as coordenadas de B na sua equação, vem:
3 1 yB 4 25 yB 4 25 16 yB 4 9 yB 4 3 yB 4 3
2 2 2
yB 7 yB 1
▪ o ponto B tem abcissa igual à do ponto A, isto é, igual a 4, pelo que as suas coordenadas são do tipo C 4, yC .
Como o ponto C também pertence à circunferência, substituindo as coordenadas de C na sua equação, vem:
4 1 yC 4 25 yC 4 25 9 yC 4 16 yC 4 4 yC 4 4
2 2 2
yC 8 yC 0
x xB y yB x xC y yC x 3 y 1 x 4 y 8
2 2 2 2 2 2 2 2
x2 6 x 9 y 2 2 y 1 x2 8x 16 y 2 16 y 64 2 y 16 y 8x 6 x 80 10
12 x 70
14 y 14 x 70 y y x5
14 14
www.raizeditora.pt Proposta de Resolução | Geometria Analítica no Plano e no Espaço | 8
Preparar o Exame | Matemática A
Assim, como a abcissa de P excede em duas unidades o dobro da sua ordenada, vem que a abcissa de P é do tipo
2 y 2 , pelo que P 2 y 2, y .
Logo,
2
d P, C 9 2 y 2 4 y 8 9 2 y 2 y 8 92 2 y 2 2 y 8 2 81
2 2 2 2
0, yP
8 82 4 5 13
4 y 2 8 y 4 y 2 16 y 64 81 5 y 2 8 y 13 0 y
25
8 324 8 18 13
y y y y 1
10 10 5
Assim:
13 13 26 16 16 13
▪ se y , então 2 y 2 2 2 2 , pelo que P ,
5 5 5 5 5 5
16 13
P , ou P 4,1
5 5
▪ a reta s é paralela ao eixo Oy e contém o ponto A 4,0 , pelo que a sua equação é x 4
▪ a reta t é paralela ao eixo Ox e contém o ponto B 3, 1 , pelo que a sua equação é y 1
x 1 y 4 25 y x y 1 x 4
2 2
11.
EF FI
Vsólido V ABCDEFGH V EFGHIJ AB BC BF A EFI FG AB BC BF FG
2
(todos os pontos que pertencem à face ABCD têm cota 2 ; todos os pontos que pertencem ao quadrilátero EFGH têm cota 5; todos os
pontos que pertencem à face ABIE têm abcissa 3; todos os pontos que pertencem à face DCJH têm abcissa 2 ; todos os pontos que
pertencem à face ADHE têm ordenada 1; todos os pontos que pertencem à face BCJI têm ordenada 3)
Assim:
▪ AB 3 3 1 3 2 2 02 2 02 4 2
2 2 2 2
▪ BC 3 2 3 3 2 2 52 02 02 25 5
2 2 2
▪ BF 3 3 3 3 2 5 02 02 7 49 7
2 2 2 2
▪ FG BC 5 e EF AB 2
Logo:
EF FI 2 FI
Vsólido 100 AB BC BF FG 100 2 5 7 5 100 20 5FI 100
2 2
30
70 5FI 100 5FI 100 70 FI FI 6
5
▪ o ponto I tem a mesma abcissa e a mesma ordenada que o ponto F, pelo que I 3,3,11
▪ o ponto J tem a mesma abcissa e a mesma ordenada que o ponto G, pelo que J 2,3,11
I 3,3,11 e J 2,3,11
11.2.
a) O plano EFI é paralelo ao plano yOz : x 0 e contém o ponto I 3,3,11 , pelo que uma condição que o define é
x 3.
b) A reta AD é paralela ao eixo Ox : y 0 z 0 e contém o ponto A 3,1, 2 , pelo que uma condição que a
define é y 1 z 2 .
c) A aresta GC é paralela ao eixo Oz : x 0 y 0 e contém os pontos C 2,3, 2 e G 2,3,5 , pelo que
uma condição que a define é:
x 2 y 3 2 z 5
d) A face BCJI é paralela ao plano xOz : y 0 e os seus vértices são os pontos B 3,3, 2 , C 2,3, 2 ,
J 2,3,11 e I 3,3,11 , pelo que uma condição que a define é:
y 3 2 x 3 2 z 11
y 3 z 5 x 2
Assim, uma condição que define o plano perpendicular ao eixo Ox, e portanto, paralelo ao plano yOz, e que contém o
ponto J 2, 3,11 é x 2 .
12.
Mas como o ponto A pertence ao plano xOy : z 0 , vem que z A 0 , pelo que A 6,2,0 .
▪ o ponto B pertence ao eixo Oy, pelo que as suas coordenadas são do tipo B 0, yB ,0 .
Mas como a face ABCD é paralela ao plano xOz, vem que yB yA 2 , pelo que B 0,2,0 .
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▪ a abcissa e a cota do ponto V são iguais à abcissa e à cota do ponto médio do segmento de reta AC , pois a
pirâmide é regular. Assim, sendo M esse ponto médio vem:
A ABCD EV 6 6 EM 120
Então, V ABCDV 120 120 120 12 EM 120 EM EM 10 .
3 3 12
12.2.
b) A reta DC é paralela ao eixo Ox : y 0 z 0 e contém o ponto D 6,2,6 , pelo que uma condição que a
define é y 2 z 6 .
x 3 z 3 8 y 2
d) A base ABCD é paralela ao plano xOz : y 0 e os seus vértices são os pontos A 6, 2,0 , B 0,2,0 ,
C 0,2,6 e D 6,2,6 , pelo que uma condição que a define é:
y 2 2 x6 0 z 6
e) A semirreta AB é paralela ao eixo Ox : y 0 z 0 e contém os pontos A 6,2,0 e B 0,2,0 , pelo que uma
condição que a define é:
y2 z 0 x6
Assim, uma condição que define o plano perpendicular ao eixo Ox, e portanto, paralelo ao plano yOz, e que contém o
ponto V 3,8,3 é x 3 .
x xC y yC z zC x xV y yV z zV
2 2 2 2 2 2
x 0 y 2 z 6 x 3 y 8 z 3
2 2 2 2 2 2
x2 y 2 4 y 4 z 2 12 z 36 x2 6 x 9 y 2 16 y 64 z 2 6 z 9
6 x 4 y 16 y 12 z 6 z 82 4 36 6 x 20 y 6 z 42 3x 10 y 3z 21
2
Tem-se que AD : x 6 y 2 , pelo que as coordenadas de um ponto desta reta são da forma 6, 2, z . Assim,
para que um ponto de AD seja também um ponto do plano mediador de CV , as suas coordenadas tem de satisfazer
as equação desse plano.
23
3 6 10 2 3z 21 3z 21 18 20 3z 23 z
2
23
As coordenadas do ponto de intersecção da reta AD com o plano mediador de CV são 6, 2, .
3
12.4. Uma equação que define o plano ABC é y 2 , pelo que, substituindo y por 2 na condição que define a esfera,
vem:
x 2 2 2 z 1 20 x 2 16 z 1 20 x 2 z 1 4
2 2 2 2 2 2 2
Logo, a secção definida na esfera pelo corte segundo o plano ABC é um círculo contido no plano ABC, centrado no
ponto de coordenadas 2,2,1 e cuja medida do comprimento do raio é 4 2 . Logo, a sua área é dada por
22 4 .
12.5.
V
z
C
G
Q
R
D 8
H 10
N
V M
F
S N R
O B y
S
2
E P
A P M Q
x 6
Os triângulos PQV e SRV são semelhantes pois têm dois ângulos iguais (PVQ é comum e VSR e VPQ são
iguais porque são de lados paralelos). Assim:
PQ MV 6 10 48 24
10SR 6 8 SR SR
SR NV SR 8 10 5
24
24 12
Portanto, NR 5 .
2 10 5
12 12 27 3
▪ E 3 NR,0,3 NR 3 ,0,3 ,0,
5 5 5 5
12 12 3 3
▪ F 3 NR,0,3 NR 3 ,0,3 ,0,
5 5 5 5
12 12 3 27
▪ G 3 NR,0,3 NR 3 ,0,3 ,0,
5 5 5 5
12 12 27 27
▪ H 3 NR,0,3 NR 3 ,0,3 ,0,
5 5 5 5
27 3
A quadrado EFGH está contido no plano xOz : y 0 e os seus vértices são os pontos E ,0, ,
5 5
3 3 3 27 27 27
F ,0, , G ,0, e H ,0, , pelo que uma condição que a define é:
5 5 5 5 5 5
3 27 3 27
y0 x z
5 5 5 5
2
27 3
A EFGH 2
8 120
EF 5 5
b) V ABCDEFGH V ABCDV V EFGHV 120 NV 120 8
3 3 3
2
24 576 3192
192 8 3000 1536 1464
120 8 120 25 8 120
5 576
8 120
3 3 3 25 25 25 25
FIM