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Superintendência de Projetos
Gerência de Projetos do Sistema de Água
Brasília
Abril, 2015
MELHORIAS NOS BOOSTERS TQ1 e TQ2 – RAP
TQ1 – LAGO NORTE / DF
Memoriais, Cálculos e Desenhos
Abril, 2015
Equipe Técnica
Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal
Responsável técnico
Eng. Alessandro Paiva Feitosa – CREA 43.502/D-BA
Equipe técnica
Eng. Alessandro Paiva Feitosa – CREA 43.502/D-BA
Desenhista:
Eng. Alessandro Paiva Feitosa – CREA 43.502/D-BA
Índice de Ilustrações:
2. Localização
O Booster TQ2 está implantado, atualmente, dentro da área do RAP TQ1 que localiza-
se atrás do Posto Colorado, Lago Norte / DF, de acordo com a Figura 1. O Booster TQ2
encontra-se na na caixa de manobra da interligação da câmara 2 e a linha de recalque
do Booster TQ1, conforme Figura 2.
3. Escopo de atendimento
Essa obra irá beneficiar o Setor de Mansões Sobradinho com um reforço no sistema de
75 L/s em vez de 20 L/s do sistema provisório. Oferecendo margem operacional em
caso de problemas de abastecimento na Fercal e adjacências, podendo transferir água
produzida no Polo de Cinema. Também irá beneficiar o Condomínio RK com a
regularização do fornecimento de água para a região.
4. Booster TQ2
• Dados de Projeto
Linha de recalque
Topografia
Instalações
Foi executado o cadastramento das instalações físicas do abrigo para implantação das
bombas e para o trecho de rede a ser executado foi considerado o o arranjo hidráulico
de projeto.
• Booster TQ2
Booster TQ2
Booster TQ1
Condomínio
RAP
MCH
Existente
Interligação na
Projeto linha existente.
Após as bombas será construído um trecho de 33 metros com diâmetros de 300, 200 e
400 mm em Ferro Fundido que será interligado à linha de recalque existente.
Conforme relatado anteriormente, a linha de recalque inicia no RAP TQ1 e chega até o
RAP.MCH.001, no Setor de Mansões Sobradinho, totalizando 10.350 m com diâmetros
de 400, 300, 250 e 200. A Figura 7 mostra o perfil da linha de recalque.
1150.000
1130.000
1110.000
1090.000
1070.000
1050.000
0.00 2000.00 4000.00 6000.00 8000.00 10000.00 12000.00
Extensão (m)
MPVC 400 PEAD 400 MPVC 300 MPVC 250 MPVC 200
Segundo projeto, essa linha possui duas VRPs, uma à 3.610 m e a segunda à 5.460 m
do início. A primeira tem pressão de saída de 30 mca e a segunda de 60 mca.
Para uma vazão de 20 L/s, percebe-se que o bombeamento é necessário apenas para
vencer um trecho inicial de subida, cerca de 365 m de comprimento e 11.8 m de
desnível, chegando no RAP.MCH.001 com aproximadamente 45 mca de pressão
controlada pela VCN existente. Vide Figura 8.
1240.000
1220.000
1200.000
1180.000
1160.000
Altitude
1140.000
1120.000
1100.000
1080.000
1060.000
1040.000
0.00 2000.00 4000.00 6000.00 8000.00 10000.00 12000.00
Comprimento
Entretanto, para recalcar 75 L/s a perda de carga ficará muito grande, principalmente
nos trechos com diâmetros de 250 e 200 mm, como mostra Figura 9.
1240.000
1220.000
1200.000
1180.000
1160.000
Altitude
1140.000
1120.000
1100.000
1080.000
1060.000
1040.000
0.00 2000.00 4000.00 6000.00 8000.00 10000.00 12000.00
Comprimento
Analisando a figura anterior, pode-se notar que as pressões de saída das VRPs limitam
parte da pressão necessária para atingir o o Reservatório. Para conseguir fornecer
água, será necessário abrir as VRPs para conseguir pressão suficiente.
180.000
160.000
140.000
120.000
PRESSÃO
100.000
80.000
60.000
40.000
20.000
0.000
0.00 2000.00 4000.00 6000.00 8000.00 10000.00 12000.00
COMPRIMENTO
A Figura 10 mostra as pressões para vazão de 20 L/s, Com e Sem as VRPs. Pode-se
observar que Com as VRPs as pressões ficam praticamente abaixo de 100 mca,
entretanto, Sem VRPs as pressões atingem 155 mca, sendo necessário verificar a
classe de pressão dos tubos nessas regiões com pressões acima de 100 mca.
• Curva do Sistema.
Curva do Sistema
88
Altura Manométrica (m)
78
68
58
48
38
28
18
8
0 20 40 60 80 100 120
Vazão (L/s)
Curva do Sistema
14
Altura Manométrica (m)
13
12
11
10
9
8
0 10 20 30 40 50 60 70 80
Vazão (L/s)
• Memorial de Cálculo
CONSTANTES
g 9.81 m/s2
Temperatura 20 ºC
Viscosidade 0.000001005 m2/s
Massa Espec. 998.1 kg/m3
Tensão de Vapor 0.02405347 Kgf/cm2
Pressão atmosférica 8.87 mca
NÍVEIS (RESERVATÓRIOS)
COTA MÁX R1 1211.8 m
COTA MÍN R1 1207 m
RUGOSIDADE RUGOSIDADE
MATERIAL
NOVO VELHO
mm mm
AÇO 0.050 0.500
FERRO FUNDIDO 0.500 3.000
PLÁSTICOS 0.0015 0.03
PERDAS LOCALIZADAS
VAZÃO (L/s) 75
SUCÇÃO
TIPO QUANT K Diâmetro Perda (m)
13-REDUÇÃO 1 0.150 300 0.009
04-CURVA 90 1 0.400 300 0.023
TOTAL 0.550 0.03
PERDAS LOCALIZADAS
VAZÃO (L/s) 75
BARRILETE -SUCÇÃO
TIPO QUANT K Diâmetro Perda (m)
13-REDUÇÃO 1 0.150 150 0.138
09-VALV. GAVETA 1 0.200 150 0.184
TOTAL (M) 0.350 0.32
PERDAS LOCALIZADAS
VAZÃO (L/s) 75
BARRILETE -REC
TIPO QUANT K Diâmetro Perda (m)
13-REDUÇÃO 1 0.150 150 0.138
09-VALV. GAVETA 1 0.200 150 0.184
08-VALV. RETEN. 1 2.500 150 2.295
13-REDUÇÃO 1 0.150 150 0.138
TOTAL 3.000 2.75
PERDAS LOCALIZADAS
VAZÃO (L/s) 75
RECALQUE 300 FF
TIPO QUANT K Diâmetro Perda (m)
06-TE PAS. LATERAL 1 1.300 300 0.075
05-TE PAS. DIRETA 1 0.600 300 0.034
04-CURVA 90 2 0.400 300 0.046
03-CURVA 45 4 0.200 300 0.046
13-REDUÇÃO 1 0.150 300 0.009
TOTAL 2.650 0.21
PERDAS LOCALIZADAS
VAZÃO (L/s) 75
RECALQUE 300 FF
TIPO QUANT K Diâmetro Perda (m)
13-REDUÇÃO 2 0.150 200 0.087
05-TE PAS. DIRETA 1 0.600 200 0.174
TOTAL 0.750 0.26
Conjunto Vazão (L/s) Altura man. Pot (cv) Rotor (mm) Rotação
(m) (rpm)
1 43,3 36,5 40 313 1770
2 43,3 36,5 40 307 1770
Pode-se observar que a vazão máxima das bombas é compatível, porém a altura
manométrica não está de acordo. Uma das hipóteses para essa divergência é de que o
rotor instalado não seja o mesmo registrado na plaqueta da bomba.
De acordo com a curva do sistema levantada em testes e dados da bomba do catálogo
do fabricante, pode-se analisar qual o provável ponto de operação do rotor de 313 mm,
conforme Figura 16.
60
Altura manométrica (m)
50 270
290
40
313 310
30
TESTE 330
20
313
10 Sistema
0 PONTOS NOTÁVEIS
0 50 100 150 200 250 300 Polinômio (Sistema)
Vazão (m3/h)
Figura 16 - Curvas do Sistema e da Bomba ITAP 100.330 - Situalçao de Teste e Rotor 313
Conforme dados do fabricante, não há rotor comercial de 313 mm, porém considerando
que exista esse rotor, o ponto de operação seria 49,7 L/s e altura de 32.7 m. Entretanto,
no teste realizado, o ponto de operação equivale à utilização de um rotor de 275 mm,
conforme Figura 17.
60
Altura manométrica (m)
50 270
290
40
PROJ
310
30
TESTE 330
20
275
10 Sistema
0 PONTOS NOTÁVEIS
0 50 100 150 200 250 300 Polinômio (Sistema)
Vazão (m3/h)
Figura 17 - Curvas do Sistema e da Bomba ITAP 100.330 - Situação de Teste e Projeção 330 mm
Pode-se observar, também, na figura anterior, que em caso de troca do rotor para 330
mm o ponto de operação é de 53.1 L/s para uma altura de 36.7 m. Essa vazão é próxima
à vazão de fim de plano (57 L/s), assim a troca de rotor de uma bomba geraria um
acréscimo de 11 L/s. Dessa forma, a troca do rotor das bombas, atenderia a demanda
atual, o conjunto trabalharia em uma eficiência boa e um conjunto ficaria com reserva.
Porém, visando atender plenamente a demanda futura, deve-se trocar os conjuntos para
atingir o ponto de operação desejado. Conforme a curva do sistema, o ponto de
operação para os novos conjuntos seria 57 L/s com altura manométrica de 42 m e
potência total de 50 cv para cada conjunto.