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Processo nº...
I – DOS FATOS
Vale ressalvar ainda que, inclusive, uma das pessoas que assinou como
testemunha é uma vizinha sua que sabe que o embargado induziu. Por ora a
embargante acreditou que estava assinando apenas uma declaração para que
ele obtivesse o benefício. Por fim, é importante ressalvar que a embargante
está especialmente preocupada em resguardar sua moradia e os valores que
tem em uma de suas contas bancarias, que é uma poupança, que se tornou
fundamental para a subsistência da família, já que sua mãe está se
submetendo a um tratamento medico que pode vir a demandar a utilização
dessas economias.
II - DA TEMPESTIVIDADE
Também no mesmo diploma repousa o artigo 171, II que diz: “Além dos casos
expressamente declarados nesta lei é anulável o negócio jurídico: II – por vício
resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra
credores.” A embargante foi induzida a erro pelo Embargado, formalizando um
negócio viciado por dolo o que faz erigir o direito à embargante para a anulação
do negócio bem como a desconstituição do título executivo.
IV - DA DESCONSTITUIÇÃO DA PENHORA DO IMÓVEL
Salienta-se ainda, perante vossa Excelência que o imóvel, sobre o qual recaiu
a penhora é bem de família, utilizado pela embargante para sua moradia e de
sua família. Por esta razão o imóvel está amparado pelo instituto da
impenhorabilidade esculpida no artigo 1º da lei 8009/90.
Por fim, cabe ressaltar ainda que, nos termos do art. 919 §1º do CPC, a
concessão da suspensão do processo executivo, uma vez que, restar
demonstrado os requisitos para a concessão da tutela provisória, decorrentes
da necessidade dos valores para o tratamento médico da mãe da embargante,
bem como a execução já está garantida por penhora.
VII - DA TUTELA PROVISÓRIA
Nestes Termos
Pede Deferimento
Local, Data
Advogado(a)
OAB/UF