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Resumo:
Este artigo procura compreender a dinâmica da escravidão nos sertões da Bahia. Assim,
consideramos as especificidades bem como as dessemelhanças com outros espaços desse recorte
regional a partir do prisma das conexões históricas, tanto quanto das comparações. A revisão de
literatura procura perceber o processo de interiorização portuguesa na colônia e as articulações com
os interesses particulares dos que realizaram o empreendimento, especialmente no processo de
incorporação socioeconômica destes sertões. Tenta-se reavaliar as concepções predominantes na
historiografia, durante algum tempo, que privilegiavam o recôncavo e a cidade de Salvador,
buscamos entender esse espaço “longínquo”, com sua própria forma de organização social,
cultural, econômica etc., tendo como foco a escravidão e seu desenvolvimento nesses sertões, seja
na pecuária, na mineração, na policultura ou em qualquer outro setor. É impar destacar que aí se
deram formas de sociabilidade diferentes das grandes monoculturas, por exemplo, e por isso faz-se
necessário estudos que deem conta tanto dessas singularidades quanto das irregularidades que
compõem a história do Brasil e se articulam em escala planetária.
O presente artigo objetiva conhecer esse “nosso lugar”, esses “sertões tão grandes
que não tem portas”,1 muitas vezes mal compreendido pela historiografia, bem como a
dinâmica da escravidão nessas terras. Desse modo, busca-se compreender o processo de
interiorização em direção aos sertões baianos, observando como se desenvolveu as formas
de viver e de trabalhar. PARA SUBSTITUIR A PALAVRA escravidão. PQ TÁ MUITO
REPETITIVA. CONSERTE TODOS OS VERBOS A PARTIR DAKI. TIRE A
TERCEIRA PESSOA E FAÇA COMO FIZ ACIMA
1
NOTA DO HOMENS DE CAMINHO. ESTA FALA É DE PEDRO LEOLINO MARIZ
Nesse sentido, destacamos que as formas de interiorização, seja a partir do
fomento da pecuária ou pela mineração levaram adiante os ensejos ora de elites e/ou
posseiros, ora de aventureiros e, em outros momentos, os da Coroa em levar aos sertões as
instituições do GOVERNO PORTUGUES. TIRE ESTADO NA CONCEPÇÃO
MODERNAEstado. Devemos levar em conta também que esses processos, inclusive
integralização configuraram para essa região uma forma específica de relações sociais que
verificadasNAO. CONFORMADAS A PARTIR DAS RELAÕES... nas relações entre
senhores e escravos. OBJETIVA-SE DEMOSNTRAR A ONIPRESENÇA DAS
ESCRAVIDÃO EM TODOS OS ASPECTOS DA VIDA EM SOCIEDADE, SEJA NO
QUE SE PERCEBE QUANTO À QUANTIDADE DE CATIVOS POR FAZENDA (TIRE
PLANTEIS), A PRESENÇA DE ESCRFAVO NAS ELAÇÕES COMERCIAIS, AS
ATIVIDADES ECONOMICAS QUE DESENVOLVEIAM E AS ESTRATEGRIAS DED
MOBILIADE TRAÇADOS POR ELES.... EXPLIQUE ESTAS IDEIAS AKI. SÃO ELAS
QUE VAMOS DESENVOLVER
2
CITA OS AUTORES QUE PARTILHAM DESTA IDEIA
3
IDEM
4
IDEM. VEJA CAMINHOS E FRONTEIRAS DE SERGIO BUARQUE
5
FLA UM LEVANTAMENTO NA UFBA, UNEB E UESB E CITE OS TRABALHOS AKI
Na historiografia do século XIX, no que toca à escravidão, abolicionistas e
viajantes construíram uma visão do cativeiro pautada na completa alienação e imobilidade
do cativo frente às estruturas de poder e dominação. 6 Na década de 1930, Gilberto Freyre
trazia contribuições importantes, como a negação da corrente ideia de superioridade dos
brancos sobre os negros, destacando o importante papel dos negros na formação social do
Brasil, além de trazer os cativos para o primeiro plano de análise. Apesar disso, suas
concepções vislumbravam uma parcimônia do escravismo, suavizando, de certa forma, o
regime de cativeiro. TA ERRADO ISSO SOBRE FREIRE. FALAMOS PELO
MEET DEPOIS Entre as décadas de 1950 e 1970 houve uma forte refutação dessa
suposta benevolência da escravidão. Autores como Florestan Fernandes, Emília Viotti,
Fernando Henrique Cardoso, Ciro Flamarion Cardoso etc. negavam a ideia freyriana de
"paraíso racial", enfocando justamente a violência que se dava nas relações senhor/escravo,
mas trazendo de volta concepções do XIX, uma “reificação dos cativos”. EXPLORE MAIS
ISSO...ELES COISIFICARAM OS ESCFRAVOS. FAÇA UM NOTA COM AS OBRAS. A CRITICA A
FREIRE AKI NÃO PROCEDE. ESCREVER MELHOR
Essas concepções, mesmo que na tentativa louvável de rever as concepções de
“democracia racial”, se pautaram e generalizaram concepções do século XIX, tirando dos
cativos sua agência. Somente a partir da “virada analítica” da década de 1980 é que, com a
ampliação de temáticas e metodologias, os estudos sobre escravidão passaram a privilegiar
a sua complexa dinâmica, focando na agência cativa e na construção de espaços de
sociabilidade e negociações em que estes, mesmo que limitados pelo sistema, possuíam
algum raio de ação.
PAREI AKI
É também a partir da década de 1980, com a ampliação do arcabouço teórico e
metodológico da historiografia, momento também em que se toma consciência da extensão
territorial do Brasil, com especificidades locais e marcada pela heterogeneidade. É nessa
época, fundamentalmente, que “Resistir ao sistema significou diversificar as estratégias de
acordo com as peculiaridades de cada região e de cada período do escravismo” (PAIVA,
1995, p. 61). Nesse sentido, a principal contribuição foi de Lara (1988), que deslocou
visceralmente a questão da violência para o cotidiano, que era onde se dava tanto a
violência quanto os acordos.
6
OU DEMONSTRA ISSO HSITORIOGRAFICAMENTE, OU RETIRA A CITAÇÃO. MELHOR SUAVIZAR
Delimitar melhor os nossos objetos de pesquisa nos possibilitaram entender as
suas singularidades e dessemelhanças com relação a outros espaços e tempos, e nesse
sentido que aportamos à história regional, uma vez que, mesmo sendo um recorte, nos
coloca em vista a totalidade histórica, pois “[...] depende do universo tomado como
referência de espaço e dos fatores intervenientes na sua definição” (NEVES, 2018, p. 13).
É o caso da categoria “sertão”.
A história comparada consiste na abordagem que coloca em tela contextos/objetos
diferentes, sem atribuir qualitativos, mas percebendo suas similitudes e diferenças
socioculturais. As histórias conectadas ressaltam as interconexões entre diferentes grupos
e culturas, imbricando ou conectando contextos, ideias, crenças, ritos, etnias, marcando
justamente as misturas (sem negar as impermeabilidades). Na modernidade, significou a
mundialização também da escravidão, em especial de africanos negros. O tráfico atlântico
transportou "um mundo" da África para as américas (o maior deslocamento humano de que
se tem registro, que transportou algo em torno de 12 bilhões de pessoas), o que influenciou
sobremaneira as relações e as trocas em escala planetária, conectando histórias
espacialmente e às vezes temporalmente distintas, colocando na mesma tela diferentes
culturas, saberes, sabores etc., que ora conflitaram e ora se conformaram (mesmo que as
conformações pudessem se dar de forma pragmática). Ambas as abordagens contribuem
por ampliar o leque de possibilidades, como a extrapolação de regiões e temporalidades.
Assim, tentaremos abordar tanto comparações, no estabelecimento de similitudes
e dessemelhanças, como ressaltaremos as conexões entre diferentes grupos e culturas na
busca das ligações inter e intra contextos. Buscamos apurar o “olfato” para, parafraseando
Bloch (2001), ser mais “como o ogro que fareja a carne humana”, buscando compreender a
história, no caso aqui, da escravidão nos sertões da Bahia.
4. As estruturas de poder
Dada a natureza da conquista e ocupação dos sertões, estabeleceram-se complexas
redes de poderes locais, estando as correlações de força aí permeadas pelo mandonismo
local, no mais das vezes ligados aos grandes latifundiários ou responsáveis pelos
empreendimentos. Segundo Silva (2010), a cultura barroca perpetrou na colonização
portuguesa não apenas um estilo artístico, mas uma determinada maneira de agir, um ethos
que influenciou sobremaneira nas articulações entre poder privado e poder régio - mediado
ou não pelos poderes locais estatais -, forjada no conflito e na subversão.
Para ela, essa lógica se verifica nos sertões setecentistas das Minas e na conquista
dos sertões baianos, pois os seus agentes utilizaram-se dessa “legalidade paralela”, mestiça
e adaptada, nos empreendimentos de conquistas bem como em sua administração, que
passaram de hábitos à direitos costumeiros indissociáveis das formas de controle nos
sertões. Os jagunços conformavam as bases dessa cultura política baseada no mando, em
sua função mediadora. Assim, “O ethos barroco constituiu o alicerce das formas de
sociabilidade no sertão” (SILVA, 2010, 130).
Neves (1996) procura compreender a estruturação do poder local no Alto Sertão
da Bahia, com destaque para o município de Caetité, bem como sua dinâmica e interação
com as instâncias estadual (provincial) e nacional de poder. Em meados do século XVIII
foram criados os Regimentos de Ordenanças, sendo as patentes superiores conferidas aos
senhores de terras. Essa e muitas outras ordenações foram criadas com o intuito de
articular o controle metropolitano com as instâncias de poder local para a garantia da
ordem. A oligarquia senhorial aliava-se à metrópole, bem como à burguesia crescente e à
nobreza decadente, não sendo as milícias remuneradas, mas gozando de prestígio social,
privilégios e isenção de impostos. No Alto Sertão da Bahia, desde inícios do século XVIII,
organizaram-se milícias e ordenanças ligadas aos conquistadores da região, compostas
pelos primeiros povoadores, arrendatários e compradores de terra.
Essas estruturas coloniais não foram abolidas com a transição para o Império. No
início do Período Regencial, “Depois de malogradas tentativas de unificação das forças
auxiliares, em 1832 extinguiram-se Ordenações, Milícias e Guardas Municipais,
instituindo-se a Guarda Nacional como única força de segunda linha, auxiliar do exército e
da armada” (NEVES, 1996, p. 328), se tornando permanente essa nova milícia de
latifundiários. Com o Segundo Reinado foram feitas reformulações nas estruturas de poder,
com um novo Código de Processo Criminal, que estabelecia a centralização em torno do
monarca e restringia a autonomia dos municípios, o que não significou o fim dos poderes
locais, mas apenas o governo como instituição que intermedia os conflitos internos; ao fim
e ao cabo, foi apenas uma mediação do governo imperial, através de delegados e
subdelegados, sobre os conflitos locais, mas mantendo as mesmas bases e hierarquias
oligárquicas.
Nesse sentido, destaca-se a divisão das terras conquistadas no Sertão da Ressaca
em que foram priorizados a família de João Gonçalves da Costa e seus parentes mais
próximos, bem como a distribuição de cargos na administração. A partir da elevação do
Arraial à Imperial Vila da Vitória, se deu um processo de incorporação da justiça, com a
criação de leis e normatizações para regular a sociedade e coibir as desordens. O artifício
da criação de vilas se deu em diversas partes da colônia com o intuito de interiorizar as
instituições estatais, verificando-se também no Alto Sertão da Bahia, um pouco antes:
Jacobina (1822) e Rio de Contas (1825). O mandonismo local surge, segundo Ivo (2017),
justamente da incapacidade do Estado em regular de forma eficiente essas localidades,
tecendo então um complexo quadro político, jurídico e administrativo que resulta em
correlações de força e disputas pelo poder, de modo que, “Mandonismo e cultura política
baseada na violência misturaram-se no exercício político discricionário das elites locais”
(2017, p. 54).
Por esta via, cumpre lembrar que a estrutura de poder baseada no mandonismo
tem uma importância nine qua non na dinâmica das formas de interação social nos sertões,
configurando assim uma maneira singular de relações escravistas nessas regiões. Apesar
disso, os sertões estavam inseridos num contexto de mundialização de práticas, de saberes
e de culturas. Nas palavras de Ivo (2012, p. 33), essas
Culturas múltiplas criaram novos espaços de vida econômica para além
da vocação puramente agropecuária. Abrindo caminhos e conectando-se
ao mundo ultramarino, os sertanistas, ao buscarem riquezas e
acumularem grandes propriedades rurais, foram responsáveis pelo ir e vir
de práticas culturais num trânsito até então desconhecido para os sertões.
6. Conclusão:
Da dinâmica de mundialização que se coloca especialmente a partir das
descobertas do Novo Mundo e o incremento do escravismo moderno, que foram
fundamentais para conectar as “quatro partes do mundo”, colocando em marcha um
processo de trocas econômicas e culturais, seja de saberes, de práticas, de sabores, de
técnicas e até mesmo de pessoas. É a partir desse mundo conectado que se dá a
interiorização aos sertões da colônia portuguesa na América, empreendimento que se deu
principalmente com a expansão da pecuária, no século XVII, e com a mineração, no XVIII,
estando o poder ligado às instâncias locais, em muito aos próprios conquistadores. Ao
contrário do que postulou durante muito tempo a historiografia, a Coroa tinha sim um
projeto de colonização daquela que era “a joia mais preciosa do Brasil”. A policultura foi
aí um grande fomento, abastecendo o mercado interno e também, especialmente no século
XIX, como culturas de exportação.
A base de toda essa estrutura esteve assentada na escravidão, mesmo que
houvesse outras formas de exploração dos recursos, como a meação, os arrendamentos ou
o sistema de “sorte”, entre outros. Diferentemente das regiões litorâneas, os sertões
desenvolveram uma forma de organização e socialização próprias, no caso da escravidão
podemos perceber uma alta taxa de reprodução endógena, dada a quantidade de cativos
brasileiros e a enorme presença de crianças e jovens. Além disso, a formação de muitos
plantéis de poucos escravos (claro, com exceções), que possibilitavam relações mais
próximas entre senhores e escravos, compartilhando espaços de trabalho e lazer. Essa
proximidade permitia a formação de espaços intermediários, como os vaqueiros, e uma
malha de dependência através dos “compadrios”, aproveitados pelos cativos para amenizar
a degradante condição de cativeiro, negociando alguns direitos instituídos pelo costume, a
principal forma de resistência. O estabelecimento dessa rede complexa de relações tornava
viável a alforria, que muitas vezes se concretizava, mas ajudava, em contrapartida, na
conformação do cativeiro e a firmar vínculos e dependências que ultrapassavam a
escravidão, se estendendo aos libertos.
Por fim, devemos considerar que esses sertões baianos foram espaços
mundializados, pois negros africanos de diversas etnias, como bantos, hauçás, angolas,
rebolos, congos, minas, benguelas, nagôs e outros, ou brasileiros – crioulos, cabras,
mulatos, pardos – que viveram sob o regime escravista dividiram a cena com outros
agentes de diversas nacionalidades, condições e qualidades, idades, sexos, especialidades
compondo uma miscelânea cultural nessa região, com consequências sociais, econômicas e
políticas. Difundiram, além da mão de obra, sabores, saberes, dizeres, práticas e técnicas
marcadas pelas permeabilidades e impermeabilidades que formaram o que chamamos aqui
de sertões da Bahia.
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