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Eu defendo que o nosso Salvador, sem dúvida, teve a Sua última ceia
na noite de páscoa, e que esta ordenança, com a qual Ele tinha a
intenção de superar e substituir a páscoa (1 Cor. 7), foi introduzida
silenciosamente no seu fim. Para fazer isto, Ele pegou o pão (sem
dúvida o pão sem fermento da ocasião), e o copo de vinho (segundo
a tradição judaica, misturado com água), que foi providenciado para a
ocasião, e os introduziu a sua nova função em um ato solene de ação
de graças a Deus. Então, partiu o pão e o distribuiu, e depois do pão, o
vinho – sem participar de nenhum destes – dizendo: “Fazei isto em
memória de mim; e todas as vezes que comerdes deste pão e
beberdes deste cálice anunciais a morte do Senhor até que ele
venha.” Estas palavras de ordenança também eram acompanhadas
com algumas palavras de explicação, fazendo saber a natureza do
símbolo e da promessa; declarando que o pão representava o Seu
corpo, e o cálice a aliança feita em Seu sangue – o corpo dilacerado e
morto, e o sangue derramado, para redenção. Os atos sacramentais,
entretanto garantidos por Cristo são, o pegar, partir, e a distribuição
dos elementos por parte do administrador, e sua recepção manual, e
o comer e beber, por parte de quem recebe. As palavras sacramentais
são as ações de graça, a explicação, a promessa, e o mandamento.
Até então tudo tem sido inteligível, racional, e adaptado para nutrir e
confortar a fé do crente sincero. Mas os bem informados estão
cientes que esta ordenança, tão calmamente introduzida por nosso
Salvador, e explicada de forma tão simples, encontrou o estranho
acaso de se tornar o assunto especial de amplificação supersticiosa;
até, na igreja romana, quase se tornou o motivo da adoração. Seria
interessante traçar a história deste crescimento; mas o tempo só nos
permite relembrar, que duas idéias de fora das Escrituras logo se
associaram com isto; em conseqüência de uma percepção pagã
grosseira, e uma falsa exposição das Escrituras. Uma destas foi de
uma presença literal ou corporal real; a outra de um sacrifício
verdadeiro pelo pecado. Mesmo assim, estes cristãos mais
supersticiosos que tinham estas idéias, não definiram por um bom
tempo a maneira na qual isto seria verdade. Quanto à extensão, duas
teorias desenvolveram-se, aquela de Paschasius Radbert,
transubstanciação; e aquela de Berengar, consubstanciação. A
anterior a estas triunfou no concílio da igreja romana de 1215; o
posterior foi condenado como herege, até que Lutero a reavivou,
embora descartado da característica sacrificial.
Mas, mesmo que nós não tivéssemos nenhuma utilidade para ilustrar
o sentido do nosso Salvador, isto seria manifestado pelo texto e pelo
contexto somente, que o sentido dEle é tropical. O touto deve ser o
demonstrativo de pão, e equivalente a, este pão (é o meu corpo);
porque pão é o antecedente mais próximo, toda a série de narrativas
mostra isto; no caso paralelo do cálice está expresso em uma
narrativa: e a alusão de Paulo, 1 Corintios 10:16, “o pão que partimos”
mostra isto. Então, a soma significa evidentemente o corpo morto
(cadáver), como é provado pela expressão “partido por vós”, e pelo
fato de que o sangue é separado disto: assim como pelo uso de
narrativas. Agora parafraseando a expressão: “este é o meu corpo”,
qualquer outro sentido que não seja o sentido tropical é impossível.
As Escrituras chamam isto de pão mesmo após ter sido dito, pelos
batistas, que é transubstanciado. 1 Cor. 10:17. “Todos participamos
do único pão.” Veja também 1 Cor. 11:26,27,28.
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Felipe Sabino de Araújo Neto®
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