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Para ilustrar estas conclusões e dar, em seguida, uma lista prática de 15 dicas
para o líder que quer atuar com eficiência, juntamos uma série de dados de
pesquisas que gostaríamos de compartilhar com você.
Liderar equipes sempre é um desafio, veja mais dicas para o líder neste e-
book: O Guia para a Gestão Eficiente da Equipe de Vendas
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Bons líderes inspiram e promovem a capacitação das equipes.
Pesquisa da Delloite
Quais são os fatores mais críticos para o sucesso da empresa? (era
permitido apontar mais de uma alternativa):
76% Desenvolvimento de lideranças
72% Gerenciamento de talentos
72% Criação de uma cultura de alta performance
Como se vê, as empresas consideram que os líderes precisam se desenvolver
mais e, além disso, gerenciar melhor seus talentos e incentivar as equipes a
terem um desempenho superior.
Pesquisa da KPMG
91% consideram que os líderes não atuam o tempo todo alinhados com
a visão e os valores da empresa.
70% acreditam que poucos líderes são vistos como justos e
inspiradores.
Neste caso, fica claro que ou a organização não transmite corretamente
seus valores e visão, ou que o líder não acredita neles. Além disso, as
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lideranças têm falhado em serem exemplos para suas equipes e promover seu
desenvolvimento.
Pesquisa Pricewaterhouse Coopers
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Promover a mudança de atitudes necessárias para sua equipe atender
ao “novo consumidor”.
Fazer planos com antecedência, não “em cima da hora”.
15 Dicas de liderança
Muitas vezes, algumas atitudes do líder são mais negativas do que positivas e
devem ser evitadas. Por esse motivo, dividimos nossas dicas de liderança em 2
partes: o que fazer e o que não fazer.
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Dicas de liderança, o que você deve fazer sempre:
1. Aceitar sugestões, opiniões e ideias
Depois analisá-las e dar feedback sobre porque aceitou ou não. Isso tornará
sua equipe cada vez mais inovadora e criativa, além de transparecer sua
tolerância e mente aberta.
2. Saiba o que o grupo espera de você
Será que sua equipe quer apenas que você delegue funções e controle seu
desempenho? Do que mais eles precisam? Capacitação, coaching,
integração, feedbacks mais claros, desafios mais inspiradores, reuniões
mais frequentes, entender a missão da empresa, te conhecer melhor?
Converse com a equipe e descubra do que eles sentem falta.
3. Entenda o perfil de cada colaborador
Diferentes perfis de pessoas levam a diferentes desempenhos em
funções e tarefas diversas. Existem 4 perfis básicos: Analíticos,
influenciados pela lógica e dados objetivos; Empreendedores, motivados
pelo desafio; Expressivos, tem um ideal criativo e visionário que querem
alcançar e também inspirar nas pessoas; e os Integradores, que adoram
integrar as pessoas e cultivar relacionamento. Para cada um, uma tarefa
e um desafio diferente!
4. Seja o exemplo
Se você exige pontualidade, seja o primeiro a chegar. Se acha que a equipe
deve dominar o inglês, seja capaz de falar muito bem esse idioma, se
acredita que falta conhecimento técnico no grupo, capacite-se você também
nessa área. É claro que você não pode dominar todos os assuntos, pois é
para isso que existe uma equipe multidisciplinar e a delegação de tarefas.
Mas é preciso dar o exemplo. Nada pior que um líder que não inspira a
confiança de seus liderados.
5. Haja com equilíbrio
Não apenas equilíbrio emocional, mas equilíbrio ao elogiar bons
desempenhos ou criticar erros, equilíbrio financeiro ao distribuir premiações
ou definir orçamentos, equilíbrio ao delegar tarefas, sem favorecer alguns se
não houver motivos lógicos e concretos para isso. Lembre-se: não é à toa
que o símbolo da justiça é uma balança.
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O líder deve ser um exemplo a ser seguido por seus liderados.
2. Nunca critique em público.
3. Nunca perca o equilíbrio emocional.
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Parece que virou moda falar em liderança. Seja no ambiente
empreendedor, corporativo, político ou mesmo pessoal, a palavra
vem coberta de uma aura de valor que deixa a todos encantados.
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somos sempre cobrados em função de resultados pois é isso que as
empresas e sociedade buscam.
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Três estilos de liderança e
os impactos junto aos
colaboradores
Cada perfil influência de modos distintos o ambiente de trabalho,
o comportamento dos profissionais e o desenvolvimento das
atividades profissionais.
Liderança autocrática
Na liderança autocrática, o líder centraliza totalmente a autoridade e
as decisões e os subordinados não têm nenhuma liberdade de
escolha. A liderança autocrática enfatiza somente o líder.
O líder autocrático é:
Dominador;
Emite ordens e espera obediência plena e cega dos
subordinados;
Líder é temido pelo grupo, que só trabalha quando ele está
presente.
Os grupos submetidos à liderança autocrática apresentaram o maior
volume de trabalho produzido, com evidentes sinais de tensão,
frustração e agressividade.
Liderança liberal
Neste modelo de liderança, o líder permite total liberdade para a
tomada de decisões individuais ou em grupo, participando delas
apenas quando solicitado. A liderança liberal enfatiza somente o
grupo.
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O comportamento do líder é evasivo e sem firmeza.
Os grupos submetidos à liderança liberal não se saíram bem quanto à
quantidade nem quanto à qualidade do trabalho. E ainda
apresentaram:
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O que diferencia alguém capaz de gerir outras pessoas? O segredo
está nas suas convicções mais profundas, diz consultor americano
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escreve Bradberry. “Estão sempre desenvolvendo alguém para substituí-los e
farão tudo que for possível para criar novos líderes”.
2. É preciso adaptar a mensagem
Gestores medíocres veem sua equipe como um amontoado de clones, isto é,
pessoas para quem supostamente devem valer as mesmas técnicas de
motivação e liderança. Por outro lado, os melhores chefes reconhecem que
cada funcionário tem um estilo particular — e conseguem personalizar a
comunicação dirigida a cada um deles.
3. Chefia não é superioridade
Uma das piores formas de exercer a autoridade é infantilizar a equipe. “Há
gestores que acreditam que seu papel é impor regras, garantir que tudo
funcione do seu jeito e ficar de olho nos erros das pessoas”, escreve
Bradberry. “Chefes excepcionais enxergam seus funcionários como colegas,
isto é, indivíduos perfeitamente capazes de tomar decisões com autonomia”.
Em vez de desconfiança, o que eles oferecem é responsabilidade.
4. Trabalhar pode ser uma delícia
É claro que há dias monótonos na rotina de qualquer profissão, mas líderes de
alto nível enxergam prazer no trabalho e ajudam sua equipe a se divertir
também. Chefes ruins não têm a mesma sensibilidade: eles acreditam que sua
função é simplesmente garantir que os subordinados não cedam à preguiça e à
vontade de fugir das obrigações.
5. A dissonância é muito bem-vinda
Numa época de intolerância e pouco diálogo, os melhores gestores são
capazes de dar uma lição sobre a diversidade. “Eles buscam uma ampla gama
de pessoas e ideias, e expõem a empresa a novas formas de pensar”, resume
Bradberry. É o oposto do que faz um líder inseguro, que prefere contratar
funcionários com perfil similar ao seu para evitar discordâncias — e desafios.
6. Motivação não tem nada a ver com “terrorismo”
Como fazer um profissional trabalhar mais e melhor? Para maus gestores, a
resposta é gerar medo, isto é, ter explosões de raiva, aplicar castigos e
ameaçar demissões. O resultado disso são funcionários medrosos, em “modo
sobrevivência”, que se preocupam mais em aplacar o chefe do que em fazer
um bom trabalho. Bons líderes preferem inspirar para motivar. “Eles sabem
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que as pessoas vão reagir à sua energia, visão e paixão mais do que a qualquer
outra coisa”, afirma Bradberry.
7. Mudar é bom
Ter feito algo sempre de uma determinada maneira é motivo para nunca
mudar nada? Bons chefes acreditam na possibilidade de aperfeiçoar processos
continuamente. Por essa razão, não enxergam a mudança como uma ameaça,
mas como oportunidade. Para eles, é preciso se adaptar constantemente às
dinâmicas do mercado — e as transformações podem ser muito empolgantes.
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