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15 Dicas de liderança: o que fazer e,

principalmente, não fazer


Escrito por
Gustavo Paulillo
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Mais que lidar com a complexidade do desafio


é lidar com a mudança.
Em um ambiente competitivo em que os produtos estão sempre mais
comoditizados, as marcas se tornam cada vez mais a expressão de uma
experiência que melhora ou não a vida das pessoas.
Neste contexto, os serviços prestados e o contato com as equipes (pessoas
que você lidera) têm se tornando os grandes diferenciais das empresas
líderes.
Para enfrentar esse cenário, as dicas de liderança não poderiam ser mais
claras: supere a indiferença de suas equipes no atendimento e saiba enfrentar
as mudanças frequentes no mercado, oferecendo o melhor para seus clientes.

Para ilustrar estas conclusões e dar, em seguida, uma lista prática de 15 dicas
para o líder que quer atuar com eficiência, juntamos uma série de dados de
pesquisas que gostaríamos de compartilhar com você.
Liderar equipes sempre é um desafio, veja mais dicas para o líder neste e-
book: O Guia para a Gestão Eficiente da Equipe de Vendas

Dados sobre liderança de equipes:

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Bons líderes inspiram e promovem a capacitação das equipes.

Pesquisa da Delloite
Quais são os fatores mais críticos para o sucesso da empresa? (era
permitido apontar mais de uma alternativa):
 76% Desenvolvimento de lideranças
 72% Gerenciamento de talentos
 72% Criação de uma cultura de alta performance
Como se vê, as empresas consideram que os líderes precisam se desenvolver
mais e, além disso, gerenciar melhor seus talentos e incentivar as equipes a
terem um desempenho superior.
Pesquisa da KPMG
 91% consideram que os líderes não atuam o tempo todo alinhados com
a visão e os valores da empresa.
 70% acreditam que poucos líderes são vistos como justos e
inspiradores.
Neste caso, fica claro que ou a organização não transmite corretamente
seus valores e visão, ou que o líder não acredita neles. Além disso, as

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lideranças têm falhado em serem exemplos para suas equipes e promover seu
desenvolvimento.
Pesquisa Pricewaterhouse Coopers

Competências mais importantes para um executivo:

 88% Flexibilidade para mudanças


 88% Liderar e desenvolver pessoas
 87% Espírito colaborativo
 85% Criatividade e inovação
 85% Antecipar e administrar riscos
Esta pesquisa evidencia mais uma vez que o papel do líder vai além de
comandar e delegar tarefas, ele deve estar apto a entender e implementar
mudanças.
Para isso, deverá desenvolver sua equipe em busca de novas
competências para serem empregadas nos novos cenários, auxiliado pela
criatividade, inovação e pelo espírito de equipe.
Estar sempre atualizado sobre a últimas tendências de gestão e marketing é
uma das obrigações do líder. Que tal conhecer Os 8 melhores livros de
marketing que você tem que ler?
A conclusão final é que uma lista de dicas de liderança seria extremamente
extensa e complexa… mas vamos passar alguns conceitos principais e, na
sequência, uma lista prática de dicas para liderar.

O líder deve estar apto a entender e implementar mudanças.

Atitudes essenciais do líder moderno:


 Estar antenado com as mudanças do mercado.

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 Promover a mudança de atitudes necessárias para sua equipe atender
ao “novo consumidor”.
 Fazer planos com antecedência, não “em cima da hora”.

 Ter capacidade de mobilizar a equipe para executar seus planos e obter


resultados.

 Estimular atividades de trabalho em equipe.


 Proporcionar treinamento e desenvolvimento pessoal.

 Desenvolver maneiras de integrar as equipes para aproveitar mais


“sinergia”.

 Ter umsen so de prioridade e passá-lo ao grupo: o que é importante se


realizar primeiro?
 Cumprir os programas de avaliação de desempenho, definindo as metas
de melhoria.

 Dar os feedbacks necessários para pessoas e equipes, para que


saibam o que está dando certo e o que é preciso melhorar.

Liderar é prever as mudanças e preparar o grupo para enfrentá-las.

Para transformar essas atitudes mais conceituais em verdadeiras dicas de


liderança que você possa usar no dia a dia, fizemos um lista mais pragmática e
objetiva, confira!

15 Dicas de liderança
Muitas vezes, algumas atitudes do líder são mais negativas do que positivas e
devem ser evitadas. Por esse motivo, dividimos nossas dicas de liderança em 2
partes: o que fazer e o que não fazer.

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Dicas de liderança, o que você deve fazer sempre:
1. Aceitar sugestões, opiniões e ideias
Depois analisá-las e dar feedback sobre porque aceitou ou não. Isso tornará
sua equipe cada vez mais inovadora e criativa, além de transparecer sua
tolerância e mente aberta.
2. Saiba o que o grupo espera de você
Será que sua equipe quer apenas que você delegue funções e controle seu
desempenho? Do que mais eles precisam? Capacitação, coaching,
integração, feedbacks mais claros, desafios mais inspiradores, reuniões
mais frequentes, entender a missão da empresa, te conhecer melhor?
Converse com a equipe e descubra do que eles sentem falta.
3. Entenda o perfil de cada colaborador
Diferentes perfis de pessoas levam a diferentes desempenhos em
funções e tarefas diversas. Existem 4 perfis básicos: Analíticos,
influenciados pela lógica e dados objetivos; Empreendedores, motivados
pelo desafio; Expressivos, tem um ideal criativo e visionário que querem
alcançar e também inspirar nas pessoas; e os Integradores, que adoram
integrar as pessoas e cultivar relacionamento. Para cada um, uma tarefa
e um desafio diferente!
4. Seja o exemplo
Se você exige pontualidade, seja o primeiro a chegar. Se acha que a equipe
deve dominar o inglês, seja capaz de falar muito bem esse idioma, se
acredita que falta conhecimento técnico no grupo, capacite-se você também
nessa área. É claro que você não pode dominar todos os assuntos, pois é
para isso que existe uma equipe multidisciplinar e a delegação de tarefas.
Mas é preciso dar o exemplo. Nada pior que um líder que não inspira a
confiança de seus liderados.
5. Haja com equilíbrio
Não apenas equilíbrio emocional, mas equilíbrio ao elogiar bons
desempenhos ou criticar erros, equilíbrio financeiro ao distribuir premiações
ou definir orçamentos, equilíbrio ao delegar tarefas, sem favorecer alguns se
não houver motivos lógicos e concretos para isso. Lembre-se: não é à toa
que o símbolo da justiça é uma balança.

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O líder deve ser um exemplo a ser seguido por seus liderados.

Dicas de liderança, o que não fazer:


As negativas sempre são mais fácies de entender:
1. Nunca assuma as obrigações que delegou a alguém.

2. Nunca critique em público.
3. Nunca perca o equilíbrio emocional.

4. Nunca use o poder do cargo para liderar.


5. Não trate seus colaboradores como peças que podem ser substituídas.

6. Nunca se envolva emocionalmente com um funcionário.

7. Não estipule metas inatingíveis.


8. Não ignore a vida pessoal dos indivíduos.

9. Não esqueça de você, de sua família e de seus amigos.

10. Não abandone seus sonhos.

O que é Liderança – Indo além da definição


Você alguma vez já parou para definir o que é liderança? A
expressão se tornou comum nos dias de hoje, mas na verdade
pouquíssimas pessoas para defini-la.

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Parece que virou moda falar em liderança. Seja no ambiente
empreendedor, corporativo, político ou mesmo pessoal, a palavra
vem coberta de uma aura de valor que deixa a todos encantados.

Em textos sobre vagas de empregos, liderança é uma palavra certa.


Em discussões sobre empreendedorismo, a tal da liderança também
surge como característica fundamental para o sucesso. Em suma,
parece ser a única saída para tudo!

Mas afinal de contas, o que liderança de verdade? Será que existe


apenas um tipo de liderança ou ela se manifesta de maneiras
diferentes em função de determinadas situações com as quais as
pessoas se deparam.

Definindo o conceito de liderança

Se formos partir para a solução mais simples para esse enigma,


bastaria consultar o bom e velho Google e a resposta, segundo
a Wikipédia seria:

Liderança é a condução de um grupo de pessoas, transformando-o


numa equipe que gera resultados. É a habilidade de motivar, e
influenciar os liderados, de forma ética e positiva, para que
contribuam voluntariamente e com entusiasmo para alcançarem os
objetivos da equipe e da organização.

Ainda do ponto de vista meramente conceitual, a definição de


liderança ainda a classifica em três tipos distintos:

 Liderança Autocrática – Nesta classificação, o líder foca suas


ações única e exclusivamente em suas tarefas previamente
determinadas. Neste tipo de liderança, que também é
conhecida como liderança autoritária, o líder toma decisões
individuais, ignorando a opinião de seus liderados.
 Liderança Democrática – Nesse tipo de liderança, também
chamada de liderança participativa, ou também consultiva, as
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ações têm como foco as pessoas que compõem o grupo e há a
participação dos liderados na tomada de decisões.
 Liderança Liberal – Esse é um tipo de liderança
extremamente avançado e somente possível em grupos
extremamente amadurecidos. Nela, o grupo não precisa da
supervisão de seu líder, ficando os seguidores livres para
conduzir seus projetos tendo o poder delegado pelo líder.

Do ponto de vista conceitual, a definição e classificação é aceitável,


mas como identificar esse conceito em situações e pessoas. O que é
liderança no dia a dia? O que está além do conceito de liderança.

Indo além do conceito de liderança

O que é liderança nos dias de hoje

Definido o que é liderança, vamos discutir de que forma ela é


percebida hoje em dia, principalmente no mundo corporativo e sob o
aspecto do empreendedorismo.

Em um mundo extremamente competitivo como o que vivemos hoje,


a definição de liderança pode ser simplificada e traduzida apenas
como Resultados.

Isso até pode parecer uma definição simplista, mas na verdade o


resultado engloba todos os conceitos anteriores.

Independentemente do tipo de liderança


exercida, Autocrática, Democrática ou Liberal, no final das contas

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somos sempre cobrados em função de resultados pois é isso que as
empresas e sociedade buscam.

Dessa forma, precisamos estender o conceito de resultados para uma


dimensão maior do que simplesmente números ou lucro. Entender o
que é liderança é também entender o que são resultados para
podermos trabalhar com uma dimensão bem maior do que
simplesmente números.

Como vimos anteriormente, a Liderança Liberal seria o estado mais


avançado desse processo, mas é muito raro conseguirmos atingir
este patamar, pois ele exige um amadurecimento extremo do grupo
envolvido, líder e liderados.

Neste estágio, os liderados já estão em um nível tal, que o papel do


líder é meramente de planejamento estratégico. Aí vem o aspecto
curioso do processo. Para atingir este estado de amadurecimento, é
preciso que os participantes também sejam, de certa forma líderes,
só que em uma escala mais restrita.

Os benefícios de uma Liderança Liberal ou até mesmo a Liderança


Democrática, vão muito além dos resultados para a empresa ou
sociedade. Esses benefícios incluem a satisfação dos elementos
envolvidos nas ações, por poderem participar de forma ativa e
contribuir de maneira estratégica para o resultado final.

Foi-se o tempo onde quando éramos perguntados sobre o que é


liderança, a resposta imediata era “saber mandar”. Hoje em dia,
liderar é saber construir uma equipe. Essa é uma das principais
características de um líder moderno. Por isso, o coaching de liderança
ganha cada vez mais força entre os executivos.

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Três estilos de liderança e
os impactos junto aos
colaboradores
Cada perfil influência de modos distintos o ambiente de trabalho,
o comportamento dos profissionais e o desenvolvimento das
atividades profissionais.

Vamos ver quais as influências de três estilos diferentes de liderança –


a autocrática, a liberal e a democrática – nos resultados de
desempenho e no comportamento das pessoas.

Liderança autocrática
Na liderança autocrática, o líder centraliza totalmente a autoridade e
as decisões e os subordinados não têm nenhuma liberdade de
escolha. A liderança autocrática enfatiza somente o líder.

O líder autocrático é:

 Dominador;
 Emite ordens e espera obediência plena e cega dos
subordinados;
 Líder é temido pelo grupo, que só trabalha quando ele está
presente.
Os grupos submetidos à liderança autocrática apresentaram o maior
volume de trabalho produzido, com evidentes sinais de tensão,
frustração e agressividade.

Liderança liberal
Neste modelo de liderança, o líder permite total liberdade para a
tomada de decisões individuais ou em grupo, participando delas
apenas quando solicitado. A liderança liberal enfatiza somente o
grupo.

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O comportamento do líder é evasivo e sem firmeza.
Os grupos submetidos à liderança liberal não se saíram bem quanto à
quantidade nem quanto à qualidade do trabalho. E ainda
apresentaram:

 Fortes sinais de individualismo;


 Desagregação;
 Insatisfação;
 Agressividade
 Pouco respeito ao líder, que é ignorado pelo grupo.
Liderança democrática
Na liderança democrática, o líder:

 Interage bem com a equipe e com os indivíduos;


 Encoraja a participação das pessoas;
 Preocupa-se igualmente com o trabalho e com o grupo.
O líder atua como um facilitador para orientar o grupo, ajudando-o na
definição dos problemas e nas soluções, coordenando atividades e
sugerindo ideias.

Os grupos submetidos à liderança democrática apresentaram boa


quantidade e melhor qualidade de trabalho, acompanhadas de um
clima de satisfação, integração, responsabilidade e comprometimento
das pessoas.

Posturas diferentes, resultados distintos

Na liderança autocrática, o líder centraliza o poder e mantém o


controle de tudo e de todos em suas mãos.

Na liberal, o líder omite-se e deixa a situação fluir à vontade, sem


intervir ou tentar mudar o rumo dos acontecimentos.

Na democrática, o líder trabalha e toma decisões em conjunto com os


subordinados, ouvindo, orientando e impulsionando os membros.

Em cada um desses três estilos de liderança, a atuação do líder


promove uma cadeia de comunicação no grupo.

O estudo que deu origem a essas definições defendeu fortemente a


adoção da liderança democrática.

Os motivos foram o fato de ela ser compatível com:


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 A administração participativa;
 Com a estratégia de interdependência, em que as decisões são
repartidas, o que torna todos corresponsáveis, conscientes e
profissionais.
Adequação à situação
Um gestor pode escolher um estilo de liderança de acordo com:

1.    A tarefa a ser executada;


2.    As pessoas;
3.    A situação.

Isso se chama liderança situacional.

O administrador eficaz tanto manda cumprir ordens como sugere aos


subordinados a realização de certas tarefas, ou ainda os consulta
antes de tomar alguma decisão.

O desafio está em saber quando aplicar cada estilo, com quem e em


que circunstâncias.

7 coisas em que os melhores


chefes (sempre) acreditam

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O que diferencia alguém capaz de gerir outras pessoas? O segredo
está nas suas convicções mais profundas, diz consultor americano

São Paulo — O comportamento de um chefe pode transformar a vida dos


seus liderados num paraíso ou num inferno. Tudo depende das convicções que
ele põe em prática na rotina da equipe.
“As ações de um líder são produzidas pelas suas crenças”, escreve o consultor
norte-americano Travis Bradberry no LinkedIn. “Muitos gestores podem dizer
que valorizam a integridade, mas só aqueles que realmente acreditam nesse
valor vão demonstrá-lo no cotidiano”.
Isso porque uma pessoa só consegue praticar espontaneamente aquilo que está
profundamente enraizado na sua mente — e um chefe fala muito mais por
gestos do que por palavras.
Bradberry listou 7 crenças que moldam o comportamento de um bom gestor
de pessoas. Confira a seguir:
1. Ter um talento na equipe é um privilégio (não uma ameaça)
Chefes inseguros não gostam de ter pessoas muito inteligentes ou dedicadas
na equipe, porque temem um dia ser superados por eles. Resultado: eles não
delegam tarefas e hesitam em compartilhar informações com eles. Bons
líderes fazem o contrário. “Eles adoram ver seus funcionários crescerem”,

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escreve Bradberry. “Estão sempre desenvolvendo alguém para substituí-los e
farão tudo que for possível para criar novos líderes”.
2. É preciso adaptar a mensagem
Gestores medíocres veem sua equipe como um amontoado de clones, isto é,
pessoas para quem supostamente devem valer as mesmas técnicas de
motivação e liderança. Por outro lado, os melhores chefes reconhecem que
cada funcionário tem um estilo particular — e conseguem personalizar a
comunicação dirigida a cada um deles.
3. Chefia não é superioridade
Uma das piores formas de exercer a autoridade é infantilizar a equipe. “Há
gestores que acreditam que seu papel é impor regras, garantir que tudo
funcione do seu jeito e ficar de olho nos erros das pessoas”, escreve
Bradberry. “Chefes excepcionais enxergam seus funcionários como colegas,
isto é, indivíduos perfeitamente capazes de tomar decisões com autonomia”.
Em vez de desconfiança, o que eles oferecem é responsabilidade.
4. Trabalhar pode ser uma delícia
É claro que há dias monótonos na rotina de qualquer profissão, mas líderes de
alto nível enxergam prazer no trabalho e ajudam sua equipe a se divertir
também. Chefes ruins não têm a mesma sensibilidade: eles acreditam que sua
função é simplesmente garantir que os subordinados não cedam à preguiça e à
vontade de fugir das obrigações.
5. A dissonância é muito bem-vinda
Numa época de intolerância e pouco diálogo, os melhores gestores são
capazes de dar uma lição sobre a diversidade. “Eles buscam uma ampla gama
de pessoas e ideias, e expõem a empresa a novas formas de pensar”, resume
Bradberry. É o oposto do que faz um líder inseguro, que prefere contratar
funcionários com perfil similar ao seu para evitar discordâncias — e desafios.
6. Motivação não tem nada a ver com “terrorismo”
Como fazer um profissional trabalhar mais e melhor? Para maus gestores, a
resposta é gerar medo, isto é, ter explosões de raiva, aplicar castigos e
ameaçar demissões. O resultado disso são funcionários medrosos, em “modo
sobrevivência”, que se preocupam mais em aplacar o chefe do que em fazer
um bom trabalho. Bons líderes preferem inspirar para motivar. “Eles sabem

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que as pessoas vão reagir à sua energia, visão e paixão mais do que a qualquer
outra coisa”, afirma Bradberry.
7. Mudar é bom
Ter feito algo sempre de uma determinada maneira é motivo para nunca
mudar nada? Bons chefes acreditam na possibilidade de aperfeiçoar processos
continuamente. Por essa razão, não enxergam a mudança como uma ameaça,
mas como oportunidade. Para eles, é preciso se adaptar constantemente às
dinâmicas do mercado — e as transformações podem ser muito empolgantes.

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