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São José do Rio Pardo
MEMORIAL DESCRITIVO
SUBESTAÇÃO
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Sumário
I– PRELIMINAR: .................................................................................................................... 3
II– ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E CONSTRUTIVAS: ........................................................... 3
1 – INSTALAÇÃO DE CANTEIRO DE OBRA. ..................................................................... 4
2 - DEMOLIÇÕES E RETIRADAS. ....................................................................................... 5
2.1 – ARQUITETÔNICO. .................................................................................................. 6
2.3 – ELÉTRICA. ............................................................................................................. 7
3 – INFRA-ESTRUTURA. .................................................................................................... 8
4 – VEDAÇÃO. ................................................................................................................. 11
5 – ACABAMENTOS. ........................................................................................................ 11
6 – ESQUADRIAS. ............................................................................................................ 13
6.1 – PORTAS E CAIXILHOS. ........................................................................................ 13
6.2 – FERRAGENS. ........................................................................................................ 13
7 – PINTURA. ................................................................................................................... 14
8 – CORPO DE BOMBEIROS. ............................................................................................ 15
9 – INSTALAÇÕES SISTEMAS ELÉTRICOS. ..................................................................... 15
10 – SERVIÇOS FINAIS .................................................................................................... 22
I - AS BUILT ........................................................................................................................ 22
II - NORMAS GERAIS .......................................................................................................... 22
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I– PRELIMINAR:
O presente memorial descritivo genérico tem por finalidade estabelecer as diretrizes e fixar as
características técnicas a serem observadas para o serviço de reforma e ampliação da Subestação do
Edifício Waldemar Pedrosa, localizado na Avenida André Araujo, Numero 25 no Bairro Aleixo,
Município de Manaus / AM.
Todos os serviços, materiais e suas aplicações devem obedecer rigorosamente às boas técnicas
usualmente adotadas no campo da engenharia, em estrita consonância com as normas técnicas em
vigor.
A execução dos serviços obedecerá rigorosamente ao projeto em sua forma, dimensões e
concepção arquitetônica e memorial descritivo, e ficará a critério da FISCALIZAÇÃO impugnar,
mandar demolir e refazer qualquer serviço que não obedeça às condições do projeto.
Serão de inteira responsabilidade da CONTRATADA a instalação e manutenção da
integridade da placa da obra com os dizeres fornecidos pela CONTRATANTE – até a entrega
definitiva do empreendimento.
O empreiteiro deverá estar aparelhado com máquinas e ferramentas necessárias às obras,
como andaimes, máquinas, etc., bem como manterá pessoal habilitado em número suficiente à perfeita
execução dos serviços nos prazos previstos.
No prazo de 48 horas, o empreiteiro obriga-se a retirar do canteiro de serviços os materiais
porventura impugnados pela FISCALIZAÇÃO, bem como iniciar qualquer demolição exigida,
correndo por sua conta exclusiva as despesas decorrentes das referidas demolições e reserviços. Não
será tolerado manter no canteiro de serviço qualquer material estranho às obras.
O empreiteiro deverá proceder periodicamente à limpeza da obra removendo o entulho
resultante, tanto no interior da mesma como no canteiro de serviço.
Deverão ser empregados na obra, materiais de primeira qualidade.
A mão de obra deverá ser competente e capaz de proporcionar serviços de boa técnica bem
feitos e de acabamento esmerado. É vedada a permanência de pessoas com moléstia infectocontagiosa
nos alojamentos.
A CONTRATADA deverá obrigatoriamente analisar os antecedentes criminais dos
funcionários que permanecerão da obra.
O controle de qualidade e outros exigidos pela FISCALIZAÇÃO não exime o empreiteiro de
sua inteira responsabilidade técnica e civil pelas obras e serviços por ele executados. Fica estipulado
que a CONTRATADA terá que possuir um engenheiro residente, principalmente para entendimentos
com a FISCALIZAÇÃO da obra diariamente.
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empresas, não se referindo a expressão 'comum' a objeto (bem ou serviço) sem sofisticação ou sem
desenvolvimento tecnológico ou ainda sem utilização de especialidade técnica profissional.
- PLACA DA OBRA.
A placa da obra será em placa metálica, devidamente atirantada ao solo e estrutura metálica
que suporte cargas eventuais ao vento. As descrições e dizeres serão fornecidos pela
CONTRATANTE.
- ALUGUEL DE CONTAINER.
Aluguel de container , escritório incluso instalação elétrica, largura = 2,20 m, comprimento =
6,20 m e altura 2,50 m, feito em chapa de aço com nervura trapezoidal, forro com isolamento térmico
acústico, chassis com piso compensado naval.
Aluguel de container WC, escritório incluso instalação elétrica e hidrossanitária, com 1 vaso
sanitário, 1 lavatório, 1 mictório e 4 chuveiros, largura = 2,20, comprimento = 6,20 e altura = 2,50,
feito em chapa de aço com nervura trapezoidal, forro acústico com isolamento térmico e acústico,
chassis reforçado com piso compensado naval.
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2 - DEMOLIÇÕES E RETIRADAS.
As demolições são reguladas, sob o aspecto de segurança e medicina do trabalho, pela Norma
Regulamentadora NR-18, item 18.5, aprovada pela Portaria n°4, de 04.Jul.1995, do Ministério do
Trabalho, Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho – SSST/MTb – e publicada no D.O.U. de
07.jul.1995. Quando necessário todo o entulho e materiais gerados deverão ser direcionados em local
solicitado pela fiscalização.
Sob o aspecto técnico, as demolições são regulamentadas pelos seguintes documentos: NBR
5682/1977: Contratação, Execução e Supervisão de Demolições (NB-598/1977); Manual Técnico de
Segurança do Trabalho, Edificações Prediais, publicação do Sindicato da Indústria da Construção
Civil no Município do Rio de Janeiro, do SENAI e da CBIC, autoria de Edison da Silva Rousselet e
Cesar Falcão.
Desses documentos cumpre destacar: Item 18.5.1, da NR-18:
"Antes de se iniciar a demolição, as linhas de fornecimento de energia elétrica, água,
inflamáveis líquidos e gasosos liquefeitos, substâncias tóxicas, canalizações de esgoto e de
escoamento de água devem ser desligadas, retiradas, protegidas ou isoladas, respeitando-se as normas
e determinações em vigor."
Item 18.5.2, da NR-18:
"As construções vizinhas à obra de demolição devem ser examinadas, prévia e
periodicamente, no sentido de ser preservada a sua estabilidade e a integridade física de terceiros."
Item 18.5.3, da NR-18:
"Toda a demolição deve ser programada e dirigida por profissional legalmente habilitado."
Item 18.5.4, da NR-18:
"Antes de iniciada a demolição devem ser removidos os vidros, ripados, estuques e outros
elementos frágeis."
Item 18.5.5, da NR-18:
"Antes de iniciada a demolição de um pavimento devem ser fechadas todas as aberturas
existentes no piso, salvo as que forem utilizadas para escoamento de materiais, ficando proibida a
permanência de pessoas nos pavimentos que possam ter sua estabilidade comprometida no processo de
demolição."
Item 18.5.12, da NR-18:
"Os materiais das edificações, durante a demolição e remoção, devem ser previamente
umedecidos."
Item 18.5.13, da NR-18:
"As paredes somente podem ser demolidas antes da estrutura, quando esta for metálica ou de
concreto armado."
Item 4, da NBR 5682/1977:
Especifica os tipos de demolição que devem ser usados nos diversos casos.
Item 7.1.2, da NBR 5682/1977:
“A demolição deve se processar, sempre que possível, na ordem inversa da construção,
respeitando-se as características da construção a demolir."
Item 7.1.11, da NBR 5682/1977:
“Quando se pretender demolir apenas parte de uma construção, deve-se verificar a
estabilidade da parte remanescente."
Capítulo 1, subtítulo 1, do "Manual Técnico de Segurança Trabalho em Edificações Prediais":
“No caso de estrutura em estado crítico, com danos causados por incêndio, recalque de
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fundações, abalo sísmico, etc., deve ser feita perícia estrutural antes do início da demolição.”
Capítulo 1, subtítulos 2, 3, 4 e 5:
Abordam as disposições para as demolições manuais, por martelo pneumático, mecânica com
empurrador ("buldozer" ou pá mecânica) e por tração.
Demolições porventura necessárias serão efetuadas dentro da mais perfeita técnica, tomados
os devidos cuidados de forma a se evitarem danos a terceiros.
Incluem-se, nas demolições aludidas no item anterior, as fundações e os muros divisórios
remanescentes e a retirada de linhas de abastecimento - energia elétrica, água, gás, esgoto, etc. -
respeitadas as normas e determinações das empresas concessionárias e das repartições públicas.
Remoção e o transporte de todo o entulho e detritos provenientes das demolições serão
executados pelo CONSTRUTOR, de acordo com as exigências da Municipalidade local.
Os materiais remanescentes das demolições e que possam ser reaproveitados serão
transportados pelo CONSTRUTOR, desde que não haja outras instruções a respeito, para depósitos
indicados pelo PROPRIETÁRIO. A distância máxima de transportes desses materiais é de 10 (dez)
km do local da obra.
O eventual aproveitamento de construções e instalações existente para funcionamento, a guisa
de Instalações Provisórias do canteiro de obras, ficará a critério da FISCALIZAÇAO, desde que
respeitadas às especificações estabelecidas em cada caso e verificadas ditas construções e instalações
não interferem com o plano de construção, principalmente com relação à locação.
A remoção vertical, de entulho e detritos resultantes de demolições e de outras origens, será
efetuada, de preferência, por gárgulas (condutores verticais).
2.1 – ARQUITETÔNICO.
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- TRANSPORTE DE ENTULHO.
O transporte de entulho deverá ser realizado por meio de caminhão caçamba basculante 6m³.
2.3 – ELÉTRICA.
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- REMOÇÃO DE RELÉ.
Idem item 2.3.1.
3 – INFRA-ESTRUTURA.
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sobre o concreto já aplicado, poderá provocar perda da argamassa por adesão aos locais de passagem.
O adensamento deverá ser cuidadoso, de forma que o concreto ocupe todos os recantos da
forma.
Deverão ser adotadas devidas precauções para evitar vibração da armadura, de modo a não
formar vazios ao seu redor nem dificultar a aderência do concreto.
A vibração será feita em profundidade não superior à agulha do vibrador.
As camadas a serem vibradas terão, preferencialmente, espessura equivalente a ¾ do
comprimento da agulha.
As distâncias entre os pontos de aplicação do vibrador da ordem de 6 a 10 vezes o diâmetro da
agulha (aproximadamente 1,5 vezes o raio de ação).
O processo de cura será iniciado imediatamente após o fim da pega, continuará no período de
7 dias. No processo de cura pode ser utilizada uma camada de pó de serragem, de areia ou qualquer
outro material adequado mantido permanentemente molhado, esta camada terá, no mínimo, 5 cm.
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- LASTRO DE BRITA.
A base em brita graduada só deve ser executada após a preparação do solo. O lastro deve ser
executado depositando sobre o solo uma camada de mínima, aproximadamente 5 cm de brita, a qual
deve ser nivelada e levemente compactada, repetindo esta ação até alcançar o nível desejável.
O lastro de brita, além do aspecto estrutural, tem também função drenante, após o acerto do
fundo de vala, será espalhado em toda a largura da vala, o lastro de brita.
4 – VEDAÇÃO.
5 – ACABAMENTOS.
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- MASSA ÚNICA.
A massa deverá ser aplicada após a completa pega do chapisco. A aplicação terá de ser feita
sobre superfície previamente umedecida.
Massa única para recebimento de pintura, em argamassa traço 1:2:8, preparada
mecanicamente com betoneira 400 l, deverá ser aplicada manualmente em faces internas de paredes
de ambiente com área menor que 10 m², espessura de 20 mm, com execução de taliscas.
6 – ESQUADRIAS.
6.2 – FERRAGENS.
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7 – PINTURA.
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8 – CORPO DE BOMBEIROS.
Instalações hidráulicas destinadas ao combate de princípio de incêndios e auxílio ao
Corpo de Bombeiros, compostas de sistemas de extintores portáteis e hidrantes.
· Recomendações gerais:
As instalações devem ser executadas de acordo com as normas da ABNT, do Corpo de
Bombeiros do Município de Manaus e das Concessionárias locais.
Todas as extremidades das tubulações devem ser protegidas e vedadas durante a construção,
até a instalação definitiva dos aparelhos.
Para tubulações subterrâneas, a altura mínima de recobrimento (da geratriz superior do tubo à
superfície do piso acabado) deve ser de 50 cm sob leito de vias trafegáveis e de 30 cm nos demais
casos; a tubulação deve ser apoiada em toda a sua extensão em fundo de vala regular; nos casos
necessários, deve ser apoiada sobre lastro de concreto e protegida com pintura asfáltica.
O alinhamento deve ser corretamente observado para evitar excessos de esforços laterais,
diminuindo a possibilidade de infiltração e vazamentos pelas juntas.
As tubulações não devem ser embutidas em lajes ou lastros de pisos; nos casos necessários,
devem ser previstas canaletas para estas passagens.
As deflexões, os ângulos e as derivações necessárias às tubulações devem ser feitos por meio
de conexões apropriadas.
Devem-se utilizar uniões e flanges na montagem de eletrobombas e outros equipamentos, para
facilitar a desmontagem.
Somente poderá ser permitida a instalação de tubulações que atravessem elementos estruturais
quando prevista e detalhada nos projetos executivos de estrutura e hidráulica, observando-se as
normas específicas.
Todas as tubulações aparentes devem ser pintadas de vermelho, inclusive descidas do
reservatório superior. As tubulações em ferro galvanizado, quando enterradas, devem receber pintura
de base asfáltica.
- SUBESTAÇÃO.
A entrada de energia em alta tensão da edificação é existente atualmente sendo ligada pelo
lado da Avenida André Araujo, Nº 25, alimentando a subestação que está instalada no pavimento
subsolo da edificação. De qualquer modo, no poste de derivação, deverão ser instaladas três chaves
fusíveis desligadoras unipolares, 100A, 15KV, com elo fusível 50K, bem como três para-raios tipo
válvula, 15KV, e quatro muflas externas de 15KV para a terminação dos cabos. As estruturas para
sustentação destes equipamentos deverão obedecer os padrões definidos pela CONCESSIONÁRIA,
tanto no que tange ao tipo do material e também a sua forma de instalação. A entrada de alta tensão
será subterrânea sendo que os cabos serão conduzidos na descida do poste até a caixa de passagem
subterrânea através de cano de ferro galvanizado Ø4’’ insento de rebarbas internas atendendo a norma
NBR5598, fixado ao poste com cinta galvanizada e devidamente aterrado na caixa de passagem junto
ao poste.
Da caixa de passagem na base do poste até a caixa de passagem no subsolo da edificação os
cabos serão conduzidos através de eletrodutos PVC Ø4’’ envelopado em concreto.
Para a enfiação, serão construídas caixas de passagem até a entrada da subestação junto a
edificação.
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A subestação de 500 kVA será abrigada conforme detalhamentos indicados em projeto. Será
de modelo compacta, isolação a ar previsto para instalação interna grau de proteção IP- 30 contendo os
seguintes equipamentos:
- DISPOSIÇÕES GERAIS.
Para separar as áreas de circulação da área com pontos energizados em tensão primária, serão
instaladas telas, conforme abaixo:
a) Em todas as telas de proteção que isolem áreas em que tenha energia “não medida”, serão
instalado 4 dispositivos de lacre em cada canto da mesma, devendo quando em necessidade de
manutenção ser solicitado à CONCESSIONÁRIA o rompimento do lacre, também quando da
ocorrência de emergência, a CONCESSIONÁRIA deverá ser contactada, para proceder a verificação
do ocorrido e relacração das telas;
b) As telas de proteção terão malha máxima de 20 mm de arame de aço 12 BWG, instaladas a
uma altura máxima de 10 cm em relação ao piso da cabine e terão altura de 2,40 metros, sendo que
nos cubículos da mufla de entrada e de medição, a tela terá malha máxima de 13 mm de arame de aço
12 BWG, e altura até o teto, devendo a parte superior ser fixada na alvenaria e a parte inferior móvel,
que possibilite sua remoção para manutenções dos equipamentos, este acesso com altura de 1,80
metros. A cabine terá três pontos de luz artificial de 2500 lm (mínimo) na parede longitudinal de
circulação de pessoas com o interruptor externo à cabine, próximo à porta, por questões de segurança
no local.
Também será instalado um bloco autônomo de iluminação de emergência com 2 lâmpadas
fluorescente na mesma parede da porta de entrada no caso de falta de energia.
A descida do cabo de aterramento dos para-raios deve ser feita internamente à cabine. No
interior da cabine, em local seguro, luvas isolantes de borracha classe 2 serão acondicionadas em caixa
com talco industrial e também estrado de borracha isolante 20 kV com laudo sem quaisquer
componentes metálicos.
Os cabos isolados de média tensão foram dimensionados conforme Tabela 9 da NDEE-01 e
terão folga mínima de 1,00 a 2,00 metros pelo menos, na caixa de passagem, para futuras substituições
das terminações ou remoção do poste. Também terão identificação das fases através de fitas, tanto no
poste quanto no interior da cabine, a fim de facilitar os serviços no caso de eventual manutenção, por
cores distintas, conforme abaixo:
· Fase "A" - cor vermelha;
· Fase "B" - cor branca;
· Fase "C" - cor marrom;
· NEUTRO – cor azul.
As blindagens dos cabos 15 kV nas muflas ou terminações serão ligadas a terra e interligada ao neutro
do sistema. O eletroduto/tubo externo, para descida junto ao poste de derivação, será de aço carbono
zincado por imersão a quente conforme NBR-5597, NBR-5598 ou NBR- 5580, com a indicação da
NBR correspondente gravada no mesmo, dimensionado com diâmetro de 4”, com altura de 6,0 m
acima do solo e fixado ao poste com cintas de inox de 3/4" x 0,5 mm. Todos os cabos, incluindo o
neutro, serão instalados no mesmo eletroduto/tubo externo. Esses eletrodutos/tubos serão vedados nas
extremidades com massa calafetadora para evitar a entrada de água, insetos, etc. O banco de dutos
subterrâneos será instalado a uma profundidade mínima de 0,60 m, envelopado em concreto e com
declividade mínima entre caixas de passagem de 1%.
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Será instalado um duto de PVC 4” (parede 3 mm). Todas as entradas e saídas de dutos na
cabine serão vedadas com massa calafetadora.
O engenheiro civil ou responsável técnico pela obra civil será responsável também pela
qualidade dos materiais empregados na construção da cabine.
Serão instalados em local bem visível, tanto no lado externo da porta como nas grades de
proteção do interior da cabine, placa com os dizeres "PERIGO MÉDIA TENSÃO".
O posto de transformação e medição de 500 kVA será em cabine de alvenaria com dimensões
úteis internas 7,30 x 4,11 m, pé direito 3,22 m (na parte mais baixa) e porta de acesso em aço 1,20 x
2,10 m. Piso interno e calçamento externo ao redor da cabine em cimentado de concreto liso e
acabamento adequado à drenagem de água impedindo a entrada de água na cabine. Parede em
alvenaria (bloco estrutural ou tijolo cerâmico), rebocada com argamassa de cimento e pintada sem
massa corrida com duas demãos na cor branco gelo com tinta látex acrílico fosco solúvel em água na
parede interna e externamente na cor branco gelo com tinta látex PVA sem massa corrida com no
mínimo duas demãos. Forro em laje pré-fabricada com armadura de distribuição de ferro ou laje
treliçada com lajotas cerâmicas, independente da escolha deverá haver impermeabilização.
Porta 1,20 x 2,10 m (largura x altura) de duas “folhas” (abrindo para fora) em aço com
tratamento anticorrosivo e pintada com tinta esmalte na cor azul “Del Rey” com no mínimo duas
demãos e possuir trinco tipo ferrolho com cadeado. Quatro janelas tipo chicana fixa 1,60 x 0,8 m “L”
1/8"x2" a 1/16"x2" em aço com tratamento anticorrosivo e pintada com tinta esmalte na cor azul “Del
Rey”, mínimo duas demãos e protegidas externamente com tela de arame 18 BWG e malha de 13 mm,
mais quatro janelas tipo chicana fixa 0,80 x 0,20 armação em aço com tratamento anticorrosivo e
pintados com tinta esmalte na cor azul “Del Rey” com no mínimo duas demãos e protegidas
externamente com tela de arame 18 BWG e malha de 13 mm.
Sinalização vertical e horizontal necessárias à segurança na área interna e ao redor da cabine
com indicações de advertência. Quando as paredes estiverem externamente em contato com o solo,
essas serão convenientemente vedadas à umidade. Toda parte da obra civil incluída no projeto elétrico
será executada com ART emitida por Eng. Civil específica com atividades de projeto estrutural
executivo, execução e vistoria final.
SISTEMA DE ATERRAMENTO
As hastes de aterramento serão de aço revestido de cobre diâmetro de 5/8" (16 mm) e
comprimento de 2,40 m. As conexões haste-cabo serão feitas com conexão mecânica (conectores ou
grampos adequados) ou com solda exotérmica. A resistência máxima de terra será de 10 Ohms em
terreno úmido e de 25 Ohms em terreno seco, sendo usado para tanto, o número de hastes e as
profundidades que forem necessárias. A distância entre hastes será no mínimo igual ao seu
comprimento.
Os cabos de cobre nu 50mm² serão fixados nas hastes através de conector de bronze e solda
exotérmica que não deverá ter emendas. O cabo que liga o neutro do transformador ao terra será de
cobre nu de 50mm². As hastes de terra serão fixadas conforme mostra o projeto.
O neutro da CONCESSIONÁRIA será interligado com o neutro/terra das instalações da
unidade consumidora. As interligações entre as hastes (malha), serão efetuadas através de cabo de
cobre nu com seção mínima de 50 mm², a no mínimo 50 cm de profundidade. Nas paredes, será
instalado um anel de aterramento de cabo de cobre nu 35 mm², onde são efetuados os aterramentos dos
equipamentos, ferragens e neutro, sendo este interligado à malha. Todas as partes metálicas não
energizadas da cabine, serão interligadas ao anel de aterramento através de fio ou cabo de bitola
mínima de 35 mm² de cobre nu. A malha de terra que interliga as hastes será construída dentro da
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própria cabine e antes da concretagem do piso. Haverá acesso às hastes da malha de terra, em doze
pontos, através de aberturas no piso em caixas de inspeção com dimensões de 30 cm x 30 cm ou
manilha de diâmetro mínimo de 250 mm e localizadas nos cantos internos da cabine. O anel interno da
cabine deve ser interligado à malha através destas aberturas, que devem permanecer acessíveis à
inspeção e protegidas com tampas removíveis.
A malha de aterramento será sob a cabine, sendo feita a ligação da malha de terra ao anel
interno em doze pontos, com condutores de cobre nu 35 mm² , no mínimo, conforme NBR-15465.
Para tanto, sugere-se a preparação da estrutura concretada do pavimento com tela de aço CA
60, com diâmetro de 5 mm, espaçamento entre fios de 10 cm, conforme as normas NBR-7481, NBR-
5916 e NBR-7480. Esta tela de aço deverá ser interligada ao anel interno através de rabichos de cabo
de cobre nu de 35 mm², em no mínimo 6 pontos, distantes um do outro de no máximo 3 metros.
Todas as interligações entre malha, anel e aterramento dos equipamentos e ferragens, serão
efetuadas através de conector (conexão mecânica) ou solda exotérmica, sendo vedado o uso de solda
de estanho, zinco ou chumbo.
Todas as partes metálicas não energizadas do conjunto serão aterradas, inclusive portas e
janelas suplementares (uso externo). O condutor de aterramento da porta será de cobre isolado do tipo
extra-flexível, com seção mínima de 25 mm² e conectado por terminais em ambas as extremidades.
Possuirão comprimento suficiente que permitirá abrir livremente a porta, e estando a mesma fechada
mantenha uma distância mínima de 40 mm das partes energizadas.
A cada 12 meses deve ser medida a resistência ôhmica do aterramento.
SISTEMA DE PROTEÇÃO
A proteção da subestação se inicia já no poste particular de recebimento do ramal com jogo de
para-raios conforme especificações técnicas nesse memorial. Também serão instalados para-raios
internamente à cabine junto às muflas de entrada. O disjuntor de média tensão será instalado em
compartimento individual com proteções concentradas em um único relê através de leituras de
parâmetros elétricos indiretamente (por TCs e TPs conforme descrições no memorial das
características dos equipamentos).
Para o correto funcionamento dos relés eletrônicos e para o funcionamento da bobina de
abertura do disjuntor, durante a ocorrência de curtos-circuitos próximos ao seu ponto de instalação,
serão previstas fontes auxiliares para a sua alimentação através de TPs, trip capacitivo, no-break e relé
de subtensão (função 27), com temporização na desenergização com ajuste para operação do relé
inferior a 50% da tensão de fornecimento e o tempo de operação maior que 4 min.
Do lado da entrada do disjuntor e após a medição, será instalada uma chave seccionadora tipo
faca de abertura sob carga, de classe de tensão e corrente nominal adequados, para possibilitar a
manutenção do disjuntor.
Os ajustes, calibração e aferição do relê serão executados pelo Engenheiro responsável pela
execução e informados a CONCESSIONÁRIA através de laudo técnico. Quando da solicitação de
inspeção será encaminhado imagem da ART referente ao ajuste, calibração e aferição dos relés através
de responsabilidade pela execução.
BARRAMENTOS
O barramento interno de média tensão das cabines será constituído de cobre nu, nas formas de
vergalhão com seção de 20 mm². O barramento de média tensão será pintado nas cores padrão, ou
seja:
· Fase "A" - cor vermelha;
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· CUBÍCULO DE ENTRADA:
Será realizado a instalação de terminais à frio (muflas), mais 3 para raios de distribuição
polimérico tipo PBP, varistores de ZnO 15kV, 10KA, com os seus respectivos suportes.
· CUBÍCULO DE MEDIÇÃO:
Será fornecido e instalado transformadores de corrente, TC´s 15kV – (100:5) e
transformadores de potencial TP´s 15kV – (70:1), que serão de fornecimento da concessionária. A
caixa de medição será do modelo e padrão da Especificação Técnica do Grupo Eletrobrás sendo
instalada na subestação e devidamente aterrada este cubículo será dotado de dispositivo para lacre a
ser utilizado pela concessionária.
· CUBÍCULO DE DERIVAÇÃO:
Dotado de chave seccionado tripolar para operação sob carga, base tipo C 100A 15KV e
muflas para as terminações dos cabos, instalados em seus respectivos suportes.
· CUBÍCULO DE PROTEÇÃO:
Dotado de chave seccionadora tripolar para operação sob carga, base tipo C 100A 15kV,
disjuntor tripolar á vácuo, 350A (mínimo), 10KA (mínimo), com comando lateral, conjunto de
motorização para disjuntor providos de bobinas de abertura, fechamento e contatos auxiliares,
bloqueio mecânico do tipo kirk. Para o disjuntor, serão utilizados três transformadores de corrente,
TC´s 15kV – 100:5 e um transformador de potencial TP´s 15kV – 70:1. Também será utilizado um
transformador de potencial (TP) com potência térmica de 1000VA para ligação do no-break do relé
secundário e conjunto de sinalização luminosa. Será provido de botão liga-desliga do disjuntor de alta,
relé eletrônico trifásico para proteção de máxima corrente de fase e terra e indicação de corrente por
fase, função ASA 50/51/50N/51N/51/51GS tipo URPE-7104T de fabricação PEXTRON ou similar,
no-break monofásico 1000VA com autonomia de 2 horas. A caixa de medição MDR será instalada na
parte interna da subestação, sedo que a concessionária terá livre acesso para fazer a leitura de consumo
mensal e vistorias que se fizerem necessárias, (será fornecida cópia da chave da subestação para
ELETROBRAS).
· CUBÍCULO DE TRANSFORMAÇÃO:
Dotado de chave seccionado tripolar para operação sob carga, base tipo C 100A 15KV e
espaço para a instalação de um transformador a seco com encapsulamento de epóxi de 500KVA.
PRINCIPAIS CARACTERISTICAS:
Potência ........................................ 500 kVA;
Tensão Primária ............................. 13.8/13.2/12.6/12.0/11.4 kV;
Poste de Derivação ........................ D 4 15 168;
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Tensão Secundária ........................ 127 V entre fase e neutro e 220 V entre fases;
Frequência ..................................... 60 Hz;
Ligação ............................................ DELTA para a ligação do primário e ESTRELA para a ligação do
secundário;
Neutro ........................................... SOLIDAMENTE ATERRADO;
Refrigeração ................................... A SECO;
Unidade Consumidora ..................... 0087080-3;
Estrutura Tarifária ............................ Convencional.
INTERLIGAÇÃO:
A interligação da secundária do transformador para os Quadros Gerais de Baixa Tensão
(QGBT’s) será em cabo XLPE com faixa de isolação de 450/750 V e classe de encordoamento tipo 2.
O percurso do cabeamento da secundária do transformador para os quadros QGBT’s serão
através de eletrocalhas de aço galvanizado.
DETALHES CONSTRUTIVOS:
A entrada de energia será com cabo subterrâneo de alta tensão e a saída será com cabo de
baixa tensão;
As paredes, o piso e o teto serão em alvenaria e os revestimentos em materiais não sujeitos a
combustão;
O pé direito da subestação será de 3,22 m;
A malha de aterramento da subestação será feita do lado interno da mesma como mostrado em
projeto;
A Subestação deverá conter medidas impermeabilizantes a fim de evitar infiltrações futuras;
As portas possuirá placa de advertência “PERIGO DE MORTE – ALTA TENSÃO”;
Os cubículos serão isolados com tela de arame galvanizado 12 BWG, com malha de 10 mm;
A grade do cubículo de medição terá dispositivo de selagem;
Os cubículos de transformação deverão ser dotados de duas janelas para ventilação, providas
de telas metálicas, sendo disposta uma a 0,20 m do piso de maior cota e a outra a 0,62 m do teto;
A subestação será equipada com extintor do tipo classe – BC conforme norma NR-23 da
consolidação das leis do trabalho.
RAMAL DE SERVIÇO:
Será executado um ramal de entrada, subterrâneo, para alimentar a subestação que irá atender
ao prédio e será alimentada por três lances de cabos de 25mm² - 8,7/15kV (EPR), e junto com estes
deverá ser instalado um cabo de 25mm² - 450/750V para aterramento das muflas. Partindo do Ponto
de Derivação projetado pela ELETROBRÁS.
PECAS E MATERIAIS:
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ELETRODUTOS E ELETROCALHAS:
Os eletrodutos serão em PVC rígido quando enterrados e metálicos quando expostos, o
comprimento e o diâmetro deverão seguir conforme o projeto.
São considerados leves os eletrodutos até ø1 e pesados às bitolas acima.
Todas as derivações e terminações deverão ficar em caixas metálicas (expostos) com tampa
fixada com parafusos do tipo imperdíveis.
As conexões dos eletrodutos com as caixas deverão ser feitas com roscas, buchas e arruelas e
de tubos com luvas apropriadas.
Nas extremidades dos eletrodutos deverão ser utilizadas buchas e arruelas de arremate.
As eletrocalhas serão do tipo “U” perfurada em chapa de aço 18 MSG, com virola e com
tampa, de ferro galvanizado de medidas especificadas conforme projeto elétrico.
CAIXAS DE PASSAGEM:
As enterradas serão de alvenaria de tijolos maciços, com tampa de concreto. Serão revestidas
internamente com cimento e areia, com fundo revestido com brita 01.
INTERRUPTORES:
Os interruptores deverão ter as seguintes características nominais: 10A/250 v e estarem de
acordo com as normas brasileiras. Serão dos tipos simples.
ILUMINAÇÃO:
Serão utilizadas luminárias de sobrepor tipo globo de vidro leitoso, fixadas na alvenaria do
corredor da subestação, conforme indicado em projeto.
As luminárias serão ligadas através de cabo unipolares (dimensões e comprimento conforme
planta). Não deverão ter contato com qualquer tipo de superfície combustível.
INSTALAÇÃO:
Para a passagem dos fios e cabos verificar a limpeza das caixas de passagem e eletrodutos.
Todos os condutores deverão ser instalados em eletrodutos. Em nenhuma hipótese será
admitida a instalação de condutores aparentes.
A instalação elétrica será executada de acordo com os projetos e normas da concessionária.
Todos os materiais especificados e citados no projeto deverão estar de acordo com as
respectivas normas técnicas brasileiras de cada um.
O fabricante deverá possuir certificação de qualidade do INMETRO.
Para segurança da utilização das instalações, deverá ser executado teste de isolação em todos
os circuitos. As medidas devem estar acima de 0,25 megaohms. Os testes devem ser executados entre
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condutores vivos tomados dois a dois e antes da conexão dos equipamentos de utilização.
Para as tubulações secas deverá ser passado arame galvanizado 16 como guia.
10 – SERVIÇOS FINAIS
I - AS BUILT
Caso tenha mudado alguma locação de peças sanitárias ou interferências significantes
apresentar croqui em escala adequada para a FISCALIZAÇÃO no final da obra.
II - NORMAS GERAIS
Todos os elementos não constantes deste documento, que dependam de especificações de
terceiros, serão apresentados pela CONTRATADA juntamente com desenhos detalhados (quando
necessário) à CONTRATANTE, para aprovação prévia. Os serviços contratados serão rigorosamente
executados de acordo com os projetos apresentados e normas da ABNT, com preferência destas
últimas.
Todos os materiais a serem utilizados na construção serão inteiramente fornecidos pela
CONTRATADA. Toda mão de obra a empregar será fornecida pela CONTRATADA, especializada
sempre que necessário, sempre de primeira qualidade, objetivando acabamento esmerado dos serviços.
Proteção de materiais: Todos os materiais e trabalhos que assim o requeiram, deverão ser
totalmente protegidos contra danos de qualquer origem, durante o período de construção. A
CONTRATADA será responsável por esta proteção e pela conservação dos materiais, sendo obrigada
a substituir ou consertar qualquer material ou serviços eventualmente danificados, sem prejuízo algum
para a proprietária.
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TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA PRIMEIRA REGIÃO
CNPJ: 05.419.225/0001-09
_________________________________________
SERGIO LUIS CASSIMIRO
ENGENHEIRO ELETRICISTA
CREA: 261182822-9
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TAXA DE BENEFÍCIO E DESPESAS INDIRETAS
Dezembro de 2015.