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23/11/2018

Construção Civil I
Armaduras e Concretagem

Prof.ª Drª. Eng. Giana Sousa Sena Rodrigues


Engenharia Civil
7º Período – Turmas C01/C02

Armaduras ‐ PRODUÇÃO

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Armaduras
PRODUÇÃO

Armaduras ‐ PRODUÇÃO

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Armaduras – FLUXO SIMPLIFICADO DE PRODUÇÃO

Armaduras ‐ LAMINAÇÃO

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Armaduras – AÇOS LAMINADOS

Armaduras – AÇOS LAMINADOS

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Armaduras ‐ TREFILAÇÃO

Armaduras – AÇOS TREFILADOS

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Armaduras ‐ PRODUÇÃO

Armaduras ‐
PRODUÇÃO

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Armaduras ‐ PRODUÇÃO

Armaduras ‐ PRODUÇÃO
No processo de fabricação das barras de aço, os roletes e fieiras que controlam o diâmetro
final das barras vão se desgastando com o uso e normalmente acabam produzindo barras
com pequeno desbitolamento, necessariamente sempre para mais.

 CASO: Barra de 20 mm que se apresenta na realidade com diâmetro de 22 mm.

 PROJETO: Previsão de 1000 m de barras de 20 mm de espessura.

 CONVERSÃO: Adotando a densidade de aço de 7800 Kg/m³, a construtora


compraria, do fabricante ou fornecedor, ??? toneladas de aço.

 PROBLEMA: Uma vez que a barra tenha 22 mm, com as ??? toneladas compradas,
ao invés dos 1000 m necessários, o comprador receberá menos de ??? m de barras
que certamente não permitirão armar todos os componentes estruturais previstos
no projeto.

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Armaduras ‐ PRODUÇÃO

Armaduras ‐ PRODUÇÃO
 Para obras pequenas, em que seja anti‐econômico o ensaio normalizado de bitolamento,
recomenda‐se que a própria obra faça o controle a partir do levantamento do
comprimento que efetivamente tenha chegado para aquele peso de aço. Este
procedimento é relativamente simples, pois todas as barras têm aproximadamente o
mesmo comprimento. Com este dado, e com a densidade do aço, chega‐se ao diâmetro
médio real das barras e, eventualmente, pode‐se recusar o lote.

 Definida a compra, ensaiado e aprovado o lote, o fabricante marca antecipadamente com


a construtora a data e o horário em que será feita a pesagem e a remessa do aço. Neste
horário, a construtora define um seu representante (normalmente o apontador ou
almoxarife da obra) para verificar a pesagem e acompanhar a carreta no trajeto
fábrica/obra.

 Este procedimento é necessário pela impossibilidade de manter, nas obras de porte


normal, uma balança de controle de recebimento que seja adequada para pesar barras de
12m de comprimento.

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Armaduras ‐ PRODUÇÃO

Armaduras ‐ PRODUÇÃO

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Armaduras
CONTROLE DE CORTE E DOBRA

Armaduras
CONTROLE DE CORTE E DOBRA

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Armaduras
CONTROLE DE CORTE E DOBRA

ERRADO: As bancadas usadas em canteiro podem


ser de madeira, mas esta apresenta problema no
dispositivo que auxilia a dobra. Geralmente, eles são
montados em uma placa pequena em aço e pregados
na bancada. Com isso, não permitem a troca dos
pinos para executar dobramentos de barras com
bitolas diferentes, conforme exige a NBR 6.118/2014.

CERTO: Essas bancadas geralmente são encontradas


em indústrias, embora possam ser usadas também
no canteiro. Elas permitem a adequação do diâmetro
do pino de dobramento conforme as bitolas das
barras e fios.

Armaduras
CONTROLE DE CORTE E DOBRA

ERRADO: É corriqueiro ver chaves adaptadas para


puxar o vergalhão durante a dobra, como canos com a
ponta amassada. Isso aumenta o risco de dobrar a
barra no ponto errado, comprometendo seu uso.

CERTO: O correto é usar chaves de dobra, disponíveis


no mercado em medidas correspondentes à bitola de
cada vergalhão e que permitem a dobra na posição
correta, conforme projeto.

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Armaduras
CONTROLE DE CORTE E DOBRA

ERRADO: O uso de dispositivos inadequados resulta no uso


de pinos de dobramento com diâmetros incompatíveis às
exigências da norma de projetos de estrutura em concreto.
Os dispositivos errados mais utilizados são pregos mais
grossos, cantoneiras e até vergalhões em aço. Mesmo pinos
de dobramento podem ter diâmetros inadequados às bitolas
das barras que serão dobradas. Com isso, podem causar, além
de fissuras, quebras ou trincas que podem afetar o
desempenho do aço no concreto.
CERTO:

Armaduras
CONTROLE DE CORTE E DOBRA
ERRADO: Os pinos que servem de apoio à barra durante o
dobramento podem representar risco principalmente a
vergalhões nervurados, como o CA 50 e o CA 60. Essas
nervuras, se deformadas, amassadas ou avariadas, podem
prejudicar a aderência do aço ao concreto. Além disso, se o
material ficar enroscado nos pinos de apoio, forçando o
dobramento na bancada, há risco elevado de o material
sofrer tração e apresentar fissuras, trincas ou mesmo
ruptura. Em bancadas inadequadas, os pinos de apoio
geralmente são adaptados com pregos ou vergalhões, sem
espaçamento correto.

CERTO: Esses pinos devem ter espaçamento maior entre eles,


permitindo o deslocamento da barra durante o dobramento.
Além disso, não é recomendado o uso de pregos ou
vergalhões. O melhor mecanismo sugerido nesse caso são
roletes que permitam o deslizamento da barra ou do fio
durante a dobra, evitando travamento do material nos pinos
de suporte.

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Armaduras
PRÉ‐MONTAGEM

Armaduras
PRÉ‐MONTAGEM – PILARES E VIGAS

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Armaduras
CONDIÇÕES DE MONTAGEM DAS ARMADURAS

Armaduras
MONTAGEM

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Armaduras
MONTAGEM

Armaduras ‐ Espaçadores

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Armaduras
MONTAGEM – Espaçadores Plásticos

Armaduras
MONTAGEM – Espaçadores Plásticos

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Armaduras
MONTAGEM – Espaçadores Plásticos

Armaduras
MONTAGEM

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Armaduras
SEQUÊNCIA DE MONTAGEM

Armaduras
SEQUÊNCIA DE MONTAGEM ‐ Lajes

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EXECUÇÃO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Nesta etapa, o engenheiro deve fiscalizar o local de todas as caixas de passagem e


pontos de luz nas fôrmas, assim como verificar se estas estão protegidas contra a
penetração de nata de cimento que pode obstruir a entrada dos eletrodutos nas
caixas.

EXECUÇÃO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Em seguida, conferir a locação das


descidas na alvenaria e a passagem nas
vigas. Primeiramente, a equipe de
carpinteiros prepara a fôrma da laje,
depois os eletricistas colocam a malha
de conduítes
com as respectivas caixas para lâmpa
das. Os armadores colocam
a ferragem com o cuidado para não
amarrar os conduítes ou mangueiras.

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EXECUÇÃO DE INSTALAÇÕES HIDRO‐SANITÁRIAS

Verificar se as passagens deixadas nas lajes estão livres e posicionadas corretamente.

Armaduras
SEQUÊNCIA DE MONTAGEM ‐ Lajes

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Armaduras
CONTROLE DA MONTAGEM

Armaduras
CONTROLE DA MONTAGEM

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Armaduras
PRODUÇÃO

Armaduras
PRODUÇÃO

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CONCRETAGEM
ATENÇÃO: Segurança dos Procedimentos

OBSERVAÇÕES:
NR 18 ‐
PROTEÇÃO
CONTRA
QUEDAS

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OBSERVAÇÕES: NR 18 ‐ PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS

Produção do Concreto

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Recebimento ou Produção do Concreto

Recebimento ou Produção
do Concreto

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Produção do Concreto – Mistura mecânica

Produção do Concreto
em Betoneira

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ESCOLHA DA CONCRETEIRA

Transporte para a obra


•PRINCIPAIS INADEQUAÇÕES PASSÍVEIS DE
OCORRÊNCIA:

• Hidratação do cimento devido às condições


ambientes e à temperatura;
• Evaporação da água devido também à fatores
ambientais;
• Absorção por parte do agregado em especial da
argila expandida. Neste caso é conveniente a
saturação antecipada do mesmo.

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Controle Tecnológico do Concreto – Retirada das Amostras

Tempo para aplicação (NBR 14931/2004)

 Salvo condições específicas definidas em projeto, ou influência de


condições climáticas ou de composição do concreto, recomenda-se que o
intervalo de tempo transcorrido entre o instante em que a água de
amassamento entra em contato com o cimento e o final da concretagem
não ultrapasse a 2 h 30 min;

 Quando a temperatura ambiente for elevada, ou sob condições que


contribuam para acelerar a pega do concreto, esse intervalo de tempo
deve ser reduzido, a menos que sejam adotadas medidas especiais,
como o uso de aditivos retardadores, que aumentem o tempo de
pega sem prejudicar a qualidade do concreto.

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Hidratação do Cimento

Transporte

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Transporte

Transporte

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Transporte

Transporte

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Transporte

Aplicação / Lançamento

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Aplicação / Lançamento

Aplicação / Lançamento
•A altura de lançamento não deve exceder 2 m (NBR
14931/2004) ou até um pé direito (2,5 a 2,8 m).

• Para peças estreitas e altas, o concreto deve ser


lançado por meio de janelas abertas nas formas,
sendo recomendado seu emprego em alturas
superiores a 3 m.

Obs.: Evitando com isso a queda do concreto de uma


altura fazendo com que os agregados graúdos
permaneçam no pé do pilar, formando ninhos de
concretagem.

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Aplicação / Lançamento

Aplicação / Lançamento

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PLANO DE CONCRETAGEM (NBR 14931/2004)


 O plano de concretagem deve prever a relação entre as operações de lançamento e
adensamento, de forma que seja suficientemente elevada para evitar a formação
de juntas frias e baixa o necessário para evitar sobrecarga nas fôrmas e
escoramentos.

 A operação de lançamento deve ser contínua, de maneira que, uma vez


iniciada, não sofra nenhuma interrupção, até que todo o volume previsto no plano
de concretagem tenha sido completado.

PLANO DE CONCRETAGEM

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PLANO DE CONCRETAGEM

PLANO DE CONCRETAGEM

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PLANO DE CONCRETAGEM
VANTAGENS da concretagem do pilar
ANTES de executar as demais
fôrmas:
 A laje do pavimento de apoio dos
pilares (laje inferior) está limpa e é
bastante rígida,
 Maior facilidade para entrar e circular
com os equipamentos necessários à
concretagem;
 Proporciona maior rigidez à estrutura
para a montagem das fôrmas seguintes;
 Ganha‐se cerca de três dias a mais de
resistência quando do início da
desforma, que correspondem ao tempo
de montagem das fôrmas de lajes e
vigas.

PLANO DE CONCRETAGEM

DESVANTAGENS da concretagem do pilar ANTES de executar as demais fôrmas:


 Necessidade de montagem de andaimes para concretagem;
 Geometria e posicionamento do pilar devem receber cuidados específicos, pois a
excentricidade inviabiliza a utilização do jogo de fôrmas.
 Para evitar este possível erro há a necessidade de gabaritos para definir corretamente o
distanciamento entre pilares, o que implica em investimentos, sendo que nos
procedimentos tradicionais dificilmente existem tais gabaritos.

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Espalhamento

Adensamento

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Consequências de deficiências no adensamento


do concreto

Acabamento

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Cura

Cura

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Cura

Cura

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Controle

Concretagem

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Mapa de Concretagem

Mapa de Concretagem

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Rastreabilidade x Controle Tecnológico Total ou Parcial

Resistência x Idade do Concreto

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Resistência x Idade do Concreto

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