Você está na página 1de 6

PROCEDIMENTO OPERACIONAL NORMALIZADO

PON Nº: 00-001-01 Página 1 de 6


DATA: 18-10-2005

Elaboração de Procedimentos Operacionais Normalizados

Objectivo:

Definir as responsabilidades e o modo como os Procedimentos Operacionais Normalizados


(PON) são elaborados, aprovados no âmbito das Boas Práticas de Farmácia.

Âmbito:

Farmácia comunitárias ou hospitalares.

Substitui o Procedimento Operacional Normalizado:

Razões da alteração:

Anexos:

Elaborado Verificado Aprovado


Henrique Santos

Diogo Pilger
Assinado de forma digital por Diogo
Pilger
DN: CN = Diogo Pilger, C = PT, O =
Henrique CN = Henrique Santos, C = PT, OU =
GICUF-ULHT
DIAB-FARM Revisei este documento
Motivo: Sou o autor deste documento
Dados: 2005.10.18 15:22:57 +01'00' Santos Universidade Lusófona
2005.10.18 15:24:44 +01'00'

Este documento é original. O seu uso depende de autorização prévia do GICUF-ULHT


PROCEDIMENTO OPERACIONAL NORMALIZADO
PON Nº: 00-001-01 Página 2 de 6
DATA: 18-10-2005

Elaboração de Procedimentos Operacionais Normalizados

A.Razões para a elaboração de Procedimentos

1. Os Procedimentos Operacionais Normalizados (PON) surgem no âmbito da aplicação das


Boas Práticas de Farmácia1 2.
2. As Boas Práticas de Farmácia implicam a adopção de procedimentos normalizados tendo em
vista a melhoria da qualidade e segurança do exercício profissional na Farmácia Comunitária.
3. Os PON são necessários para procedimentos:
• que sejam repetidos regularmente
• que sejam importantes para a segurança dos produtos e dos utentes
• que sejam importantes para a segurança do pessoal
• que assegurem uma qualidade constante no exercício da profissão
• que impliquem a adequação ou adaptação de normas gerais ou legais
• que contribuam para processos de investigação associados à prática da profissão
farmacêutica
• clínicos que melhorem a qualidade dos cuidados de saúde prestados.
4. Os PON podem ser ferramentas fundamentais na formação dos alunos dos Cursos de
Ciências Farmacêuticas assim como na formação pós-graduada dos farmacêuticos práticos.

B. Redacção do PON

1. Qualquer farmacêutico pode sugerir alterações a um PON já existente ou sugerir um novo


procedimento.
2. Utilizar o modelo impresso em que este PON é apresentado.
Este documento é original. O seu uso depende de autorização prévia do GICUF-ULHT
PROCEDIMENTO OPERACIONAL NORMALIZADO
PON Nº: 00-001-01 Página 3 de 6
DATA: 18-10-2005

Elaboração de Procedimentos Operacionais Normalizados

3. Começar cada PON com a definição do seu objectivo.


4. Escrever de seguida o número (ver H.) e a data do PON substituído, razões das alterações e o
número e data dos anexos referidos nesse PON.
5. Referir claramente o âmbito da PON, isto é o campo de acção no qual este deve ser utilizado.
6. Utilizar uma frase para cada etapa de modo a que seja fácil o entendimento.
7. Utilizar unicamente uma abreviatura depois desta ter sido utilizada em conjunto com a
designação completa.

C. Redacção do rascunho

1. Escrever o rascunho do PON, utilizando impressos idênticos ao que esta norma é apresentada.
2. Quando possível utilizar os meios informáticos disponíveis.
3. Escrever “RASCUNHO”.
4. Enviar o rascunho para o correio electrónico gicuf.dcs@ulusofona.pt dirigido ao Grupo de
Investigação em Cuidados Farmacêuticos da Universidade Lusófona de Humanidades e
Tecnologia (GICUF-ULHT).

D. Verificação e aprovação dos PON

1. O comité de procedimentos técnicos do GICUF-ULHT analisam, após consulta a peritos da


área e elaboram uma proposta de versão final.
2. O redactor escreve a versão final e assina-a digitalmente em formato PDF.
3. Os PON são verificados e aprovados pelo GICUF-ULHT com assinatura digital em formato
PDF.

Este documento é original. O seu uso depende de autorização prévia do GICUF-ULHT


PROCEDIMENTO OPERACIONAL NORMALIZADO
PON Nº: 00-001-01 Página 4 de 6
DATA: 18-10-2005

Elaboração de Procedimentos Operacionais Normalizados

E. Distribuição dos PON

1. O GICU-ULHT é responsável por disponibilizar electronicamente os PON aprovados na


página electrónica a criar para o efeito.
2. Pedidos de PON podem ser efectuados para o endereço gicuf.dcs@ulusofona.pt

F. Revisão do PON

1. Quando for necessária a revisão de um PON, proceder como em C.1.


2. Numerar o PON (ver H. 3), adicionando uma unidade ao número da versão a substituir.
3. Apresentar razões para as alterações propostas.

G. Anulação do PON

1. Quando for necessário anular uma norma existente, proceder como em C.1.
2. Preencher o número do PON, título, objectivo e âmbito.
3. Apresentar razões para a anulação e escrever “pedido de anulação do PON”.
4. Após a anulação ser aceite pelo GICUF-ULHT a norma anulada é datada e arquivada como
“cópia de segurança” (ver H.1.).
5. O GICUF-ULHT é responsável pela recolha dos PON anulados.

H. Organização.

1. Uma “cópia de segurança” de cada PON é arquivada pelo GICUF-ULHT.


Este documento é original. O seu uso depende de autorização prévia do GICUF-ULHT
PROCEDIMENTO OPERACIONAL NORMALIZADO
PON Nº: 00-001-01 Página 5 de 6
DATA: 18-10-2005

Elaboração de Procedimentos Operacionais Normalizados

2. Nenhumas alterações podem ser feitas nas cópias impressas.


3. Sempre que o PON seja citado em qualquer trabalho de investigação ou publicação deverá ser
referido o seu autor.

I. Sistema de numeração
1. A numeração na NT consiste em três grupos de dígitos ( XX-XXX-XX)
2. O primeiro grupo define o sistema de agrupamento dos PON (2 dígitos) (ver F).
3. O segundo grupo é um número de ordem (3 dígitos).
4. O terceiro grupo indica a versão do PON (2 dígitos).
5. Os anexos devem ser numerados, datados e indicar o PON à qual estão anexados.

F. Sistema de agrupamento dos PON

00 Geral
10 Pessoal
20 Normas de Limpeza
30 Manutenção locais e equipamentos
40 Laboratório de manipulados
41 Normas de manipulação padrão
50 Cuidados Farmacêuticos
51 Dispensa de medicamentos e outros produtos de saúde
52 Indicação farmacêutica
53 Farmacovigilância
54 Seguimento Farmacoterapêutico

Este documento é original. O seu uso depende de autorização prévia do GICUF-ULHT


PROCEDIMENTO OPERACIONAL NORMALIZADO
PON Nº: 00-001-01 Página 6 de 6
DATA: 18-10-2005

Elaboração de Procedimentos Operacionais Normalizados

55 Educação para a saúde


55 Manipulação magistral
56 Uso Racional do medicamento
70 Determinação de parâmetros clínicos

G. Referências Bibliográficas

1. Ordem dos Farmacêuticos-Conselho do Colégio de Especialidade em Farmácia Hospitalar. Boas Práticas de Farmácia
Hospitalar. Lisboa: Ordem dos Farmacêuticos-Conselho do Colégio de Especialidade em Farmácia Hospitalar, 1999.

2. Ordem dos Farmacêuticos , Associação Nacional das Farmácias. Boas Práticas de Farmácia -Manual Objectivos de Qualidade
2001. Lisboa: Ordem dos Farmacêuticos, 2001.

Este documento é original. O seu uso depende de autorização prévia do GICUF-ULHT

Você também pode gostar