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AULA 00
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caracterizadores; espécies.
Sumário
2. Objeto.....................................................................................................8
3. Fundamento.............................................................................................8
4. Fontes...................................................................................................10
5. Sociedade Internacional............................................................................19
9. Jurisdição Internacional............................................................................25
Olá pessoal!
Meu nome é Jamile Gonçalves Calissi, sou Doutora em Direito com experiência
em Direito Público e docente em várias universidades.
Direitos civis, políticos, econômicos e culturais. 4.3 Mecanismos de implementação. 4.4 Direito
Internacional dos Refugiados. 4.4.1 Os dispositivos convencionais, legais e administrativos
referentes ao refúgio. 4.4.2 Tipos de perseguição. 4.4.3 O papel dos órgãos internos e o
controle judicial. 5 Conflitos internacionais. 5.1 Meios de solução: diplomáticos, políticos e
jurisdicionais. 5.1.1 Soluções pacíficas de controvérsias internacionais (Capítulo VI da Carta da
ONU). 5.1.2 Ação relativa a ameaças à paz, ruptura da paz e atos de agressão (Capítulo VII da
Carta da ONU). 5.3 Cortes internacionais. 6 Domínio público internacional: mar; águas
interiores; mar territorial; zona contígua; zona econômica; plataforma continental; alto-mar;
rios internacionais; espaço aéreo; normas convencionais; nacionalidade das aeronaves; espaço
extra-atmosférico. 7 Convenções internacionais sobre terrorismo: Convenção Internacional
sobre a Supressão de Atentados Terroristas com Bombas; Convenção Internacional para a
Supressão do Financiamento do Terrorismo; Convenção Interamericana Contra o Terrorismo. 8
Resolução nº 1.373/2001 do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
a doutrina a respeito;
O termo Direito Internacional foi empregado pela primeira vez em 1780, pelo
inglês Jeremy Bentham. O termo Público foi incluído posteriormente por
influência francesa, para diferenciar do privado. Ainda há autores que se
referem a Direitos das Gentes (jus gentium).
Direito Transnacional: esse termo foi criado para superar a dicotomia entre
público e privado.
CLÁSSICO MODERNO
Sistema jurídico autônomo, onde se Conjunto de normas que regula as
ordenam as relações entre os relações externas dos atores que
ESTADOS soberanos. Essa concepção compõem a sociedade internacional:
remonta à Paz de Vestfália, que ESTADOS, ORGANIZAÇÕES
consolidou o sistema moderno dos INTERNACIONAIS, EMPRESAS e
Estados. Definição estreita: não INDIVÍDUOS.
contempla a pessoa humana
(destinatário), nem outros
sujeitos de direito internacional.
2. OBJETO
3. FUNDAMENTO
A fonte, por sua vez, explica de onde o Direito Internacional Público tira a sua
obrigatoriedade.
4. FONTES
Artigo 38
1. A Corte, cuja função seja decidir de acordo com o direito
internacional as controvérsias que sejam submetidas, deverá
aplicar;
a) as convenções internacionais, quer gerais, quer
particulares, que estabeleçam regras expressamente
reconhecidas pelos Estados litigantes;
b) o costume internacional, como prova de uma prática
geralmente aceita como direito;
c) os princípios gerais do direito reconhecidos pelas nações
civilizadas;
d) sob a ressalva da disposição do art. 59, as decisões
judiciárias e a doutrina dos juristas mais qualificados das
diferentes nações, como meio auxiliar para determinação das
regras de direito.
2. A presente disposição não prejudicará a faculdade da
Corte para decidir uma questão ex aequo et bono, se as
partes com isso concordarem.
1) Tratados:
Mesmo sem a hierarquia, os Tribunais dão primazia aos tratados em relação aos
demais, os costumes em relação aos princípios gerais. Os tratados são a fonte
mais segura e mais completa e concreta do DIP. Os tratados trazem segurança
jurídica e estabilidade para as relações internacionais.
O Direito que regulamenta e disciplina os tratados no plano internacional é o
Direito dos Tratados, que regula a forma como negociam as partes; os órgãos
encarregados da negociação; a forma de entrada em vigor do tratado; e a
aplicação internada do tratado.
2) Costumes:
Historicamente, os costumes sempre foram a principal fonte do DIP.
A que sua importância advém do fato de não existir ainda no campo do Direito
Internacional, um centro integrado de produção normativa, não obstante a
atual tendência de codificação das normas internacionais de origem
consuetudinária. O costume internacional tem tido um papel importante na
formação e desenvolvimento do Direito Internacional, primeiro, por estabelecer
um corpo de regras universalmente aplicáveis em vários domínios do direito das
gentes e, segundo, por permitir a criação de regras gerais que são regras-
fundamento de constituição da sociedade internacional.
A formação de uma norma costumeira internacional requer dois elementos: um
de caráter material e objetivo; e outro de caráter psicológico e subjetivo:
5) Eqüidade e justiça:
A CIJ tem a faculdade de decidir EX AEQUO ET BONO, ou seja, com equidade e
justiça. Em algumas situações especiais, pode ser empregada a EQÜIDADE
(decisão pautada por justiça e ética), se as partes com isso concordarem.
6) Meios auxiliares:
São MEIOS AUXILIARES: a DOUTRINA dos juristas mais qualificados das mais
diferentes nações e a JURISPRUDÊNCIA (decisões judiciárias).
A jurisprudência internacional é o conjunto de decisões reiteradas no
mesmo sentido, em questões semelhantes, proferidas por órgãos internacionais
de solução de controvérsias. As decisões abrangem as decisões dos TRIBUNAIS
ARBITRAIS INTERNACIONAIS. A JURISPRUDÊNCIA INTERNA também faz parte
das decisões judiciárias.
A jurisprudência consiste nas reiteradas manifestações judiciárias dando a casos
semelhantes a mesma solução. Tecnicamente, a jurisprudência não é fonte de
direito, mas sim fonte de interpretação do direito. O direito não nasce da
jurisprudência, já que ela somente é responsável pela interpretação do direito
pré-existente. A jurisprudência ocorre em casos contenciosos, não ocorrendo
em caso de competência consultiva, porque não existe jurisprudência de
pareceres.
Doutrina jurídica: conferências, pareceres, trabalhos para formação dos
tratados.
7) Novas fontes:
7.1 Decisões Tomadas no Âmbito das Organizações Internacionais:
Decisões
Assembléia Geral da ONU
Resoluções
FMI Resoluções
Comunidade Econômica Européia Diretrizes ou
diretivas
Comunidade Européia do Carvão e Recomendações
do Aço
Conselho de Segurança da ONU Mandatórias
(artigo 25)
5. SOCIEDADE INTERNACIONAL
Para tanto, era necessário fixar regras, normas, que disciplinassem tais
relações. O estudo do DIP não se faz alheio à realidade das interações jurídico-
políticas entre os países e as relações sócio-econômicas que existem.
É certo que às vezes temos alguma resistência em conhecer além do que trata
as normas de DIP, dissociando o pensamento das relações internacionais e da
A produção das normas dentro do direito interno nos diversos Estados que
compõem a sociedade internacional, principalmente nos Estados ocidentais,
quer de origem romanística, quer de origem no sistema do common law,
obedece, em geral, a um padrão centralizado em que as instituições que
compõe o poder do país, classicamente chamado tripartição do poder, têm um
papel bem definido.
O que rege o DIP, em especial, é o pacta sunt servanda, princípio no qual o que
foi pactuado deve ser cumprido.
9. JURSIDIÇÃO INTERNACIONAL
Os entes que a exercem normalmente são criados por tratados, que definem as
respectivas competências e modo de funcionamento. Podem ser judiciais,
arbitrais ou administrativos.
DUALISMO MONISMO
são as esferas de atuações. Assim, não pode um preceito de direito das gentes
revogar outro que lhe seja diverso no ordenamento interno. O Estado pactuante
obriga-se a incorporar tais preceitos no seu ordenamento doméstico, assumindo
somente uma obrigação moral, mas se não o fizer, deverá ser, por isso,
responsabilizado no plano internacional. Tal responsabilização, decorrente do
princípio pacta sunt servanda, deriva de um ilícito internacional, consistente na
prática de um ato interno, mesmo que negativo (ex: não incorporação do ato
ao ordenamento jurídico nacional).
MONISMO: A teoria monista defende que existe apenas uma ordem jurídica.
Logo, as normas internacionais podem ter eficácia condicionada à harmonia do
seu teor com o direito interno e a aplicação das normas nacionais pode exigir
que estas não contrariem os preceitos de Direitos das Gentes. Caracteriza o
monismo a possibilidade de aplicação direta e automática das normas de Direito
Internacional pelos agentes do Poder Estatal, pois para essa corrente direito
interno e internacional integraram o mesmo sistema.
Direito dos Tratados de 1969 (Uma parte não pode invocar as disposições de
seu direito interno para justificar o inadimplemento de um tratado).
Nesse sentido, o tratado teria total supremacia sobre o Direito nacional, e uma
norma interna que contrariasse uma norma internacional deveria ser declarada
inválida. Essa modalidade do monismo internacionalista é também conhecida
como “monismo radical”.
Há, ainda, a vertente do monismo moderado, de Alfred von Verdross, que nega
a não-validade da norma interna cujo teor contraria a norma internacional.
Assim, tanto o Direito Internacional como o nacional poderiam ser aplicados
Dualismo Monismo
MONISMO
INTERNACIONALISTA MODERADO: o
tratado prevalece, com mitigações,
sendo possível eventual aplicação do
direito interno, sem invalidade (sem
prejuízo da resp. internacional).
POSIÇÃO BRASILEIRA: