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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE


ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS

Trabalho de Conclusão do Curso


Artigo Científico

Organização de evento esportivo: A produção de


uma Corrida de Orientação

Catarina Brasileiro Madeira de Medeiros


Marcello Bustamanti Almeida Mello

Prof. Orientador:
Francisco Paulo de Melo Neto

Rio de Janeiro, 29 de junho de 2015


Catarina Brasileiro Madeira de Medeiros
Marcello Bustamanti Almeida Mello

Organização de evento esportivo: A


produção de uma Corrida de
Orientação

Trabalho de Conclusão do Curso apresentado


como requisito parcial à obtenção do Grau de
Bacharelado em Educação Física
Escola de Educação Física e Desportos
Centro de Ciências da Saúde
Universidade Federal do Rio de Janeiro

Orientador:
Francisco Paulo de Melo Neto

Rio de Janeiro, 2015


UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS

Trabalho de Conclusão do Curso: Organização de evento esportivo


- A produção de uma Corrida de Orientação.

Elaborado por: Catarina Brasileiro Madeira de Medeiros


Marcello Bustamanti Almeida Mello

e aprovado pelo professor responsável pelo R.C.C., professor


orientador e professor convidado foi aceito pela Escola de
Educação Física e Desportos como requisito parcial à
obtenção do grau de:

BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

PROFESSORES:

Orientador:
Prof: Francisco Paulo de Melo Neto

Convidada:
Prof: Paula Paraguassú Brandão

Responsável pelo R.C.C.:


Prof: Marcelo Paula de Melo

Data:
RESUMO

Organização de evento esportivo: A produção de uma


Corrida de Orientação
Catarina Brasileiro Madeira de Medeiros
Marcello Bustamanti Almeida Mello
Francisco Paulo de Melo Neto

Introdução: A literatura existente no Brasil sobre produção de eventos esportivos é


escassa e, além disso, direcionada principalmente para o futebol. Por esse motivo, a
organização e produção de eventos esportivos no país é comumente realizada com
ordenação e estruturas precárias, e, raramente, conduzida por profissional da área de
Educação Física. Nota-se, portanto, que existe uma lacuna que atenda a necessidade de
normas de procedimento e organização de ordem mais prática e objetiva. É importante
que os profissionais da área de Educação Física tenham um parâmetro, a fim de
auxiliar e facilitar a compreensão entre os professores, alunos e outros profissionais da
área de produção esportiva. Objetivo: Analisar a gestão esportiva atual e demonstrar
como produzir eventos de corrida de orientação, com base em dados nacionais e
internacionais, com a finalidade de ajudar numa futura produção de eventos.
Procedimentos Metodológicos: Foi realizado um estudo bibliográfico sobre gestão e
produção de eventos esportivos, assim como um documental sobre eventos de corrida
de orientação. Conclusão: A bibliografia sobre organização e produção de eventos
esportivos no Brasil é escassa, assim como a documentação disponível para se fazer
uma análise mais aprofundada do assunto. Isto dificulta o estabelecimento de
padronização para a produção de eventos esportivos. O trabalho tenta formular alguns
princípios para a realização de eventos de corrida de orientação.

Palavras-chave:

Evento Esportivo Corrida de Orientação Produção Esportiva


ABSTRACT

Introduction: There is little to no Brazilian literature on production of sporting events,


the existing articles and texts are about football (soccer). For that reason the
organization and production of sporting events in the country are usually done in haste
and poor quality. Seldom is the case of a professional of physical education to be the
head of management. The void of procedural and organizational conduct is enormous.
It’s important for professionals of physical education to have a parameter to guide
themselves by. This will aid in the exchange between teachers, students and other
professionals in the area of sporting event production. Objective: Analyze current
sporting management conducts and demonstrate the easiest way to produce
orienteering events based on national and international data, with the purpose to aid in
a future production of these kinds of events. Methodological procedures: A
bibliographic study of sporting management and production was conducted as well as
a documentary about orienteering event. Conclusion: Neither does bibliography about
sporting event production and organization in Brazil exist nor is there sufficient
available documentation as to do a more thorough analysis on the subject. This
hampers a standardization of the process of producing a sporting event. This case study
tries to formulate some principles for the achievement of a successful orienteering
event.

Keywords:

Sporting events Orienteering Sports production


INTRODUÇÃO
A partir dos Jogos Panamericanos de 2007, a cidade do Rio de Janeiro passou a sediar
uma gama crescente de megaeventos esportivos, culminando na final da Copa do Mundo
FIFA de 2014 e nos Jogos Olímpicos de 2016. Em meio a tudo isso, outros eventos de
menor porte acompanharam esse crescimento, como corridas de rua, corridas de aventura,
campeonatos de surfe e de skate, entre outros eventos.
Entretanto, nota-se que o perfil dos organizadores de evento esportivo em sua maioria
são formados por administradores ou empresários, ocupando assim um espaço que poderia
ser de profissionais de educação física. Atualmente, no Brasil, só há um curso de
bacharelado em gestão desportiva e de lazer, na Universidade Federal do Paraná (UFPR),
iniciado em 2009, e ainda não existem programas de mestrado ou doutorado nessa área. Em
algumas universidades já existem linhas de pesquisa dedicadas à gestão de esporte em
cursos de mestrado em Educação Física (ROCHA & BASTOS, 2011). Além disso, a
literatura sobre gestão esportiva no Brasil volta-se, principalmente, para o futebol.
Para tentar amenizar essa carência, é importante que mais estudos sejam
desenvolvidos para ajudar os profissionais e estudantes de Educação Física a prosperar
nessa área desportiva.
Portanto, o objetivo deste estudo é fazer uma análise sobre a gestão esportiva de
eventos de Corrida de Orientação, com base em dados nacionais e internacionais, e
organizar as informações sobre a forma correta de produção dos mesmos, de forma a servir
de auxílio a profissionais do ramo em futuras produções.

O que é corrida de orientação?


A corrida de orientação, ou simplesmente Orientação, é um esporte em que o
praticante navega, de forma independente, pelo terreno demarcado. Os praticantes,
auxiliados somente por mapa e bússola, devem visitar, no menor tempo possível, uma série
de pontos de controle espalhados em uma área pré-determinada.
O percurso é definido pela localização dos pontos de controle e não é revelado aos
competidores antes de suas partidas. Esse desporto se distingue dos demais pelo fato de o
praticante poder escolher o caminho a ser seguido em meio à natureza, gerando um
componente mental e lúdico capaz de atrair um grande número de praticantes de todas as
idades, além de ter uma aceitação muito grande pelo público feminino.
Orientação é um esporte que possui quadros de técnicos registrados no Conselho
Regional de Educação Física (sistema CREF/CONFEF), quadro de mapeadores, quadro de
árbitros, comissão científica com doutores e mestres, treze federações estaduais, 116 clubes
e mais de 14.000 atletas no ranking nacional, conforme figura abaixo (Fonte CBO).

A Corrida de Orientação no Mundo


A Orientação nasceu em 1850 nos meios militares escandinavos, que a utilizavam
como meio de entretenimento para suas tropas. A palavra Orientação foi usada pela
primeira vez em 1888 nas academias militares escandinavas, e tinha por objetivo definir a
prática do uso de mapa e bússola pelas tropas. A primeira prova militar oficial foi realizada
em 17 de outubro de 1890, na Noruega. A primeira prova civil, unicamente como disciplina
desportiva, ocorreu em 1904, em Helsinfors, e é considerado como o nascimento da
Orientação como esporte. A corrida de orientação adentra ao programa da federação sueca
de atletismo em 1912 por influência do chefe escoteiro Ernst Killander, que viveu de 1882 a
1958, e é considerado o “pai” da corrida de orientação. Uma das suas maiores realizações
foi trazer para esta nova modalidade de esporte os jovens que se afastavam da corrida e do
atletismo.
A década de 1930 e 1940 é um período marcado por muitos avanços tecnológicos na
modalidade. O sueco Bjorn Kjellstrom, ajudado por seus dois irmãos e o inventor Gunnar
Tillander, desenvolveu o chamado sistema Silva de bússolas. Alem disso, nessa época,
houve um grande aprimoramento nos mapas, que permitiu uma melhoria do nível técnico
das competições. O corredor de longas distâncias que, normalmente, vencia as competições
cedeu lugar a um atleta mais completo, que colocava sua aptidão física a serviço de sua
capacidade de orientação. A Orientação em esqui na neve foi reconhecida pelo Comitê
Olímpico Internacional (COI) em 1949.
Nas décadas de 1960 e 1970 a Corrida de Orientação foi institucionalizada em termos
internacionais. Em 1961 foi fundada a International Orienteering Federation (IOF). Em
seguida, em 1965, ocorreu o primeiro campeonato do Counceil International du Sport
Militaire (CISM). Posteriormente, em 1977, a modalidade Orientação foi reconhecida pelo
COI. Hoje, existem, aproximadamente, 350 mil praticantes do esporte, considerando
apenas os atletas devidamente filiados à IOF. Estes estão filiados a 5.000 clubes em
cerca de 30 países nos cinco continentes.

A Corrida de Orientação no Brasil


Em 1971, após observação do esporte na Europa, militares organizaram as primeiras
competições de orientação no Brasil. Em 1974, ano de inclusão do esporte no currículo da
Escola de Educação Física do Exército (EsEFEx), foi feita a primeira publicação técnica
brasileira sobre o esporte, surgindo mais uma nova modalidade esportiva.
Até então, o esporte estava praticamente restrito aos militares, uma vez que ele era
lecionado somente na escola do exército. Porém, em 1984, com a finalidade de divulgar e
expandir o esporte, foi realizado uma competição no Rio Grande do Sul com a presença de
99 competidores, 22 destes civis. Nos anos seguintes, diversas competições foram feitas em
diferentes estados do Brasil. Nos anos 1986 e 1987, o professor de educação física Leduc
Fauth, acompanhado dos suecos Ulf Levin e Göran Öhlund, realizou uma campanha
nacional de divulgação do esporte fazendo atividades em várias capitais de Porto Alegre a
Manaus.
Diversas entidades e clubes surgiram com a finalidade de expandir o esporte por todo
território brasileiro e trazer experiências oriundas de competições na Europa. Exemplos
disto são o Clube de Orientação de Santa Maria (COSM) e Clube de Orientação
“Orienteer”, ambos fundados em 1991. Com a vinda de mapeadores estrangeiros, mais
precisamente, da Suécia, foi realizado em 1995, o I Campeonato Sul-Americano de
Orientação. Com participação de mais de 400 atletas, o campeonato fez com que a
qualidade dos atletas brasileiros evoluísse bastante. Nesta competição, os brasileiros
ganharam tanto na categoria masculina quanto na feminina.
Um grande salto do país no esporte foi dado em 1995, quando os atletas César Valmor
Cordeiro do “Orienteer”, José Otávio Franco Dornelles e José Arno Giriboni da Silva do
COSM, Jean Carlo Finckler do “Tramontana” e Paulo Nogueira da RBS/TV participaram
de Clínicas de Orientação na Suécia. Eles trouxeram de lá uma cópia do programa OCAD 4
(software utilizado para confecção de mapas de orientação), aumentando assim o
aprimoramento dos mapas e o número de mapeadores treinados. Antes disso, os mapas
eram confeccionados apenas pela Divisão de Levantamentos do Exército.
Após a criação da Federação Gaúcha de Orientação (FGO) em 1996, tendo José
Otávio Franco Dornelles e César Valmor Cordeiro, como presidente e vice-presidente,
respectivamente, foi realizado o Troféu Brasil de Orientação em São Paulo. Em uma
reunião durante este evento surgiram os primeiros traços da Confederação Brasileira de
Orientação (CBO), que veio a ser fundada oficialmente em 11 de janeiro de 1999 em
Guarapuava - PR. Como presidente do CBO foi nomeado José Otávio Franco Dornelles,
que passou a administrar o esporte no Brasil.
Antes da fundação da CBO, em 1998, devido a um trabalho de desenvolvimento e
organização do esporte feito pela FGO, aconteceu o I Campeonato Brasileiro Universitário
de Orientação, contando com mais de 15 universidades de todo o país.
Depois da fundação da CBO, o esporte começou a crescer de forma mais acelerada no
país. Com a aceitação do país como Membro de Pleno Direito da IOF em 2000, a
Assembléia Geral do Comitê Olímpico Brasileiro concedeu vinculação da CBO junto ao
Comitê Olímpico Brasileiro (COB), entre outras coisas.
Diversos cursos, como o de mapeador e o de técnico de orientação, foram ministrados
pela CBO com a finalidade de aumentar o número de praticantes e profissionais do esporte
no país. A utilização de sistemas de apuração eletrônica em provas de Orientação foi
introduzida no Brasil a partir de 2006. O primeiro foi o sistema EMIT, e posteriormente, o
SportIdent, facilitando a apuração dos tempos, a conferência dos percursos e a premiação
das etapas. O sistema também apura o tempo do atleta entre cada ponto de marcação,
podendo se calcular então o tempo médio entre cada ponto.

A Corrida de Orientação na UFRJ


O precursor da orientação na UFRJ foi José Ferreira Barros, atleta de elite de
Orientação da Marinha, e do Brasil. Ele era integrante da Associação Floresta de Orientação
e começou a dar palestras e a ministrar percursos para os alunos de licenciatura em
Educação Física nos anos 90. Dando continuidade ao seu trabalho, os professores adjuntos
José Maria Pereira da Silva e Paulo Roberto Campos de Figueiredo iniciaram a
implementação do esporte no currículo da Escola de Educação Física e Desportos (EEFD).
O mesmo foi concretizado em 1992 e desde então os alunos da UFRJ têm a oportunidade de
cursarem a disciplina ‘Orientação’, além de poderem participar de projetos e palestras assim
como percursos montados dentro da Ilha do Fundão.
Na UFRJ foi criada uma equipe com o nome de Associação de Orientação Norte Magnético
(AONM), da qual os alunos podiam se tornar integrantes para participar de competições. A
partir de 1993 a AONM passou a organizar uma das etapas do Campeonato Estadual de
Orientação. Essa mesma equipe ainda existe, porém com outro nome: Clube de Orientação
da Universidade Federal do Rio de Janeiro (COUFRJ). Em 1996, com a decisão da
Confederação Brasileira de Desportos Universitários (CBDU) de enviar uma equipe ao
mundial universitário, o esporte só tendeu a crescer dentro do meio universitário.
Uma parceria desenvolvida entre a UFRJ e o EsEFEX apresentou muitos resultados
positivos, culminando com o bom desempenho da equipe da UFRJ no I Campeonato
Brasileiro Universitário de Orientação em 1998.
Aproveitando o crescimento da orientação no meio universitário, foi criado um
projeto chamado “Extensão, difusão, iniciação e treinamento de Orientação” que visava
difundir o esporte também fora das universidades. Por meio de clínicas e treinamentos de
diferentes níveis, o projeto tentou alcançar o maior número de pessoas possível. O projeto
ainda existe, porém com novo nome, “Iniciação e difusão do desporto Orientação”, e
continua com seu objetivo de fazer a orientação crescer.
A COUFRJ participa regularmente de todas as etapas do Campeonato de Orientação
do Estado do Rio de Janeiro, do Campeonato Sul-Americano, de todo Troféu Brasil, de
todas as etapas do Campeonato Brasileiro (CamBOr), de todo Campeonato Brasileiro
Universitário (CBU) e também chegou a participar da Taça MERCOSUL do ano de 2000.
Atualmente são mais de 400 atletas, dos quais praticamente todos são registrados na
CBO. Desses, cerca de 150 são alunos da UFRJ, com predominância dos da Educação
Física (Fonte Arquivo UFRJ)
.
METODOLOGIA
Foi realizado um estudo bibliográfico sobre gestão e produção de evento esportivo,
assim como um documental sobre eventos de Corrida de Orientação (como o Campeonato
Brasileiro de Orientação (CambOr), Campeonato Mundial Master (WMOC) e Campeonato
de Orientação do Estado do Rio de Janeiro (COERJ). A partir desse estudo, foi feita uma
análise de cada evento, nacional e internacional, para que uma comparação fosse possível,
elucidando os prós e contras.
DISCUSSÃO

Barr et al, apud Mattar & Mattar (2013), afirmam que ‘‘independente de sua
dimensão, todos os eventos esportivos devem atender a uma ampla variedade de funções
críticas, tais como orçamento, gestão de risco, marketing e operações.’’(p.257)

A maior responsabilidade ao se montar um evento é ser capaz de entregar ao


consumidor o que lhe foi prometido de antemão. No caso de um evento esportivo é ainda
mais importante, pois experiências e sensações norteiam o consumo (MATTAR, 2013).
Como em toda competição, existem ganhadores e perdedores. E em caso de derrota o
torcedor torna-se emotivo e tende a desenvolver um olhar mais crítico e negativo. Por isso é
fundamental manter o padrão de atendimento sempre alto e estar atento ao Estatuto do
Torcedor, Lei n° 10.671 de 15/05/2003. A atenção deve ser ainda redobrada quando o
evento for pago (com venda de ingresso).

Um evento esportivo tem quatro pilares participativos:


 Organizador: A quem cabe à execução e o planejamento do evento esportivo. Cabe a
ele trabalhar com as autoridades públicas no que elas demandarem.
 Órgãos públicos: Responsáveis por todas as exigências para a realização do evento,
como licenças e alvarás. Também auxiliam na ordem pública, como policiamento e
tráfego de veículos.
 Atores do evento: São os atletas, treinadores, árbitros, auxiliares, staff. São os
responsáveis pelo sucesso do evento.
 Espectador: É quem indica se um evento foi bem sucedido ou não. É para ele que o
evento é moldado, desde a venda de ingresso, acesso, comunicação e etc.
No caso da Corrida de Orientação no Brasil, há uma peculiaridade, pois os atores do
evento e o espectador são os mesmos. Isso se deve ao fato do evento ocorrer em áreas
normalmente rurais e de difícil acesso em que a presença do público poderia ser um fator de
interferência para a orientação dos atletas.
A organização de um evento de Corrida de Orientação começa 12 meses antes da data
selecionada. Caso seja uma entidade que realize corridas regularmente, ela começará o
planejamento quase que de imediato após a conclusão do evento anterior, no caso de
eventos anuais. Para a realização de um evento de Corrida de Orientação no Brasil, a
entidade organizadora (clube, federação, empresa) deverá enviar à CBO um formulário de
candidatura (Anexo A) para poder se habilitar à organização do evento.
Um evento de Corrida de Orientação é dividido em três fases, que são:
Pré evento: Escolha do árbitro, definição do local, elaboração do plano de evento,
elaboração de propostas de patrocínio, aquisição do material necessário para realizá-lo,
escolha do mapeador e início do mapeamento, treinamento de pessoal e divulgação.
Realização do evento: Recepção dos atletas, realização das provas e premiação.
Pós evento: Elaboração de relatório final e prestação de contas.
Essa metodologia já é utilizada pela Confederação Brasileira de Orientação há mais de
12 anos, comprovando assim sua eficácia.

Objetivo do Evento
Objetivo Geral
Realizar uma etapa de um campeonato de Corrida de Orientação, promovendo a integração,
através do esporte orientação, melhorando o desempenho no ensino formal sobre os
ambientes naturais, a educação ambiental e a prática do lazer.
Objetivos Específicos
- Fomentar a prática do esporte orientação como atividade inclusiva, ecológica, educacional,
competitiva e turística;
- Realizar um seminário científico da modalidade;
- Realizar uma etapa de determinado campeonato de Corrida de Orientação (municipal,
estadual, federal ou internacional);
- Realizar a cerimônia de premiação da etapa;
- Proporcionar visibilidade nacional e internacional à marca dos patrocinadores e
apoiadores.

Público Alvo
Atletas de orientação dos países que disputam o Ranking Mundial de Orientação e
Campeonato Brasileiro de Orientação dos 10 aos 80 anos de idade, dirigentes e
pesquisadores do esporte orientação.

Estratégia de Ações
1. Apresentação de Propostas de Patrocínio (Anexo B)
Importante etapa da produção de um evento, que influencia diretamente a qualidade do
mesmo. O patrocínio ou apoio pode se dar de diversas formas: patrocínio financeiro,
distribuição de produtos aos participantes (uniformes, alimentos e água), disponibilização
gratuita dos ambientes de prova. O patrocínio poderá ser obtido tanto junto a órgãos
públicos como da iniciativa privada.
2. Nomeação do Árbitro da Etapa
Assim que é definido o local do evento, o conselho nacional de arbitragem da CBO escala
um árbitro da CBO (principal) e um árbitro da IOF (supervisão).
3. Definição da Comissão Organizadora (Anexo C)
Seleção dos integrantes da comissão organizadora, de acordo com a regra 186 da CBO.
“Regra 186 - Todas as competições oficiais de orientação devem ser conduzidas por uma
comissão organizadora.”
4. Plano do Evento (Anexo D)
É o documento chave na organização de um evento, pois é aquele em que a comissão
organizadora e o árbitro principal escalado montam o desenho do evento nos mínimos
detalhes e estabelecem os prazos de execução das ações. A partir da elaboração deste
documento saem os primeiros boletins informativos do evento.
5. Elaboração do Orçamento
O planejamento do orçamento é de suma importância, pois nele se estimam todas as
previsões de receitas e despesas, bem como o resultado financeiro estimado.
Abaixo uma imagem de plano de aplicação de uma corrida.

6. Seleção dos Locais de Competição


No local do evento a comissão organizadora, junto com o mapeador contratado e o árbitro
principal, escolhe os locais de competição e solicita a autorização para uso do terreno com o
proprietário. Este deverá assinar um termo de cessão de uso para a competição (Anexo E).
Abaixo um plano de seleção dos locais de competição baseado em imagens de satélite da
área.

Observação: Como a Corrida de Orientação é realizada em ambiente rural, não há


necessidade de se conseguir licenças e alvarás com a prefeitura e os bombeiros.
7. Divulgação
Elaboração dos boletins do evento (Anexo F), divulgação nos informativos da CBO,
divulgação no site da CBO e envio de convite para atletas, dirigentes e instituições por meio
de correspondência e correio eletrônico.
8. Confecção dos Mapas de Competição
O serviço de mapeamento dos locais de realização das competições será realizado por
empresa ou profissional especializado em cartografia de orientação.
Os mapas das competições são inéditos, confeccionados especialmente para o evento, de
acordo com as Especificações Internacionais para Mapas de Orientação (ISOM/2000 -
International Specification for Orienteering Maps (ISOM) e ISSOM/2005 - International
Specification for Sprint Orienteering Maps (ISSOM)).
Abaixo uma amostra do mapa de competição:
9. Divulgação e Convites
Intensificação da divulgação do evento por meio do site oficial, mailing e mídia;
Expedição de convites para as autoridades;
Divulgação da camiseta promocional do evento no site da CBO;
Divulgação de folders nas cidades sedes das atividades e competições;
Divulgação por meio de banners em palestras e todos os eventos relacionados ao projeto.
10. Impressão de Mapas
Os mapas da competição serão impressos em gráfica no processo de separação de cores,
conforme exigência das regras da Federação Internacional de Orientação.
11. Planejamento de Arena e Traçado de Percursos
A arena de cada evento será planejada pelo diretor técnico e árbitro da CBO;
Os percursos serão traçados por um traçador de percursos do quadro de profissionais da
CBO, conforme as regras da IOF.
12. Inscrições
As inscrições das competições deverão ser realizadas com antecedência através do sistema
SisCbo no CamBOr (Campeonato Brasileiro de Orientação) ou por empresa terceirizada no
caso do COERJ (Campeonato Estadual de Orientação do Rio de Janeiro).
Os atletas de baixa renda estarão isentos da taxa de inscrição, conforme as regras da CBO.
13. Inspeção do árbitro da CBO
O árbitro da CBO fará duas visitas de inspeção prévia em cada local de realização das
competições. A terceira visita será destinada à condução da prova no(s) dia(s) de evento.
- 1ª Visita – Para aprovação das áreas de competição;
- 2ª Visita – Para aprovação da qualidade dos mapas e traçados dos percursos;
- 3ª Visita – Condução da prova.
14. Apuração Eletrônica
Será utilizado o equipamento eletrônico SportIdent., Este sistema foi desenvolvido pela
empresa SPORTident sediada em Arnstadt na Turíngia, Alemanha.e é utilizado
oficialmente pela CBO.
O atleta navega e, ao passar pelos pontos de controle durante a corrida, insere o chip na base
eletrônica, registrando seu tempo de passagem;
O atleta, ao chegar, descarrega os dados do chip na base do computador de chegada, sendo
os dados processados pelo Software Helga;
Os resultados são processados imediatamente e impressos, possibilitando a comparação das
performances e apuração dos resultados. Posteriormente os resultados são todos divulgados
na internet.
15. Cronograma do Evento
Cronograma com atividades, datas e horários para orientar toda a movimentação das
delegações e atletas. A seguir um exemplo de cronograma de evento.

16. Hospedagem
Deverá estar disponível aos atletas nos locais de competição local de acantonamento
coberto. Os atletas deverão trazer material para alojamento nos locais de competição.
Serão divulgadas nos boletins do evento todas as possibilidades de hospedagem.
17. Transporte
Para os atletas que não possuem transporte próprio, a organização deverá disponibilizar
meios de transporte dos locais de alojamento até os locais de competição.
18. Premiação
Os troféus e medalhas serão entregues aos vencedores de todas as categorias em cerimônia a
ser realizada ao final das competições, conforme o cronograma.
19. Relatório do Evento e Prestação de Contas
O relatório do evento será entregue pelo árbitro da CBO até 20 dias após a realização do
evento, conforme previsto no calendário nacional das etapas de competição.
A Organização, assessorada por empresa especializada em contabilidade, organizará a
prestação de contas do evento em até 30 dias após a realização da etapa. Preferencialmente,
as prestações de contas deverão ser submetidas a uma auditoria externa independente.
Abaixo uma amostra de uma prestação de contas de evento de orientação.

Cada fase da organização e realização do evento deverá ser registrada em forma


documental. Todos os documentos deverão ser anexados ao Plano de Evento como
comprovação da realização das diferentes etapas.
Como fatores limitantes do presente trabalho, podemos citar a dificuldade de
obtenção, liberação e disponibilização de registros de prova que pudessem servir de
subsídios ao desenvolvimento do trabalho. Além disso, conforme já registrado, existe pouca
bibliografia disponível sobre o assunto, sendo a maioria direcionada aos eventos
relacionados ao futebol. Contudo, estudos futuros podem ser desenvolvidos abrangendo
uma consulta bibliográfica mais ampliada, incluindo documentação internacional que
permitirá o acesso a uma base de dados documentais ampliada, não somente de eventos de
Corrida de Orientação, mas de produção de eventos esportivos em geral.
CONCLUSÃO
O trabalho apresentado permite analisar, de forma organizada, uma proposta
simplificada de realização de evento de Corrida de Orientação. No entanto, conclui-se que
ainda não há uma padronização e normatização sobre metodologias de organização ou
produção de eventos desta categoria. Esta carência também pode ser generalizada para
eventos esportivos em geral.
Existe pouca bibliografia no Brasil sobre o assunto, e, em sua maioria, está voltada ao
futebol.
Há também uma grande dificuldade de acesso aos documentos para produção de
eventos esportivos. Isto pode ser explicado por fatores culturais e falta de educação para
esporte nos currículos escolares em geral.
Tendo em vista o exposto, recomenda-se a realização de mais estudos para o
estabelecimento de padronização de procedimentos de produção de forma organizada e
controlada de eventos de Corrida de Orientação. Esta padronização poderá levar à
normatização de procedimentos para o esporte no Brasil, como é o caso das normas
internacionais das séries ISOM e ISSOM. O mesmo também se aplica para eventos
esportivos em geral.

REFERÊNCIAS
BLANCO, L.S. Gestão de Eventos Esportivos. In: Mattar, F.N.; Mattar, M (org). Gestão de
Negócios Esportivos. 1ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.

CBO (Confederação Brasileira de Orientação). Disponível em:


<http://www.cbo.org.br/site/index.php >. Acesso em: 20/5/2015.

MELO NETO, F.P. Marketing Esportivo: O valor do esporte no século XXI. 1ª Ed. Rio de
Janeiro: Best Seller, 2013.

_______________ Gestão do Esporte como Produto e Serviço: Entretenimento,


Espetáculo. Mídia e Negócio. 1ª Ed. Rio de Janeiro: CRV, 2013.

_______________ Criatividade em Eventos. 4ª ed. São Paulo: Contexto, 2005.

IOF (International Orienteering Federation). Disponível em: http://www.orienteering.org/.


Acesso em: 20/5/2015.

ROCHA, C.M; BASTOS, F.C. Gestão do Esporte: Definindo a Área. Rev. bras. Educ. Fís.
Esporte, São Paulo, v.25, p.91-103, dez. 2011.
ANEXO A

FORMULÁRIO DE CANDIDATURA

A ser preenchido e assinado pela entidade candidata. A candidatura deverá chegar à


secretaria da CBO até 31 de outubro do ano anterior a competição. Informações adicionais
sobre cada parceria, por exemplo: planos/contratos com autoridades locais, patrocinadores,
mídia etc., deverão, no entanto, ser analisados antes desta data.

COMPETIÇÃO:
_____________________________________________________________________

Entidade: ______________________________________________________________________
Nome do responsável pelo contato: ___________________________________________________
Função dentro da entidade: __________________________________________________________
Endereço: ______________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
______________________________________________________________________

Fone: _________________ Fax: ________________ E-email: ___________________________

____________________
Assinatura

Candidato Local : ________________________________________________________________


Nome do responsável pelo contato: ___________________________________________________
Função dentro da entidade: __________________________________________________________
Endereço: ______________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
______________________________________________________________________

Fone: _________________ Fax: ________________ E-email: ___________________________

____________________
Assinatura

Experiência do candidato local em organizar eventos de Orientação importantes:


________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

Data:
Data ou período preferencial: ________________________________________________________
Razão da proposta para esse período: _________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
Evento Público:
Está se pretendendo executar o evento em combinação com outro evento? Qual evento?
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

Dados
Distrito:
_________________________________________________________________________
Cidade do centro de evento: _________________________________________________________
Distâncias entre o centro do evento e as áreas de competição:
Percurso clássico: _______________________________________________________________
Percurso curto: _________________________________________________________________
Distância entre o centro do evento e o local das acomodações: ______________________________

Meios de transporte Distância e tempo de


NOME par o centro do Transporte paro o centro
evento do evento
Aeroporto internacional
mais próximo
Aeroporto doméstico
mais próximo
Estação de trem mais
próxima
Estação de Ônibus

ACOMODAÇÃO
Descrição do plano de acomodação para as equipes, representantes da mídia, representantes da CBO:
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
Que facilidades ( nas acomodações, no centro de evento ou na cidade) estão sendo preparadas par
possibilitar contatos entre os participantes e para fora da competição:
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
Terrenos e Mapas
Descrição dos terrenos e vegetação (incluindo a altitude em relação ao nível do mar:
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
Existem mapas de orientação da área planejada:
Não ______ Sim ________ Qual a extensão?
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

Favor dar informações sobre os maiores eventos acontecidos dentro dos últimos 5 anos(ano, nome
do evento, tipo de evento, número de participantes etc)
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

Comentários sobre:
Acesso terrestre: ___________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
Acordo com autoridades locais: ______________________________________________________
________________________________________________________________________________
Acordo com patrocinadores: ________________________________________________________
________________________________________________________________________________
Acordo com a mídia: ______________________________________________________________
________________________________________________________________________________
Acordos especiais para atrair espectadores: ____________________________________________
________________________________________________________________________________
Outros comentários: ______________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

A candidatura deverá estar acompanhada dos seguintes anexos:

1. Mapa mostrando o centro do evento, os locais de acomodações, áreas de


competição, aeroporto estação de trem, estação de ônibus e principais
rodovias.

2. A última edição dos mapas de Orientação existentes na área planejada para a


competição.

3. Se a área planejada para a competição não possui mapa de orientação, dever


ser enviado um mapa de orientação similar.

Todas as informações sobre os mapas serão de uso confidencial.


ANEXO B

PROJETO PARA REALIZAÇÃO DA 5ª ETAPA

DO XVII CAMPEONATO DE ORIENTAÇÃO

DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Outubro – 2010

CLUBE DE ORIENTAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL

DO RIO DE JANEIRO
1. Introdução

A Corrida de Orientação é um esporte moderno, que reúne atividade física e trabalho

intelectual, além de interagir efetivamente com a natureza.

A Corrida de Orientação é um percurso fora de estrada, marcado previamente em um

mapa, com pontos de passagem sequenciais obrigatórios, com percursos separados por

sexo, idade e grau de dificuldade. Realizada embosques, campos, parques, florestas e sítios,

presenteia os praticantes com suas riquezas naturais, aliada à democrática escolha de que rota

tomar para atingir seupróximo objetivo, torna o esporte tão apaixonante.

Originada na Suécia em 1918, a Corrida de Orientação logo se espalhou aos países

nórdicos e hoje temos o impressionante número de aproximadamente

350 mil praticantes, filiados a 5.000 clubes em cerca de 30 países, nos 5 continentes, a considerar

apenas os atletas devidamente filiados à IOF (Federação Internacional de Orientação). Desde

1942, este esporte é matéria obrigatória para as crianças na Suécia, sendo um importante item

na qualidade devida do seu povo.

No Brasil, o esporte só chegou na década de 70, com as Forças Armadas, que

perceberam as vantagens do esporte também para o treinamento militar, adotando-o como

matéria curricular desde 1974 na EsEFEx (Escola de EducaçãoFísica do Exército).

O chamado da natureza vem atraindo um número crescente de civis. Os clubes e

associações vêm crescendo significativamente a cada dia no país.Confirmando essa tendência,

em 1992 a EEFD-UFRJ (Escola de Educação Física e Desportos da Universidade Federal do

Rio de Janeiro) incluiu esta disciplina à sua grade curricular, desde então sendo ministrada

pelo professor adjunto IV José Maria Pereira da Silva, atual Coordenador de Graduação da

Licenciatura emEducação Física da UFRJ e Vice-Diretor da referida instituição.

Atualmente no nosso país existem competições a nível estadual, nacional, internacional

e mundial. É importante ressaltar que o Brasil é o país mais influentee representativo do esporte

na América Latina, realizando frequentemente Campeonatos Sul-americanos e 5-days (5 dias de

Orientação).
2. Apresentação

A Corrida de Orientação oferece um grande potencial educacional, pois seus praticantes

tomam decisões durante todo o percurso no sentido de optarem pela melhor rota que os

levará ao seu objetivo, o ponto de controle simbolizadopelo prisma.

Considerando que o princípio básico da Corrida de Orientação é a solução dos

seguintes problemas:

 Onde estou no mapa e no terreno?

 Pra onde eu desejo ir?

 Quais são as minhas alternativas de caminho?

 E, enfim, tomar a decisão mais acertada.

Para os procedimentos, trabalhamos alguns conhecimentos e valores, tais

como:

- Geografia – estudo dos mapas, escalas, legendas, interpretação de

convenções cartográficas, reconhecimento de tipos de vegetação, direção dos

rios, orlas dos lagos, etc.

- Ciências – conhecimento do corpo humano, suas funções orgânicas e

conhecimento da natureza.

- História e Estudos Sociais – análises críticas sobre o meio (ex: patrimônio

cultural e histórico e problemas da vida cotidiana).

- Topografia – conhecimento e identificação das curvas de nível e relevo.

- Línguas – narração de vivências, enriquecimento do vocabulário, termos

técnicos, contato com outros idiomas, etc.

- Educação Física – desenvolvimento das capacidades físicas do praticante,

hábitos de lazer, saúde e higiene na exploração do meio ambiente.

Reiteramos que um dos aspectos mais significativos é, sem dúvida, o desenvolvimento do

poder de decisão no momento da escolha do caminho a ser tomado. Ao analisar o terreno


através do mapa todos os conhecimentos experiências se interagem proporcionando o

desenvolvimento do raciocínio. A democrática decisão do praticante tem aspectos

psicológicos, desenvolvendo acoragem da tomada de decisão, a responsabilidade da escolha da

rota e as consequências imediatas de tal decisão. Uma boa escolha resulta em menor esforço

físico, menor tempo na conquista dos objetivos, satisfação e realização pela conquista.

Decisões errôneas provocam desgastes físicos excessivos e maior tempo no percurso, fatos

decisivos em uma competição, pois vence quem conseguir marcar todos os pontos de controle

corretamente no menor tempo da sua categoria, além de inspirarem concentração, análises,

reavaliações, superação, novas experiências e novas decisões. Deste modo rompemos

radicalmente com a educação tradicional que nos torna limitados e dependentes, sempre nos

indicando a direção a seguir e como fazer.

3. Justificativa

No momento atual, principalmente a partir da ECO-92, é notória a preocupação das

autoridades com a preservação do meio ambiente. Em contrapartida existe uma grande lacuna

entre a tomada de consciência da importância da conservação dos espaços ecológicos e das

atitudes das pessoas. Acreditamos que a educação ambiental deve ser transmitida e vivenciada

desde a mais tenra idade. O desporto Orientação com seu enorme potencial educacional é e

sempre será sem dúvida um diferencial de grande importância na atuação efetiva da melhoria

da qualidade de vida. Portanto, buscamos com este evento proporcionar aos atletas filiados e

inscritos uma competição de Orientação justa e de qualidade, como é de costume em eventos

realizados pelo nosso Clube, visando também a divulgação do esporte Orientação nos locais dos

eventos.

4. Objetivos

Gerais


Contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos praticantes;


Sensibilizar as autoridades quanto à importância da Corrida de Orientação como meio

fundamental da educação ambiental;


Ampliar as relações entre as associações e clubes de Orientação e a secretaria de

Esporte e Lazer;

 Motivar os professores de Educação Física da rede escolar no

desenvolvimento de atividades de ensino, o que beneficia seus alunos;


Desenvolver a prática do turismo ecológico no local da prova;

Divulgar em âmbito nacional o potencial do esporte e sua relação com anatureza;


Promover os patrocinadores, que auxiliam os organizadores a realizar um evento

ambientalmente correto.

Específicos


Difundir o esporte e estimular sua prática;


Desenvolver o gosto pelas atividades físicas ao ar livre;


Incentivar o espírito de grupo em atividades sadias;


Contribuir para a formação global dos praticantes;


Sempre buscar a interdisciplinaridade;


Estimular a conservação ambiental;


Resgatar e difundir as áreas naturais de lazer;


Cumprir o calendário proposto pela Federação.

5. Execução da Competição

A execução ficará sob responsabilidade da diretoria do Clube de Orientação da

Universidade Federal do Rio de Janeiro – COUFRJ – tendo como suporte a Escola de

Educação Física e Desportos – UFRJ –, através de seus representantes, o professor Esp.

José Maria Pereira da Silva (coordenador do Curso de Licenciatura de Educação Física), o

presidente Thiago Azevedo de Arruda e o vice-presidente Mitermayer Possi Gomes. O evento

será realizado no dia 24/10/2010, domingo, no Hotel de Lazer Fazenda Ribeirão. Os

integrantes daorganização deverão estar no local da prova desde o dia anterior, sábado, para

preparar toda a infraestrutura necessária com antecedência, visando o sucesso do evento.

Importante ressalvar o trabalho do mapeador e diretor geral da prova, que estarão

constantemente no local de competição.


6. Retorno para o Patrocinador

O público estimado a estar presente no local da competição é de 400 pessoas,

englobando atletas e acompanhantes. Ao analisar a tabela abaixo constatamos que o nível de

escolaridade dos praticantes de Orientação é elevado, portanto indivíduos formadores de

opinião, corroborando com as exigências intelectivas para a prática do esporte. Logomarcas

de apoiadores assim como todas as dependências do local de realização da prova estarão

sendo expostas a um público com um perfil sócio-econômico capaz de desfrutar futuramente

dos serviços da cidade assim como de toda a infraestrutura do local de realização do evento. A

divulgação do evento acontecerá por meio de boletins exibidos na internet, no site oficial da

Federação de Orientação do Estado do Rio de Janeiro – www.forj.com.br - e da Confederação

Brasileira de Orientação – www.cbo.org.br - com extensão à Intenational Orienteering Federation

– IOF -, reguladora máxima do esporte no mundo, com exposição das logomarcas dos

apoiadores.

58,0
1
34,20

7,79

Ensino Fundamental Ensino Médio Ensino Superior

OBS: dados fornecidos pela CBO.


É de suma importância a presença de médicos e ambulância no local, apesar de o

esporte ter um número muito pequeno de acidentes com atletas durante a prova. A possível

utilização de UTI Móvel é relevante, apesar de não termos, há algum tempo, acidentes

graves em provas de Orientação regionais,nacionais ou sulamericanas.

Os recursos a serem utilizados na prova são:

 Mapas;

 Prismas e picotadores (podendo ser utilizado o sistema de apuração

eletrônico);

 Fita zebrada para balizamento da concentração, partida e chegada;

 Faixas e banners;

 Equipamento de som;

 Ambulância para primeiros socorros e transporte de acidentados;

 Medalhas e troféus;

 Computador e impressora para apuração e impressão dos resultados;

 Água mineral e frutas para os atletas durante e depois do percurso;

 Brindes a serem distribuídos.

As logotipos dos apoiadores deverão aparecer em mapas, banners, cartazes, faixas,

divulgação por microfone, uniformes e tudo mais que pudermos expor. É obrigação dos

organizadores proporcionar uma boa divulgação dos apoiadores, elevando-os pelas suas

qualidades, inclusive por participar e incentivar projetos saudáveis, relacionados ao esporte.


7. Categorias

Como mencionado anteriormente, o esporte divide os atletas por sexo, idade e grau de

dificuldade. Segue uma lista de demonstração:

D 10 H 10 - Mulheres e Homens até 10 anos


D 12 H 12 .....................................até 12 anos
D 14 H 14 ...................................... até 14 anos
D 16 H 16 ...................................... até 16 anos
D 18 H 18 ...................................... até 18 anos
D 20 H 20 ...................................... até 20 anos
D 21 H 21 ...................................... de qualquer idade
D 35 H 35 ...................................... Mais de 35 anos
D 40 H 40 ....................................... Mais de 40 anos
D 45 H 45 ...................................... Mais de 45 anos
D 50 H 50 ...................................... Mais de 50 anos
D 55 H 55 ...................................... Mais de 55 anos
D 60 H 60 ...................................... Mais de 60 anos
D 65 H 65 ...................................... Mais de 65 anos
D 70 H 70 ...................................... Mais de 70 anos
D 75 H 75 ...................................... Mais de 75 anos
D 80 H 80 ..................................... Mais de 80 anos
D 85 H 85 ...................................... Mais de 85 anos
D 90 H 90 ...................................... Mais de 90 anos
D N 1 H N 1 .....CRIANÇAS ACOMPANHADAS .........Menos de 18 anos
D N 2 H N 2 ..... ADULTOS ACOMPANHADOS.......... Mais de 18 anos
Aberto ...................................................Para atletas inscritos após a data limite de inscrição

GRAU DE DIFICULDADE:
“E” - ELITE
“A” - MUITO DIFÍCIL
“B” - DIFÍCIL
“N” - FÁCIL
“N1 e N2” - INICIANTES

H 21 B

GRAU DE DIFICULDADE

IDADE

SEXO
8. Taxa de inscrição

Será cobrada uma taxa de inscrição dos atletas participantes no valor de R$ 30,00 no primeiro prazo e

R$ 40,00 no último prazo (valor fixado pela Federação), com a estimativa da participação de 300 atletas.

Vale ressaltar que a importância social do esporte excede às inscrições, cedendo isenção a atletas

carentes eidosos, além de proporcionar descontos às famílias inscritas no evento.

9. Custos das Atividades

Segue abaixo uma tabela com a previsão de gastos:

Material Valor em R$

Trabalho de campo do mapeador 4.000

Consultoria 2.000

Impressão dos mapas na qualidade devida 700

Laminação 300

Frutas 400

Água 500

Aluguel de equipamento de som 500

Ambulância 1.000

Troféus, medalhas e premiações diversas 1.000

Faixas e banners 400

Aluguel do sistema de apuração eletrônico 6 (cada chip apurado)

Uniforme da organização 400

Total Aproximado 13.000

10. Currículo dos proponentes

Thiago Azevedo de Arruda, professor formado em Licenciatura em Educação Física pela UFRJ,

Presidente do COUFRJ (gestão 2010-2011), monitor voluntário da disciplina Corrida de Orientação e monitor

bolsista do projeto “Iniciação e Difusão do Desporto Orientação” da extensão – UFRJ, atleta da categoria H21A
nos Campeonatos Estadual, Brasileiro e Sulamericano de Orientação, com experiência em organização de eventos

desse porte.

Mitermayer Possi Gomes, professor formado em Licenciatura em Educação Física pela UFRJ, Vice-

Presidente do COUFRJ (gestão 2010-2011), monitor voluntário da disciplina Corrida de Orientação e monitor

bolsista do projeto “Iniciação e Difusão do Desporto Orientação” da extensão – UFRJ, atleta da categoria H21A

nos Campeonatos Estadual, Brasileiro e Sulamericano deOrientação, com experiência em organização de eventos

desse porte.

José Maria Pereira da Silva, professor de Educação Física, formado pela UFRJ – 1976, docente da

EEFD-UFRJ desde 1978, onde leciona as disciplinas Fundamentos do Atletismo, Aplicação Pedagógica do

Atletismo e Corrida de Orientação, professor aposentado da rede municipal de ensino, técnico de Corrida de

Orientação da equipe da UFRJ, atleta praticante do esporte da categoria HMA, com participação em eventos

mundiais, cursos e palestras sobre o desporto Orientação e ampla experiência em organização de inúmeros

eventos.

11. Conclusão

Solicitamos apoio do Hotel, que para nós é de grande valia para o crescimento do esporte que

praticamos, elevando-o cada vez mais a um patamar que um dia nos permitirá torná-lo um esporte olímpico e

com um número cada vezmaior de participantes.

Como já foi mencionado, o retorno para o apoiador/patrocinador vem em forma de divulgação da sua

marca, através de logotipo em faixas, banners, mapas, uniformes, frequentemente mencionando no microfone

(toda vez quehouver algum pronunciamento), e nos sites da Federação e Confederação.

Esperamos, com este evento, promover o turismo para o desenvolvimento regional de Barra do Piraí.

12. Contatos

Telefones: E-mail’s:

Thiago Arruda – (21) 7861-0661 / 83*65892 thiagoarrudaufrj@gmail.com

(21) 2562-6815
Mitermayer Possi – (21) 9852-7917 mitermayer@gmail.com
(21) 2562-6815

Thiago Azevedo de Arruda Presidente do


COUFRJ
ANEXO C

COMISSÃO ORGANIZADORA

Regra 186 - Todas as competições oficiais de orientação devem ser conduzidas por uma
comissão organizadora com a seguinte constituição.

a. DIRETOR DA PROVA - Responsável pela prova,


(JUIZ CONTROLADOR) – Representante da CBO

b. COMISSÃO TÉCNICA,
1) DIRETOR TÉCNICO,
2) MAPEADOR,
3) ÁRBITRO DE PARTIDA com mais cinco auxiliares,
4) ARBITRO DE CHEGADA com mais cinco auxiliares por funil,
5) TRAÇADORES DE PERCURSOS,
6) MONTADOR DA INFRA-ESTRUTURA,
7) ASSISTÊNCIA MÉDICA,
8) ESTACIONAMENTO E ACESSO com mais três auxiliares,
9) COMUNICAÇÕES,
10) TRABALHADORES (conforme for necessário),
11) APURAÇÃO

c. COMISSÃO ADMINISTRATIVA
1) DIRETOR ADMINISTRATIVO,
2) SECRETÁRIO com mais quatro auxiliares,
3) DIRETOR DE DIVULGAÇÃO (TV e Imprensa),
4) TESOUREIRO,
5) ASSISTENTE DE ANIMAÇÃO E DIVERSÃO,
6) ASSISTENTE DE ALOJAMENTO,
7) GESTOR DA ORGANIZAÇÃO,
8) ASSISTENTE DE INFORMÁTICA,
9) ASSISTENTE DE CERIMÔNIA

d. COMISSÃO DE NOVOS.

e. EQUIPE DE EXAME ANTI-DOPING.

f. O JÚRI TÉCNICO:
- JUIZ CONTROLADOR DA PROVA;
- UM PRESIDENTE DE UM CLUBE PARTICIPANTE;
- UM JUIZ CONTROLADOR QUE PARTICIPE DA COMPETIÇÃO;
- UM ATLETA DE ELITE ( H 21 E OU D 21 E );
- UM RESPONSÁVEL TÉCNICO DA ORGANIZAÇÃO.
ANEXO D

Fundada em 11 de janeiro de 1999


Filiada à Federação Internacional de Orientação
Vinculada ao Comitê Olímpico Brasileiro
CNPJ 03071250/0001-00

PLANO DE EVENTO

Evento:
Diretor de Prova: Árbitro:
Data: Local:
Árb. Assistente: Organizador:

1) Programa do Evento:

Data Hora Evento

2) Prazos:

Ação Data Taxa


Primeira inscrição R$
Segunda inscrição R$
Inscrição Final R$
Percurso aberto R$
(s/premiação)
Ação Data Assuntos
Boletim 1
Boletim 2
Boletim 3

A taxa de inscrição incluirá ,

, _.

A taxa será definida .

Justificativa para o valor da taxa de inscrição

_.
Obs.: Apresentar a memória de cálculo.Mapeamento:
Percurso Mapeador Escala Data Pronto Data Final

3) Terrenos, arenas e traçado de percursos – Prazos:

Percurso: Data traçados dos percursos:


Local: Distância do centro do evento:
Autorização do terreno/arena: Teste dos percursos:
Comentários do Árbitro:

Percurso: Data traçados dos percursos:


Local: Distância do centro do evento:
Autorização do terreno/arena: Teste dos percursos:
Comentários do Árbitro:

Percurso: Data traçados dos percursos:


Local: Distância do centro do evento:
Autorização do terreno/arena: Teste dos percursos:
Comentários do Árbitro:

Percurso: Data traçados dos percursos:


Local: Distância do centro do evento:
Autorização do terreno/arena: Teste dos percursos:
Comentários do Árbitro:

Obs.: Exemplos de comentários a serem feitos pelo Árbitro:


a) Apenas a área do Percurso Sprint já foi mapeada antes. Não há mapas de Orientação das
demais áreas.
b) Os Percursos Médio e Longo acontecerão em terrenos adjacentes, com uma opção de
se usar a mesma arena e estacionamento. Exige-se uma melhor observação da floresta, a
fim de se estabelecer quais áreas serão mapeadas para cada corrida.
c) Baseado nesta observação, uma área menor próxima à estrada principal
provavelmente será escolhida para Evento Modelo;
d) Um mapa mostrando as áreas embargadas será preparado e publicado no site do evento até
o dia
_/_ / e anexo a este Plano de Evento.

e) Áreas embargadas:
- As áreas embargadas devem cobrir uma área maior do que o mapa real de cada área de
competição. A questão é mostrar onde as pessoas devem ficar afastadas, não divulgar
informações detalhadas sobre as áreas de competição.
- Chamem a área de Palmas Norte, por exemplo. Evitem usar o nome local de uma fazenda.
- A escala ao redor de 1:100.000 é mais adequada e devem incluir todas as áreas.
- Os limites devem seguir objetos claro como estradas.

f) Para o Percurso Sprint desenhem uma área total incluindo todos os Parques, preenchendo
a área pequena entre eles e simplesmente chamem isto de Área Embargada do Sprint em
xxx. Sem dar nenhuma idéia de onde acontecerão o Evento Modelo ou o Percurso Sprint,
neste caso. Para esta área nós devemos dizer que é aceitável apenas dirigir ou caminhar
cruzando a área. Mas, treinamento com qualquer tipo de mapa não é permitido aos
prováveis participantes/dirigentes do evento.

4) Área(s) reserva(s):
(Exemplo) A área escolhida para o Percurso Longo será aumentada e deve servir como área reserva para as
corridas de Distância Média. Como reserva para os Percursos Longos há prováveis terrenos na vizinhança (a
Norte) de .

Para o percurso Sprint: .

5) Oportunidades de treinamento:
O treinamento para Sprint será em _.
O treinamento para os Percursos Longo e Médio deve ser providenciado em mapas do/a
.

6) Centro do Evento:

O Centro do Evento será no .

Facilidade de acesso: .

Localização em relação à hospedagem: _.

7) Hospedagem:

- Uma visão geral da hospedagem será informada no site da organização, incluindo-se aí as


opções de reserva e transporte para os locais de competição.
- Informar os tipos de hospedagem, acampamento e acantonamento.

8) Transporte:

Participantes estrangeiros podem chegar pelo .

Procedência dos vôos: .

Do Centro do Evento para os locais de competição será disponibilizado .

O aluguel de carros no é a melhor solução.


9) Cerimônias e atividade cultural:

a) A Cerimônia de Abertura será realizada no _ ,


no dia _/_ / às horas.
b) A Cerimônia de Premiação será realizada no ,
no dia _/_ / às horas.
c) Maiores detalhes a serem especificados no .

10) Apuração e Sistema de Picote:


O sistema eletrônico de controle da prova utilizado será o SPORTident.

O programa de apuração será .

Equipe de apuração _.

11) Produção da arena, cobertura de mídia e instalações para a imprensa:

O local de chegada está no centro da arena? _.

O Diretor de Arena está ciente da visibilidade do funil de chegada? _.

Existe um plano de cobertura da mídia? .

12) Antidoping:

Destacar aqui as condições da Organização para fazer o controle da dopagem, de acordo


com a Agência Brasileira Antidoping.

13) Comissão Organizadora do Evento:

– Contato direto com a CBO:

End.:
Cidade/UF: CEP:
E-mail: Tel./Cel.:

– Diretor de Prova:

End.:
Cidade/UF: CEP:
E-mail: Tel./Cel.:

– Diretor Técnico:

End.:
Cidade/UF: CEP:
E-mail: Tel./Cel.:

– Diretor Administrativo:

End.:
Cidade/UF: CEP:
E-mail: Tel./Cel.:
– Mapeador (chefe da equipe):

End.:
Cidade/UF: CEP:
E-mail: Tel./Cel.:

– Traça dor de Percursos (chefe da equipe):

End.:
Cidade/UF: CEP:
E-mail: Tel./Cel.:

– Diretor de Arena:

End.:
Cidade/UF: CEP:
E-mail: Tel./Cel.:

– Árbitro de Partida:

End.:
Cidade/UF: CEP:
E-mail: Tel./Cel.:

– Árbitro de Chegada:

End.:
Cidade/UF: CEP:
E-mail: Tel./Cel.:

14) Arbitragem:

15.1 – Árbitro da Prova:

End.:
Cidade/UF: CEP:
E-mail: Tel./Cel.:

15.1 – Árbitro Auxiliar (2.º Árbitro):

End.:
Cidade/UF: CEP:
E-mail: Tel./Cel.:

15) Espectador/VIPs:
(Exemplo) Haverá atividades e categorias abertas para crianças.
Atividades e arranjos específicos para pessoas VIP’s serão estabelecidos

.
16) Segurança e Saúde:

(Exemplos) Pontos de auxílio com telefone para contatar com a Arena serão instalados nos
pontos de água e locados nos mapas de competição. Pessoal de saúde especialmente
treinado estará de prontidão na Arena, em ambulâncias equipadas. Os hospitais locais serão
informados sobre cada corrida, com antecedência e quantos atletas estão competindo e o
número de alérgicos.

17) Orçamento analítico:

Item (exemplos) Receita Despesas


Mapeamento, serviço de campo
Equipamento de controle e tomada de tempo
Transporte e logística
Apoio e hospedagem da equipe organizadora
Números de partida, preços, etc.
Impressão e laminação de mapas: unidades
Frutas e suprimento d’água para atletas
Alimentação da equipe organizadora
Taxa de inscrição de ( ) atletas
Taxa de
Patrocínio de

Saldo
Sem nenhum patrocínio ou garantia do Setor Público, o orçamento mostra um
déficit / superávit de R$ ( reais).

Ponto de equilíbrio: com uma participação de pessoas a receita (no valor de


R$ _)
cobrirá as despesas do evento.

18) Próximas visitas do Árbitro:

N Período da visita Objetivo (exemplos)


.º a / _/2 Identificar/avaliar os terrenos disponíveis; verificar Bol. 01;
1
. elaborar Plano de Evento.
2 a / /2 Aprovar as áreas/instalações; testar percursos.
. Verificar o mapeamento e os percursos; acertar detalhes da
3 a / /2
. 0rganização; preparar o Boletim 02.
Período da
4 Atuar como o Árbitro da competição.
competição. (de a / / )
5

Cidade (UF), de de 201__.

FULANO DE TAL BELTRANO DE TAL


Diretor do Evento Árbitro da CBO
ANEXO E

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ORIENTAÇÃO


Fundada em 11 de janeiro de 1999 Filiada à
Federação Internacional de Orientação
Vinculada ao Comitê Olímpico Brasileiro CNPJ
03071250/0001-00

TERMO DE CESSÃO DE USO DE ÁREA


PARA REALIZAÇÃO DE COMPETIÇÃO DE
ORIENTAÇÃO

O Senhor (NOME DO PROPRIETÁRIO), (nacionalidade), (estado civil), portador da Carteira


de Identidade nº (número da identidade), expedida pelo (a) (órgão expedidor – UF), e inscrito no
CPF sob o nº (número do CPF), residente na (endereço completo), (Município – UF, CEP),
proprietário da (Nome da Propriedade), localizada na (endereço completo), em (município – UF),
doravante denominado CEDENTE, e a Confederação Brasileira de Orientação - CBO, entidade
nacional de administração do esporte Orientação, com sede na Rua Tenente Carrion, nº 7, em
Santa Maria - RS, inscrita no CNPJ sob o nº 03071250/0001-00, doravante denominada
CESSIONÁRIA, neste ato representada por seu Presidente José Otávio Franco Dornelles,
brasileiro, casado, portador da Carteira de Identidade nº 6023772566, expedida pela SJS/RS,
inscrito no CPF sob o nº 386.904.030-00, residente na Rua Tenente Carrion, nº 7, Vila Oliveira, em
Santa Maria, RS, resolvem celebrar o presente Termo de Cessão de Uso, mediante as
cláusulas e as condições seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA

O presente TERMO tem por objeto a Cessão de Uso da (Nome da Propriedade), pertencente ao
CEDENTE, em favor da CESSIONÁRIA, para a realização da (NOME DA COMPETIÇÃO DE
ORIENTAÇÃO), que se realizará no período de (dia) de (mês) a (dia) de (mês) de (ano completo).

O prazo fixado no “caput” poderá ser prorrogado mediante a celebração de


Termo de aditamento, desde que a CESSIONÁRIA manifeste o seu interesse
mediante comunicação prévia feita, no mínimo 30 dias antes do término da
vigência deste instrumento de Cessão de Uso, e aceito pela CEDENTE.
O CEDENTE, a qualquer momento, poderá revogar a presente Cessão de Uso,
caso não sejam cumpridas as obrigações da CESSIONÁRIA, elencadas neste
instrumento de Cessão de Uso.
CLÁUSULA SEGUNDA

Constituem obrigações da CESSIONÁRIA:


Zelar pela integridade dos bens da propriedade, conservando em perfeito
estado de uso;
Devolver os bens utilizados na competição em perfeitas condições, ressalvando
o seu desgaste natural;
Fazer cumprir as regras da Confederação Brasileira de Orientação, em
especial as relacionadas à proteção ambiental;
Permitir a CEDENTE a fiscalização e cesso a todas as instalações de
competição;
Em caso de perda ou dano nos bens cedidos, ressarcir a CEDENTE pelos
prejuízos

causados, podendo, a critério da CEDENTE, tal reposição ser realizada por bens
de igual valor, espécie, qualidade e quantidade;
Arcar com as despesas de transporte e seguro ou quaisquer outras que
venham incidir sobre o uso da propriedade da presente Cessão de Uso.

CLÁUSULA TERCEIRA

Fica eleito o foro da Comarca de (Município), Estado de (Nome do Estado), como competente para
julgar dúvidas ou controvérsias que não puderem ser resolvidas amigável e administrativamente
pelas partes.

E, por estarem justas e acordadas, firmam o presente Termo de Cessão de Uso de


Propriedade em duas vias de igual teor e forma, acompanhadas das testemunhas abaixo
subscritas:
Município - UF, (dia) de (mês) de (ano completo).

FULANO DE TAL
Proprietário e cedente

JOSÉ OTAVIO FRANCO DORNELLES


Presidente da CBO
CREF2/RS 3700

Testemunhas:

1. ......................................................................

2. ......................................................................
ANEXO F
FICHA DE AVALIAÇÃO DO TCC – EEFD/UFRJ
Formato do TCC: Monografia ( ) ou Artigo ( X )

Aluno: Catarina Brasileiro Madeira de Medeiros DRE: 111189012


Aluno: Marcello Bustamanti Almeida Mello DRE: 111188951

Professor
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Professor Orientador
Convidado
1. Impressão geral: (1,5 pontos) Aluno 1 Aluno 2
a) O trabalho contribui para a área, apresenta uma forma
produtiva de conhecimento?
b) Nota-se, no trabalho, a capacidade/elaboração crítica
dos alunos?
c) Os alunos se envolveram no processo de elaboração do
trabalho? Demonstraram organização e independência XXXXXX
intelectual?
d) O trabalho está bem encadeado?
NOTA 1 =
2. Formatação, organização, redação: (1,5 pontos)
a) Os critérios básicos de formatação foram seguidos?
b) A redação é clara e organizada, inclusive as citações?
c) As referências são adequadas e atuais?
NOTA 2 =
3. Conteúdo: (7 pontos)
a) A Introdução apresenta claramente os elementos
básicos?
b) A Fundamentação Teórica é coerente, consistente e
atual?
c) Os procedimentos metodológicos são adequados e estão
claramente descritos?
d) Os dados são adequadamente apresentados e
discutidos? (no caso de pesquisa teórico-empírica)
e) A Conclusão é coerente com os objetivos?
NOTA 3 =
Soma das notas (1 + 2 + 3) =

Nota Prof. R.C.C (Processo + Apresentação = Máx. 10 ) XXXXXX

MÉDIA FINAL = Aluno 1 Aluno 2


(Nota Orientador X 2 + Nota Convidado + RCC / 4)
Assinatura Prof. Orientador: FRANCISCO PAULO DE MELO NETO
Assinatura Prof. Convidado: PAULA PARAGUASSÚ
Ass. Prof. RCC: MARCELO PAULA DE MELO Data: 29/06/2015

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