Você está na página 1de 59

MATEMÁTICA COMPUTACIONAL

Teoria dos Conjuntos


Conceitos Básicos
Teoria dos conjuntos:
1. Conceitos básicos
2. Subconjuntos
3. Conjuntos numéricos
1. Números naturais
2. Números inteiros
3. Números racionais
4. Números irracionais
5. Números reais
4. Operações com conjunto
1. União
2. Interseção
3. Diferença
4. Expressões
5. Situações-problema
Profº Roberto Schaefer – Matemática Computacional 2
Conceitos básicos:
• Um conjunto é uma coleção não-ordenada de
objetos.
• Normalmente todos os objetos em um conjunto
gozam de uma mesma propriedade (além da de
pertencer ao conjunto!);
– qualquer objeto que contenha a propriedade é um
elemento do conjunto e qualquer objeto que não tem
a propriedade não é um elemento.

Profº Roberto Schaefer – Matemática Computacional 3


• Notação:
– Usamos letras maiúsculas para denotarem conjuntos e o
símbolo ∈ para denotar que um elemento pertence ao
conjunto. Portanto, a ∈ A significa que a é um elemento, ou
membro, do conjunto A e b ∉ A significa que o objeto b não é
um elemento do conjunto A.
– Usamos chaves para indicar conjuntos { }

• Se A = {violeta, mostarda, vermelho}, então mostarda ∈ A


e púrpura ∉ A.
– Como um conjunto é uma coleção não-ordenada de objetos, a
ordem na qual os elementos são escritos não importa;
portanto {violeta, mostarda, vermelho}, denota o mesmo
conjunto que {mostarda, vermelho, violeta}.
– Além disso, cada elemento de um conjunto é listado apenas
uma vez;
• seria redundante listá-los mais do que uma única vez.

Profº Roberto Schaefer – Matemática Computacional 4


• Dois conjuntos são iguais se contêm os mesmos
elementos;
– Em uma definição, "se" significa, na verdade, "se, e
somente se", portanto dois conjuntos são iguais se, e
somente se, eles contiverem os mesmos elementos.
• Usando a notação da lógica predicada:

para todos; para


qualquer; para cada
Profº Roberto Schaefer – Matemática Computacional 5
• Ao descrevermos um determinado conjunto,
precisamos identificar seus elementos.
– Para conjuntos finitos, podemos fazê-lo apenas listando
os elementos que contêm, como o conjunto A do
Exemplo 1.
– Para indicar todos os elementos de um conjunto infinito
podemos escrever {2,4, 6,...} para expressar o conjunto S
de todos os inteiros positivos pares.
• Apesar desta ser uma prática comum, existe sempre o risco do
leitor não compreender o padrão que o escritor tinha em mente.
• S pode ainda ser definido, definindo explicitamente um de seus
elementos e, então, definindo os demais elementos de S em
termos dos elementos já conhecidos. Por exemplo:

Profº Roberto Schaefer – Matemática Computacional 6


• Mas a forma mais clara de descrever este
conjunto S, em particular, é descrever as
propriedades de seus elementos através de
palavras e escrever:

que é lido como "o conjunto de todos os x tal que x


é inteiro positivo par".

Profº Roberto Schaefer – Matemática Computacional 7


• As diversas formas pelas quais descreveremos um
conjunto são:
1. listando total ou parcialmente os elementos,
2. usando recursão para descrever como gerar o conjunto
de elementos, ou
3. descrevendo uma propriedade P que caracterize o
conjunto de elementos.
Veremos mais adiante que existem conjuntos para os quais a
primeira abordagem não funciona e em geral, a segunda é
difícil de ser usada.
Normalmente acaba restando o terceiro método como
melhor opção.
Profº Roberto Schaefer – Matemática Computacional 8
• A notação para um conjunto cujos elementos sejam
caracterizados como tendo a propriedade P é {x
P(x)}.
– A propriedade P é chamada de predicado unário, que é a
notação da lógica formal e que vem a nos ajudar a tornar
mais claro o que queremos dizer com a propriedade
característica dos elementos de um conjunto:

Todo elemento de S tem a propriedade P e tudo o que tem


a propriedade P é um elemento de S.

Profº Roberto Schaefer – Matemática Computacional 9


• É conveniente dar nomes a alguns conjuntos-
padrão a fim de referirmo-nos a eles mais
facilmente. Usaremos:
conjunto de todos os inteiros não-negativos (perceba
que
conjunto de todos os inteiros
conjunto de todos os números racionais
conjunto de todos os números reais
conjunto de todos os números complexos

Profº Roberto Schaefer – Matemática Computacional 10


• Algumas vezes também falaremos no conjunto
sem qualquer elemento (o conjunto vazio ou
conjunto nulo), denotado por exemplo:

Profº Roberto Schaefer – Matemática Computacional 11


• Teoria dos conjuntos começa com uma
fundamental relação binária entre um objeto o e um
conjunto A.
– Se o é um membro (ou elemento) de A, nós escrevemos o ∈ A.
• Uma relação binária derivada entre dois conjuntos é a
relação subconjunto, também chamada 'está contido'. Se
todos os elementos do conjunto A também são elementos
do conjunto B, então A é um subconjunto de B, denotado
por A ⊆ B.
– Por exemplo, {1,2} é um subconjunto de {1,2,3} , mas {1,4} não
é. A partir desta definição, é óbvio que um conjunto é um
subconjunto de si mesmo; nos casos em que se deseja evitar
isso, o termo subconjunto próprio é definido para excluir esta
possibilidade.

Profº Roberto Schaefer – Matemática Computacional 12


• Assim como a aritmética caracteriza operações
binárias sobre números, teoria dos conjuntos
caracteriza operações binárias sobre conjuntos:
– União dos conjuntos A e B, denotada por A ∪ B, é o
conjunto de todos os objetos que são membros de A,
ou B, ou ambos. A união de {1, 2, 3} e {2, 3, 4} é o
conjunto {1, 2, 3, 4}.
– Interseção dos conjuntos A e B, denotada por A ∩ B,
é o conjunto de todos os objetos que são membros
de ambos A e B. A interseção de {1, 2, 3} e {2, 3, 4} é o
conjunto {2, 3}.
Profº Roberto Schaefer – Matemática Computacional 13
– Diferença de conjuntos de U e A, denotada por U \ A é o
conjunto de todos os membros de U que não são membros
de A. A diferença de conjuntos {1,2,3} \ {2,3,4} é {1}, enquanto
a diferença de conjuntos {2,3,4} \ {1,2,3} é {4}. Quando A é um
subconjunto de U, a diferença de conjuntos U \ A é também
chamada de complemento de A em U. Neste caso, se a
escolha de U é clara a partir do contexto, a notação Ac é
algumas vezes usada no lugar de U \ A, particularmente se U é
um conjunto universo como no estudo de diagramas de Venn.
– Diferença simétrica dos conjuntos A e B é o conjunto de todos
os objetos que são membros de exatamente um de A e B
(elementos que estão em um dos conjuntos, mas não em
ambos). Por exemplo, para os conjuntos {1,2,3} e {2,3,4}, o
conjunto diferença simétrica é {1,4}. É o conjunto diferença da
união e da interseção,, (A ∪ B) \ (A ∩ B).

Profº Roberto Schaefer – Matemática Computacional 14


– Produto cartesiano de A e B, denotada por A × B, é o
conjunto cujos membros são todos os possíveis pares
ordenados (a, b) onde a é um membro de A e b é um
membro de B.
– Conjunto das partes de um conjunto A é o conjunto cujos
membros são todos os possíveis subconjuntos de A. Por
exemplo, o conjunto das partes de {1, 2} é { {}, {1}, {2},
{1,2} }.
• Alguns conjuntos básicos de importância central são
o conjunto vazio (o único conjunto que não contém
elementos), o conjunto de números naturais, e o
conjunto de números reais.

Profº Roberto Schaefer – Matemática Computacional 15


• É possível descrever o mesmo conjunto de três maneiras
diferentes, por meio de uma:
– lista os seus elementos (ideal para conjuntos pequenos e finitos);
– definição de uma propriedade de seus elementos (o que, se for
feito de forma descuidada, pode gerar problemas, tais como
o paradoxo de Russell, em Principia matemática);
– representação gráfica.
A notação padrão em Matemática lista os elementos separados
por vírgulas e delimitados por chaves (o uso de "parênteses" ou
"colchetes" é incomum e, em determinados contextos,
considerado incorreto). Um conjunto A, por exemplo, poderia ser
representado como: A = {1, 2, 3}
Como a ordem não importa em conjuntos, isso é equivalente a
escrever, por exemplo: A = {1,3,2}

Profº Roberto Schaefer – Matemática Computacional 16


• Um conjunto A também fica definido (ou determinado,
ou caracterizado) quando se dá uma regra que permita
decidir se um objeto arbitrário pertence ou não a A.
– Por exemplo, a frase "B é o conjunto dos triângulos
retângulos" define perfeitamente o conjunto B, já que permite
decidir se um objeto qualquer é ou não elemento de B.
– O mesmo conjunto A do parágrafo anterior poderia ser
representado por uma regra:

Profº Roberto Schaefer – Matemática Computacional 17


ou ainda:

Note que as propriedades ou descrições de um


conjunto são representadas dentro das {}, após os
elementos e separadas destes por : ou por |.

Profº Roberto Schaefer – Matemática Computacional 18


• Conceitos essenciais:
– Conjunto: representa uma coleção de objetos,
geralmente representado por letras maiúsculas;
– Elemento: qualquer um dos componentes de um
conjunto, geralmente representado por letras minúsculas;
– Pertinência: é a característica associada a um elemento
que faz parte de um conjunto. Se a é um elemento
de A podemos dizer que o elemento a pertence ao
conjunto A e podemos escrever . Se a não é um
elemento de A nós podemos dizer que o elemento a
não pertence ao conjunto A e podemos escrever

Profº Roberto Schaefer – Matemática Computacional 19


Perguntas???
MATEMÁTICA COMPUTACIONAL

Subconjuntos
Conjuntos numéricos
Teoria dos conjuntos:
1. Conceitos básicos
2. Subconjuntos
3. Conjuntos numéricos
1. Números naturais
2. Números inteiros
3. Números racionais
4. Números irracionais
5. Números reais
4. Operações com conjunto
1. União
2. Interseção
3. Diferença
4. Expressões
5. Situações-problema
Profº Roberto Schaefer – Matemática Computacional 22
• Uma pesquisa foi realizada numa fundação que
abriga jovens infratores, cujo perfil foi assim
definido:
– 93% são jovens do sexo masculino
– 63% vem de família com renda inferior a 1 SM
– 55% estudaram até a 4ª série
– 40% estão detidos por roubo
– 38% dos jovens do sexo masculino cometeram a 1ª
infração aos 17 anos

Profº Roberto Schaefer – Matemática Computacional 23


• Trazendo essas informações para a teoria dos
conjuntos podemos definir esses exemplos como:
F = {x | x é qualquer interno da fundação}
M = {x | x é interno da fundação do sexo masculino}
R = {x | x é interno da fundação, de ambos os sexos, detido
por roubo}
• Na figura ao lado observamos que
F
cada elemento do conjunto M é
M
também elemento de F, já que
todos são internos da fundação.

Profº Roberto Schaefer – Matemática Computacional 24


Todo elemento de M é elemento
de F

M é subconjunto de F F
M

M esta contido em F

M⊂F

Profº Roberto Schaefer – Matemática Computacional 25


• Analisando o conjunto R, vemos que seus
elementos também são internos da fundação,
então cada elemento de R é elemento de F, mas
em R nem todos são do sexo masculino
(elementos de M) e existem elementos que não
pertencem a R, já que em R só constam os que
foram detidos por roubo.
F
M R

Profº Roberto Schaefer – Matemática Computacional 26


Todo elemento de R é
elemento de F
F
M R
R é subconjunto de F

R esta contido em F

R⊂F
Profº Roberto Schaefer – Matemática Computacional 27
Todo elemento de R não é Todo elemento de M não é
elemento de M elemento de R

R não é subconjunto de M M não é subconjunto de R

R não esta contido em M M não esta contido em R

R⊂M M⊂R

Profº Roberto Schaefer – Matemática Computacional 28


• Como M esta contido em F, também podemos
dizer que F contem M
• Como R não esta contido em M, dizemos que M
não contem R

Profº Roberto Schaefer – Matemática Computacional 29


Nota:

Profº Roberto Schaefer – Matemática Computacional 30


Conjuntos Numéricos
Conjunto de números naturais:
• N ➔ N significa: {0,1,2,3,...}
– N = {|a| : a ∈ Z}
– Quando excluímos o zero, temos um novo conjunto
que é subconjunto de N
• Conjunto infinito:
– N = {1,2,3,4,5, ...}
• Conjunto finito:
– N = {101,103,105,107, ... ,493, 495, 497, 499}

Profº Roberto Schaefer – Matemática Computacional 32


• Os números naturais podem ser representados
graficamente na reta numerada:

Profº Roberto Schaefer – Matemática Computacional 33


Conjunto dos números inteiros:
• Z ➔ Z significa: {...,−3,−2,−1,0,1,2,3,...}
– Z = {|a| a : ∈ N}
– Excluindo o zero formamos esse novo conjunto:
• Z = {...,−3,−2,−1,1,2,3,...}

Profº Roberto Schaefer – Matemática Computacional 34


Conjunto dos números racionais:
• Q ➔ Q significa: {p/q : p,q ∈ Z, q ≠ 0}
– 3.14 ∈ Q; π ¬in; Q
• São os números que podem ser escritos sob
forma de fração, em que cada termo é um
número inteiro e o denominador é diferente de
0, ou em notação decimal
– 3,7 = 37 é nº inteiro
10 é nº inteiro diferente de zero

Profº Roberto Schaefer – Matemática Computacional 35


• Q = {x | x = a/b, sendo a ∈ Z, b ∈ Z}
• Aqui também formamos um novo conjunto
quando excluímos o zero:
– Q = {x | x ∈ Q e x ≠ 0}
• As dízimas periódicas são números com infinitas
ordens decimais e que tem um grupo de
algarismos se repetindo periodicamente.
– Elas também são números racionais
– -5,8222 = -5 82-8 = -5 74 = -524
90 90 90
Profº Roberto Schaefer – Matemática Computacional 36
Profº Roberto Schaefer – Matemática Computacional 37
Conjunto dos números irracionais:
• Representado pela letra I
– I = {x | x é número decimal não exato e não
periódico}
• São números com infinitas ordens decimais e que
não se repetem periodicamente, isto é, números
decimais não exatos.
• Exemplos:
– 1,41421356.... =
– 3,14159265... = π

Profº Roberto Schaefer – Matemática Computacional 38


Conjunto do números reais:
• R ➔ R significa: {limn→∞ an : ∀ n ∈ N:
<var>a</var>n ∈ Q, o limite existe}
– π ∈ R; √(−1) ¬in; R
• O conjunto dos números reais é uma expansão
do conjunto dos números racionais que engloba
não só os inteiros e os fracionários, positivos e
negativos, mas também todos os números
irracionais.

Profº Roberto Schaefer – Matemática Computacional 39


• R = {x | x é um número racional ou um número
irracional}
• Se precisarmos excluir o zero, teremos um novo
conjunto:
R = {x | x é um número real e x ≠ 0}

Profº Roberto Schaefer – Matemática Computacional 40


Profº Roberto Schaefer – Matemática Computacional 41
• Todos os elementos dos conjuntos numéricos
que vimos até agora pertence ao conjunto dos
números reais, razão pela qual ele pode ser
chamado de CONJUNTO UNIVERSO, indicado por
U.
– Conjunto universo é o conjunto que tem todos os
elementos que desejamos trabalhar

Profº Roberto Schaefer – Matemática Computacional 42


Perguntas???
MATEMÁTICA COMPUTACIONAL

Operações com conjunto


Teoria dos conjuntos:
1. Conceitos básicos
2. Subconjuntos
3. Conjuntos numéricos
1. Números naturais
2. Números inteiros
3. Números racionais
4. Números irracionais
5. Números reais
4. Operações com conjunto
1. União
2. Interseção
3. Diferença
4. Expressões
5. Situações-problema

Profº Roberto Schaefer – Matemática Computacional 45


Operações com conjunto:
• Vamos trabalhar com exemplos para
entendermos como funcionam as operações com
conjuntos:
– De acordo com a Anfevea – Associação Nacional dos
Fabricantes de Veículos Automotores, em um
determinado momento o Brasil chegou ao 10º lugar
em exportação de automóveis, conforme quadro a
seguir:

Profº Roberto Schaefer – Matemática Computacional 46


Pais Exportações
Japão 4 milhões
Alemanha 2,8 milhões
França 2,2 milhões
Espanha 1,9 milhões
Canadá, USA, Coreia do Sul, Inglaterra 1,5 milhões
Itália 700.000
Brasil 500.000

Profº Roberto Schaefer – Matemática Computacional 47


• A partir desses dados podemos definir alguns
conjuntos:
– A = {x | x é país que exporta mais de 1,5 milhões de
carros}
– A = {Alemanha, Espanha, França, Japão}
– B = {y | y é país europeu situado entre os 10 maiores
exportadores de carros}
– B = {Alemanha, Espanha, França, Inglaterra, Itália}
– C = {z | z é país asiático situado entre os 10 maiores
exportadores de carros}
– C = {Coreia do Sul, Japão}

Profº Roberto Schaefer – Matemática Computacional 48


Representando os conjuntos A, B e C teremos:
A B

Alemanha
Itália
França
C Espanha
Inglaterra
Japão

Coreia do Sul

Profº Roberto Schaefer – Matemática Computacional 49


União de conjuntos:
• Qual é o conjunto formado pelos países europeus
ou asiáticos e que estão entre os 10 maiores
exportadores de automóveis?
– Observando o diagrama, vemos que os elementos do
conjunto procurado são todos os que pertencem a B
e também pertencem a C: {Alemanha, Coreia do Sul,
Espanha, França, Inglaterra, Itália, Japão}
– Essa operação entre os elementos do conjunto B ou C
é o resultado da operação de união

Profº Roberto Schaefer – Matemática Computacional 50


• Escrevemos:
– B ∪ C = {Alemanha, Coreia do Sul, Espanha, França,
Inglaterra, Itália, Japão}
B
C
Japão
Alemanha
Itália
França
Inglaterra
Espanha Coreia do Sul

– Em linguagem simbólica:
• B ∪ C = { x|x ∈ B ou x ∈ C}

Profº Roberto Schaefer – Matemática Computacional 51


Interseção de conjuntos:
• Qual é o conjunto dos países asiáticos situados entre
os 10 maiores exportadores de carros e que
venderam mais de 1,5 milhões de unidades?
– Os elementos do conjunto que procuramos agora são os
que pertencem a C e A ao mesmo tempo: {Japão}
– Esse conjunto formado pelos elementos que estão ao
mesmo tempo em C e em A é o resultado da operação
interseção entre conjuntos

Profº Roberto Schaefer – Matemática Computacional 52


• Escrevemos:
– C ∩ A = {Japão}
A
C

Alemanha Coreia
França Japão do Sul
Espanha

– Em linguagem simbólica:
• C ∩ A = { x|x ∈ C e x ∈ A}

Profº Roberto Schaefer – Matemática Computacional 53


Diferença entre conjuntos:
• Vamos agora encontrar o conjunto formado pelos países
europeus que estão entre os 10 maiores exportadores de
automóveis, mas apenas os que venderam 1,5 milhões, ou
menos, de veículos
– Os elementos do conjunto procurado são portanto os que
pertencem a B, já que são países europeus, excluindo os que
estão em A, pois esses países venderam mais de 1,5 milhões
de carros: {Inglaterra, Itália}
– O conjunto formado pelos elementos que pertencem a B mas
não pertencem a A resulta da operação de diferença entre
conjuntos

Profº Roberto Schaefer – Matemática Computacional 54


• Escrevemos:
– B - A = {Inglaterra, Itália}
B A

Alemanha
Itália França Japão
Inglaterra Espanha

– Em linguagem simbólica:
• B - A = { x|x ∈ B e x ∈ A}

Profº Roberto Schaefer – Matemática Computacional 55


Expressões envolvendo operações
entre conjuntos:
• Com as expressões que acabamos de ver,
podemos resolver outras várias expressões mais
complexas.
• Vamos trabalhar com os seguintes conjuntos:
– A = {2, 4, 6, 8}
– B = {0, 1, 2, 3, ...}
– C = {0, 4, 8}

Profº Roberto Schaefer – Matemática Computacional 56


1. (A ∪ B) - (C ∩ B) =
2. [(A – B) ∩ C] ∪ A =
3. C – [A ∩ (B ∪ C)] =

– A = {2, 4, 6, 8}
– B = {0, 1, 2, 3, ...}
– C = {0, 4, 8}

Profº Roberto Schaefer – Matemática Computacional 57


1. (A ∪ B) - (C ∩ B) = B – C = {0, 1, 2, 3, ...} – {0, 4, 8}
= {1,2,3,5,6,7,9,10,11,12,13,...} = { x|x ∈ N e x ≠
0, x ≠ 4, x ≠ 8}
2. [(A – B) ∩ C] ∪ A = [{ } ∩ C] ∪ A = [{ } ∩ {0,4,8}] ∪
{2,4,6,8} = [{ }] ∪ {2,4,6,8} = {2,4,6,8} = { x ∈ N | x
é par 2 ≤ x ≤ 8}
3. C – [A ∩ (B ∪ C)] = C – [A ∩ (B)] = {0,4,8} –
[{2,4,6,8} ∩ ({0, 1, 2, 3, ...})] = {0,4,8} – {2,4,6,8} =
0 = {x ∈ N | x = 0}

Profº Roberto Schaefer – Matemática Computacional 58


Perguntas???

Você também pode gostar