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NATAL/RN
2018
ADLA LAYANE SILVA GUEDES
BANCA EXAMINADORA
___________________________________________________________________
Profª Drª Márcia Regina Pedrini (UFRN)
___________________________________________________________________
Prof.ª Dr.ª Andrea Nunes de Oliveira (UFRN)
___________________________________________________________________
Eng.ª Carolina da Silva Costa
Natal/RN
2018
Dedico este trabalho a Deus; aos meus pais, Maria Aparecida A. S. Guedes
e Severino Guedes, por sempre priorizarem este sonho, com todo amor,
esforço e compreensão; às professoras Dr.ª Márcia Regina Pedrini e Dr.ª
Andréa Oliveira Nunes, pela orientação e todo o apoio durante a
graduação.
AGRADECIMENTOS
A Deus, que com o seu amor cobriu minhas fraquezas e me deu força e coragem para passar
por todas as aprovações durante este curso.
Aos meus amados pais, Maria Aparecida A. S. Guedes e Severino Guedes, pelo incentivo
nos momentos de desânimo e cansaço, pelo apoio incondicional e pela compreensão da minha
ausência. Por vocês eu me fortaleci a cada dia.
A minha irmã Áquila L. S. Guedes, pelas histórias não construídas, por aguentar meus
impulsos em dias em que a mente e o coração fraquejavam.
A minha avó Maria José Inácio pelo carinho, cuidado e amor que sempre me depositou.
Aos demais parentes, Maria de Fátima, Severino Anjo da Silva, Mara Dayane, Suely Alves,
José Anjo e Joelza Primo, que sempre estiveram presentes e não mediram esforços quando precisei.
A vocês serei eternamente grata.
À Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), pela oportunidade de fazer o
curso, pela direção, administração e corpo docente que me oportunizaram um novo ciclo.
À Prof.ª Dr.ª Márcia Regina Pedrini, por toda a confiança que me foi dada durante esses
últimos anos. À Prof.ª Dr.ª Andréa Oliveira Nunes, pela dedicação e companheirismo nessa difícil
jornada. Às demais professoras, Dr.ª Kátia Cristina Borges, Dr.ª Katia Matsui e Dr.ª Beatriz
Salomão, pela partilha de conhecimentos. Sou grata e honrada por ter tido vocês como professoras e
pelos ensinamentos que colhi.
Aos meus amigos Anielly Rodrigues, Brena Lorrana, Ruanna Vanessa, Samita Virginia,
Vinícius Carvalho, Eduardo Rodrigues, Laís Correia, Graciela Zambrana, Amanda Daniele,
Kayonara Câmara e Nayara Oliveira, irmãos na amizade que sempre me deram força e
compartilharam comigo os desafios propostos na engenharia.
A todos que direta ou indiretamente colaboraram para minha formação profissional, o meu
muito obrigado.
LISTA DE FIGURAS
A maioria das frutas tropicais sofre alterações microbiológicas e enzimáticas durante a cadeia
produtiva devido ao transporte, manejo e armazenamento. O desenvolvimento de produtos que
utilize estas frutas é uma alternativa para diminuir perdas qualitativas e quantitativas. O presente
trabalho descreve a elaboração de uma geleia de abacaxi com adição de vinho tinto seco a partir da
substituição de açúcar por edulcorante na formulação. O intuito deste estudo é desenvolver um
produto que tem como base uma fruta tropical, conferindo-lhe sofisticação com a inserção do vinho.
Este produto procura atender a um público adepto à qualidade de vida com uma alimentação mais
saudável ou àqueles que possuem restrição alimentar e não podem ingerir o açúcar convencional.
Além da descrição do processo, apresenta-se uma descrição dos equipamentos a serem utilizados e
do layout da fábrica. Foram realizados balanços de massa na etapa de descascamento,
despolpamento e cocção, para calcular as perdas de insumos durante o processo. Um balanço de
energia foi realizado com o objetivo de calcular o tempo de residência dentro do equipamento de
pré-lavagem, como também a quantidade de calor retirado do produto. Finalmente, foi realizada
uma análise dos custos de fabricação, a qual indicou que, mesmo com uma margem de lucro alta, o
produto está abaixo das faixas de preço estabelecidas no mercado local.
Most tropical fruits undergo microbiological and enzymatic changes during their production chain
due to transportation, handling and storage. The development of products using these fruits is an
alternative to reduce qualitative and quantitative losses. The present work describes the elaboration
of a pineapple jelly with the addition of dry red wine and sugar substitution by sweetener to its
formulation. The purpose of this study was to develop a product that is based on a tropical fruit,
giving it sophistication with the insertion of wine. This product seeks to meet a public who adhere
to the quality of life with a healthier diet or those who have a food restriction regarding the intake of
conventional sugar. In addition to the description of the process, it is presented a description of the
equipments to be used and the layout of the plant. Mass balances were carried out in the debarking,
pulping and cooking stages, where the losses of inputs during the process were calculated. An
energy balance was performed to calculate the residence time within the prewash equipment as well
as the amount of heat withdrawn from the product. Finally, a cost analysis was performed. In this
analysis it was identified that, even with a high profit margin, the product is below the price ranges
established in the local market.
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 13
3 PROCESSO ................................................................................................................... 20
4 INDÚSTRIA .................................................................................................................... 30
7 ANÁLISE ECONÔMICA............................................................................................... 46
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................... 51
REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 52
13
1 INTRODUÇÃO
2.1 PRODUTO
A geleia deste estudo é destinada ao consumo direto, diferindo de uma geleia
destinada a inserções em outros produtos, mudando sua consistência e formulação. Deste
modo, tem característica semelhante a das geleias caseiras.
Geleias são conservas semissólidas provenientes de misturas de suco ou de polpa de
frutas, açúcar e pectina; esta última é adicionada para suprir a deficiência natural do
carboidrato em certas frutas (CANELLA-RAWLS, 2014).
Segundo a Resolução n° 272, de 22 de setembro de 2005, que aprova o regulamento
técnico para produtos de vegetais, produtos de frutas e cogumelos comestíveis.
estados da Paraíba, Minas Gerais, Bahia, Espírito Santo e Rio Grande do Norte (CASTRO E
KLUGE, 1998). Essa produção tem experimentado um crescimento expressivo, desde área
plantada ao volume produzido, expandindo-se para regiões que antes não se caracterizavam
produtoras, como é o caso da região Norte, que ultrapassou outras regiões. Esse crescimento
está representado na Figura 1.
No Brasil, as variedades produzidas são a Smooh cayenne, Pérola, Queen, Singapore,
Spanish, Española roja e Peroler; porém, estima-se que cerca de 70% da produção mundial
de abacaxi provém de Smooth Cayenne (EMBRAPA, 2000).
2.1.2 Vinho
Vinho é a bebida obtida pela fermentação alcoólica do mosto simples de uvas sadias e
maduras. Pela legislação brasileira, a denominação do vinho é privativa ao produto obtido de
uvas (GAVA ET AL., 2008).
Para a vinificação, usam-se uvas especificas. Existem mais de quatro mil variedades
de uvas destinadas a este fim, mas cada tipo acrescenta uma característica diferente. Dentre as
uvas usadas para a fabricação de vinhos, tem-se Zinfandel, Shiraz, Pinot noir, Merlot, dentre
outras (RICHARDS, 2015). Nesse processo, o açúcar deve ser um resíduo natural da uva não
fermentada, sendo proibida a adição de açúcar depois do vinho pronto. No entanto, existe uma
técnica permitida em vários países, inclusive no Brasil, denominada chaptalização, que
consiste em adicionar o açúcar comum de cana (sacarose) durante a fermentação, a qual é
utilizada com uvas que não possuem açúcar suficiente para a obtenção do teor alcoólico
desejado (NETO, 2015).
17
2.1.4 Pectina
As pectinas possuem uma capacidade única de formar géis espalháveis, na presença de
açúcar e ácido, ou na presença de íons de cálcio, são obtidas comercialmente, provenientes da
casca de frutas cítricas e do bagaço da maçã (FENNEMA, 2010)
São os principais constituintes da lameda média dos tecidos vegetais, ocorrendo
também na parede celular primária. Elas compreendem uma substancial proporção do
material estrutural dos tecidos moles tais como o parênquima de frutas macias e raízes
polpudas (FRAZZON et al., 2004). Sua capacidade de formar gel está relacionada com o
18
3 PROCESSO
3.2.5 Cocção
Esse cozimento é feito em tachos abertos, com camisa de vapor em aço inoxidável
para que não haja alteração no aroma e sabor (GAVA et al., 2008). Utilizando para esse
processo o modelo TA-150 (representado pela Figura 10) para cozimento e aquecimento de
doce de leite, brigadeiro, geleia, rapadura, molhos, entre outros. Tem capacidade para 300
litros em funcionamento a gás, a vapor ou elétrico, com exaustor, agitação feita por motor-
redutor e acessórios padrões de segurança (MAX MACHINE, 2018).
A cocção é indispensável para que se tenha o máximo de rendimento em termos de
caldo e de pectina em solução, com temperatura em torno de 105°C (OETTERER et al.,
2006). É uma etapa crítica no processamento da geleia, onde o suco e o vinho serão os
primeiros ingredientes da mistura a serem adicionados e concentrados. Com a diminuição do
volume do líquido, é acrescentada uma mistura de pectina e edulcorante para facilitar a
incorporação da pectina no processo. Em seguida é adicionado o ácido cítrico e a partir desse
momento o processo começa a sofrer influência do teor de sólidos solúveis, por este motivo é
feita uma leitura constante desse parâmetro, através de um refratômetro manual portátil,
representado pela Figura 11.
A formação de gel se torna evidente com a adição dos últimos ingredientes,
determinando o “ponto final” do processo a partir de maneiras práticas ou com uso de
aparelhos, sendo mais aconselhado, o refratômetro que permite fazer a leitura do °Brix mais
precisa a fim de atingir uma concentração de 65% a 70% de sólidos solúveis (GAVA et al.,
2008). Para a geleia sem adição de açúcar é necessário o uso de pectina com baixo teor de
metoxilação, já que é capaz de formar gel na ausência de açúcar (FENNEMA, 2010), podendo
ter valores de °Brix inferiores a 65%.
3.2.7 Resfriamento
Segundo a Resolução n° 352, de 23 de dezembro de 2002, que dispõe do regulamento
técnico de Boas Práticas de Fabricação para produtos de frutas e hortaliças em conserva, após
serem submetidas ao tratamento térmico as conservas devem ser submetidas ao resfriamento
até a temperatura interna de 40 ºC para que o processo de cozimento não continue, sendo
mantida em temperatura ambiente durante o armazenamento. A água de resfriamento deve
apresentar um teor de cloro residual livre de, no mínimo, 0,5 ppm e após utilização no
processo de resfriamento devem ser realizadas análises periódicas para verificar a carga
microbiana e os níveis de cloro (BRASIL, 2002).
Essa etapa é realizada em tanques de aço inoxidável, imergindo o produto para evitar a
continuação do cozimento da geleia dentro das embalagens, representado pela Figura 13.
4 INDÚSTRIA
Cada área da empresa dispõe de portas de modo que isole o setor produtivo e as portas
de saída da área de lavagem, entrada para a área de processamento e armazenamento de
resíduos possuem barreiras sanitárias para que a matéria orgânica das frutas não contamine o
setor produtivo.
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5.1.1 Seleção
A indústria estabeleceu que seus fornecedores devessem disponibilizar a matéria-
prima com um percentual de até 5% de abacaxis em não conformidade, uma vez que se trata
de uma fruta que possui uma barreira (casca) de proteção resistente quando comparada a
outras frutas tropicais como mamão e banana.
Durante a seleção, uma quantidade de frutos em não conformidade é retirado do
processo, gerando uma redução de no máximo 5% da matéria-prima recebida. O balanço de
massa do abacaxi em conformidade é ilustrado na Figura 21.
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Por meio do balanço de massa, encontramos a vazão mássica de abacaxi que está em
não conformidade, através da Equação 1.
M1 = M2 + M3; (1)
M1 = M2 + (0,05 x M1)
Kg Kg
300 dia = M2 + 15 dia
Kg Kg
M2 = 300 dia – 15 dia
Kg
M2 = 285 dia
5.1.2 Descascamento/despolpamento
O processamento é a etapa em que se encontra a maior perda, e justamente onde há
tentativa de utilização de técnicas para minimizar esses resíduos. Pode-se dizer que o abacaxi
apresenta uma perda significativa, 45,3 % (MARCHETTO ET AL., 2008)
Estes autores estudaram o percentual de perdas de vários frutos, para o abacaxi, os
autores encontraram que está fruta possui 54,7% de polpa, 13,8% de casca, 14,55% de
semente, 16,98 de partes não comestíveis (coroa), totalizando 45,3% de perdas, conforme
citado na Figura 2.
35
Por meio do balanço de massa, encontramos a vazão mássica das partes não
comestíveis do abacaxi, através da Equação 2:
M2 = M4 + M5 (2)
Kg Kg Kg
285 dia = M4 dia + (0,403 x M2) dia
Kg Kg
M4 = 285 dia – 114,85 dia
𝐊𝐠
M4 = 170,15 𝐝𝐢𝐚
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5.1.3 Cocção
Na etapa de cocção, todos os ingredientes do produto são levados ao cozimento, onde
a mistura é concentrada até que se atinja o ponto desejado, representada na figura 20.
Foram realizados testes para determinar o rendimento final da geleia. Nestes testes,
executou-se a pesagem antes e depois do processo de fabricação. Dessa forma, determinou-se
o percentual de aproximadamente 53,8% de massa absorvida no processo.
Para representar a massa final do produto e seu rendimento, utilizaram as equações 4 e
5, respectivamente.
Com base nas considerações citadas, determinou-se o balanço de massa na cocção, por
meio da Equação 4.
𝑀6 = 𝑀7 + 𝑀8 (4)
𝐾𝑔 𝐾𝑔 𝐾𝑔 𝐾𝑔 𝐾𝑔
170,15 + 17 + 1,18 + 0,52 + 0,0441 = (0,538 x M6) + M8
𝑑𝑖𝑎 𝑑𝑖𝑎 𝑑𝑖𝑎 𝑑𝑖𝑎 𝑑𝑖𝑎
𝐾𝑔 𝐾𝑔
188,8𝑑𝑖𝑎 = 101,57 𝑑𝑖𝑎 + M8
𝐾𝑔 𝐾𝑔
M8= 188,8 𝑑𝑖𝑎 – 101,57 𝑑𝑖𝑎
𝑲𝒈
M8 = 87,22 𝒅𝒊𝒂
1 𝜕 𝜕𝑇 1 𝜕 𝜕𝑇 𝜕 𝜕𝑇 𝜕𝑇
( 𝐾𝑟 𝜕𝑟 ) + (𝑘 𝜕∅) + 𝜕𝑍 (𝑘 𝜕𝑍) + 𝑞̇ = 𝜌𝐶𝑝 𝜕𝑡 (6)
𝑟 𝜕𝑟 𝑟² 𝜕∅
1 𝜕𝑇 1 𝜕 𝜕 (7)
= (𝑟 )
𝛼 𝜕𝑡 𝑟 𝜕𝑟 𝜕𝑟
A solução aproximada para que a equação acima, que fornece a temperatura no centro
como função do tempo é representada pela Equação 8.
𝛼𝑡
𝐹𝑜 = 𝐿𝑐 2 (número adimensional de Fourier) (9)
ℎ 𝐿𝑐
𝐵𝑖 = (10)
𝐾
Em que:
Lc é o comprimento característico a ser usado para geometrias simples em que a transferência
de calor é unidimensional;
K é o coeficiente de condutividade do sólido;
h é o coeficiente convectivo do fluído que para ser obtido é necessário conhecer o Nusselt,
que por sua vez desencadeia o calculo de outras equações demostradas posteriormente.
A= 0,0012566 m²
Para velocidade, rearranjou-se a equação e obteve:
∀
𝑉=
𝐴
5,55 𝑥 10−5 𝑚³/𝑠
𝑉=
0,0012566
V= 0,044 m/s
𝐾𝑔 𝑚
998,9 𝑥 0,044 𝑠 𝑥 0,04 𝑚
𝑅𝑒 = 𝑚³
𝐾𝑔
0,001109 𝑚. 𝑠
Re= 1.599,6
𝜇
𝜐=𝜌 (13)
𝐾𝑔
0,001109
𝑚.𝑠
𝜐 = 𝐾𝑔
998,9 3
𝑚
𝜐
𝑃𝑟 = 𝐾 (14)
𝜌 𝐶𝑝
41
1,110 𝑥 10−6 𝑚2 /𝑠
𝑃𝑟 =
0,000588𝐾𝑗
𝑠 𝑚°𝐶
𝐾𝑔 𝐾𝑗
998,9 3 𝑥 4,188 𝐾𝑔 °𝐶
𝑚
Pr= 7,89
𝐽
0,588 𝑠 𝑚 °𝑐
ℎ= 𝑥 42,32
0,04𝑚
h= 622,10 W/ m² K
ℎ 𝐿𝑐
𝐵𝑖 = (10)
𝐾
Bi = 54,86
42
𝛼𝑡
𝐹𝑜 = (9)
𝐿𝑐 2
Sendo:
Lc = 0,05 m (raio do abacaxi);
𝛼: a difusividade térmica, propriedade especifica do material descrita e calculada pela
equação 16.
43
𝐾𝑎𝑏𝑎𝑐𝑎𝑥𝑖
𝛼=𝜌 (16)
𝑎𝑏𝑎𝑐𝑎𝑥𝑖 𝐶𝑝𝑎𝑏𝑎𝑐𝑎𝑥𝑖
𝐽
0,567 𝑠 𝑚 °𝑐
𝛼=
𝐾𝑔 𝐽
1019 𝑥 3690 𝐾𝑔 °𝐶
𝑚3
𝜶 = 𝟏, 𝟓𝟏 𝒙 𝟏𝟎−𝟕 𝒎²/𝒔
𝐹𝑜 𝐿𝑐² (17)
𝑡=
𝛼
0,1854 𝑥 (0,05𝑚)²
𝑡=
1,51 𝑥 10−7 𝑚²/𝑠
𝒕 = 𝟑. 𝟎𝟔𝟗, 𝟓𝟒 𝒔 𝒐𝒖 𝟓𝟏 𝒎in
𝑄 𝐽1 (λ1 )
= 1 − 2𝜃0∗ × (18)
𝑄 𝑚á𝑥 λ1
𝑄 0,5202
= 1 − 2 × (0,571) ×
𝑄 𝑚á𝑥 2,3572
𝑸
= 𝟎, 𝟕𝟓
𝑸𝑴𝑨𝑿
Onde 𝑸𝑴𝑨𝑿 é a quantidade de calor máxima que o corpo pode ganhar ou perder, e é
calculado através da Equação 19.
𝐾𝑔 2
𝐾𝑗
𝑄 𝑚á𝑥 = 1019 × 𝜋 × (0,05 𝑚 ) × 0,21 𝑚 3,69 °𝐶 × [ 28°𝐶 − 0°𝐶]
𝑚3 𝐾𝑔
𝑸 𝒎á𝒙 = 𝟏𝟕𝟑, 𝟔𝟓 𝑲𝒋
Encontrado o calor máximo, nota-se que T1 > T∞ concluindo que o corpo em estudo
perde calor para o fluído, diante das considerações feitas, calcula-se a quantidade de calor
transferida em tempo finito (tempo de resfriamento) através da Equação 20.
6 TRATAMENTO DE RESÍDUOS
7 ANÁLISE ECONÔMICA
1
Equipamentos eletrônicos: ar condicionado, bebedouros, geladeiras, computadores, impressoras,
entre outros.
2
Equipamentos e materiais para o setor industrial: refratômetro, balanças, termômetro, pias, mesas,
cadeiras, lixeiras, porta papel, entre outros.
47
3
Equipamentos eletrônicos estimados na Tabela 1.
49
O custo estimado de cada embalagem de 260 gramas, conforme a Tabela 5, foi de R$ 2,246.
pela quantidade de embalagens para definir o custo unitário. O custo final do produto foi
estabelecido pelo somatório de todos os custos representado na Tabela 6.
Valor de Comercialização de
Geleias
30
20
10
0
A B C D
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
FERREIRA, J.A. Custos industriais: uma ênfase gerencial. São Paulo: Editora STS, 1984.
REDEC. Rede Tecnológica do Rio de Janeiro. Dossiê Técnico: Adoçantes. Rio de Janeiro,
novembro, 2007
RICHARDS, K. Vinificação para novatos. Traduzido por Elen Cauto. New Jersey/USA:
Babelclub, 2015.
SOUZA, S. I. O prazer é todo seu: um guia para iniciantes. São Paulo: Ampub Comercial,
2004.