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Tratamento de lodo
Após a caracterização do lodo a ser tratado, através de vários sistemas de análise,
entre os quais: cromatografia, espectroscopia de raios-X fluorescentes, análise
bacteriológica, os valores dos seguintes parâmetros são estabelecidos, para
determinar os processos de tratamento de lodo mais apropriados com base no seu
destino.
Reciclagem
Substituição
Espessamento
Os processos de tratamento de lodos que representam esta etapa, permitem uma
redução no volume do lodo a ser tratado, eliminando a água e aumentando assim a
concentração em sólidos. O objetivo principal é o aumento da eficiência e a otimização
econômica dos processos subsequentes.
Os principais processos de espessamento são:
Estabilização
Qualquer um dos 3 processos principais usados na estabilização do lodo, permite uma
redução do material orgânico presente neles, a fim de:
a) Reduzir patógenos
b) Eliminar odores
c) Reduzir ou eliminar a capacidade de putrefação de matéria orgânica
Os processos de estabilização são divididos em:
2.1. Estabilização biológica
2.1.1 Estabilização Aeróbica
Processo biológico no qual, por ação microbiológica, se oxida a matéria orgânica, por
meio de um aporte de oxigênio nos digestores abertos. Desta forma, a massa final de
lodo é reduzida, modificando-a para adaptá-la aos processos posteriores.
É utilizado como tratamento secundário de uma ETE sem tratamento primário.
Também pode ser usado para lodos mistos com um aporte maior de oxigênio. Os
fatores que afetam esse processo são:
Tempo de retenção
Temperatura
Necessidades de oxigênio e mistura
Misto
Fermentação ou compostagem
Maturação
Refino
pH
Temperatura
Alimentação de lama
Tempo de retenção
Produção de gás
Tipo de lodo
Composição química do lodo (incluindo matéria orgânica)
Concentração de lodo
Cloreto férrico
Cal
Sulfato de alumínio
Polímeros orgânicos
Desidratação
É uma operação física (natural ou mecânica) usada para reduzir o teor de umidade da
lama e seu volume. Seus principais objetivos são:
Centrífugas
Filtros prensa de correia
Filtros prensa
3.1 Sistemas mecânicos
3.1.1 Centrífugas
Consistem em um tambor cilíndrico de eixo horizontal cilíndrico cônico que é baseado
na força centrífuga para a separação da fase sólida da água. Existem dois tipos de
centrifugação na desidratação do lodo:
a) Centrifugação contracorrente: os sólidos e o líquido circulam na direção oposta
dentro do cilindro.
b) centrifugação co-corrente: as frações sólida e líquida correm na mesma direção.
3.1.2 Filtro Prensa
Os filtros prensa consistem em uma série de placas verticais retangulares dispostas
uma atrás da outra em uma armação. Nas faces dessas placas, são colocados telas
de filtração, geralmente de tecidos sintéticos. O espaço entre duas placas, em sua
parte central oca, é a espessura que a torta resultante irá adquirir. Essa espessura
pode variar entre 15 a 30 mm.
A superfície dos filtros prensa pode ser de até 400 m² e a superfície das placas de 2
m². Esses filtros geralmente consistem em mais de 100 placas. O processo de filtração
varia entre 25 horas, dependendo da duração dos diferentes estágios que
enumeramos abaixo:
Enchimento
Filtração
Descarga
Limpeza
Wetland:
fértil.
Referências Bibliográficas:
http://www.cadmium.org/environment/cadmium-emissions, Consultado em 15/04/2019;
http://brasil.rotaria.net/produtos/tratamento-de-lodos/, Consultado em 15/04/2019;
https://www.wetlands.com.br/single-post/2017/06/23/Lodos-de-esgoto-tecnologias-de-
tratamento-e-formas-de-destina%C3%A7%C3%A3o, Consultado em 15/04/2019;