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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL

ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Programa Capacitação na Apicultura

Produção de Pólen
Módulo III
“O SENAR-AR/SP está permanentemente
empenhado no aprimoramento profissional e
na promoção social, destacando-se a saúde
do produtor e do trabalhador rural.”
FÁBIO MEIRELLES
Presidente do Sistema FAESP-SENAR-AR/SP
FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Gestão 2020-2024

FÁBIO DE SALLES MEIRELLES


Presidente

JOSÉ CANDEO SERGIO ANTONIO EXPRESSÃO


Vice-Presidente Diretor 2º Secretário

EDUARDO LUIZ BICUDO FERRARO MARIA LÚCIA FERREIRA


Vice-Presidente Diretor 3º Secretário

MARCIO ANTONIO VASSOLER LUIZ SUTTI


Vice-Presidente Diretor 1º Tesoureiro

TIRSO DE SALLES MEIRELLES PEDRO LUIZ OLIVIERI LUCCHESI


Vice-Presidente Diretor 2º Tesoureiro

ADRIANA MENEZES DA SILVA WALTER BATISTA SILVA


Diretor 1º Secretário Diretor 3º Tesoureiro

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL


ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
CONSELHO ADMINISTRATIVO

FÁBIO DE SALLES MEIRELLES


Presidente

DANIEL KLÜPPEL CARRARA SUSSUMO HONDO


Representante da Administração Central Representante do Segmento das Classes Produtoras

ISAAC LEITE CYRO FERREIRA PENNA JUNIOR


Presidente da FETAESP Representante do Segmento das Classes Produtoras

MÁRIO ANTONIO DE MORAES BIRAL


Superintendente

SÉRGIO PERRONE RIBEIRO


Coordenador Geral Administrativo e Técnico
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL
ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

CAPACITAÇÃO
NA APICULTURA

Produção de Pólen

São Paulo - 2012


IDEALIZAÇÃO
Fábio de Salles Meirelles
Presidente do Sistema FAESP-SENAR-AR/SP

SUPERVISÃO GERAL DO PROGRAMA


Jair Kaczinski
Chefe da Divisão Técnica do SENAR-AR/SP

RESPONSÁVEL TÉCNICO
Teodoro Miranda Neto
Chefe Adjunto da Divisão Técnica do SENAR-AR/SP

AUTOR
Celso Ribeiro Cavalcante de Souza
Técnico em Agropecuária, Bacharel e Licenciado em Ciências Biológicas, Farmacêutico, Proprietário do
Apiário D’terra e da Estação do Mel - Pindamonhangaba

REVISÃO GRAMATICAL
André Pomorski Lorente

FUNVIC - Fundação Universitária Vida Cristã

FOTOS
Celso Ribeiro Cavalcante de Souza

Banco de Imagens SENAR-AR/SP

DIAGRAMAÇÃO
FUNVIC - Fundação Universitária Vida Cristã

Thais Junqueira Franco - Diagramadora do SENAR-AR/SP

Direitos Autorais: é proibida a reprodução total ou parcial desta cartilha, e por qualquer processo, sem a
expressa e prévia autorização do SENAR-AR/SP.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.................................................................................................................................9

I. PÓLEN.................................................................................................................................. 11

II. UTILIZAÇÃO DO PÓLEN PELAS ABELHAS..................................................................... 13

III. FLORA POLINÍFERA........................................................................................................... 14

IV. DEMONSTRATIVO DE PRODUÇÃO................................................................................... 17

V. INSTALAÇÃO DO APIÁRIO................................................................................................. 18

VI. MANEJO DAS COLMEIAS PARA PRODUÇÃO DE PÓLEN.............................................. 19

VII. COLETA DO PÓLEN............................................................................................................ 21


1. Coletores........................................................................................................................... 21
2. Tipos de coletores............................................................................................................. 23
3. Instalação dos coletores................................................................................................... 24
4. Coleta do pólen................................................................................................................. 26

VIII. ARMAZENAMENTO E BENEFICIAMENTO........................................................................ 29

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA.................................................................................................... 32

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APRESENTAÇÃO

O
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR-AR/SP, criado em 23
de dezembro de 1991, pela Lei n° 8.315, e regulamentado em 10 de junho de 1992,
como Entidade de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, teve
a Administração Regional do Estado de São Paulo criada em 21 de maio de 1993.

Instalado no mesmo prédio da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São


Paulo - FAESP, Edifício Barão de Itapetininga - Casa do Agricultor Fábio de Salles
Meirelles, o SENAR-AR/SP tem, como objetivo, organizar, administrar e executar, em todo
o Estado de São Paulo, o ensino da Formação Profissional e da Promoção Social Rurais
dos trabalhadores e produtores rurais que atuam na produção primária de origem animal e
vegetal, na agroindústria, no extrativismo, no apoio e na prestação de serviços rurais.

Atendendo a um de seus principais objetivos, que é o de elevar o nível técnico, social e


econômico do Homem do Campo e, consequentemente, a melhoria das suas condições
de vida, o SENAR-AR/SP elaborou esta cartilha com o objetivo de proporcionar, aos
trabalhadores e produtores rurais, um aprendizado simples e objetivo das práticas agro-
silvo-pastoris e do uso correto das tecnologias mais apropriadas para o aumento da sua
produção e produtividade.

Acreditamos que esta cartilha, além de ser um recurso de fundamental importância para os
trabalhadores e produtores, será também, sem sombra de dúvida, um importante instrumento
para o sucesso da aprendizagem a que se propõe esta Instituição.

Fábio de Salles Meirelles


Presidente do Sistema FAESP-SENAR-AR/SP

“Plante, Cultive e Colha a Paz”

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INTRODUÇÃO

Relatos indicam a utilização do pólen pelo homem em diversas partes do mundo pelos mais
variados povos desde a Antiguidade.

Rico em aminoácidos e vitaminas, é recolhido das abelhas pelo homem para utilização em
sua dieta.

Atualmente tem ocupado importante papel na apicultura (não só pela polinização) como
fonte de renda do profissional apicultor.

O pólen é o agente (gameta) fecundante das plantas, o qual é transferido de uma flor a outra
por diversos agentes, principalmente as abelhas, que exercem sua mais importante função,
a polinização.

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I. PÓLEN

Pólen é o gameta masculino das plantas, constituído de grânulos microscópicos localizados


nas flores, onde desempenha função de órgão fecundante.

Para efetuar a fecundação o pólen necessita ser transportado de uma flor a outra. Esse
transporte é feito pelo vento, água, pássaros, morcegos, lesmas, insetos, entre outros.

O pólen que interessa à apicultura é o entomófilo, ou seja, aquele que é transportado pelos
insetos, principalmente pelas abelhas.

Apresenta-se com formas e cores bastante variadas, sendo inclusive utilizado para identificar
uma espécie vegetal.

Palinologia é a ciência que estuda o pólen.

Melissopalinologia é a ciência que estuda o pólen transportado ou utilizado pelas


abelhas.

COMPOSIÇÃO DO PÓLEN

O pólen varia em sua forma, cor e composição de acordo com a origem vegetal.

Contém ácidos orgânicos, carboidratos, proteínas, gorduras e minerais ao lado das vitaminas
e pigmentos, tais como carotenóides e flavonóides. Além disso, encontramos ainda muitas
enzimas e seus cofatores, os ácidos nucléicos e diversos reguladores de crescimento.

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Sua composição básica constitucional é:

COMPONENTES %

Água 30 a 40%

Proteínas 11 a 35%

Açúcares 20 a 40%

Lipídeos 01 a 20%

Minerais 01 a 07%

De modo geral pode-se dizer que o pólen possui em média 35% de proteínas, formadas por
20 tipos diferentes de aminoácidos dos 23 existentes na natureza. Contém também vitaminas
A, B, C, D, F, K, com destaque para as vitaminas do complexo B como riboflavina, ácido
pantotênico, ácido nicotínico, ácido fólico, piridoxina rutina e inositol.

Dentre os minerais estão presentes cálcio, ferro, magnésio, fósforo, potássio, silício, sódio,
enxofre, titânio, estrôncio, zinco, alumínio, boro, níquel e cromo.

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II. UTILIZAÇÃO DO PÓLEN PELAS ABELHAS

As abelhas coletam o pólen para alimentar as crias jovens, inclusive zangões (larvas de mais
de três dias), que chegam a multiplicar seu peso e tamanho em até 1.500 vezes no período
de 6 dias, graças a uma dieta nutricional adequada.

Os adultos também consomem pólen, sendo que serão incapazes de produzir geleia real,
cera e outras secreções glandulares se não ingerirem pólen e mel.

PERÍODO DE METAMORFOSE

Casta Ovo Larva Pupa Adulto

Rainha 3 5 7 15

Operária 3 6 (2+4) 12 21

Zangão 3 7 (2+5) 14 24

Período em que recebem


grande volume de pólen

A quantidade de pólen coletado diariamente é bastante variado, pois são vários os fatores
que influenciam na coleta, tais como: tipo de flores, temperatura ambiente, velocidade do
vento, umidade relativa do ar e outros.

Numa florada de pereira (pera), por exemplo, estima-se que 1 abelha visite 84 flores para
completar uma carga de pólen. O tempo que cada abelha leva por coleta varia de 6 minutos
a mais de uma hora, podendo fazer assim, em média,10 viagens por dia.

ATENÇÃO!!!

Uma coleta excessiva de pólen pelas abelhas transforma-se em um


problema para a colmeia, levando ao bloqueio da câmara de cria e
impedindo a rainha de fazer postura.

Estima-se que a necessidade de pólen coletado anualmente para o bom desenvolvimento


de uma colmeia forte seja entre 18 e 30 kg.

Supõem-se que exista preferência das abelhas para determinados pólens e isto não está
relacionado com a facilidade de coleta, idade do pólen na flor, cor ou valor nutricional, que
é bastante variado de uma espécie floral para outra. O que parece haver é uma correlação
com o odor.

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III. FLORA POLINÍFERA

A flor é o elemento de reprodução das plantas superiores (fanerógamas). Dividem-se em:

Gimnospermas: são plantas que contêm apenas flores e sementes, como pinheiros e
ciprestes (possuem sementes nuas).

Angiospermas: são plantas que possuem flores, frutos e sementes, como maracujá e pepino
(possuem sementes protegidas).

A grande maioria das plantas encontradas na natureza fornece pólen e néctar, mas algumas,
como o milho e outras gramíneas, fornecem apenas pólen, enquanto as flores femininas
das vassourinhas (Baccharis sp) produzem apenas néctar, representando uma pequena
minoria de espécies.

PLANTAS PRODUTORAS EXCLUSIVAMENTE DE PÓLEN

Nome da Planta Florescimento

Amora mato setembro

Bambu setembro a novembro (de 7 em 7 anos)

Coco Gerivá dezembro a fevereiro

Dracena maio

Grama Batatais dezembro

Hibiscos ano todo

Leucena agosto e setembro

Pitanga setembro

Uvaia setembro

Brachiaria spp. ano todo

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PLANTAS PRODUTORAS DE NÉCTAR E PÓLEN

Nome da Planta Florescimento

Amor agarradinho variável


Angico outubro a novembro
Assa-peixe junho
Astrapeia junho
Capixingui novembro
Eucalipto conforme a espécie
Mamica de porca janeiro e fevereiro
Margaridão ano todo
Maricá fevereiro e março
Morrão de candeia outubro
Sensitiva dezembro
Vitex outubro a dezembro

CULTURAS DE NÉCTAR - POLINÍFERAS

Nome da Planta Florescimento

Abacateiro setembro
Café setembro
Cítricos setembro
Crotalária julho
Curcubitáceas
2 meses após o plantio
(chuchu, abóbora, melancia)
Feijão 2 meses após o plantio
Girassol 2 meses após o plantio
Goiabeira novembro
Jambolão outubro
Soja 2 meses após o plantio

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A quantidade de pólen que as abelhas encontram em diferentes regiões ou numa mesma
região em épocas diferentes varia grandemente.

Os dados de quantidade de pólen coletados em cada região nas diferentes épocas do ano
são muito importantes no sentido de indicar o manejo adequado aos apiários, tais como uma
suplementação alimentar, o plantio de culturas alternativas e épocas de melhor colheita.

A quantidade de pólen coletado diariamente por uma colmeia é variada, podendo chegar a
700 gramas. Na média obtém-se entre 30 e 60 gramas de pólen coletado diariamente por
colmeia.

Vários fatores interferem na disponibilidade do pólen. São eles:

 Temperatura – estando entre 10º C e 30º C aumenta-se a coleta de pólen, como


consequência do aumento do número de estames amadurecidos e do pólen presente.

 Intensidade de luz – dias mais longos, com maior tempo de luz, permitem um número
maior de viagens pelas abelhas.

 Quantidade de chuva – chuva prejudica as abelhas de voarem.

 Umidade relativa do ar – dia muito seco diminui a disponibilidade de pólen.

 Horário – diretamente relacionado ao horário de florescimento, diferente em cada espécie


vegetal.

 Idade da flor – flores muito velhas produzem menos pólen.

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IV. DEMONSTRATIVO DE PRODUÇÃO

Verifica-se que a produção de pólen diariamente é bastante variada entre as colmeias, no


entanto é estável no decorrer do dia de cada família, servindo inclusive de indicativo para
algum problema.

Se a média de produção cair demasiadamente pode ser sinal de perda da rainha ou ataque
de predadores, por exemplo.

A produção individual pode variar de poucas gramas até 300 gramas/semana, por vezes até
mais que isso. A média é de 30 a 60 gramas/dia.

Exemplo:

PRODUÇÃO DE PÓLEN EM GRAMAS POR CAIXA/DIA

Colméia nº
Total do
Dia da semana
Apiário/Dia
1 2 3 4 5

Segunda-feira 35 60 35 85 55 270

Terça-feira 40 62 20 75 53 250

Quarta-feira 42 58 28 79 49 256

Quinta-feira 38 55 36 73 48 250

Sexta-feira 42 62 28 69 53 254

Sábado 58 62 31 72 45 268

Domingo 43 59 34 35 48 219
TOTAL DA
298 418 212 488 351 1.767
SEMANA/CX
MÉDIA / COMÉIA / SEMANA 353,40

MÉDIA/CAIXA/DIA 42,6 59,7 30,3 69,7 50,1 50,5

Já as médias do conjunto (apiário) são regulares nas épocas do ano e isto deve ser
buscado pelo produtor, pois o ajudará a estimar sua produção e buscar mercado para a
comercialização.

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V. INSTALAÇÃO DO APIÁRIO

Num apiário destinado à coleta de pólen, alguns aspectos devem ser considerados no sentido
de melhorar as condições de manejo, eficiência em coleta e organização operacional:

 Manter apiários não muito numerosos, com aproximadamente 15 a 30 colmeias.

 Ser de fácil acesso e ficar próximo ao apicultor, pois receberá visitas diariamente.

 Estar em região polinífera.

 As colmeias devem estar identificadas (numeradas), protegidas de intempéries e inimigos,


principalmente formigas.

 Os equipamentos devem ser de boa qualidade.

ATENÇÃO!!!

Equipamentos danificados proporcionam alvados alternativos às


abelhas, diminuindo a eficiência de coleta.

 As famílias coletoras devem estar padronizadas quanto à população e número de crias.

 Todas as colmeias devem estar coletando, pois há um desvio de operárias para as colmeias
próximas se alguma não estiver coletando.

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VI. MANEJO DAS COLMEIAS
PARA PRODUÇÃO DE PÓLEN
O apicultor que deseja ficar com parte do pólen colhido pelas abelhas necessita conhecer
aspectos biológicos dos trabalhos realizados pelas operárias que o recolhem, comparando-
os ao manejo adequado da colônia.

As colmeias ideais para produção são aquelas que se apresentam ainda em desenvolvimento.
Sua população máxima não atingiu completamente 10 quadros, sendo de 6 a 8 quadros
com cria (3 com cria operculada e 4 com cria aberta, aproximadamente) e cerca de 40.000
abelhas adultas. Daí a necessidade de o apicultor manejar sua colmeia deixando-as sempre
com esta estrutura.

ATENÇÃO!!!

Se o número de quadros de cria aumentar, devem ser retirados da colmeia; se


diminuírem, esta colmeia deve receber mais crias de outras famílias mais fortes.

Outro fator importante é manter o estímulo de coleta, mantendo-se a presença de crias


abertas. Isto é possível com a utilização de rainhas jovens (com até 1 ano de idade) e
prolíferas (capazes de se reproduzir).

A postura das rainhas é estimulada com alimentação de xarope de açúcar. A suplementação


protéica das colmeias também é favorável, quando se obtém um incremento na produção
de pólen para colmeias suplementadas de até 60% em comparação a colmeias não
suplementadas.

Para a suplementação alimentar, podemos utilizar receitas sugeridas na literatura ou utilizar


rações comercias disponíveis no mercado.

ATENÇÃO!!!

A alimentação suplementar é uma das principais causas de sucesso


na produção de pólen.

Para manutenção das colônias é indicada revisão periódica de no máximo 10 em 10 dias.


Nesta revisão verifica-se:

 O estado sanitário das famílias – que devem estar bem desenvolvidas, vigorosas e sem
doenças ou debilitadas.

 A quantidade e a qualidade das crias – em caso de declínio das crias, estas devem ser
recompostas através do grupo de apoio (famílias destinadas a fornecer cria e alimento
ao grupo produtor).

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Um percentual entre 20% e 30% das colmeias deve ser mantida como grupo de apoio à
manutenção do grupo coletor, fornecendo crias e alimento ou mesmo substituindo colmeias
debilitadas por motivos de orfandade ou doenças, por exemplo.

 Reserva de alimentos – as reservas de alimentos devem ser constantemente observadas


para que sejam complementadas ou retiradas (excesso). Dois quadros de mel no ninho
é o ideal.

 Condição da rainha – se for detectada improdutividade da rainha ela deve ser


substituída.

 Condição do coletor – verificar seu estado de conservação e realizar a higienização a


cada revisão.

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VII. COLETA DO PÓLEN

O pólen retido nos equipamentos de coleta específicos (coletores de pólen) deve ser recolhido
diariamente das gavetas. Alguns equipamentos oferecem a possibilidade de coleta em dias
alternados, porém nunca deve ultrapassar 3 dias.

Em regiões úmidas ou em épocas de chuva deve ser coletado impreterivelmente todos os


dias. Às vezes, dependendo do volume de pólen, haverá a necessidade de duas coletas
diárias.

1. COLETORES

Há vários modelos de coletores de pólen. O


primeiro de que se tem notícia foi projetado por
Eckert em 1927, com a finalidade de coletar o
pólen das patas das abelhas a fim de estudar a
flora da região.

Todos os modelos estão baseados no mesmo


princípio: reter o pólen das abelhas ao entrarem
na colmeia, através de barreiras denominadas
trampas (placas perfuradas).

As trampas são placas confeccionadas com diversos materiais, como ferro, plástico, madeira
e fibra.

A trampa mais recomendada é a de acrílico ou plástico com furação redonda, com diâmetro
entre 4,3 a 5,0 mm, em razão das diferenças morfométricas entre as raças de abelhas. Para
abelhas africanizadas o melhor diâmetro da perfuração está entre 4,3 a 4,5 mm, com 51%
de superfície aberta. Quanto à espessura das placas, elas devem ter preferencialmente 3,0
mm.

As bolotas de pólen que são retidas pelo obstáculo são recolhidas em uma bandeja (cocho
ou gaveta) que é protegida por uma tela de arame com malha de 3,5 mm2, de forma que
impeça as abelhas de recolhê-las novamente. O fundo deve conter tela de 1,0 mm2, de modo
a proporcionar uma ventilação que impeça que o pólen venha a mofar.

A eficiência dos coletores deve ser testada no cuidado


de se proporcionar uma coleta adequada, que não
debilite a colmeia pelo excesso de extração.

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Para verificar a eficiência do coletor, pode-se utilizar o seguinte método:

a) Instale o coletor.

b) Conte 100 abelhas carregadas de pólen entrando na colmeia.

Cada abelha transporta 2 bolotas de pólen, portanto 100 abelhas trarão para a colmeia 200
bolotas de pólen.

c) Verificar imediatamente na gaveta coletora quantas bolotas foram retidas.

Exemplo: Se encontradas 20 bolotas, NB (número de bolotas) = 20

200 bolotas 100 %

20 bolotas X

X = 20 x 100 / 200

X = 2000 / 200

X = 10% de bolotas retidas

Este resultado indica que a eficiência do coletor é de 10%.

d) Calcule a eficiência do coletor

Podemos tomar por base os seguintes dados:

10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Coletor fraco Coletor bom Coletor prejudicial à colmeia

Tomando por base a tabela acima, ao aplicarmos o teste, teremos de encontrar de 100 (50%)
a 120 (60%) bolotas de pólen.

ATENÇÃO!!!

Os coletores devem ser frequentemente avaliados na intenção


de não prejudicar o desenvolvimento do enxame.

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2. TIPOS DE COLETORES

Os vários modelos de coletores existentes podem ser classificados segundo a posição em


que são instalados na colmeia. Podem ser:

 Coletores de Alvado ou Frontais

 Coletores de Fundo ou Piso

 Coletores de Nível Intermediário ou de Superfície

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Cada um desses modelos de coletores possui suas vantagens e desvantagens, as quais o
apicultor deverá avaliar na intenção de escolher o melhor equipamento para atender suas
necessidades.

No momento da escolha do equipamento adequado, algumas recomendações devem ser


observadas, como:

- Facilidade de colocação e remoção do equipamento

- Facilidade do manejo com as abelhas

- Facilidade de remoção da trampa

- Ventilação adequada da colmeia

- Não-provocação de congestionamentos das abelhas no alvado

- Facilidade em remover a gaveta coletora

- Eficiência do coletor

- Escape para zangão bem localizado, para este não se tornar alvado alternativo para as
campeiras

- Proteção contra intempéries

- Gaveta coletora com tela de ventilação

As gavetas coletoras devem ser limpas a cada coleta e higienizadas com produtos sem efeito
residual tóxico, por exemplo o hipoclorito. Uma alternativa bastante eficiente é possuir duas
gavetas para cada coletor, enquanto uma está sendo higienizada a outra está no coletor,
não prejudicando a coleta.

3. INSTALAÇÃO DOS COLETORES

A maneira de se colocar este equipamento é bastante simples, devendo-se seguir a


recomendação do fabricante.

Todas as colmeias do apiário devem participar da coleta. Se houver colmeias não coletoras
de pólen, estas receberão um grande número de campeiras das colmeias coletoras que
evitam o obstáculo (trampa), dirigindo-se para colmeias vizinhas, tornando as colmeias
coletoras debilitadas.

ATENÇÃO!!!

Colmeias não coletoras devem ser alocadas em outro apiário distante.

As abelhas demoram poucas horas ou até um dia para se adaptarem aos coletores, mas
somente após aproximadamente duas semanas é que se estabilizam.

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ATENÇÃO!!!

O enxame deverá estar em condições apropriadas para a coleta de pólen.

3.1. Coletores de Alvado ou Frontais

a) Coloque a roupa de proteção

b) Acenda o fumigador

c) Fumigue o alvado da colmeia

d) Coloque o coletor de alvado

3.2. Coletor de superfície

a) Coloque a roupa de proteção

b) Acenda o fumigador

c) Fumigue o alvado da colmeia

d) Retire a cobertura

e) Retire a tampa da colmeia

f) Aplique fumaça sobre os quadros de ninho

g) Coloque o equipamento sobre o ninho

O equipamento deverá estar sem a trampa.

h) Recoloque a tampa sobre o coletor

i) Cubra a colmeia

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j) Bloqueie o alvado

Somente no dia seguinte é que a trampa


deve ser colocada, quando as abelhas já
se acostumaram com a nova posição do
alvado.

3.3. Coletor de fundo ou piso

a) Coloque a roupa de proteção

b) Acenda o fumigador

c) Fumigue o alvado da colmeia

d) Retire a cobertura

e) Retire a tampa da colmeia

f) Aplique fumaça sobre os quadros de ninho

g) Retire o ninho

h) Retire o fundo da colmeia

i) Coloque o equipamento sobre cavalete

j) Coloque o ninho sobre o coletor

l) Coloque a tampa e a cobertura

4. COLETA DO PÓLEN

O pólen deve ser coletado diariamente. Quando coletado, deve ser armazenado em
recipientes que acondicionem pequenas quantidades (aproximadamente 2 a 3 kg) para que
as bolotas não se desfaçam.

Procedimento:

4.1. Separe os equipamentos necessários

EPI, fumigador, balde, copo graduado e pincel

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4.2. Aproxime-se da colmeia

O apicultor deverá estar devidamente vestido com os EPIs


(macacão, botas, luvas e máscara). A aproximação deve ser
pela lateral da colmeia e nunca pela frente.

4.3. Fumigue a entrada da colmeia com o mínimo de


fumaça.

ATENÇÃO!!!

O excesso de fumaça nesta operação pode causar cheiro


ruim ao pólen.

4.4. Retire a gaveta coletora

4.5. Despeje o conteúdo em um recipiente

O recipiente deverá estar limpo e possuir


tampa.

Neste momento, para melhor controle da


produção individual da colmeia, pode-se
utilizar um copo graduado, verificando, assim,
a produção individual de cada colmeia.

4.6. Limpe a gaveta do coletor

Com um pincel ou vassourinha limpe a gaveta


do coletor antes de ser novamente colocada
de volta no equipamento.

A utilização de duas gavetas, utilizadas


alternadamente, melhora significativamente
a higienização do equipamento.

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4.7. Tampe o recipiente 4.8. Coloque de volta a gaveta coletora

4.9. Colha o pólen das demais colmeias do apiário

4.10. Transporte para ser armazenado

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VIII. ARMAZENAMENTO E BENEFICIAMENTO

Depois de colhido, o pólen deve ser rapidamente transportado e armazenado sobre


refrigeração de -6º C, por pelo menos 48 horas. Essa refrigeração ajuda a destruir ovos de
traças que poderiam eclodir posteriormente no pólen armazenado.

Após, será submetido à desidratação em estufas de ar quente circulante a uma temperatura


não superior a 45º C, onde perderá aproximadamente 15 a 30% de seu peso. O tempo de
secagem é variável de acordo com o tipo de pólen e equipamento utilizado.

ATENÇÃO!!!

O pólen deverá permanecer com 4% de umidade.

Após a desidratação, o pólen deve ser peneirado e limpo. A limpeza poderá ser realizada
por vários processos, sendo a catação manual o método mais eficiente.

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Procedimento de limpeza e
armazenamento:

a) Coloque o pólen em pequenas


porções em uma bandeja de fundo
branco.

b) Colete todas as impurezas com auxílio de uma pinça.

As impurezas podem ser bolotas de própolis, pernas e asas de abelhas, pedaços de plantas
etc. Esta tarefa poderá ser realizada com auxílio de uma lupa.

ATENÇÃO!!!

Para esta etapa uma boa fonte de iluminação é necessária.

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c) Abane o pólen para que pequenos fragmentos, como pó, possam ser removidos.

d) Pese o pólen.

e) Armazene o pólen.

Depois de limpo e peneirado, guarde em recipientes hermeticamente fechados, para posterior


comercialização. Desta forma poderá permanecer entre 6 meses e 1 ano armazenado em
temperatura ambiente.

Parte do pólen de uma estação de coleta pode ser guardada para ser misturada a pólens
de outras épocas, no intuito de se obter uma coloração mais variada.

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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

• ALVES, M. L. T. M. F. Coletores de Pólen. Produção de Pólen - CAT – Pindamonhangaba/SP, 1997, p.10-


15.

• ALVES, M. L. T. M. F. Colheita e Processamento do Pólen. Produção de Pólen - CAT - Pindamonhangaba/


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