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Legislação para o concurso da PM

Lei nº 20.010/12 – Define o sistema de Ensino da PMMG: art. 3º ao 7º

Art. 3° O Sistema de Ensino da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais


baseia-se no respeito à vida e à dignidade da pessoa humana, na garantia de direitos e
liberdades fundamentais e em preceitos ético-profissionais, observados ainda os
seguintes princípios e diretrizes:

I – integração à educação nacional;

II – pluralismo de ideias e concepções pedagógicas;

III – valorização da cultura institucional;

IV – garantia do padrão de qualidade;

V – vinculação da educação com as práticas policial-militares e sociais;

VI – valorização da experiência extracurricular;

VII – valorização dos profissionais da educação;

VIII – intercâmbios culturais e profissionais com instituições nacionais e


internacionais.

Art. 4° O Sistema de Ensino da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais


ofertará cursos de educação superior, educação profissional e extensão.

§ 1° Observadas as peculiaridades do ensino militar, os cursos de que trata o


caput serão ofertados em consonância com as legislações federal e estadual de ensino.

§ 2° Os anos do ensino fundamental e o ensino médio ofertados nos CTPMs


integram em caráter complementar o Sistema de Ensino da Polícia Militar do Estado de
Minas Gerais.

Art. 5° A Academia de Polícia Militar de Minas Gerais destina-se à formação,


ao aperfeiçoamento e à especialização dos quadros de oficiais, sargentos e subtenentes
da PMMG, competindo-lhe garantir:

I – formação básica, técnico-profissional e humanística a aspirantes a oficial e


sargentos;

II – capacitação de oficiais e sargentos para o exercício de cargos, funções e


atribuições que exijam conhecimentos e técnicas especiais;
III – aperfeiçoamento dos oficiais para ingresso no oficialato superior e no
coronelato.

Art. 6° Os CTPMs são unidades autônomas entre si, instituídas por ato do
Comandante-Geral da Polícia Militar, e têm como objetivo preparar os alunos para o
ingresso à carreira militar.

Parágrafo único. Os CTPMs mantêm regime disciplinar compatível com o


preparo para o ingresso à carreira militar, e suas vagas destinam-se ao seguinte público,
observada a ordem de prioridade a seguir:

I – dependentes de militares da PMMG e do Corpo de Bombeiros Militar;

(Inciso com redação dada pelo art. 1º da Lei nº 20.606, de 7/1/2013.)

II – dependentes de servidores das carreiras a que se referem os incisos VII a XI


do art. 1° da Lei n° 15.301, de 10 de agosto de 2004; (VII - Auxiliar Administrativo da
Polícia Militar; VIII - Assistente Administrativo da Polícia Militar;IX - Analista de
Gestão da Polícia Militar;X - Professor de Educação Básica da Polícia Militar;XI -
Pedagogo/Orientador Educacional - PEDG/OE;)

III – demais candidatos que preencham os requisitos de seleção das unidades.

Art. 7° Ao Estado-Maior da PMMG compete coordenar e propor ao


Comandante-Geral da Polícia Militar políticas e estratégias de ensino do Sistema de
Ensino da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais.

§ 1° A supervisão e a orientação do Sistema de Ensino da Polícia Militar serão


exercidas por órgão da PMMG definido em regulamento.

§ 2° As atividades de que trata o § 1° deste artigo compreendem a expedição de


normas, diretrizes e instruções, a fim de assegurar às unidades integrantes do sistema de
que trata esta Lei a realização de seus objetivos.

Lei nº 869/1952 – Estatuto do Servidor Civil de Minas Gerais


Art. 13 - Só poderá ser provido em cargo público quem satisfizer os seguintes
requisitos:
I - ser brasileiro;
II - ter completado dezoito anos de idade;
III - haver cumprido as obrigações militares fixadas em lei;
IV - estar em gozo dos direitos políticos;
V - ter boa conduta;
VI - gozar de boa saúde, comprovada em inspeção médica;
VII - ter-se habilitado previamente em concurso, salvo quando se tratar de cargos
isolados para os quais não haja essa exigência;
VIII - ter atendido às condições especiais, inclusive quanto à idade, prescrita no
respectivo edital de concurso. (Inciso com redação dada pelo art. 1º da Lei nº 6871, de
17/9/1976.)
Parágrafo único - (Revogado pelo art. 2º da Lei nº 6871, de 17/9/1976.)
Dispositivo revogado:
“Parágrafo único - Não poderá ser investido em cargo inicial de carreira a pessoa que
contar mais de 40 anos de idade.”
Art. 17 - Os limites de idade para a inscrição em concurso e o prazo de validade deste
serão fixados, de acordo com a natureza das atribuições da carreira ou cargo, na
conformidade das leis e regulamentos e das instruções respectivas, quando for o caso.
(Vide art. 21 da Constituição do Estado de Minas Gerais.) (Vide Lei nº 11.867, de
28/7/1995.) (Vide Lei Complementar nº 73, de 30/7/2003.)
Art. 18 - Não ficarão sujeitos a limites de idade, para inscrição em concurso e
nomeação, os ocupantes de cargos efetivos ou funções públicas estaduais. (Vide art. 21
da Constituição do Estado de Minas Gerais.) (Vide Lei nº 11.867, de 28/7/1995.) (Vide
Lei Complementar nº 73, de 30/7/2003.)
Art. 19 - Os concursos deverão realizar-se dentro dos seis meses seguintes ao
encerramento das respectivas inscrições.
Parágrafo único - Realizado o concurso será expedido, pelo órgão competente, o
certificado de habilitação. (Vide art. 21 da Constituição do Estado de Minas Gerais.)
(Vide Lei nº 11.867, de 28/7/1995.) (Vide Lei Complementar nº 73, de 30/7/2003.)
Art. 23 - Estágio probatório é o período de dois anos de efetivo exercício do funcionário
nomeado em virtude de concurso, e de cinco anos para os demais casos.
§ 1º - No período de estágio apurar-se-ão os seguintes requisitos:
I - idoneidade moral;
II - assiduidade;
III - disciplina;
IV - eficiência.
§ 2º - Não ficará sujeito a novo estágio probatório o funcionário que, nomeado para
outro cargo público, já houver adquirido estabilidade em virtude de qualquer prescrição
legal.
§ 3º - Sem prejuízo da remessa periódica do boletim de merecimento ao Serviço de
Pessoal, o diretor da repartição ou serviço em que sirva o funcionário, sujeito ao estágio
probatório, quatro meses antes da terminação deste, informará reservadamente ao Órgão
de Pessoal sobre o funcionário, tendo em vista os requisitos enumerados nos itens I a IV
deste artigo.
§ 4º - Em seguida, o Órgão de Pessoal formulará parecer escrito, opinando sobre o
merecimento do estagiário em relação a cada um dos requisitos e concluindo a favor ou
contra a confirmação.
§ 5º - Desse parecer, se contrário à confirmação, será dada vista ao estagiário pelo
prazo de cinco dias.
§ 6º - Se o despacho do Governador do Estado for favorável à permanência do
funcionário, a confirmação não dependerá de qualquer novo ato.
§ 7º - A apuração dos requisitos de que trata este artigo deverá processar-se de modo
que a exoneração do funcionário possa ser feita antes de findo o período de estágio.
(Vide art. 104 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.)

Art. 54 - Reversão é o ato pelo qual o aposentado reingresse no serviço público, após
verificação, em processo, de que não subsistem os motivos determinantes da
aposentadoria.
§ 1º - A reversão far-se-á a pedido ou "ex-officio".
§ 2º - O aposentado não poderá reverter à atividade se contar mais de cinqüenta e cinco
anos de idade.
§ 3º - Em nenhum caso poderá efetuar-se a reversão, sem que mediante inspeção
médica fique provada a capacidade para o exercício da função.
§ 4º - Será cassada a aposentadoria do funcionário que reverter e não tomar posse e
entrar em exercício dentro dos prazos legais. (Vide art. 37 da Constituição do Estado de
Minas Gerais.) (Vide art. 47 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.)

Art. 62 - São competentes para dar posse:


I - o Governador do Estado;
II - os Secretários de Estado;
III - os Diretores de Departamentos diretamente subordinados ao Governador;
IV - as demais autoridades designadas em regulamentos.

Art. 66 - A posse deverá verificar-se no prazo de trinta dias, contados da data da


publicação do decreto no órgão oficial.
§ 1º - Esse prazo poderá ser prorrogado, por outros trinta dias, mediante solicitação
escrita e fundamentada do interessado e despacho da autoridade competente para dar
posse.
§ 2º - Se a posse não se der dentro do prazo inicial e no da prorrogação, será tornada
sem efeito, por decreto, a nomeação.
Art. 80 - A remoção, que se processará a pedido do funcionário ou "ex-officio", dar-se-
á:
I - de uma para outra repartição ou serviço;
II - de um para outro órgão de repartição, ou serviço.
§ 1º - A remoção só poderá ser feita respeitada a lotação de cada repartição ou serviço.
§ 2º - A autoridade competente para ordenar a remoção será aquela a quem estiverem
subordinados os órgãos, ou as repartições ou serviços entre os quais ela se faz.
§ 3º - Ficam asseguradas à professora primária casada com servidor federal, estadual e
militar as garantias previstas pela Lei nº 814, de 14/12/51.

Art. 208 - Pelo exercício irregular de suas atribuições, o funcionário responde civil,
penal e administrativamente. (Vide arts. 4º, 16 e 29 da Constituição do Estado de Minas
Gerais.)
Art. 209 - A responsabilidade civil decorre de procedimento doloso ou culposo, que
importe em prejuízo da Fazenda Estadual, ou de terceiro.
§ 1º - A indenização de prejuízo causado à Fazenda Estadual no que exceder as forças
da fiança, poderá ser liquidada mediante o desconto em prestações mensais não
excedentes da décima parte do vencimento ou remuneração, à míngua de outros bens
que respondam pela indenização.
§ 2º - Tratando-se de dano causado a terceiro, responderá o funcionário perante a
Fazenda Estadual, em ação regressiva, proposta depois de transitar em julgado a decisão
de última instância que houver condenado a Fazenda a indenizar o terceiro prejudicado.
(Vide arts. 4º, 16 e 29 da Constituição do Estado de Minas Gerais.)
Art. 210 - A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputados ao
funcionário, nessa qualidade. (Vide art. 4º, 16 e 29 da Constituição do Estado de Minas
Gerais.)
Art. 211 - A responsabilidade administrativa resulta de atos ou omissões praticados no
desempenho do cargo ou função. (Vide arts. 4º, 16 e 29 da Constituição do Estado de
Minas Gerais.)
Art. 212 - As cominações civis, penais e disciplinares poderão cumular-se, sendo umas
e outras independentes entre si, bem assim as instâncias civil, penal e administrativa.
(Vide arts. 4º, 16 e 29 da Constituição do Estado de Minas Gerais.)

Art. 218 - A autoridade que tiver ciência ou notícia da ocorrência de irregularidades no


serviço público é obrigado a promover-lhe a apuração imediata por meio de sumários,
inquérito ou processo administrativo.
Parágrafo único - O processo administrativo procederá sempre à demissão do
funcionário. (Artigo com redação dada pelo art. 8º da Lei nº 937, de 18/6/1953.) (Vide
§ 4º do art. 4º da Constituição do Estado de Minas Gerais.) (Vide art. 10 da Lei
Complementar nº 64, de 25/3/2002.)
Art. 219 - São competentes para determinar a instauração do processo administrativo os
Secretários de Estado e os Diretores de Departamentos diretamente subordinados ao
Governador do Estado. (Vide art. 11 da Lei Complementar nº 64, de 25/3/2002.) (Vide
§ 4º do art. 4º da Constituição do Estado de Minas Gerais.)
Art. 220 - O processo administrativo constará de duas fases distintas:
a) inquérito administrativo;
b) processo administrativo propriamente dito.
§ 1º - Ficará dispensada a fase do inquérito administrativo quando forem evidentes as
provas que demonstrem a responsabilidade do indiciado ou indiciados.
§ 2º - O inquérito administrativo se constituirá de averiguação sumária, sigilosa, de que
se encarregarão funcionários designados pelas autoridades a que se refere o art. 219 e
deverá ser iniciado e concluído no prazo improrrogável de 30 dias a partir da data de
designação.
§ 3º - Os funcionários designados para proceder ao inquérito, salvo autorização especial
da autoridade competente, não poderão exercer outras atribuições além das de pesquisas
e averiguação indispensável à elucidação do fato, devendo levar as conclusões a que
chegarem ao conhecimento da autoridade competente, com a caracterização dos
indiciados.
§ 4º - Nenhuma penalidade, exceto repreensão, multa e suspensão, poderá decorrer das
conclusões a que chegar o inquérito, que é simples fase preliminar do processo
administrativo. (Parágrafo vetado e com redação dada pelo art. 9º da Lei nº937, de
18/6/1953.)
§ 5º - Os funcionários encarregados do inquérito administrativo dedicarão todo o seu
tempo aos trabalhos do mesmo, sem prejuízo de vencimento, remuneração ou vantagem
decorrente do exercício. (Vide § 4º do art. 4º da Constituição do Estado de Minas
Gerais.)
Art. 221 - O processo administrativo será realizado por uma comissão, designada pela
autoridade que houver determinado a sua instauração e composta de três funcionários
estáveis.
§ 1º - A autoridade indicará, no ato da designação, um dos funcionários para dirigir,
como presidente, os trabalhos da comissão.
§ 2º - O presidente designará um dos outros componentes da comissão para secretariá-
la. (Vide § 4º do art. 4º da Constituição do Estado de Minas Gerais.)
Art. 222 - Os membros da comissão dedicarão todo o seu tempo aos trabalhos da
mesma, ficando, por isso, automaticamente dispensados do serviço de sua repartição,
sem prejuízo do vencimento, remuneração ou vantagens decorrentes do exercício,
durante a realização das diligências que se tornarem necessárias. (Vide § 4º do art. 4º
da Constituição do Estado de Minas Gerais.)
Art. 223 - O processo administrativo deverá ser iniciado dentro do prazo,
improrrogável, de três dias contados da data da designação dos membros da comissão e
concluído no de sessenta dias, a contar da data de seu início.
Parágrafo único - Por motivo de força-maior, poderá a autoridade competente prorrogar
os trabalhos da comissão pelo máximo de 30 dias. (Vide § 4º do art. 4º da Constituição
do Estado de Minas Gerais.)
Art. 224 - A comissão procederá a todas as diligências que julgar convenientes,
ouvindo, quando necessário, a opinião de técnicos ou peritos.
Parágrafo único - Terá o funcionário indiciado o direito de, pessoalmente ou por
procurador, acompanhar todo o desenvolver do processo, podendo, através do seu
defensor, indicar e inquirir testemunhas, requerer juntada de documentos, vista do
processo em mãos da comissão e o mais que for necessário a bem de seu interesse, sem
prejuízo para o andamento normal do trabalho. (Vide § 4º do art. 4º da Constituição do
Estado de Minas Gerais.)
Art. 225 - Ultimado o processo, a comissão mandará, dentro de quarenta e oito horas,
citar o acusado para, no prazo de dez dias, apresentar defesa.
Parágrafo único - Achando-se o acusado em lugar incerto, a citação será feita por edital
publicado no órgão oficial, durante oito dias consecutivos. Neste caso, o prazo de dez
dias para apresentação da defesa será contado da data da última publicação do edital.
(Vide § 4º do art. 4º da Constituição do Estado de Minas Gerais.)
Art. 226 - No caso de revelia, será designado, "ex-officio", pelo presidente da
comissão, um funcionário para se incumbir da defesa. (Vide § 4º do art. 4º da
Constituição do Estado de Minas Gerais.)
Art. 227 - Esgotado o prazo referido no art. 225, a comissão apreciará a defesa
produzida e, então, apresentará o seu relatório, dentro do prazo de dez dias.
§ 1º - Neste relatório, a comissão apreciará em relação a cada indiciado, separadamente,
as irregularidades de que forem acusados, as provas colhidas no processo, as razões de
defesa, propondo, então, justificadamente, a absolvição ou a punição, e indicando, neste
caso, a pena que couber.
§ 2º - Deverá, também, a comissão em seu relatório, sugerir quaisquer outras
providências que lhe pareçam de interesse do serviço público. (Vide § 4º do art. 4º da
Constituição do Estado de Minas Gerais.)
Art. 228 - Apresentado o relatório, os componentes da comissão assumirão o exercício
de seus cargos, mas ficarão à disposição da autoridade que houver mandado instaurar o
processo para a prestação de qualquer esclarecimento julgado necessário. (Vide § 4º do
art. 4º da Constituição do Estado de Minas Gerais.)
Art. 229 - Entregue o relatório da comissão, acompanhado do processo, à autoridade
que houver determinado à sua instauração, essa autoridade deverá proferir o julgamento
dentro do prazo improrrogável de sessenta dias.
Parágrafo único - Se o processo não for julgado no prazo indicado neste artigo, o
indiciado reassumirá, automaticamente, o exercício de seu cargo ou função, e aguardará
em exercício o julgamento, salvo o caso de prisão administrativa que ainda perdure.
(Vide § 4º do art. 4º da Constituição do Estado de Minas Gerais.)
Art. 230 - Quando escaparem à sua alçada as penalidades e providências que lhe
parecerem cabíveis, a autoridade que determinou a instauração do processo
administrativo, propô-las-á dentro do prazo marcado para julgamento, à autoridade
competente.
§ 1º - Na hipótese deste artigo, o prazo para julgamento final será de quinze dias,
improrrogável.
§ 2º - A autoridade julgadora promoverá as providências necessárias à sua execução.
(Vide § 4º do art. 4º da Constituição do Estado de Minas Gerais.)
Art. 231 - As decisões serão sempre publicadas no órgão oficial, dentro do prazo de
oito dias. (Vide § 4º do art. 4º da Constituição do Estado de Minas Gerais.)
Art. 232 - Quando ao funcionário se imputar crime praticado na esfera administrativa, a
autoridade que determinar a instauração do processo administrativo providenciará para
que se instaure simultaneamente o inquérito policial. (Vide § 4º do art. 4º da
Constituição do Estado de Minas Gerais.)
Art. 233 - Quando a infração estiver capitulada na lei penal, será remitido o processo à
autoridade competente, ficando traslado na repartição. (Vide § 4º do art. 4º da
Constituição do Estado de Minas Gerais.)
Art. 234 - No caso de abandono do cargo ou função, de que cogita o art. 249, II, deste
Estatuto, o presidente da comissão de processo promoverá a publicação, no órgão
oficial, de editais de chamamento, pelo prazo de vinte dias, se o funcionário estiver
ausente do serviço, em edital de citação, pelo mesmo prazo, se já tiver reassumido o
exercício.
Parágrafo único - Findo o prazo fixado neste artigo, será dado início ao processo
normal, com a designação de defensor "exofficio", se não comparecer o funcionário, e,
não tendo sido feita a prova da existência de força-maior ou de coação ilegal, a
comissão proporá a expedição do decreto de demissão, na conformidade do art. 249,
item II. (Vide § 4º do art. 4º da Constituição do Estado de Minas Gerais.)
_______________________________
Lei nº 7.109/77 – Estatuto do Magistério de Minas Gerais
Art. 1º - O presente Estatuto dispõe sobre o pessoal do magistério público do Estado de
Minas Gerais, com os seguintes objetivos:
I - estabelecer o regime jurídico do pessoal do Quadro do Magistério;
II - incentivar a profissionalização do pessoal do magistério, mediante a criação de
condições que amparem e valorizem a concentração de seus esforços ao campo de sua
escolha;
III - assegurar que a remuneração do professor e do especialista de educação seja
condizente com a de outros profissionais de idêntico nível de formação;
IV - garantir a promoção na carreira do professor e do especialista de educação de
acordo com o crescente aperfeiçoamento profissional e tempo de serviço,
independentemente da atividade, área de estudo, disciplina ou grau de ensino em que
atuem.
CAPÍTULO II
Do Magistério como Profissão
Art. 2º - O exercício do magistério, inspirado no respeito aos direitos fundamentais da
pessoa humana, tem em vista a promoção dos seguintes valores:
I - amor à liberdade;
II - fé no poder da educação como instrumento para a formação do homem;
III - reconhecimento do significado social e econômico da educação para o
desenvolvimento do cidadão e do País;
IV - participação na vida nacional mediante o cumprimento dos deveres profissionais;
V - constante auto-aperfeiçoamento como forma de realização pessoal e de serviço ao
próximo;
VI - empenho pessoal pelo desenvolvimento do educando;
VII - respeito à personalidade do educando;
VIII - participação efetiva na vida da escola e zelo por seu aprimoramento;
IX - mentalidade comunitária para que a escola seja o agente de integração e progresso
do ambiente social;
X - consciência cívica e respeito às tradições e ao patrimônio cultural do País.
Art. 3º - Integra o magistério o pessoal que exerce a docência, a supervisão, a
orientação, a administração educacional, a inspeção e a direção no sistema estadual de
ensino.

Art. 12 - A carreira do pessoal do magistério desenvolver-se-á por acesso e progressão


horizontal.
Art. 13 - São atribuições específicas:
I - de Professor, o exercício concomitante dos seguintes módulos de trabalho: módulo 1:
regência efetiva de atividades, área de estudo ou disciplina; módulo 2: elaboração de
programas e planos de trabalho, controle e avaliação do rendimento escolar,
recuperação dos alunos, reuniões, autoaperfeiçoamento, pesquisa educacional e
cooperação, no âmbito da escola, para aprimoramento tanto do processo ensino-
aprendizagem, como da ação educacional e participação ativa na vida comunitária da
escola;
II - de Orientador Educacional, em trabalho individual ou de grupo, a orientação, o
aconselhamento e o encaminhamento de alunos em sua formação geral, a sondagem de
suas tendências vocacionais e de suas aptidões, a ordenação das influências que incidam
sobre a formação do educando na escola, na família ou na comunidade, a cooperação
com as atividades docentes e o controle no serviço de orientação educacional a nível de
Sistema;
III - de Supervisor Pedagógico, no âmbito do Sistema, da escola ou de áreas
curriculares, a supervisão do processo didático em seu tríplice aspecto de planejamento,
controle e avaliação;
IV - de Inspetor Escolar, a inspeção, que compreende a orientação, assistência e o
controle em geral do processo administrativo das escolas, e, na forma do regulamento,
do seu processo pedagógico;
V - de Administrador Educacional, no âmbito do Sistema, a pesquisa, o planejamento, o
assessoramento, controle e a avaliação do processo educacional.
Art. 14 - Para atender as modificações da legislação federal pertinente à formação
profissional para o magistério, o Conselho Estadual de Educação poderá alterar a
habilitação específica de cada série de classes, mediante resolução homologada pelo
secretário.

Art. 29 - A nomeação obedecerá à ordem de classificação em concurso por escola,


localidade, órgão, região de ensino ou Sistema, conforme as condições estabelecidas nos
editais.
Art. 30 - Nenhum concurso terá o efeito de vinculação permanente do professor ou
especialista de educação a escola, localidade, órgão ou região de ensino.
Art. 31 - A nomeação far-se-á para o cargo a que se referir o edital do concurso, na
classe que corresponda à habilitação mínima exigida.
Art. 32 - A nomeação será feita em caráter efetivo, sujeitando-se o funcionário ao
estágio probatório.
Art. 33 - Durante o estágio probatório o professor ou o especialista de educação, no
exercício das atribuições específicas do cargo, deverão satisfazer os seguintes
requisitos:
I - assiduidade;
II - pontualidade;
III - disciplina;
IV - eficiência.
§ 1º - A verificação do cumprimento dos requisitos previstos neste artigo será procedida
segundo normas expedidas pela Secretaria e concluída no período de até 18 (dezoito)
meses de efetivo exercício.
§ 2º - Independentemente da possibilidade de ser demitido, na forma e nos casos
previstos em lei, será exonerado, após sindicância, o funcionário que não satisfizer os
requisitos do estágio probatório. (Vide art. 35 da Constituição do Estado de Minas
Gerais.)
Art. 66 - A movimentação do pessoal do magistério é feita mediante remoção, lotação,
adjunção, autorização especial e readaptação.
Art. 67 - Entende-se por:
I - Remoção - a determinação de deslocamento do funcionário de uma para outra
localidade.
II - Lotação - a indicação, na localidade, de escola ou outro órgão do Sistema em que o
ocupante de cargo do magistério deva ter exercício.
III - Adjunção - a incumbência de exercer atribuições previstas no artigo 13 junto a
escolas ou outros órgãos e entidades de ensino ou educação, não integrantes do Sistema.
IV - Autorização Especial - o afastamento temporário do professor ou do especialista de
educação do exercício das respectivas atribuições para o desempenho de encargos
especiais ou aperfeiçoamento pedagógico.
V - Readaptação - o ajustamento do professor ou do especialista de educação ao
exercício de atribuições mais compatíveis com seu estado de saúde.
Art. 68 - Os atos de remoção, mudança de lotação ou adjunção, quando a pedido, serão
processados e efetivados nos meses de dezembro e janeiro, respectivamente.
_________________
Lei nº 15.301/04 – Define as carreiras da Administração Pública de Minas Gerais

Art. 1º - Ficam instituídas, na forma desta lei, as seguintes carreiras,


pertencentes ao Grupo de Atividades de Defesa Social do Poder Executivo:
I - Auxiliar Executivo de Defesa Social;
(Vide art. 1º da Lei nº 15.961, de 30/12/2005.)
II - Assistente Executivo de Defesa Social;
(Vide art. 1º da Lei nº 15.961, de 30/12/2005.)
(Vide art. 2º da Lei nº 17.351, de 17/1/2008.)
III - Analista Executivo de Defesa Social;
(Vide art. 1º da Lei nº 15.961, de 30/12/2005.)
(Vide arts. 25, 27 e 30 da Lei nº 20.591, de 28/12/2012.)
IV - Auxiliar da Polícia Civil;
(Vide art. 1º da Lei nº 15.961, de 30/12/2005.)
(Vide art. 21 da Lei nº 18.974, de 29/6/2010.)
(Vide inciso II do art. 1º da Lei nº 19.576, de 16/8/2011.)
V - Técnico Assistente da Polícia Civil;
(Vide art. 1º da Lei nº 15.961, de 30/12/2005.)
(Vide art. 21 da Lei nº 18.974, de 29/6/2010.)
(Vide inciso II do art. 1º da Lei nº 19.576, de 16/8/2011.)
VI - Analista da Polícia Civil;
(Vide art. 1º da Lei nº 15.961, de 30/12/2005.)
(Vide art. 21 da Lei nº 18.974, de 29/6/2010.)
(Vide inciso II do art. 1º da Lei nº 19.576, de 16/8/2011.)
VII - Auxiliar Administrativo da Polícia Militar;
(Vide arts. 1, 3, 6, 8, 10, 12, 13, 17, 19, 21, 22 e 38 da Lei nº 15.784, de
27/10/2005.)
(Vide art. 1º da Lei nº 17.006, de 25/9/2007.)
(Vide inciso IV do art. 1º da Lei nº 19.576, de 16/8/2011.)
(Vide art. 1º da Lei nº 19.837, de 2/12/2011.)
(Vide Lei nº 20.010, de 5/1/2012.)
VIII - Assistente Administrativo da Polícia Militar;
(Vide arts. 1, 3, 6, 8, 10, 12, 13, 17, 19, 21, 22 e 39 da Lei nº 15.784, de
27/10/2005.)
(Vide art. 1º da Lei nº 17.006, de 25/9/2007.)
(Vide inciso IV do art. 1º da Lei nº 19.576, de 16/8/2011.)
(Vide art. 1º da Lei nº 19.837, de 2/12/2011.)
(Vide Lei nº 20.010, de 5/1/2012.)
IX - Analista de Gestão da Polícia Militar;
(Vide arts. 1, 3, 6, 8, 10, 12, 13, 17, 19, 21 e 22 da Lei nº 15.784, de
27/10/2005.)
(Vide art. 1º da Lei nº 17.006, de 25/9/2007.)
(Vide inciso IV do art. 1º da Lei nº 19.576, de 16/8/2011.)
(Vide art. 1º da Lei nº 19.837, de 2/12/2011.)
(Vide Lei nº 20.010, de 5/1/2012.)
X - Professor de Educação Básica da Polícia Militar;
(Vide arts. 1, 3, 6, 8, 10, 12, 13, 17, 19, 21, 22 e 40 da Lei nº 15.784, de
27/10/2005.)
(Vide art. 1º da Lei nº 17.006, de 25/9/2007.)
(Vide inciso IV do art. 1º da Lei nº 19.576, de 16/8/2011.)
(Vide Lei nº 20.010, de 5/1/2012.)
XI - Especialista em Educação Básica da Polícia Militar;
(Inciso com redação dada pelo art. 34 da Lei nº 15.784, de 27/10/2005.)
(Vide arts. 1, 3, 6, 8, 10, 12, 13, 17, 19, 21, 22 e 31 da Lei nº 15.784, de
27/10/2005.)
(Vide art. 1º da Lei nº 17.006, de 25/9/2007.)
(Vide inciso IV do art. 1º da Lei nº 19.576, de 16/8/2011.)
(Vide Lei nº 20.010, de 5/1/2012.)
XII - (Revogado pelo art. 34 da Lei nº 15.784, de 27/10/2005.)
Dispositivo revogado:
“XII - Pedagogo/Supervisor Pedagógico - PEDG/SP;”
(Vide art. 31 da Lei nº 15.784, de 27/10/2005.)
XIII - (Revogado pelo art. 137 da Lei nº 15.961, de 30/12/2005.)
Dispositivo revogado:
“XIII - Professor de Ensino Superior da Polícia Militar;”
XIV - Auxiliar Administrativo da Defensoria Pública;
(Vide art. 1º da Lei nº 15.961, de 30/12/2005.)
XV - Assistente Administrativo da Defensoria Pública;
(Vide art. 1º da Lei nº 15.961, de 30/12/2005.)
XVI - Gestor da Defensoria Pública.
(Vide art. 1º da Lei nº 15.961, de 30/12/2005.)
XVII - Médico da Área de Defesa Social.
(Inciso acrescentado pelo art. 19 da Lei nº 20.591, de 28/12/2012.)
§ 1º - A estrutura das carreiras instituídas por esta lei e o número de cargos de
cada uma delas são os constantes no Anexo I.
(Parágrafo renumerado pelo art. 37 da Lei nº 16.192, de 23/6/2006.)
§ 2º Além das carreiras instituídas no caput, integra o Grupo de Atividades de
Defesa Social do Poder Executivo a carreira de Agente de Segurança Penitenciário,
disciplinada pela Lei nº 14.695, de 30 de julho de 2003.
(Parágrafo acrescentado pelo art. 37 da Lei nº 16.192, de 23/6/2006.)

Art. 3º - Os cargos das carreiras de que trata esta lei são lotados nos quadros de
pessoal administrativo dos seguintes órgãos do Poder Executivo:
I - na Secretaria de Estado de Defesa Social, os cargos das carreiras de Auxiliar
Executivo de Defesa Social, Assistente Executivo de Defesa Social, Analista Executivo
de Defesa Social e Médico da Área de Defesa Social;
(Inciso com redação dada pelo art. 20 da Lei nº 20.591, de 28/12/2012.)
II - na Polícia Civil do Estado de Minas Gerais, os cargos das carreiras de
Auxiliar da Polícia Civil, Técnico Assistente da Polícia Civil e Analista da Polícia Civil;
III - na Polícia Militar do Estado de Minas Gerais, os cargos das carreiras de
Auxiliar Administrativo da Polícia Militar, Assistente Administrativo da Polícia Militar,
Analista de Gestão da Polícia Militar, Professor de Educação Básica da Polícia Militar e
de Especialista em Educação Básica;
(Inciso com redação dada pelo art. 31 da Lei nº 15.961, de 30/12/2005.)
IV - na Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais, os cargos das carreiras
de Auxiliar Administrativo da Defensoria Pública, Assistente Administrativo da
Defensoria Pública e Gestor da Defensoria Pública.
V - no Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais, os cargos das
carreiras de Auxiliar Executivo de Defesa Social, Assistente Executivo de Defesa Social
e Analista Executivo de Defesa Social.
(Inciso acrescentado pelo art. 20 da Lei nº 20.591, de 28/12/2012.)
Parágrafo único – Os servidores ocupantes de cargos das carreiras de que trata o
inciso III do ‘caput’ deste artigo terão como local de exercício as unidades do Colégio
Tiradentes ou as unidades administrativas da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais,
por meio de ato do Comandante-Geral da Polícia Militar.
(Parágrafo acrescentado pelo art. 35 da Lei nº 15.784, de 27/10/2005.)
Art. 8º - Os servidores que, após a publicação desta lei, ingressarem, por meio
de concurso público, nas carreiras do Grupo de Atividades de Defesa Social terão carga
horária de trabalho semanal de:
I - trinta ou quarenta horas, conforme definido no edital do concurso público,
para os servidores ocupantes de cargos das carreiras a que se referem os incisos II, III,
XV e XVI do art. 1º. desta Lei;
(Inciso com redação dada pelo art. 33 da Lei nº 15.961, de 30/12/2005.)
II - quarenta horas para os servidores ocupantes de cargos das carreiras a que se
referem os incisos V e VI do art. 1º desta lei;
III - trinta horas para os servidores ocupantes de cargos das carreiras a que se
referem os incisos VIII e IX do art. 1º desta lei;
IV - vinte e quatro horas-aula para os servidores ocupantes de cargos da carreira
a que se refere o inciso X do art. 1º desta lei;
V – vinte e quatro horas para os servidores ocupantes de cargos da carreira a que
se refere o inciso XI do art. 1° desta lei.
(Inciso com redação dada pelo art. 36 da Lei nº 15.784, de 27/10/2005.)
VI - doze ou vinte e quatro horas, a serem exercidas em regime normal ou de
plantão, para os servidores ocupantes de cargos da carreira a que se refere o inciso XVII
do art. 1º desta lei.
(Inciso acrescentado pelo art. 22 da Lei nº 20.591, de 28/12/2012.)
§ 1º. Os servidores que ingressarem na carreira de Analista da Polícia Civil e
forem designados para o desempenho das funções de Médico, Odontólogo, Enfermeiro
e Fisioterapeuta, bem como os que ingressarem na carreira de Técnico Assistente da
Polícia Civil e forem designados para o desempenho da função de Técnico de
Radiologia, em exercício na Polícia Civil do Estado de Minas Gerais, terão carga
horária semanal de trabalho de vinte e quatro horas.
(Parágrafo acrescentado pelo art. 33 da Lei nº 15.961, de 30/12/2005.)
(Vide art. 40 da Lei nº 15.961, de 30/12/2005.)
§ 2º. (Revogado pelo art. 41 da lei nº 20.591, de 28/12/2012.)
Dispositivo revogado:
“§ 2º. Os servidores que ingressarem em cargo da carreira de Analista Executivo
de Defesa Social e forem designados para o desempenho da função de Médico, em
exercício na Secretaria de Estado de Defesa Social, terão carga horária semanal de
trabalho de vinte e quatro horas.”
(Parágrafo acrescentado pelo art. 33 da Lei nº 15.961, de 30/12/2005.)
(Vide art. 41 da Lei nº 15.961, de 30/12/2005.)
(Vide art. 27 da Lei nº 20.591, de 28/12/2012.)
§ 3º. Na hipótese de dispensa das funções de Enfermeiro, Fisioterapeuta ou
Técnico de Radiologia, ou de desempenho de função diversa das mencionadas, os
servidores de que trata o § 1º. passarão a cumprir carga horária semanal de trabalho de
trinta horas.
(Parágrafo acrescentado pelo art. 33 da Lei nº 15.961, de 30/12/2005.)
§ 4º. Na hipótese de dispensa das funções de Médico e de Odontólogo, ou de
desempenho de função diversa das mencionadas, os servidores de que tratam os § 1º. e
2º. passarão a cumprir carga horária semanal de trabalho de quarenta horas.
(Parágrafo acrescentado pelo art. 33 da Lei nº 15.961, de 30/12/2005.)

Art. 8°-A A carga horária semanal de trabalho do ocupante de cargo da


carreira de Professor de Educação Básica da Polícia Militar será distribuída da
seguinte forma:
I - dezesseis horas destinadas à docência;
II - oito horas destinadas a atividades extraclasse, observada a seguinte
distribuição:
a) quatro horas semanais em local de livre escolha do professor;
b) quatro horas semanais na própria unidade ou em local definido pela
direção pedagógica, sendo até duas horas semanais dedicadas a reuniões.
§ 1° O Professor de Educação Básica da Polícia Militar que não estiver no
exercício da docência, que exercer suas atividades no apoio ao funcionamento da
biblioteca ou nos núcleos de tecnologias educacionais – NTEs –, cumprirá vinte e
quatro horas semanais no exercício dessas atividades, incluindo as horas destinadas a
reuniões, em local definido pela direção do órgão de sua lotação na forma de
regulamento.
§ 2° Assegurada a compatibilidade dos horários para o deslocamento entre as
unidades escolares, o Professor de Educação Básica da Polícia Militar deverá, na forma
de regulamento, cumprir sua carga horária em outra escola, na hipótese de não haver
aulas suficientes para cumprimento integral da carga horária a que se refere o caput na
escola em que estiver em exercício.
§ 3° A carga horária do Professor de Educação Básica da Polícia Militar não
poderá ser reduzida, salvo na ocorrência de remoção ou de mudança de lotação, com
expressa aquiescência do professor, hipótese em que a remuneração será proporcional à
nova carga horária.
§ 4° As atividades extraclasse a que se refere o inciso II do caput compreendem
atividades de capacitação, planejamento, avaliação e reuniões, bem como outras
atribuições específicas do cargo que não configurem o exercício da docência, sendo
vedada a utilização dessa parcela da carga horária para substituição eventual de
professores.
§ 5° A carga horária semanal destinada a reuniões a que se refere a alínea “b” do
inciso II do caput poderá, a critério da direção da escola, ser acumulada para utilização
dentro de um mesmo mês.
§ 6° A carga horária prevista na alínea “b” do inciso II do caput não utilizada
para reuniões deverá ser destinada às outras atividades extraclasse a que se refere o § 4°.
§ 7° Caso o Professor de Educação Básica da Polícia Militar esteja inscrito em
atividades de formação ou cursos de capacitação promovidos ou autorizados pela
Polícia Militar do Estado de Minas Gerais, o saldo de horas previsto no § 6° poderá ser
cumprido fora da unidade, com o conhecimento prévio da direção pedagógica.
§ 8° Não se confundem, no âmbito das atribuições do cargo de Professor de
Educação Básica da Polícia Militar, o apoio ao funcionamento da biblioteca previsto no
§ 1° e o ensino do uso da biblioteca.
(Artigo com redação dada pelo art. 3º da Lei nº 20.592, de 28/12/2012.)
(Artigo acrescentado pelo art. 14 da Lei nº 15.788, de 27/10/2005.)

Art. 8°-B A carga horária semanal de trabalho do Professor de Educação Básica


da Polícia Militar poderá ser acrescida de até dezesseis horas-aula, para que seja
ministrado, na unidade em que esteja em exercício, conteúdo curricular para o qual seja
habilitado.
§ 1° A extensão de carga horária, no ano letivo, será:
I - obrigatória, no caso de professor com jornada semanal inferior a vinte e
quatro horas, desde que a) as aulas sejam destinadas ao atendimento de demanda da
escola e no mesmo conteúdo da titulação do cargo do professor; e
b) o professor seja habilitado no conteúdo do cargo de que é titular;
II - opcional, quando se tratar de:
a) aulas destinadas ao atendimento de demanda da escola, em conteúdo diferente
da titulação do cargo do professor;
b) aulas em caráter de substituição; ou
c) professor que cumpra jornada semanal de vinte e quatro horas em seu cargo;
III - permitida, em caráter excepcional, ao professor não habilitado no conteúdo
curricular das aulas disponíveis para extensão, nos termos do regulamento.
§ 2° As aulas atribuídas por exigência curricular não estão incluídas no limite
estabelecido no caput.
§ 3° Ao assumir extensão de carga horária, o professor fará jus ao Adicional por
Extensão de Jornada - AEJ -, cujo valor será proporcional ao do subsídio estabelecido
na tabela da carreira de Professor de Educação Básica da Polícia Militar acrescido da
Vantagem Temporária de Antecipação do Posicionamento – VTAP –, de que trata o §
1° do art. 17 da Lei n° 19.837, de 12 de dezembro de 2011, e da vantagem pessoal
nominal a que se refere o § 3° do art. 4° da Lei n° 18.975, de 29 de junho de 2010,
enquanto permanecer nessa situação.
§ 4° É vedada a atribuição de extensão de carga horária ao professor que se
encontra afastado do exercício do cargo.
§ 5° O servidor ocupante de dois cargos de Professor de Educação Básica da
Polícia Militar fará jus à extensão de que trata o caput desde que o somatório das horas
destinadas à docência dos dois cargos não exceda trinta e duas horas, excluídas desse
total as aulas assumidas por exigência curricular.
§ 6° O AEJ poderá compor a base da contribuição de que trata o art. 26 da Lei
Complementar n° 64, de 25 de março de 2002, mediante opção expressa do servidor
quando da sua concessão, observando-se ainda, para fins de integração das horas-aula a
que se refere o caput à carga horária do respectivo cargo efetivo, os critérios
estabelecidos no art. 8°-G desta Lei.
§ 7° A extensão de carga horária será concedida ao Professor de Educação
Básica da Polícia Militar a cada ano letivo e cessará, a qualquer tempo, quando ocorrer:
I - desistência do servidor, nas hipóteses dos incisos II e III do § 1°;
II - redução do número de turmas ou de aulas na unidade em que estiver
atuando;
III - retorno do titular, quando a extensão resultar de substituição;
IV - provimento do cargo, quando a extensão resultar de aulas oriundas de cargo
vago, nas hipóteses dos incisos II e III do § 1°;
V - ocorrência de movimentação do professor;
VI - afastamento do cargo, com ou sem remuneração, por período superior a
sessenta dias no ano;
VII - resultado insatisfatório na avaliação de desempenho individual, nos termos
da legislação específica;
VIII - requisição das aulas por professor efetivo ou efetivado habilitado no
conteúdo específico, quando assumidas por docente não habilitado.
§ 8° A média da carga horária exercida por mais de dez anos a título de extensão
de jornada a que se refere o inciso I do § 1° será integrada à carga horária do Professor
de Educação Básica da Polícia Militar, desde que tenha havido a contribuição a que se
refere o § 6°, observado o disposto no regulamento.
§ 9° O AEJ será pago durante as férias regulamentares com base na média dos
valores percebidos no ano anterior a esse título.
§ 10. A carga horária resultante da integração prevista no § 8° não poderá ser
reduzida após essa alteração, salvo na ocorrência de remoção e de mudança de lotação,
com expressa aquiescência do professor, hipótese em que a remuneração será
proporcional à nova carga horária.
(Artigo com redação dada pelo art. 3º da Lei nº 20.592, de 28/12/2012.)
(Artigo acrescentado pelo art. 14 da Lei nº 15.788, de 27/10/2005.)
(Vide art. 4º da Lei nº 17.006, de 25/9/2007.)
(Vide inciso VI do art. 3º da Lei nº 18.975, de 29/6/2010.)

Art. 8°-C O cargo efetivo de Professor de Educação Básica da Polícia Militar


poderá ser provido, excepcionalmente, com carga horária igual ou superior a oito horas
semanais, sem ultrapassar o limite de vinte e quatro horas semanais para o mesmo
conteúdo curricular.
(Vide art. 6º da Lei nº 20.592, de 28/12/2012.)
§ 1° Para os servidores ocupantes de cargo a que se refere o caput, as horas
destinadas à docência serão calculadas proporcionalmente em relação à carga horária
total do cargo, na forma de regulamento.
§ 2° O subsídio do Professor de Educação Básica da Polícia Militar a que se
refere este artigo será estabelecido conforme a tabela prevista no item II.1 do Anexo II
da Lei n° 18.975, de 29 de junho de 2010, e será proporcional ao número de horas
semanais fixadas para o cargo, na forma de regulamento.
§ 3° As aulas assumidas em cargo vago e no mesmo conteúdo da titulação do
cargo do professor habilitado passarão, mediante requerimento e com a anuência da
Polícia Militar do Estado de Minas Gerais, a integrar a carga horária semanal do
professor, a qual não poderá ser reduzida após essa alteração, salvo na hipótese de
remoção e de mudança de lotação, com expressa aquiescência do professor, hipótese em
que a remuneração será proporcional à nova carga horária.
(Artigo com redação dada pelo art. 3º da Lei nº 20.592, de 28/12/2012.)
(Artigo acrescentado pelo art. 14 da Lei nº 15.788, de 27/10/2005.)

Art. 8º-D - Os cargos de Diretor de Escola do Colégio Tiradentes da Polícia


Militar são de provimento em comissão, e o seu quantitativo é de trinta cargos.
Parágrafo único. O cargo de Diretor de Escola do Colégio Tiradentes da Polícia
Militar, com carga horária de quarenta horas semanais, será exercido em regime de
dedicação exclusiva por servidor ocupante de cargo de provimento efetivo ou detentor
de função pública das carreiras de Professor de Educação Básica da Polícia Militar e de
Especialista em Educação Básica da Polícia Militar.
(Artigo acrescentado pelo art. 38 da Lei nº 16.192, de 23/6/2006.)
(Vide arts. 1º e 6º da Lei nº 17.006, de 25/9/2007.)
(Vide arts. 5º e 6º da Lei nº 17.357, de 18/1/2008.)
(Vide inciso II do art. 1º da Lei nº 18.802, de 31/3/2010.)
(Vide art. 12 da Lei nº 18.975, de 29/6/2010.)
(Vide art. 35 da Lei Delegada nº 182, de 21/1/2011.)
(Vide art. 3º da Lei Delegada nº 184, de 27/1/2011.)
(Vide art. 7º da Lei nº 19.837, de 2/12/2011.)

Art. 8º-E - A função de Vice-Diretor do Colégio Tiradentes da Polícia Militar


será exercida por servidor ocupante de cargo de provimento efetivo ou detentor de
função pública das carreiras de Professor de Educação Básica da Polícia Militar ou de
Especialista em Educação Básica da Polícia Militar.
§ 1° O servidor que perceber a gratificação de função de Vice-Diretor,
correspondente a 40% (quarenta por cento) do subsídio do cargo de Diretor de Escola –
D-VI, a que se refere o Anexo III da Lei n° 18.975, de 29 de junho de 2010, cumprirá
jornada de trabalho semanal de trinta horas.
(Parágrafo com redação dada pelo art. 14 da Lei nº 19.837, de 2/12/2011.)
§ 2º. O Especialista em Educação Básica da Polícia Militar no exercício da
função de Vice-Diretor complementará a carga horária de quarenta horas semanais,
quando for o caso, no desempenho de sua especialidade.
(Artigo acrescentado pelo art. 38 da Lei nº 16.192, de 23/6/2006.)
(Artigo com redação dada pelo art. 19 da Lei nº 18.975, de 29/6/2010.)

Art. 8°-F As aulas de um mesmo conteúdo que, por exigência curricular,


ultrapassarem o limite do regime básico do professor deverão ser atribuídas,
obrigatoriamente, ao mesmo Professor de Educação Básica da Polícia Militar, enquanto
permanecer nessa situação.
§ 1° Ao assumir exigência curricular, o professor fará jus ao Adicional por
Exigência Curricular – AEC –, cujo valor será proporcional ao do subsídio estabelecido
na tabela da carreira de Professor de Educação Básica da Polícia Militar acrescido da
Vantagem Temporária de Antecipação do Posicionamento – VTAP –, de que trata o §
1° do art. 17 da Lei n° 19.837, de 2011, e da vantagem pessoal nominal a que se refere o
§ 3° do art. 4° da Lei n° 18.975, de 2010, enquanto permanecer nessa situação.
§ 2° O AEC poderá compor a base da contribuição de que trata o art. 26 da Lei
Complementar n° 64, de 2002, mediante opção expressa do servidor quando da sua
concessão, observando-se ainda, para fins de integração das aulas a que se refere o caput
à carga horária do respectivo cargo efetivo, os critérios estabelecidos no art. 8°-G desta
Lei.
§ 3° O AEC será pago durante as férias regulamentares com base na média dos
valores percebidos no ano anterior a esse título.
(Artigo acrescentado pelo art. 4º da Lei nº 20.592, de 28/12/2012.)

Art. 8°-G A média da carga horária exercida por dez anos ou mais a título de
extensão de jornada ou de exigência curricular integrará a carga horária do cargo efetivo
do Professor de Educação Básica da Polícia Militar, passando a compor a remuneração
do servidor, a partir da vigência da aposentadoria, desde que tenha havido a
contribuição de que trata o art. 26 da Lei Complementar n° 64, de 2002, observado o
disposto em regulamento.
Parágrafo único. Se, por ocasião da concessão da aposentadoria, o período de
extensão da carga horária ou exigência curricular for inferior a três mil seiscentos e
cinquenta dias e igual ou superior a dois mil cento e noventa dias, o servidor fará jus,
por ano de exercício, à integração de um décimo da média da carga horária exercida no
período.
(Artigo acrescentado pelo art. 4º da Lei nº 20.592, de 28/12/2012.)

Resolução nº 4.209/12 – Contém o regulamento da Diretoria de Educação Escolar e


Assistência Social da PMMG
Art. 2º - A Diretoria de Educação Escolar e Assistência Social é a Unidade de Direção
Intermediária responsável, perante o Comandante-Geral, pelo planejamento,
coordenação, controle e supervisão técnica das atividades especificas de educação
escolar e de assistência social da Polícia Militar de Minas Gerais, definidas neste
regulamento.
§ 1º - A educação escolar tem por finalidade propiciar, prioritariamente, aos policiais
militares e seus dependentes legais, o acesso a uma educação de qualidade, aliada a uma
disciplina consciente e interativa.
§ 2º - A assistência social, a que se refere este artigo, objetiva proporcionar aos militares
e a seus dependentes um padrão de vida compatível com suas necessidades essenciais,
de forma a contribuir para a harmonia e a integração do policial militar, caracterizando-
se pelos benefícios, recursos e auxílios distribuídos àqueles que, atingidos por
determinadas situações de carência, estejam impossibilitados de suprir as necessidades
básicas por seus próprios meios.
§ 3º - A assistência social a cargo da DEEAS compreende, ainda, as atividades de
assistência securitária, judiciária, habitacional, cultural, desportiva e de lazer.
Art. 3º - As Unidades de Execução e Apoio Administrativo subordinadas à Diretoria de
Educação Escolar e Assistência Social são as seguintes:
I - Centro de Educação Escolar e Assistência Social (CEEAS);
II - Colégio Tiradentes, Unidade Argentino Madeira (CTPM/AM).
§ 1º - O Centro de Educação Escolar e Assistência Social é responsável pela execução
das atividades relacionadas com a educação escolar e com a assistência social dos
policiais militares ativos e inativos, pensionistas, servidores civis da Instituição e seus
dependentes.
§ 2º - O Colégio Tiradentes/AM é a Unidade de Execução e Apoio Administrativo da
DEEAS e CEEAS.
Art. 4º - As unidades de Colégio Tiradentes integram o Sistema de Ensino da PMMG e
são responsáveis pela execução das atividades relacionadas à educação escolar na
Corporação.
§ 1º - As unidades de CTPM Nossa Senhora das Vitórias, Gameleira, Minas Caixa e
Contagem subordinam-se ao CTPM/AM.
§ 2º - As unidades de CTPM da RMBH e as do interior do Estado vinculam-se
tecnicamente à DEEAS e, estão subordinadas, operacionalmente, ao respectivo
Comandante da Guarnição PM do município em que estiver sediada.
Art. 5º - As Seções de Recursos Humanos e de Comunicação Organizacional das
unidades da PMMG vinculam-se, tecnicamente, à DEEAS, no que se refere à educação
escolar e à assistência social.
Art. 6º - A Diretoria de Educação Escolar e Assistência Social tem a seguinte estrutura
orgânica:
I - Diretoria;
II - Subdiretoria;
III - Seções:
a) DEEAS 1 - Seção de Análise Jurídica;
b) DEEAS 2 - Seção de Normas e Planejamento de Assistência Social;
c) DEEAS 3 - Seção de Normas e Planejamento Pedagógico;
d) DEEAS 4 - Seção de Organização e Atendimento Escolar;
e) DEEAS 5 - Seção Habitacional;
f) DEEAS 6 - Seção Administrativa.
CAPITULO III - DA COMPETÊNCIA
Seção I - Da Diretoria de Educação Escolar e Assistência Social
Art. 7º - Compete à Diretoria de Educação Escolar e Assistência Social, em nível tático,
as atividades relacionadas à educação escolar e assistência social na Corporação, assim
compreendidas:
I - desdobrar as diretrizes, planos e ordens do Comando-Geral para a implementação das
políticas setoriais das atividades atinentes à Diretoria;
II - estudar, planejar, dirigir, coordenar, controlar e supervisionar as atividades de
educação escolar e assistência social;
III - identificar as causas referentes aos casos de vulnerabilidade social e profissional do
militar, propondo ao Chefe do Estado-Maior da Polícia Militar as providências
necessárias à solução dos problemas;
IV - prestar assistência social, securitária, judiciária, habitacional, cultural, desportiva e
de lazer aos militares e seus dependentes legais, conforme normas específicas;
V - expedir orientações, instruções e outros documentos técnico-normativos relativos ao
gerenciamento das atividades afetas à Diretoria;
VI - promover, diretamente ou por intermédio da autoridade competente, intercâmbio
com outras organizações, visando ao aprimoramento nas áreas de sua responsabilidade;
VII - gerir os créditos orçamentários referentes à assistência social e educação escolar,
em consonância com as especificações previstas no Plano de Aplicação de Recursos
Orçamentários (PARO);
VIII - gerenciar os sistemas informatizados de:
a) educação escolar;
b) assistência social;
IX - propor medidas saneadoras ou preventivas, visando a diminuição do número de
ações judiciais contra o público interno em decorrência da atividade profissional;
X - realizar supervisões técnicas nas Unidades de CTPM e Unidades Operacionais em
relação aos assuntos de Educação Escolar e Assistência Social;
XI - gerenciar a Fundação Tiradentes da PMMG até sua efetiva extinção.
Seção II - Do Diretor de Educação Escolar e Assistência Social
Art. 8º - Compete ao Diretor de Educação Escolar e Assistência Social:
I - desdobrar diretrizes, planos e ordens baixados pelo Comando-Geral, visando a
execução da política de Educação Escolar e Assistência Social da Corporação;
II - planejar, organizar, coordenar e controlar a atividade de Educação Escolar e
Assistência Social na PMMG;
III - implementar o aprimoramento do Sistema de Educação Escolar e Assistência
Social, assim considerado como sendo o conjunto formado pela própria DEEAS,
CEEAS e CTPM;IV - realizar o intercâmbio e o estabelecimento de convênios com
outras organizações, no campo da Educação Escolar e Assistência Social;
V - elaborar propostas e ações que objetivem a motivação do pessoal da Corporação e a
elevação do moral da tropa;
VI - proporcionar a pesquisa e o estudo sobre casos de desajustamento social e
profissional na Polícia Militar, identificando-lhes as causas e adotando as providências
necessárias à solução dos problemas;
VII - desenvolver mecanismos de coordenação e de controle das atividades afetas à
Diretoria;
VIII - expedir instruções sobre assuntos específicos da Diretoria;
IX - decidir questões administrativas relacionadas à educação escolar e assistência
social na Corporação;
X - proceder a investigações administrativas e disciplinares no âmbito de sua
competência, solucionando processos e procedimentos administrativos;
XI - elaborar atos para serem exarados pelo Chefe do Estado-Maior e pelo Comandante-
Geral da PMMG;
XII - promover estudos das questões relativas às políticas de habitação na Polícia
Militar, propondo e desenvolvendo medidas que possibilitem a aquisição e construção
de moradias para o pessoal da Corporação, em todo o Estado;
XIII - gerenciar a Fundação Tiradentes da PMMG até sua extinção definitiva, sendo o
seu Diretor Executivo;
XIV - decidir questões administrativas relacionadas à Fundação Tiradentes da PMMG,
podendo delegar atribuições;
XV - fazer difundir estudos e informações sobre direitos previdenciários, seguros,
medidas de planejamento familiar e outros assuntos de interesse para o pessoal da
Polícia Militar, em sua área de atuação;
XVI - incentivar a programação de atividades de lazer, culturais e desportivas,
promovendo sua execução no âmbito da Corporação;
XVII - organizar, planejar, dirigir, coordenar e fiscalizar as atividades de educação
escolar, com objetivo de:
a) aferir o rendimento do ensino, através do desempenho dos corpos docente e discente
do CTPM;
b) aprovar:1) planos de ensino, de matérias e currículos escolares;
2) convocação e contratação de professores pelos CTPM;
3) a adoção de livros didáticos e uniformes;
c) elaborar:
1) diretrizes e instrução para a execução da educação escolar, observada a legislação em
vigor;
2) estatísticas relativas às atividades da educação escolar;
3) normas e rotinas de procedimentos para a execução da educação escolar;
4) critérios para seleção e matrícula nos CTPM;
5) sumários e relatórios de atividades relativos à execução do ensino nos CTPM;
6) normas para o planejamento e conduta da educação escolar;
d) fazer publicar assuntos de interesse para a educação escolar;
e) atender as reclamações relativas à educação escolar, e fazer apurar irregularidades
existentes;
f) estabelecer padrões para a avaliação de desempenho do pessoal da educação escolar;
g) realizar a programação setorial das necessidades orçamentárias relativas à educação
escolar para a consolidação do orçamento programado pelo EMPM.
h) coordenar a promoção de pesquisas e estudos para o desenvolvimento da educação
escolar na Polícia Militar;
i) solucionar problemas relacionados com recursos administrativos na área da educação
escolar, respeitada a competência superior;
j) examinar, preliminarmente, os processos e regimentos, carta-consulta, autorização do
funcionamento, extensão de séries, mudanças de instalações, convênios, autorização
para ministrar novas habilitações profissionais, atendidas as normas do Conselho
Estadual de Educação;
XVIII - relacionar-se com órgãos de educação e assistência social públicos e privados,
objetivando o atendimento ao militar e seus dependentes;
XIX – desenvolver esforços para a localização de peças relacionadas com a história da
Corporação e inclusão ao acervo do Museu, bem como supervisionar as atividades de
conservação e divulgação das peças ali existentes;
XX – realizar a gestão dos recursos distribuídos à Diretoria, na conformidade do PARO,
destinados à manutenção das atividades da educação escolar e de assistência social na
Corporação e à manutenção do funcionamento das Unidades do CTPM;
XXI - indicar ao Chefe do Estado-Maior servidores da PMMG e alunos do CTPM para
a composição de equipes representativas da Corporação em competições desportivas;
XXII - viabilizar, junto a unidades não subordinadas, a utilização das instalações
esportivas e dependências das unidades da Corporação para a realização de eventos
esportivos e culturais programados:
XXIII - submeter ao Comandante-Geral os atos referentes a:
a) designação e dispensa de Diretores e Vice-diretores Pedagógicos;
b) atualização das normas relativas à educação escolar;
c) transferência de pessoal para a área de ensino;
d) realização de cursos de didática para o pessoal da área de ensino;
e) definição da tipologia dos CTPM e a classificação de Diretor Pedagógico, de acordo
com a legislação vigente;
f) encaminhamento, ao órgão estadual competente, dos casos relativos à adjunção de
professores para o CTPM;
g) celebração de convênios e contratos, visando a implementação de atividades sociais,
bem como os relativos a estágio nas unidades da PMMG que necessitem de dispêndio
financeiro;
h) propostas de criação de unidades de CTPM.
XXIV - providenciar a elaboração do regimento interno da DEEAS e aprovar o das
unidades subordinadas;
XXV - delegar atribuições de sua competência;
XXVI - decidir atos relativos à concessão de indenização securitária para militares,
conforme norma específica;
XXVII - homologar regimento escolar, matriz curricular e calendário escolar dos TPM;
XXVIII - expedir edital de processo seletivo para inscrição, seleção e matrícula nos
CTPM;
XXIX - sistematizar ações destinadas à consolidação da unidade e filosofia da educação
escolar na Instituição;
XXX - deferir matrícula nos CTPM;
XXXI - designar assessores jurídicos para atuarem fora de suas respectivas unidades,
em todo território nacional, quando em atividade específica de assistência judiciária;
XXXII - supervisionar o ensino ministrado nos CTPM e o desenvolvimento das
atividades afetas à Diretoria nas Unidades da PMMG;
XXXIII - celebrar ou rescindir convênios de estágio com instituições de ensino ou de
desconto em cursos, ou analisá-los para assinatura do Comandante-Geral, quando
houver dispêndio financeiro;
XXXIV - controlar e emitir parecer, quanto à forma e requisitos legais, em todo
processo contendo proposta de convênio com vistas à realização de estágios em
unidades da PMMG ou que objetive descontos em mensalidades em cursos de
instituições de ensino;
XXXV - divulgar em meio eletrônico da PMMG a relação de todos os convênios e
instrumentos congêneres, com vista a realização de estágios em unidades da PMMG ou
que objetive descontos em mensalidades em cursos de instituições de ensino;
XXXVI - expedir orientações técnicas para fins de padronizar procedimentos com vistas
à celebração de instrumentos jurídicos voltados a realização de estágios em unidades da
PMMG ou que objetive descontos em mensalidades em cursos de instituições de ensino;
XXXVII - fazer cumprir as normas vigentes para a assistência social na Corporação;
XXXVIII - promover estudos relativos à política de habitação na Polícia Militar,
propondo e desenvolvendo ações que possibilitem a aquisição e construção de moradias
para os militares da Corporação;
XXXIX - promover e incentivar a realização de atividades de lazer, culturais e
desportivas no âmbito da Corporação;
XL - proceder a movimentação de servidores da educação escolar, por conveniência
administrativa, pedagógica ou disciplinar, obedecida a legislação pertinente;
XLI - proceder a movimentação de oficiais intermediários e subalternos, e praças entre
as Unidades subordinadas à DEEAS;
XLII - designar servidores militares e civis para exercício de funções na DEEAS,
conforme legislação específica.

Art. 13. Compete à Seção de Normas e Planejamento Pedagógico:


I - coordenar, elaborar e acompanhar a aplicação de normas referentes aos aspectos
pedagógicos e disciplinares de natureza educativa, para a organização e o
funcionamento do ensino nas Unidades do CTPM;
II - articular-se com a Secretaria de Estado da Educação, Secretaria de Estado de
Planejamento e Gestão e o Conselho Estadual de Educação, tendo em vista a
implementação das políticas educacionais e de pessoal;
III - propor diretrizes e coordenar a realização de ações relacionadas à organização,
expansão e funcionamento da Educação Escolar na PMMG;
IV - analisar e emitir parecer sobre proposta de criação de unidade de Colégio
Tiradentes;
V - coordenar as ações referentes ao desenvolvimento do ensino e à gestão da escola,
visando promover a sincronia e o intercâmbio cultural das atividades desenvolvidas em
todas as unidades de CTPM;
VI - acompanhar e promover a atualização dos eixos norteadores dos conteúdos
programáticos curriculares e sua inclusão nos planos de ensino;
VII - analisar e submeter à apreciação do Diretor:
a) o calendário e as matrizes curriculares elaboradas pelos educandários;
b) os relatórios periódicos e anuais de índice de aproveitamento dos alunos;
c) os regimentos escolares dos CTPM e suas emendas;
VIII - propor e elaborar o conjunto normativo para:
a) composição e administração do quadro de pessoal civil dos CTPM e acompanhar seu
cumprimento;
b) o processo de cadastramento para designação à função pública nas Unidades de
CTPM;
c) padronizar a avaliação de desempenho profissional dos servidores designados nos
CTPM;
IX - preparar os atos de designação e dispensa dos Diretores e Vice-diretores
Pedagógicos dos CTPM;
X - coordenar as ações referentes à capacitação dos servidores militares e civis lotados
nas Unidades de CTPM;
XI - assessorar o Diretor nos assuntos relacionados à educação escolar e à gestão escolar
dos CTPM;
XII - incentivar, analisar e acompanhar a execução do Plano de Desenvolvimento da
Escola e do Plano Anual de Ação da Direção Pedagógica;XIII - assessorar o Diretor
sobre os recursos orçamentários destinados à educação escolar;
XIV - programar, descentralizar, controlar e acompanhar a utilização dos créditos
orçamentários destinados às atividades atinentes à educação escolar;
XV - prestar assessoramento técnico aos CTPM;
XVI - manter atualizado o acervo da legislação de educação.
Seção VIII - Da Seção de Organização e Atendimento Escolar (DEEAS 4)
Art. 14. Compete à Seção de Organização e Atendimento Escolar:
I - implementar diretrizes e difundir as informações educacionais;
II - planejar, coordenar e orientar a divulgação de dados e informações
estatísticoeducacionais relativas às avaliações internas e externas das unidades de
CTPM;
III - gerenciar o Sistema Informatizado de Educação Escolar;
IV - assessorar e treinar os usuários em relação ao uso das ferramentas disponíveis no
Sistema Informatizado de Educação Escolar;
V - normatizar o processo de inscrição, seleção e matrícula de alunos nos CTPM;
VI - promover, coordenar e supervisionar as ações para o aparelhamento dos CTPM;
VII - promover estudos sobre a evolução de vagas nos CTPM;
VIII - emitir relatórios sobre os índices de aproveitamento dos alunos;
IX - prestar assessoramento técnico aos CTPM.
Art. 27. Os Colégios Tiradentes da Polícia Militar são unidades da PMMG, autônomas
entre si, e funcionam como estabelecimentos de ensino, com a finalidade de atender à
Educação Escolar.
Art. 28. Os Colégios Tiradentes integram o Sistema de Ensino da Polícia Militar de
Minas Gerais, conforme legislação específica.
Parágrafo único. Os Colégios Tiradentes mantém regime disciplinar compatível com o
preparo para o ingresso à carreira militar e para as instituições civis de ensino superior,
e suas vagas destinam-se ao seguinte público, observada a ordem de prioridade a seguir:
I - dependentes de militares da PMMG;
II - dependentes de servidores de servidores civis, conforme legislação em vigor;
III - demais candidatos que preencham os requisitos de seleção das unidades.
Seção II - Dos Colégios Tiradentes da Polícia Militar
Art. 29. Os Colégios Tiradentes da Polícia Militar serão organizados dentro da seguinte
estrutura orgânica:
I - Direção Administrativa;
II - Direção Pedagógica;
III - Secretaria de Ensino.
Art. 30. Para o desenvolvimento das atividades relacionadas ao processo
ensinoaprendizagem, o CTPM disporá ainda, em sua estrutura, de Equipe Pedagógica,
Colegiado Escolar e Instituições de Ensino.
§ 1º - A Equipe Pedagógica é constituída pela Direção Pedagógica, Vice-Direção
Pedagógica, Serviço de Orientação Educacional e Supervisão Pedagógica e Corpo
Docente, sendo as suas atribuições estabelecidas no Regimento Interno.
§ 2º - São consideradas instituições de ensino o Centro Cívico, o Grêmio Estudantil, a
Caixa Escolar, Associação de Pais e Mestres e outras à critério da DEEAS.
Art. 31. A Caixa Escolar e Associação de Pais e Mestres serão regidas por regulamento
próprio.
Subseção I - Do Diretor Administrativo do CTPM
Art. 32. Compete ao Diretor Administrativo:
I - responder por todas as atividades de competência do CTPM e exercer plenamente as
incumbências destinadas à escola, estabelecendo as rotinas e os procedimentos para o
seu bom funcionamento;
II - planejar, executar e controlar a administração do Colégio;
III - controlar e decidir sobre os aspectos econômicos e financeiros do Colégio;IV -
manter os órgãos superiores informados sobre o andamento dos trabalhos, bem como
interceder junto aos mesmos para obtenção dos recursos materiais e financeiros;
V - decidir sobre apresentação e representação do Colégio em atividades externas, que
não possuírem caráter político;
VI - determinar, quando necessário, abertura de processos e procedimentos
administrativos;
VII - aplicar as normas disciplinares ao Corpo Docente, Discente e Administrativo, de
acordo com a legislação própria;
VIII - promover o bom relacionamento entre os servidores do CTPM e os militares;
IX - fazer cumprir:
a) a proposta pedagógica do Sistema de Ensino da Polícia Militar;
b) o Regimento Escolar e as determinações emanadas dos órgãos competentes;
c) as metas definidas no Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE) e no Plano Anual
de Ação da Direção Administrativa e Pedagógica;
d) as normas previstas para avaliação de desempenho dos profissionais da escola;
e) as normas estabelecidas pela Instrução de Educação Escolar e Assistência Social,
referente à inscrição, seleção e matrícula aos cursos dos CTPM;
f) as decisões do Colegiado, observadas as normas e diretrizes estabelecidas pelo
Comando da Corporação;
X - fazer difundir os Manuais de Equipe Pedagógica e do Aluno aos segmentos da
escola;
XI - deferir a designação e dispensa de servidor do CTPM, encaminhando proposta para
designação de Diretor e Vice-Diretor à DEEAS, conforme legislação específica;
XII - deferir os pedidos de matrícula até o limite das vagas previstas para o ano letivo;
XIII - desligar do Colégio o aluno, mediante transferência compulsória, após estudos
feitos pela Direção Pedagógica, SOESP e Colegiado, em conformidade com a legislação
vigente;
XIV - convocar e presidir as reuniões do Colegiado;
XV - submeter à apreciação do Colegiado as questões que devem ser decididas
participativamente;
XVI - supervisionar as atividades administrativas e pedagógicas da Unidade de CTPM;
XVII - presidir a Caixa Escolar, as sessões de formatura, olimpíadas e outras que se
fizerem necessárias;
XVIII - zelar pela fiel observância do disposto neste Regulamento;
XIX - conceder recompensas aos corpos docente, discente e administrativo, quando em
situação de destaque, providenciando o registro em ficha funcional ou equivalente;
XX - administrar e avaliar o ensino e a aprendizagem, fornecendo informações aos
escalões superiores sobre a execução do processo;
XXI - incentivar e propiciar o aperfeiçoamento do corpo docente, seguindo normas da
DEEAS;
XXII - orientar a elaboração das propostas orçamentárias anual e plurianual;
XXIII - firmar ou rescindir Termo de Compromisso para estagiários de curso de
graduação, conforme legislação vigente.
Subseção II - Da Direção Pedagógica
Art. 33. O Diretor Pedagógico será designado conforme legislação em vigor,
competindo-lhe:
I - assessorar o Diretor Administrativo no desenvolvimento das atividades pedagógicas;
II - coordenar as atividades dos setores subordinados;
III - supervisionar os trabalhos de avaliação educacional sob sua responsabilidade;
IV - coordenar e supervisionar as atividades de ensino e aprendizagem;
V - orientar e coordenar o trabalho dos docentes;
VI - promover e incentivar a atualização pedagógica e o aperfeiçoamento sistemático
dos docentes;
VII - coordenar a elaboração da proposta do PDE, com o apoio dos demais agentes de
ensino;
VIII - controlar a execução do PDE e dos demais documentos de ensino de
responsabilidade do CTPM;
IX - zelar pela manutenção do sigilo nos assuntos referentes às avaliações;
X - realizar pesquisas educacionais.
Subseção III - Da Secretaria de Ensino
Art. 34. À Secretaria de Ensino compete:
I - assessorar o Diretor Administrativo nos assuntos referentes à Secretaria de Ensino;
II - prestar, de acordo com as diretrizes da DEEAS, o suporte administrativo
indispensável ao CTPM;III - organizar os serviços de escrituração escolar;
IV - executar e controlar:
a) as normas da educação escolar;
b) o lançamento dos registros escolares no sistema informatizado;
V - processar, expedir e arquivar documentos referentes aos registros escolares;
VI - atender as solicitações dos órgãos competentes, no que se refere ao fornecimento
de dados relativos ao colégio;
VII - receber e processar a matrícula dos alunos do CTPM, em consonância com as
instruções específicas;
VIII - gerenciar as caixas escolares, além de:
a) adquirir, preparar e distribuir a merenda escolar aos alunos;
b) elaborar o cardápio, observando as orientações da Secretaria de Estado da Educação
(SEE);
c) controlar o estoque dos gêneros alimentícios;
d) elaborar e manter em arquivo a documentação pertinente, para fins de supervisão.
IX - encarregar-se do serviço postal e da correspondência.
Art. 36. Compete ao Comandante, além das atividades previstas para os Diretores
Administrativos e atribuições normais previstas em leis e regulamentos:
I - exercer atividade de ordenador de despesas;
II - transferir compulsoriamente os alunos de Unidades de CTPM, turmas ou turno por
conveniência disciplinar de acordo com a legislação vigente, após estudos feitos pela
Direção Pedagógica, SOESP e Colegiado;
III - exercer a Direção Administrativa das Unidades de CTPM sob seu Comando;
IV - responder por todas as atividades e exercer plenamente as incumbências destinadas
à escola, estabelecendo as rotinas e os procedimentos para o seu bom funcionamento;
V - cumprir as normas previstas para a avaliação de desempenho dos servidores sob seu
Comando.
VI - desenvolver mecanismos de coordenação e de controle das atividades afetas ao
CTPM/AM;
VII - expedir instruções sobre assuntos específicos do CTPM/AM;
VIII - relacionar-se com órgãos de educação públicos e privados;
IX - delegar atribuições de sua competência;
X - designar servidores militares e civis para exercício de funções no CTPM/AM,
conforme legislação específica.

Art. 47. As atribuições enunciadas neste Regulamento não excluem outras inerentes à
Diretoria de Educação Escolar e Assistência Social, ao Centro de Educação Escolar e
Assistência Social e aos Colégios Tiradentes da Polícia Militar, por força de normas ou
delegação de competência.
Art. 48. Incumbe ao Comandante da Guarnição, do município sede de unidade de
CTPM, exercer o encargo de Diretor Administrativo do Colégio Tiradentes.
Parágrafo único. O encargo de Diretor Administrativo poderá ser delegado ao Chefe do
Estado-Maior da Guarnição.
Art. 49. Os casos omissos decorrentes da aplicação do presente Regulamento serão
resolvidos pelo Comandante-Geral da PMMG.
___________________
Resolução nº 4.025/12 – Define normas para organização do ensino fundamental com
nove anos de duração no Sistema de Ensino da PMMG
Art. 1º - O ensino fundamental deve garantir a cada um e a todos os alunos o acesso ao
conhecimento e aos elementos da cultura imprescindíveis para o seu desenvolvimento
pessoal e para a vida em sociedade, assim como os benefícios de uma formação comum,
assegurando os principios éticos, políticos e estéticos.
Art. 2º - As propostas curriculares visarão desenvolver o educando, assegurando-lhe a
formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe os meios
para progredir no trabalho e nos estudos posteriores, mediante os objetivos previstos
para este nível de ensino, a saber:
I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno
domínio da leitura, da escrita e do cálculo, a expressão oral, a capacidade de solucionar
problemas e elaborar projetos de intervenção na realidade;
II - conhecimentos essenciais dos vários campos do saber, a compreensão do ambiente
natural e social, do sistema político, das artes, da tecnologia e dos valores e atitudes
fundamentais à vida pessoal e à convivência social;
III - a aquisição de conhecimentos e habilidades, e a formação de atitudes e valores
como instrumentos para uma visão crítica do mundo;
IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de
tolerância recíproca em que se assenta a vida social.Art. 3º - O ensino fundamental com
duração de nove anos, implantado no Sistema de Ensino da PMMG a partir de 2004,
estrutura-se em cinco séries iniciais e quatro séries finais.
§ 1º - O ensino fundamental terá a denominação de série, para cada ano de sua
organização:1ª a 9ª série.
§ 2º - As 1ª e 2ª séries do ensino fundamental, que compreendem a fase inicial de
alfabetização, visam ao desenvolvimento de um conjunto de conhecimentos e
habilidades considerados fundamentais ao processo de alfabetização.
§ 3º - Na 1ª série do ensino fundamental poderão ingressar os alunos com seis anos de
idade, completos ou a completar, até a data limite estabelecida na legislação vigente, no
ano em que ocorrer a matrícula.
CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
Art. 4º - A programação curricular das séries iniciais, nas diversas Linguagens, na
Matemática, nas Ciências Humanas ou da Natureza, será estruturada de forma a
ampliar, gradativamente, capacidades e conhecimentos, do mais simples ao mais
complexo, contemplando, de maneira articulada e simultânea, a alfabetização e o
letramento.
Art. 5º - Na organização curricular das séries iniciais, os conteúdos serão abordados a
partir da vivência dos alunos, possibilitando a aprendizagem significativa e
contextualizada.
§ 1º - Os conteúdos das Ciências Humanas e da Natureza serão ministrados e
articulados ao processo de alfabetização e letramento e de educação Matemática,
crescendo em complexidade ao longo das séries.
§ 2º - A questão ambiental contemporânea e as noções de cidadania serão trabalhadas
partindo da realidade local, mobilizando as emoções e a energia das crianças para a
preservação do planeta e do ambiente onde vivem.
§ 3º - A disciplina Arte deve proporcionar aos alunos experiências artísticas, culturais,
musicais e de movimento corporal.
§ 4º - A Educação Religiosa, com aulas especializadas, deve reforçar os laços de
solidariedade e convivência social.
§ 5º - A Língua Estrangeira Moderna - Inglês, com aulas especializadas, representa
outra possibilidade de ação no mundo pelo discurso, além daquela que a língua materna
oferece.
Art. 6º - A 1ª série terá suas atividades pedagógicas organizadas de modo a assegurar
que, ao final do ano, todos os alunos sejam capazes de:
a) desenvolver atitudes e disposições favoráveis à leitura;
b) conhecer os usos e funções sociais da escrita;
c) compreender o princípio alfabético do sistema da escrita;
d) ler e escrever palavras e sentenças.
Art. 7º - A 2ª série dará continuidade ao trabalho de alfabetização iniciado na 1ª série e
deverá assegurar que os alunos sejam capazes de:
a) ler e compreender os diferentes tipos de textos;
b) produzir pequenos e diferentes tipos de textos;
c) fazer uso da leitura e da escrita nas práticas sociais.
Art. 8º - A 3ª série é destinada aos alunos que venceram os conhecimentos e
competências fundamentais das séries anteriores e deve assegurar que todos os alunos
sejam capazes de:
a) ler e compreender textos;
b) localizar informações no texto;
c) ler oralmente com fluência e expressividade ;
d) produzir frases e pequenos textos com correção ortográfica.
Art. 9º- As 4ª e 5ª séries são destinadas à consolidação, ampliação e aprofundamento
dos conhecimentos e capacidades considerados essenciais ao processo de alfabetização
e letramento dos alunos, com atividades pedagógicas organizadas de modo a assegurar
que todos os alunos, ao final de cada ano, sejam capazes de:
I - 4ª série
a) produzir textos adequados a diferentes objetivos, destinatários e contextos;
b) utilizar princípios e regras ortográficas e conhecer as exceções;
c) utilizar as diferentes fontes de leitura para obter informações adequadas a diferentes
objetivos e interesses;
d) selecionar textos literários seguindo seus interesses.
II - 5ª série
a) produzir, com autonomia, textos com coerência de idéias, correção ortográfica e
gramatical;
b) ler, compreendendo o conteúdo dos textos, sejam eles informativos, literários, de
comunicação ou outros gêneros.
Art. 10º - Na organização curricular das séries finais do ensino fundamental serão
observados os Eixos Temáticos Norteadores dos Conteúdos Programáticos do Sistema
de Ensino da Policia Militar, elaborados em consonância com os PCN (Parâmetros
Curriculares Nacionais) e com os CBC (Conteúdos Básicos Curriculares) .
Art. 11º - A progressão continuada será adotada da 1ª série para a 2ª série do ensino
fundamental e estará apoiada em estratégias de atendimento diferenciado, como
possibilidade de desenvolvimento efetivo da aprendizagem dos alunos.
Art. 12º - A progressão parcial será adotada nas 6ª, 7ª e 8ª séries do ensino fundamental.
§ 1º - Será oferecida ao aluno que não alcançar aprovação em até 02 (dois) conteúdos
curriculares da série anterior, após a recuperação final.
§ 2º - O aluno que não atingir o mínimo de 30 (trinta) pontos em qualquer conteúdo, ao
final do ano letivo será considerado reprovado sem direito a recuperação final e não fará
jus à progressão parcial.
§ 3º - Para efeito da definição da retenção do aluno, cada disciplina será computada
apenas uma vez, independentemente dos anos em que incidir, tendo em vista que a
recuperação será planejada, considerando as aprendizagens fundamentais de cada área e
as necessidade básicas de desenvolvimento do aluno.
Art. 21º - As atividades escolares serão desenvolvidas diariamente, numa jornada
mínima de quatro horas de aula, de trabalho efetivo, excluído o tempo do recreio,
estendendo-se o espaço da aula numa perspectiva ampliada.
Parágrafo único - Entende-se como aula as atividades curriculares envolvendo
professores e alunos, realizadas nas salas, biblioteca, laboratórios, quadras de esporte,
pátios, jardins, espaços culturais e de lazer da comunidade e outras escolas.
Art. 22º - A escola acompanhará, sistematicamente a aprendizagem dos alunos,
utilizando estratégias diversas para sanar as dificuldades evidenciadas.
Art. 23º - A avaliação do processo de aprendizagem no ensino fundamental será
contínua e baseada em objetivos definidos para cada série de escolaridade, de forma a
orientar a organização da prática educativa em função das necessidades de
desenvolvimento dos alunos.
Art. 24º - Será garantido aos pais, a qualquer tempo, o acesso aos resultados das
avaliações da aprendizagem de seus filhos. Parágrafo único - Os resultados da avaliação
da aprendizagem serão comunicados aos pais e alunos, por escrito, utilizando-se notas e
conceitos, devendo também ser-lhes informadas quais as estratégias de atendimento
pedagógico diferenciado foram e serão oferecidas pela escola.
Art. 25º - A escola acompanhará, sistematicamente, a freqüência dos alunos e
estabelecerá contato imediato com as famílias nos casos de ausência por cinco dias
consecutivos ou dez alternados no mês, a fim de garantir a frequência de 75% (setenta e
cinco por cento), no final de cada período letivo.
Parágrafo único - Persistindo a situação de repetidas faltas, a escola informará o fato ao
Conselho Tutelar ou às autoridades competentes do município.

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