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Art. 6° Os CTPMs são unidades autônomas entre si, instituídas por ato do
Comandante-Geral da Polícia Militar, e têm como objetivo preparar os alunos para o
ingresso à carreira militar.
Art. 54 - Reversão é o ato pelo qual o aposentado reingresse no serviço público, após
verificação, em processo, de que não subsistem os motivos determinantes da
aposentadoria.
§ 1º - A reversão far-se-á a pedido ou "ex-officio".
§ 2º - O aposentado não poderá reverter à atividade se contar mais de cinqüenta e cinco
anos de idade.
§ 3º - Em nenhum caso poderá efetuar-se a reversão, sem que mediante inspeção
médica fique provada a capacidade para o exercício da função.
§ 4º - Será cassada a aposentadoria do funcionário que reverter e não tomar posse e
entrar em exercício dentro dos prazos legais. (Vide art. 37 da Constituição do Estado de
Minas Gerais.) (Vide art. 47 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.)
Art. 208 - Pelo exercício irregular de suas atribuições, o funcionário responde civil,
penal e administrativamente. (Vide arts. 4º, 16 e 29 da Constituição do Estado de Minas
Gerais.)
Art. 209 - A responsabilidade civil decorre de procedimento doloso ou culposo, que
importe em prejuízo da Fazenda Estadual, ou de terceiro.
§ 1º - A indenização de prejuízo causado à Fazenda Estadual no que exceder as forças
da fiança, poderá ser liquidada mediante o desconto em prestações mensais não
excedentes da décima parte do vencimento ou remuneração, à míngua de outros bens
que respondam pela indenização.
§ 2º - Tratando-se de dano causado a terceiro, responderá o funcionário perante a
Fazenda Estadual, em ação regressiva, proposta depois de transitar em julgado a decisão
de última instância que houver condenado a Fazenda a indenizar o terceiro prejudicado.
(Vide arts. 4º, 16 e 29 da Constituição do Estado de Minas Gerais.)
Art. 210 - A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputados ao
funcionário, nessa qualidade. (Vide art. 4º, 16 e 29 da Constituição do Estado de Minas
Gerais.)
Art. 211 - A responsabilidade administrativa resulta de atos ou omissões praticados no
desempenho do cargo ou função. (Vide arts. 4º, 16 e 29 da Constituição do Estado de
Minas Gerais.)
Art. 212 - As cominações civis, penais e disciplinares poderão cumular-se, sendo umas
e outras independentes entre si, bem assim as instâncias civil, penal e administrativa.
(Vide arts. 4º, 16 e 29 da Constituição do Estado de Minas Gerais.)
Art. 3º - Os cargos das carreiras de que trata esta lei são lotados nos quadros de
pessoal administrativo dos seguintes órgãos do Poder Executivo:
I - na Secretaria de Estado de Defesa Social, os cargos das carreiras de Auxiliar
Executivo de Defesa Social, Assistente Executivo de Defesa Social, Analista Executivo
de Defesa Social e Médico da Área de Defesa Social;
(Inciso com redação dada pelo art. 20 da Lei nº 20.591, de 28/12/2012.)
II - na Polícia Civil do Estado de Minas Gerais, os cargos das carreiras de
Auxiliar da Polícia Civil, Técnico Assistente da Polícia Civil e Analista da Polícia Civil;
III - na Polícia Militar do Estado de Minas Gerais, os cargos das carreiras de
Auxiliar Administrativo da Polícia Militar, Assistente Administrativo da Polícia Militar,
Analista de Gestão da Polícia Militar, Professor de Educação Básica da Polícia Militar e
de Especialista em Educação Básica;
(Inciso com redação dada pelo art. 31 da Lei nº 15.961, de 30/12/2005.)
IV - na Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais, os cargos das carreiras
de Auxiliar Administrativo da Defensoria Pública, Assistente Administrativo da
Defensoria Pública e Gestor da Defensoria Pública.
V - no Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais, os cargos das
carreiras de Auxiliar Executivo de Defesa Social, Assistente Executivo de Defesa Social
e Analista Executivo de Defesa Social.
(Inciso acrescentado pelo art. 20 da Lei nº 20.591, de 28/12/2012.)
Parágrafo único – Os servidores ocupantes de cargos das carreiras de que trata o
inciso III do ‘caput’ deste artigo terão como local de exercício as unidades do Colégio
Tiradentes ou as unidades administrativas da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais,
por meio de ato do Comandante-Geral da Polícia Militar.
(Parágrafo acrescentado pelo art. 35 da Lei nº 15.784, de 27/10/2005.)
Art. 8º - Os servidores que, após a publicação desta lei, ingressarem, por meio
de concurso público, nas carreiras do Grupo de Atividades de Defesa Social terão carga
horária de trabalho semanal de:
I - trinta ou quarenta horas, conforme definido no edital do concurso público,
para os servidores ocupantes de cargos das carreiras a que se referem os incisos II, III,
XV e XVI do art. 1º. desta Lei;
(Inciso com redação dada pelo art. 33 da Lei nº 15.961, de 30/12/2005.)
II - quarenta horas para os servidores ocupantes de cargos das carreiras a que se
referem os incisos V e VI do art. 1º desta lei;
III - trinta horas para os servidores ocupantes de cargos das carreiras a que se
referem os incisos VIII e IX do art. 1º desta lei;
IV - vinte e quatro horas-aula para os servidores ocupantes de cargos da carreira
a que se refere o inciso X do art. 1º desta lei;
V – vinte e quatro horas para os servidores ocupantes de cargos da carreira a que
se refere o inciso XI do art. 1° desta lei.
(Inciso com redação dada pelo art. 36 da Lei nº 15.784, de 27/10/2005.)
VI - doze ou vinte e quatro horas, a serem exercidas em regime normal ou de
plantão, para os servidores ocupantes de cargos da carreira a que se refere o inciso XVII
do art. 1º desta lei.
(Inciso acrescentado pelo art. 22 da Lei nº 20.591, de 28/12/2012.)
§ 1º. Os servidores que ingressarem na carreira de Analista da Polícia Civil e
forem designados para o desempenho das funções de Médico, Odontólogo, Enfermeiro
e Fisioterapeuta, bem como os que ingressarem na carreira de Técnico Assistente da
Polícia Civil e forem designados para o desempenho da função de Técnico de
Radiologia, em exercício na Polícia Civil do Estado de Minas Gerais, terão carga
horária semanal de trabalho de vinte e quatro horas.
(Parágrafo acrescentado pelo art. 33 da Lei nº 15.961, de 30/12/2005.)
(Vide art. 40 da Lei nº 15.961, de 30/12/2005.)
§ 2º. (Revogado pelo art. 41 da lei nº 20.591, de 28/12/2012.)
Dispositivo revogado:
“§ 2º. Os servidores que ingressarem em cargo da carreira de Analista Executivo
de Defesa Social e forem designados para o desempenho da função de Médico, em
exercício na Secretaria de Estado de Defesa Social, terão carga horária semanal de
trabalho de vinte e quatro horas.”
(Parágrafo acrescentado pelo art. 33 da Lei nº 15.961, de 30/12/2005.)
(Vide art. 41 da Lei nº 15.961, de 30/12/2005.)
(Vide art. 27 da Lei nº 20.591, de 28/12/2012.)
§ 3º. Na hipótese de dispensa das funções de Enfermeiro, Fisioterapeuta ou
Técnico de Radiologia, ou de desempenho de função diversa das mencionadas, os
servidores de que trata o § 1º. passarão a cumprir carga horária semanal de trabalho de
trinta horas.
(Parágrafo acrescentado pelo art. 33 da Lei nº 15.961, de 30/12/2005.)
§ 4º. Na hipótese de dispensa das funções de Médico e de Odontólogo, ou de
desempenho de função diversa das mencionadas, os servidores de que tratam os § 1º. e
2º. passarão a cumprir carga horária semanal de trabalho de quarenta horas.
(Parágrafo acrescentado pelo art. 33 da Lei nº 15.961, de 30/12/2005.)
Art. 8°-G A média da carga horária exercida por dez anos ou mais a título de
extensão de jornada ou de exigência curricular integrará a carga horária do cargo efetivo
do Professor de Educação Básica da Polícia Militar, passando a compor a remuneração
do servidor, a partir da vigência da aposentadoria, desde que tenha havido a
contribuição de que trata o art. 26 da Lei Complementar n° 64, de 2002, observado o
disposto em regulamento.
Parágrafo único. Se, por ocasião da concessão da aposentadoria, o período de
extensão da carga horária ou exigência curricular for inferior a três mil seiscentos e
cinquenta dias e igual ou superior a dois mil cento e noventa dias, o servidor fará jus,
por ano de exercício, à integração de um décimo da média da carga horária exercida no
período.
(Artigo acrescentado pelo art. 4º da Lei nº 20.592, de 28/12/2012.)
Art. 47. As atribuições enunciadas neste Regulamento não excluem outras inerentes à
Diretoria de Educação Escolar e Assistência Social, ao Centro de Educação Escolar e
Assistência Social e aos Colégios Tiradentes da Polícia Militar, por força de normas ou
delegação de competência.
Art. 48. Incumbe ao Comandante da Guarnição, do município sede de unidade de
CTPM, exercer o encargo de Diretor Administrativo do Colégio Tiradentes.
Parágrafo único. O encargo de Diretor Administrativo poderá ser delegado ao Chefe do
Estado-Maior da Guarnição.
Art. 49. Os casos omissos decorrentes da aplicação do presente Regulamento serão
resolvidos pelo Comandante-Geral da PMMG.
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Resolução nº 4.025/12 – Define normas para organização do ensino fundamental com
nove anos de duração no Sistema de Ensino da PMMG
Art. 1º - O ensino fundamental deve garantir a cada um e a todos os alunos o acesso ao
conhecimento e aos elementos da cultura imprescindíveis para o seu desenvolvimento
pessoal e para a vida em sociedade, assim como os benefícios de uma formação comum,
assegurando os principios éticos, políticos e estéticos.
Art. 2º - As propostas curriculares visarão desenvolver o educando, assegurando-lhe a
formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe os meios
para progredir no trabalho e nos estudos posteriores, mediante os objetivos previstos
para este nível de ensino, a saber:
I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno
domínio da leitura, da escrita e do cálculo, a expressão oral, a capacidade de solucionar
problemas e elaborar projetos de intervenção na realidade;
II - conhecimentos essenciais dos vários campos do saber, a compreensão do ambiente
natural e social, do sistema político, das artes, da tecnologia e dos valores e atitudes
fundamentais à vida pessoal e à convivência social;
III - a aquisição de conhecimentos e habilidades, e a formação de atitudes e valores
como instrumentos para uma visão crítica do mundo;
IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de
tolerância recíproca em que se assenta a vida social.Art. 3º - O ensino fundamental com
duração de nove anos, implantado no Sistema de Ensino da PMMG a partir de 2004,
estrutura-se em cinco séries iniciais e quatro séries finais.
§ 1º - O ensino fundamental terá a denominação de série, para cada ano de sua
organização:1ª a 9ª série.
§ 2º - As 1ª e 2ª séries do ensino fundamental, que compreendem a fase inicial de
alfabetização, visam ao desenvolvimento de um conjunto de conhecimentos e
habilidades considerados fundamentais ao processo de alfabetização.
§ 3º - Na 1ª série do ensino fundamental poderão ingressar os alunos com seis anos de
idade, completos ou a completar, até a data limite estabelecida na legislação vigente, no
ano em que ocorrer a matrícula.
CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
Art. 4º - A programação curricular das séries iniciais, nas diversas Linguagens, na
Matemática, nas Ciências Humanas ou da Natureza, será estruturada de forma a
ampliar, gradativamente, capacidades e conhecimentos, do mais simples ao mais
complexo, contemplando, de maneira articulada e simultânea, a alfabetização e o
letramento.
Art. 5º - Na organização curricular das séries iniciais, os conteúdos serão abordados a
partir da vivência dos alunos, possibilitando a aprendizagem significativa e
contextualizada.
§ 1º - Os conteúdos das Ciências Humanas e da Natureza serão ministrados e
articulados ao processo de alfabetização e letramento e de educação Matemática,
crescendo em complexidade ao longo das séries.
§ 2º - A questão ambiental contemporânea e as noções de cidadania serão trabalhadas
partindo da realidade local, mobilizando as emoções e a energia das crianças para a
preservação do planeta e do ambiente onde vivem.
§ 3º - A disciplina Arte deve proporcionar aos alunos experiências artísticas, culturais,
musicais e de movimento corporal.
§ 4º - A Educação Religiosa, com aulas especializadas, deve reforçar os laços de
solidariedade e convivência social.
§ 5º - A Língua Estrangeira Moderna - Inglês, com aulas especializadas, representa
outra possibilidade de ação no mundo pelo discurso, além daquela que a língua materna
oferece.
Art. 6º - A 1ª série terá suas atividades pedagógicas organizadas de modo a assegurar
que, ao final do ano, todos os alunos sejam capazes de:
a) desenvolver atitudes e disposições favoráveis à leitura;
b) conhecer os usos e funções sociais da escrita;
c) compreender o princípio alfabético do sistema da escrita;
d) ler e escrever palavras e sentenças.
Art. 7º - A 2ª série dará continuidade ao trabalho de alfabetização iniciado na 1ª série e
deverá assegurar que os alunos sejam capazes de:
a) ler e compreender os diferentes tipos de textos;
b) produzir pequenos e diferentes tipos de textos;
c) fazer uso da leitura e da escrita nas práticas sociais.
Art. 8º - A 3ª série é destinada aos alunos que venceram os conhecimentos e
competências fundamentais das séries anteriores e deve assegurar que todos os alunos
sejam capazes de:
a) ler e compreender textos;
b) localizar informações no texto;
c) ler oralmente com fluência e expressividade ;
d) produzir frases e pequenos textos com correção ortográfica.
Art. 9º- As 4ª e 5ª séries são destinadas à consolidação, ampliação e aprofundamento
dos conhecimentos e capacidades considerados essenciais ao processo de alfabetização
e letramento dos alunos, com atividades pedagógicas organizadas de modo a assegurar
que todos os alunos, ao final de cada ano, sejam capazes de:
I - 4ª série
a) produzir textos adequados a diferentes objetivos, destinatários e contextos;
b) utilizar princípios e regras ortográficas e conhecer as exceções;
c) utilizar as diferentes fontes de leitura para obter informações adequadas a diferentes
objetivos e interesses;
d) selecionar textos literários seguindo seus interesses.
II - 5ª série
a) produzir, com autonomia, textos com coerência de idéias, correção ortográfica e
gramatical;
b) ler, compreendendo o conteúdo dos textos, sejam eles informativos, literários, de
comunicação ou outros gêneros.
Art. 10º - Na organização curricular das séries finais do ensino fundamental serão
observados os Eixos Temáticos Norteadores dos Conteúdos Programáticos do Sistema
de Ensino da Policia Militar, elaborados em consonância com os PCN (Parâmetros
Curriculares Nacionais) e com os CBC (Conteúdos Básicos Curriculares) .
Art. 11º - A progressão continuada será adotada da 1ª série para a 2ª série do ensino
fundamental e estará apoiada em estratégias de atendimento diferenciado, como
possibilidade de desenvolvimento efetivo da aprendizagem dos alunos.
Art. 12º - A progressão parcial será adotada nas 6ª, 7ª e 8ª séries do ensino fundamental.
§ 1º - Será oferecida ao aluno que não alcançar aprovação em até 02 (dois) conteúdos
curriculares da série anterior, após a recuperação final.
§ 2º - O aluno que não atingir o mínimo de 30 (trinta) pontos em qualquer conteúdo, ao
final do ano letivo será considerado reprovado sem direito a recuperação final e não fará
jus à progressão parcial.
§ 3º - Para efeito da definição da retenção do aluno, cada disciplina será computada
apenas uma vez, independentemente dos anos em que incidir, tendo em vista que a
recuperação será planejada, considerando as aprendizagens fundamentais de cada área e
as necessidade básicas de desenvolvimento do aluno.
Art. 21º - As atividades escolares serão desenvolvidas diariamente, numa jornada
mínima de quatro horas de aula, de trabalho efetivo, excluído o tempo do recreio,
estendendo-se o espaço da aula numa perspectiva ampliada.
Parágrafo único - Entende-se como aula as atividades curriculares envolvendo
professores e alunos, realizadas nas salas, biblioteca, laboratórios, quadras de esporte,
pátios, jardins, espaços culturais e de lazer da comunidade e outras escolas.
Art. 22º - A escola acompanhará, sistematicamente a aprendizagem dos alunos,
utilizando estratégias diversas para sanar as dificuldades evidenciadas.
Art. 23º - A avaliação do processo de aprendizagem no ensino fundamental será
contínua e baseada em objetivos definidos para cada série de escolaridade, de forma a
orientar a organização da prática educativa em função das necessidades de
desenvolvimento dos alunos.
Art. 24º - Será garantido aos pais, a qualquer tempo, o acesso aos resultados das
avaliações da aprendizagem de seus filhos. Parágrafo único - Os resultados da avaliação
da aprendizagem serão comunicados aos pais e alunos, por escrito, utilizando-se notas e
conceitos, devendo também ser-lhes informadas quais as estratégias de atendimento
pedagógico diferenciado foram e serão oferecidas pela escola.
Art. 25º - A escola acompanhará, sistematicamente, a freqüência dos alunos e
estabelecerá contato imediato com as famílias nos casos de ausência por cinco dias
consecutivos ou dez alternados no mês, a fim de garantir a frequência de 75% (setenta e
cinco por cento), no final de cada período letivo.
Parágrafo único - Persistindo a situação de repetidas faltas, a escola informará o fato ao
Conselho Tutelar ou às autoridades competentes do município.