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DENSITOMETRIA ÓSSEA

DOCENTE: ANA MARIA BARBOSA PEDRO


TÉCNICAS PARA MEDIÇÃO DA MASSA
ÓSSEA
 Vários métodos têm sido empregados no estudo
quantitativo do esqueleto em pacientes com osteoporose.
As principais técnicas desenvolvidas nos últimos anos com
essa finalidade foram:
 A Densitometria por single (SPA);
 Dual photon (DPA);
 A densitometria por raios-x dual energy (DEXA);
 Tomografia computadorizada quantitativa (TCQ);
 E o estudo por ultrassom.
 A DPA e a DEXA são as metodologias que mais se tem
usado na aplicabilidade clínica, sendo consideradas,
atualmente, como métodos de escolha para avaliação da
massa óssea.
SINGLE PHOTON ABSORPTIOMETRY (SPA)
 ABSORCIOMETRIA DE FÓTONS POR MONOENERGIA

 No início da década de 60, os estudos pioneiros dos Drs.


Cameron & Sorenson, permitiram o desenvolvimento dos
primeiros equipamentos de densitometria os SPA.
 Essa técnica que se baseava na medição da atenuação de
um feixe de fótons com um único nível de energia.
 Nesse método a atenuação causada pelas partes moles não
eram corrigidas, limitando o seu emprego ao esqueleto
apendicular (rádio, ulna, metacarpo e calcâneo), onde a
quantidade de tecidos moles são mínimos.
 Devido a essa limitação e o fato de que a massa óssea
nesses locais não indica com precisão o estado metabólico
dos locais críticos para fraturas, a aplicação clínica dessa
técnica foi limitada.
SINGLE PHOTON ABSORPTIOMETRY (SPA)
 ABSORCIOMETRIA DE FÓTONS POR MONOENERGIA
DUAL PHOTON ABSORPTIOMETRY (DPA)
ABSORCIOMETRIA POR DUPLA ENERGIA
 A DPA foi o método desenvolvido nas últimas duas
décadas e baseia-se na análise da atenuação de um feixe
puntiforme de radiação de uma fonte externa de
gadolínio, com dois níveis de energia.
 Esse feixe atravessa o indivíduo no sentido póstero-
anterior, sendo captado por um detector de cintilação.
 Essa relação entre a atenuação dos dois picos de energia
permite corrigir a contribuição das partes moles,
possibilitando o acesso à medição da massa óssea de
regiões de maior interesse clínico, como a coluna
lombar e o fêmur, porém, ainda existe erro de precisão.
DUAL PHOTON ABSORPTIOMETRY (DPA)
 ABSORCIOMETRIA POR DUPLA ENERGIA
Dual Energy X-ray Absorptiometry
(DEXA)
ABSORCIOMETRIA DE ENERGIA DUPLA DE
RAIOS-X
A DO por DEXA é um método quantitativo de avaliação
da massa óssea extremamente útil.
 Desenvolvida com o objetivo de superar as limitações
da DPA.
 O gadolínio foi substituído por uma fonte de raios-x,
aumentando com isso a intensidade da saída do fluxo
de radiação.
 Tornando o exame mais rápido, com menor dose de
radiação para o paciente, as imagens são geradas com
uma melhor resolução e menor erro de precisão.
Dual Energy X-ray Absorptiometry
(DEXA)
ABSORCIOMETRIA DE ENERGIA DUPLA DE
RAIOS-X
 O detector, move-se juntamente com o tubo de raios-
X durante todo o exame.
 O computador calcula a densidade de cada amostra
a partir da radiação que alcança o detector em cada
pico de enregia, de acordo com a equação de
transmissão de fótons.
 O sistema é calibrado para expressar os resultados
em gramas por centímetros quadrados (g/cm2).
 Esses dados são utilizados na construção de uma
imagem que permite identificar e analisar as regiões
estudadas.
Dual Energy X-ray Absorptiometry
(DEXA)
ABSORCIOMETRIA DE ENERGIA DUPLA DE
RAIOS-X
 Os primeiros equipamentos usavam um único feixe de
raios-x e um detector, tipo lápis (pencil beam).
 Os programas mais recentes incluem a construção de
um feixe em leque com uma faixa de detectores, como
o método do arco em C.
 Esses sistemas são mais rápidos e a imagem pode ser
obtida em poucos minutos, dependendo da geometria
do feixe.
 O Dexa, como outros equipamentos começa com uma
imagem panorâmica (piloto) para determinar o
posicionamento correto e avaliar artefatos antes do
início do exame.
Dual Energy X-ray Absorptiometry
(DEXA)
ABSORCIOMETRIA DE ENERGIA DUPLA DE
RAIOS-X
Depois do exame realizado gera-se um relatório.
Esse relatório contém normalmente:
1) A imagem mineral óssea da parte escaneada;
2) As medidas de densidade óssea em comparação
com as populações normais de adultos jovens,
pessoas da mesma idade, sexo e etnia;
3) Informações do paciente;
4) Dados de controle de qualidade.
Dual Energy X-ray Absorptiometry
(DEXA)
 ABSORCIOMETRIA DE ENERGIA DUPLA DE
RAIOS-X
 A informação coletada é então comparada com bases nos
dados normais de densidade óssea para determinar o
diagnóstico.
 Os dois padrões usados para comparar essas medidas de
densidades ósseas são: o escore Z e o escore T.
 Escore Z:é o padrão que compara os dados do paciente
com uma média individual da mesma idade e sexo.
 Escore T: é o padrão que compara o paciente com
uma média individual de adultos jovens e saudáveis, do
mesmo sexo, com o pico de massa óssea.
 Esses valores podem facilitar a avaliação da presença ou
extensão de osteoporose, com risco de futuras fraturas.
DIFERENÇAS RACIAIS
 A prevalência de Osteoporose e a incidência de fraturas
apresentam grande variação entre as raças e entre países de um
mesmo continente com a mesma distribuição racial.
 As fraturas femurais e vertebrais são significativamente menos
incidentes na população negra do que na branca, enquanto que os
asiáticos fraturam menos que os brancos mesmo tendo valores
menores de BMD.
 Estas características são atribuídas a diferenças raciais na
geometria e tamanho dos ossos axiais e apendiculares, diferenças
raciais também nas medidas antropométricas e na densidade
óssea, variações na dieta e nas atividades habituais e outros
fatores culturais. Estes fatores podem alterar a susceptibilidade a
fraturas e podem ser observados desde a infância.

(Cynthia MA Brandão)
DIFERENÇAS RACIAIS
 A raça negra apresenta áreas de secção dos ossos longos maiores,
independente do estádio puberal e da altura, conferindo maior
estabilidade estrutural. Quanto à coluna lombar, a raça negra
apresenta altura dos corpos vertebrais menores que os
indivíduos brancos, mas com as mesmas áreas de secção, e a
densidade mineral óssea é maior a partir do final da puberdade.
 A incidência de fraturas, observada na maioria das populações
asiáticas, é menor que a registrada nos países ocidentais, apesar
de apresentarem massa óssea e índice de massa corpórea
menores.
 Este fato está provavelmente relacionado a fatores culturais,
hábitos de vida e à geometria do quadril, pois os asiáticos
apresentam medidas menores do eixo do colo do fêmur em
comparação com a população branca.

(Cynthia MA Brandão)
REFERÊNCIAS
 LOPES, Antonio Carlos. Diagnóstico e tratamento. V. 2, Barueri, SP:
Manole, 2006.
 Disponível: http://www.tuasaude.com
 Disponível: http://www.sonitec.com.br
 Disponível: playmagem.com.br
 Disponível: http://www.scielo.br

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