UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ - UNIOESTE
NUTRIÇÃO DO ADULTO, AO IDOSO E AO ESPORTE
Professora Ketlyn Olenka Aluna Isabela Santos Reis
Suplementação em atletas: cafeína, beta-alananina, maltodextrina, colágeno e
cretina + cafeína. Artigo 1: A influência das expectativas de cafeína no esporte, nos exercícios e no desempenho cognitivo. o A cafeína é consumida em esportes e exercícios por ter propriedades ergogenias, que é a capacidade de melhorar a performance nas atividades físicas esportivas. Isso inclui a estimulação do sistema nervoso central e o desenvolvimento de força muscular aprimorado. o Pode ser ingerida em fontes naturais ou pode ser sintetizada e ser incluída em alimentos e bebidas. o Pode melhorar mecanismos cognitivos e comportamentos associados a esportes, exercícios e desempenho cognitivo bem-sucedidos, incluindo o estado de alerta, concentração, níveis de energia e sentimentos de fadiga. o Alguns indivíduos podem sofrer efeitos ansiogenicos que podem ter ansiedade devido ao CAF, enquanto outros podem ter distúrbios como sono e insônia. o O consumo de cafeína aumenta a pressão arterial, a frequência cardiaca e a produção de catecolaminas, e essas podem danificar as células do miocárdio e aumentar o risco de infartos, principalmente durante a realização de exercícios. o É provável que os efeitos das cafeínas sejam mediados por vários fatores interpessoais, como a idade e o uso de medicamentos ou drogas, que podem interagir com o efeito do caf. o Em relação as melhorias na capacidade do ciclismo, quatro em cada sete participantes falaram acreditar que a CAF influenciaria positivamente no desempenho; cinco participantes relataram mudanças nas percepções subjetivas associadas ao CAF, com aumentos em agressão, vigor e energia; seis relataram redução na percepção de dor; porém não surgiu uma relação clara entre as expectativas e efeitos de desempenho, isso pode ser devido a apenas 67% dos participantes acreditarem ter ingerido caf. o Em relação ao desempenho esportivo um artigo sugeriu que as diferenças no sabor e as reduções potenciais nos efeitos colaterais percebidos podem ter levantado as suspeitas dos participantes e diminuído as expectativas durante o GP. o A análise post-hoc revelou que todos os participantes do estudo acreditavam ter recebido café com cafeína, e a expectativa de um efeito positivo ou negativo no desempenho geralmente estava correlacionado com o tipo de sintoma/sensação experimentada. Isso mostrar que a CAF postula expectativas que podem mediar sintomas/sensações, e esses podem ser influenciados pela expectativa e pela medida de desempenho empregada. o Conclui-se que 13 dos 17 estudos indicaram efeitos importantes em muitos exercícios e habilidades cognitivas. Isso apoia a noção de que fatores psicológicos associados ao consumo oral de cafeína podem influenciar de maneira significativa a ergogenicidade da cafeína e pode ser tão significativo quanto a farmacologia da cafeína. Artigo 2: efeito da suplementação de beta-alanina na composição corporal de indivíduos treinados. o A BA é um aa não proteiogenico que é produzido endogenamente no fígado, que pode ser obtido também através do consumo de alimentos como carne de porco, aves e peixes. o A suplementação de 1,6g/dia de BA duas semanas mostrou-se suficiente para aumentar os níveis de carnosina muscular, a qual tem sido considerada um fator de reforço das capacidades e diminuição da fadiga neuromuscular. o Houve benefícios no exercício a partir de doses que variam de 3,2 a 6,4g/dia durante quatro a doze semanas. o Alguns estudos indicaram efeito positivo da suplementação de BA na composição corporal, sendo o aumento da massa magra mais comum no grupo suplementado. Os estudos sugerem que a suplementação de BA, junto com o treinamento pode aumentar a massa magra. o A BA como um aa não proteogenico, não participa da síntese de ptn e do tecido muscular, por isso é esperado que a sua suplementação não exerça influência sobre a massa muscular. Porém, a sua suplementação esta relacionada com o aumento da concentração de carnosina muscular e a melhora do desempenho esportivo, pode ser que seu efeito sobre a massa muscular, observado em alguns estudos seja indireto. o Os resultados não mostraram influência significativa da suplementação sobre a massa corporal, percentual de gordura corporal, percentual de massa magra, área muscular do braço e área muscular da coxa dos participantes treinados.
Artigo 3: creatina e cafeína: considerações para suplementação simultânea.
o Esse artigo tem como objetivo avaliar o potencial ergogenico da creatina e cafeína no contexto de alta intensidade de exercício. Pesquisas comparando diretamente o café e a cafeína são discutidos, juntamente com estudos anteriores que buscam avaliar a suplementação simultânea de creatina e cafeína. o A creatina e a cafeína estão entre as substancias ergogenicas nutricionais mais comumente usadas por concorrentes e atletas recreativos. Os recursos ergogenicos nutricionais ainda são subdivididos em suplementos nutricionais e alimentos para atletas, a suplementação com creatina apresenta melhorias consistentes na forca e potência relatadas para sessões de exercícios de curta duração e alta intensidade. o Já demonstrou melhorar o desempenho em exercícios de resistência mas os resultados são mistos no contexto de desempenho de força e sprint, (corridas de velocidade, em atletismo, consiste em correr o mais rápido possível por uma distancia curta pré-determinada. o Muitos suplementos nutricionais pré-treino incluem cafeína e creatina em combinação com numerosos ingredientes ergogenicos, com dados demonstrando aumentos em força, potência e massa magra. O consumo crônico de cafeína durante o carregamento de creatina: cafeína pode diminuir o efeito da creatina quando suplementado simultaneamente. o A alta intensidade do exercício requer o fornecimento rápido de grandes quantidades de trifosfato de adenosina (ATP). A suplementação de creatina aumenta a disponibilidade de ATP, aumentando o musculo e melhorando os resultados de força e potência em exercícios de alta intensidade e curta duração. o A cafeína é um auxiliar ergogênico, ela pode afetar o desempenho através de mecanismos centras e periféricos, alterando a percepção de dor e esforço, ativação voluntaria da unidade motora a função contrátil do musculo. Também demonstrou aumentar a secreção de b-endorfina, aumentar os ácidos graxos livres mobilizados, poupar glicogênio e aumentar a circulação. o Ambos os ingredientes são amplamente considerados seguros e influenciam o desempenho, são alvos atraentes para suplementação entre atletas que praticam exercícios de alta intensidade, relatos de melhora no desempenho geral e diminuição da fadiga quando usados em conjunto e associados com outros suplementos. o Conclui-se que há eficácia da creatina suplementada em exercícios de alta intensidade, e evidencias sugerem que a suplementação de cafeína melhora a forca e resultados de sprint. Artigo 4: efeito da vitamina B6 e maltodextrina na performance de atletas de mountain bike. o Maltodextrina e vitamina B6 são consideradas substâncias licitas e permitidas pelo COI, e são usadas virando a melhora da performance sem que ocorra prejuízo a saúde dos atletas. o A suplementação tem como intuito aprimorar os mecanismos que procurem manter a homeostase durante as diferentes modalidades esportivas. o A utilização de cho como recurso ergogenico é recomentado, e também a suplementação com vitaminas, como a A, B, C, D e E. o O efeito somático da suplementação de maltodextrina, que é um cho complexo que procura manter os níveis de energia por um tempo mais prolongado, juntamente com a vit B6., que serva de cofator enzimático para diferentes reações envolvidas com o catabolismo muscular. o Os atletas foram submetidos a 2 situações com o objetivo de comparar o efeito agudo da suplementação de maltodextrina associada a vitamina B6 versus placebo. o O artigo não foi suficiente para que a suplementação entrasse em vigor para a melhora no desempeno dos atletas. Artigo 5: suplementação com colágeno como terapia complementar na prevenção e tratamento de osteoporose e osteoartrite: uma revisão sistemática. o O objetivo do artigo foi realizar uma revisão sistemática da literatura sobre a acao do colágeno hidrolisado no tecido ósseo e cartilaginoso e suas finalidades terapêuticas na osteoporose e osteoartrite. o O colágeno hidrolisado tem função terapêutica positiva na osteoporose e osteoartrite, com potencial aumento da densidade mineral óssea, efeito protetor da cartilagem articular e principalmente no alívio sintomático em quadros de dor. Com suplementação de 8g diária é observado o aumento da concentração de glicina e prolina no plasma e doses equivalentes a 12g diária promovem melhora significativa nos sintomas de osteoartrite e osteoporose. Efeitos dos Suplementos no Exercício Físico. Artigo 6: Efeito da suplementação de beta-alanina no desempenho: uma revisão critica. o Esse a pode ser consumido em alimentos como carne de porco, aves e peixes, é recursos da síntese da carnosina, que é predominantemente armazenada no musculo esquelético e ela desempenha um papel importante durante o exercício. o A suplementação foi benéfica no exercício de membro isolado ou de corpo inteiro. Houve aumento no volume de treinamento e redução da fadiga de esportistas e aumentou o conteúdo de carnosina muscular e atenuou significativamente a fadiga em exercício de joelhos. o A suplementacao de beta-alanina parece ser segura em individuos saudaveis em doses recomendadas, com moderada a alta probabilidade de aumentar a capacidade de exercicio e desempenho. Artigo 7: Influencia da suplementacao de omega 3 no redimento fisico de praticantes de exercicio fisico. o Como resposta a situacao dos exercicios fisicos, a industria alimentar fez surgir um novo tipo de alimentos, denominados alimentos funcionais. o Um dos compostos mais conhecidos é o omega 3, que é um antioxidante e quando ingerido pode causar diversos beneficios a saude. o O grupo que consumia omega 3 no pós treino relatou que houve diminuição na fadiga e alterações no batimento cardíaco. o Esse estudo mostrou que o consumo do ômega 3 esta diretamente ligado com a diminução dos efeitos pós-treino em comparação aos que não consomem.