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ESTIMATIVA DO RISCO OCUPACIONAL EM PEDREIRAS NA REGIÃO DE

MARINGÁ

Vania Silvia Merlim Baggio Luz


Engª Civil e de Segurança do Trabalho. d.arruda@wnet.com.br
Astrid Meira Martoni
Dep. de Eng. Civil – Universidade Estadual de Maringá. ammartoni@uem.com.br

1. INTRODUÇÃO
Dentre os riscos químicos a que estão expostos os trabalhadores, a exposição via
respiratória é de grande importância, pois a penetração do agente por esta via nem sempre
evidencia a sua ação destrutiva. É o que acontece com as poeiras. Muitas vezes não são
percebidas em razão da ausência de cheiro ou porque, em diversos casos, são de tamanho não
visível ao olho humano e, ainda, seu efeito nos pulmões somente será sentido depois de
muitos anos.
Sendo uma das mais antigas doenças ocupacionais, a silicose, doença irreversível e
progressiva, que leva à morte, pode ser encontrada entre os trabalhadores das pedreiras,
expostos às poeiras. O Limite de Tolerância para poeira total, expresso em mg/m3 , é dado pela
fórmula: LT=24/(%SiO 2 +3) (Brasil,1998).
Na doença da silicose, cada grão de sílica provoca uma pequena cicatriz no pulmão
produzindo fibrose, endurecendo os tecidos dos pulmões. As cicatrizes engrossam as paredes
dos alvéolos bloqueando a transferência de oxigênio para o sangue (Algo... , 1994). Segundo
Sheppard (1992), este processo é chamado de fibrose progressiva, e se inicia através da
interação entre os cristais de sílica e os macrófagos alveolares. Segundo Pena (1985), a
Higiene Industrial em sua parte teórica estuda e conhece as características de um
contaminante, ao mesmo tempo que desenvolve uma metodologia de avaliação, até
estabelecer a existência, ou não, de risco higiênico. São estabelecidos três pontos, que podem
atuar como meios de controle para eliminar a poeira industrial nas pedreiras (Pena, 1985).
Sobre o foco de geração, com o objetivo de impedir sua formação; sobre o meio pelo qual se
difunde, para impedir que se estenda e atinja níveis perigosos ao ambiente imediato ao
trabalhador; e sobre o receptor, protegendo o operário para que a poeira não penetre em seu
organismo.
No foco de geração, isto é, no desmonte de rochas e na perfuração o mais comum é
injeção de névoa de água ou coletores mecânicos com exaustão na haste de perfuração
(Burgess,1997). Sobre o meio pelo qual se difunde, é sugerido como controle, Ventilação
Local Exaustora, Ventilação Local Diluidora e a Umectação. Já no receptor a tendência atual
na elaboração de políticas de proteção respiratória é privilegiar a adoção de medidas coletivas
de caráter preventivo, ao invés de se investir prioritariamente na utilização de EPI
(Equipamentos de Proteção Individual). A idéia é que o EPI não deve ser o ponto de partida,
mas sim uma medida final de proteção, quando não for possível eliminar totalmente as
condições insalubres num determinado ambiente de trabalho (Algo..., 1994).
A prevenção sobre o trabalhador, protegendo-o, para que a poeira não penetre em seu
organismo pode ser feita de diversas formas: através de treinamento e educação, rotação de
pessoal, proteção pessoal (EPI), avaliação da concentração da poeira e manutenção
(Pena,1985).
Em todos os processos de prevenção são apresentadas vantagens e desvantagens.
Neste trabalho apresenta-se um levantamento da situação da atividade industrial em
cinco pedreiras da região de Maringá (Figura 1).
O objetivo geral foi de informar, conscientizar e sensibilizar quanto às conseqüências
do grave problema de risco ocupacional, que pode ser erradicado através de um trabalho de
prevenção por parte da Engenharia de Segurança do Trabalho. E por objetivo específico,
mostrar o método de avaliação das poeiras mais utilizado em pedreiras, imprescindível para
desenvolver os trabalhos de prevenção das condições ambientais.
Ao final foram recomendadas formas de prevenção nas pedreiras, já que pode-se ter
um ambiente totalmente salubre.

FIGURA 1: Mapa de Maringá, com a localização das pedreiras.

2. METODOLOGIA
Para alcançar o objetivo proposto foram realizadas visitas nas cinco pedreiras da região de
Maringá-Pr, distribuídas em sua periferia, denominando-as de A, B, C, D e E. No período de
novembro de 1998 a agosto de 1999, foram realizadas visitas acompanhando as operações de
lavra (perfuração da rocha e desmonte com explosivos), britagem das rochas e
acompanhamento de uma avaliação da poeira total conforme atividades mostradas no Quadro
1.

Quadro 1- Atividades realizadas nas pedreiras visitadas na região de Maringá


Pedreira A Pedreira B Pedreira C Pedreira D Pedreira E
17/11/98 – contato e 01/03/99-contato e permissão para 15/04/99 –contato, sem 18/11/98-visita 17/08/99 - contato e
permissão para o trabalho o trabalho. permissão para o trabalho. de observação permissão para o trabalho.
30/11/98 – observação 02/03/99 – realização da coleta da 20/04/99 - nova tentativa, 19/08/99 - visita de
poeira para avaliação e sessão de visita não permitida - observação
fotos
25/03/99 – observação 26/04/99 - nova tentativa,
dos processos e sessão de - visita não permitida - -
fotos
09/07/99 – observação e
sessão de fotos - - - -
13/07/99 – observação
- - - -
15/07/99- observação da
perfuração e sessão de - - - -
fotos
22/07/99 –
acompanhamento da - - - -
detonação e sessão de
fotos

Na pedreira B, acompanhou-se a coleta de poeira para avaliação da concentração de sílica


livre cristalizada e poeira total. Lamentavelmente não foi possível a avaliação da poeira
respirável, somente a total, para caracterização da insalubridade. Utilizou-se para tal, bomba
de sucção, marca Air Pro, modelo 4000 D, de procedência norte americana, equipada com
uma linha de amostragem com porta filtro e filtro FWS-B (PVC) 37 mm, 5 micros de poro,
bureta invertida de 1000 ml, kitazato; linha de sucção; suporte de fixação; cronômetro marca
Excelsior Park, modelo 834, precisão de 0,2 segundos e máquina fotográfica.
A calibração da bomba seguiu o método da norma NBR –10562 da ABNT. A unidade de
captação, ou seja, cassete contendo filtro com a amostra, teve procedência e também foi
analisado, pelo Laboratório Environ Científica Ltda. A bomba de amostragem foi calibrada
com vazão de 1,7 l/min., atendendo o método NIOSH 0500 e foi colocada presa na cintura de
um funcionário de 17 anos, cuja função de servente é itinerante, realizando a limpeza da
poeira que vai acumulando nos equipamentos e no chão ao redor destes. O elemento de
amostragem, cassete, foi posicionado na zona respiratória do funcionário.

3. RESULTADOS
A diferença entre as pedreiras é apenas no lay-out, dependendo do espaço que cada
uma possui. Pôde-se, em todas elas, verificar a emissão da poeira produzida, onde o relevo e a
distribuição dos equipamentos faz com que a mesma seja mais ou menos intensa no local,
dependendo da ventilação.
• Pedreiras A e B – Nas visitas realizadas às pedreiras A e B, acompanhou-se todo o
processo de produção de brita. Inicialmente tem-se o processo de perfuração da rocha na
jazida feito pela perfuratriz, deixando pronto os furos para receberem os explosivos. No
momento da detonação, todos os funcionários da pedreira recebem um sinal para evacuarem o
local, e só retornam ao trabalho, após a explosão. Algumas pedreiras só realizam o desmonte
de rochas, isto é, explosão, após o expediente, quando a maioria dos funcionários já foram
para casa. Isto acontece para não incomodar os funcionários e vizinhos da região, já que o
barulho da explosão é incômoda. É também uma atitude correta para evitar a inalação da
poeira emitida durante a explosão.
O britador tipo mandíbula, alimentado pela canaleta, faz a primeira cominuição das
rochas, no qual dois funcionários acompanham o seu funcionamento, para que as pedras não
travem umas nas outras ou no equipamento.
A calha vibratória, acomoda as pedras na esteira transportadora, onde são
depositadas as pedras que passam pelo britador tipo mandíbula. É um local de grande
exposição à poeira pela deficiência de ventilação.
A esteira transportadora, é utilizada em todo o processo. O britador tipo cone
giratório realiza a segunda cominuição, passando deste para as peneiras vibratórias. A peneira
faz a classificação do tamanho das pedras e, através da vibração para o peneiramento é
emitida constantemente muita poeira no meio ambiente.
• Análise da poeira coletada na Pedreira B – A calibração da bomba de sucção foi
realizada longe da pedreira, para não contaminar o filtro. Foi estipulada pelo higienista a
vazão de 1,7 l/min, para calibrar a bomba, atendendo o método NIOSH 0500. Escolheu-se a
vazão de 1,7 l/min por ser representativa da capacidade respiratória de um ser humano
normal trabalhando. O tempo correspondente à vazão desejada de 1,7 l/min foi de 35,3
segundos. Desta forma, a bomba ficou calibrada para fazer a coleta de poeira total no dia
seguinte. Na calibração, não foi utilizado o frasco de vidro retentor de umidade. Não houve
preocupação em reter a umidade que vai para a bomba, pois esta não influencia na calibração,
só influencia na vida útil da bomba.
Como as poeiras respiráveis são as baseadas na capacidade de penetração no trato
respiratório, assim, é mais indicado, para verificar o dano à saúde, fazer a coleta destas
poeiras. Mas, como a norma brasileira estabelece como insalubre quaisquer dos limites de
tolerância utilizados, então optou-se por fazer a avaliação da poeira total. Esta opção se deve a
três motivos. Primeiro, por não possuir o ciclone, que faz a separação das poeiras menores
que 10 micrômetros; segundo, porque a legislação aceita a poeira total; e o último, por ser
mais fácil e de menor custo.
Devido os altos custos, não pôde-se realizar o que é recomendado pela NIOSH,
fazendo-se uma avaliação do número de empregados que deveriam ser avaliados para
assegurar um grau de confiança na amostragem. Também, não foi possível fazer amostragens,
em dias e turnos diferentes, para conseguir um resultado mais completo e preciso, refletindo a
realidade do ambiente de trabalho. Apenas foi possível caracterizar se existe ou não alta
concentração de sílica no ambiente de trabalho.
Não foi realizada uma análise quanto à função dos funcionários mais expostos à
poeira, já que não foram possíveis de serem realizadas outras avaliações. Por este motivo não
são citadas e nem definidas as funções dos funcionários.
Pode-se verificar os dados da amostragem no Quadro 2.

Quadro 2: Dados da amostragem realizada


Marca da bomba AirPro
Modelo da bomba 4000D
Código do filtro N.º 411
Horário em que a bomba foi ligada 8:50 hs
Horário em que a bomba foi desligada 10:23 hs
Tempo de amostragem 1 hora e 33 min
Data de amostragem 02/03/99
Vazão de calibração da bomba 1,7 l/min
Tipo de amostragem Poeira total

Durante a amostragem, foi observado que a amostra logo se saturou. Uma nova
calibração foi realizada após a amostragem, para determinar a vazão final, a qual continuou a
mesma, 1,7l/min.
Os resultados emitidos pelo laboratório, foram de acordo com o Quadro 3. Portanto, o
limite de tolerância resultou em 7,74 mg/m 3

Quadro 3: Resultados dos exames realizados pelo laboratório.


Quartzo (sílica livre cristalizada) = 0,10 %
Concentração de poeira total = 3.973,8 mg/m3

Comparando estes resultados, a concentração de poeira total obtida encontra-se muito


acima do limite de tolerância para a amostra analisada.
Embora a coleta tenha sido feita no período mais crítico de exposição da função citada,
observando que, mesmo desconsiderando alguns erros que possam ter ocorrido, o valor da
concentração da poeira continuará bem acima do limite de tolerância. Observa-se que a
concentração está 513,41 vezes mais alta que o limite de tolerância permitido.
• Pedreiras C, D e E – A pedreira C não consentiu que se realizasse qualquer trabalho,
nem de observação, quanto mais fornecendo dados, explicando que, todas as vezes que
permitiram alguma averiguação, o Ministério do Trabalho "apareceu" fazendo suas
exigências.
Nas pedreiras D e E, verificou-se que o processo de produção da brita é o mesmo
empregado nas demais pedreiras.
Observou-se que, em todas as pedreiras, não existe o uso de qualquer tipo de
prevenção, nem mesmo do uso de máscaras protetoras. Pôde-se observar que no dia da coleta
da poeira, o funcionário se apresentava com respirador filtrante inadequado, não se
enquadrando ao tipo de respirador recomendado pela Instrução Normativa n º 1, de 11 de abril
de 1994 (Torloni et al., 1994). Segundo o mesmo, não recebeu nenhum tipo de treinamento,
nem orientação para a utilização correta do equipamento, como é exigido na Instrução
Normativa.
Observou-se ainda que, os que usavam máscaras, as usavam como um acessório que
alivia um pouco o desconforto que a poeira traz, e não como proteção. Os funcionários não
apresentam ou sentem vontade de utilizar o respirador, e sequer têm conhecimento dos riscos
a que estão expostos, apenas achando a poeira incômoda. Alguns acreditam que nada
acontece, pois nunca ouviram falar, nem viram alguém doente por causa da poeira, dizendo
que a poeira não faz mal, pelo contrário, “até engorda”. Eles demonstram medo de serem
flagrados fazendo alguma reclamação, querem apenas preservar o emprego, não importando a
que custo.

4. CONCLUSÃO
Com os resultados obtidos na coleta da poeira, concluí-se que o ambiente de trabalho é
insalubre segundo a Legislação Brasileira. Não podemos afirmar que existe o risco certo de
silicose para o trabalhador, mesmo sendo a concentração da poeira total altíssima, como
mostrou o resultado da avaliação, porque não sabemos o tamanho das partículas; para esta
afirmação, deveria ser avaliada as poeira respirável.
Também, pode-se concluir que os operários exercem suas atividades, expostos
diretamente à poeira, sem nenhuma proteção e, muitas vezes, quando usam máscaras de
proteção, não estão atendendo as recomendações sobre EPR (Equipamento de Proteção
Respiratória).
Pode-se confirmar a afirmação feita por Torloni, (Algo..., 1994), de que os
empregados não têm nenhuma noção dos malefícios à saúde que esta poeira pode acarretar. A
falta de instrução, aliada à necessidade de sustento para si e para sua família, faz com que uma
grande parte dos trabalhadores não dêem importância ao assunto.
Portanto, há necessidade imediata da introdução de medidas de proteção coletiva e
deveria, enquanto as mesmas estiverem sendo implantadas, adotar-se o uso de equipamentos
de proteção respiratória. Para a concentração encontrada, tivemos o Fator de Proteção
Requerido igual a 513,41. Verifica-se na Instrução Normativa n.º 1, de 11 de abril de 1994
(Torloni et al., 1994), que o trabalhador exposto deve utilizar: respirador motorizado com
peça facial inteira e filtro P3; capuz ou capacete motorizado e filtro P3; linha de ar fluxo
contínuo e peça facial inteira; linha de ar de demanda e peça facial inteira com pressão
positiva e máscara autônoma de pressão positiva.
Verificou-se, no entanto, por se tratar de um equipamento pesado e oneroso, que a
adoção das mesmas fica prejudicada sendo sugerido a adoção imediata de medidas de
proteção coletiva, como: supressão da poeira na fonte, através da umectação, introduzindo
processos úmidos nos trabalhos onde for possível. Recomenda-se a instalação de aspersores
de água nos pontos de maior geração de poeira, tais como alimentação do britador, pontos de
transferência de correias transportadoras e peneiras; remoção da poeira através da ventilação
local exaustora; diluição da poeira através da ventilação geral diluidora; redução do tempo de
exposição dos funcionários às poeiras.
Após adotadas as medidas de proteção coletivas, faz-se necessário a realização de
novas coletas de poeira para avaliações, conforme as normas, levando em consideração os
postos de trabalhos, os números de funcionários, as influências climáticas, turnos, etc., para
verificação da eficiência das medidas de prevenção adotadas. Verificando-se novamente a
concentração da poeira, repete-se o processo para melhorar as proteções coletivas, quantas
vezes necessário até abaixar a concentração.
É primordial que o uso do EPR seja correto, implementando para tanto o Programa de
Proteção respiratória. O C.A. (Certificado de Aprovação), do Ministério do Trabalho, garante
a confiabilidade do EPI (Equipamento de Proteção Individual).
Deve-se procurar um representante de proteção respiratória idôneo, buscando as
especificações necessárias, uma vez que existe no mercado uma grande variedade de marcas
de protetores.
Sugere-se que os empresários das pedreiras, conscientes do ambiente insalubre a que
estão expostos seus trabalhadores, procurem profissionais de Engenharia de Segurança do
Trabalho para que todas as amostras coletadas para avaliação tenham suporte de métodos
oficiais válidos. Assim, serão dadas condições para ser realizado um bom trabalho de
prevenção, implantando as medidas de controle coletivo e individual necessárias.

5. BIBLIOGRAFIA
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método da bolha de sabão, de bombas de baixa vazão utilizadas na avaliação de
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TORLONI, Maurício; ALGRANTI, Eduardo; VIEIRA, Antonio V.et al. Programa de
proteção respiratório: recomendações, seleção e uso de respiradores. São Paulo:
Fundacentro, 1994. 44p.

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