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Estradas de Ferro

Prof. Eng˚Marcos de Luca


Rothen M.Sc.

Notas de aula - 2010

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Eng. Marcos de Luca Rothen M.Sc.
•Engenheiro Civil/UNICAMP;
•Mestre em Transportes COPPE/UFRJ;
•Mercedes-Benz do Brasil S.A.
•Depto de Sistemas de Trânsito e
Transportes;
•Rio Ita Ltda.; operadora de linhas
metropolitanas do Rio de Janeiro;
•Consultoria em transportes;
rothen@estadao.com.br •Secretário do GVBus;
•Professor substituto na UFES (Depto
de Engenharia de Produção).

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Frequência as aulas:
Primeira chamada hora + 10 minutos
Segunda chamada ao final da aula

Avaliação:
Prova1 – Peso 1
Prova2 – Peso 2
Trabalhos – Peso 1
•apresentações parciais;
•apresentação final;
•Trabalho global
Adicional de presença:
[90%,100] α = 1,10
[80%,90) α = 1,05
< 80% α = 1,00 P1 + 2P2 + T
X= *α
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Objetivo

•Ao final do curso o aluno estar apto para elaborar um projeto de uma
ferrovia, com escolha do traçado (já visto em estradas) e
dimensionamento de todos os componentes de um ferrovia!

Importância do curso
•Expansão ferroviária após as privatizações.

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Movimentação de recursos:
Transporte Ferroviário (2004) R$ 7,5 bilhões
Transporte Aeroviário (2004) R$ 2,0 bilhões

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Custo por km de carga transportada

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Transporte ferroviário:

Passageiros
• Urbano;
•Média distância;
•Longa distância e alta velocidade.

Carga
•Própria
•Terceiros

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Mão de obra nos transportes

•O que se percebe é que o transporte de cargas no Brasil é


•um setor com produtividade bem abaixo da mediana nacional,
•ficando à frente de apenas dois setores: varejo e processamento
de alimentos.
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Densidade de Ferrovia Km / 1000 Km2

29,8

3,4

Brasil EUA

Fontes : Ministério dos Transportes; Anuário Estatístico 2001 GEIPOT; IBGE; Association of American Railroads -
AAR

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A privatização das Ferrovias no Brasil

A segmentação geográfica utilizada no leilão de concessão e a deficiente


regulamentação do direito de passagem dificultam a operação ferroviária intra-modal
que viabilizaria o transporte em grandes distâncias.

CFN
•A malha ferroviária concessionada
foi subdividida
• em diversas submalhas regionais
conforme apresentado no quadro ao
lado. Novoeste FCA
Ferroban EFVM

MRS

ALL

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“Governar é Abrir Estradas”,
Lema do presidente Washington Luís na década de 20,
representa bem a histórica priorização dos investimentos
públicos no desenvolvimento da infra-estrutura rodoviária.

O setor rodoviário se desenvolveu, portanto, em um


paradigma de forte subsídio de sua infra-estrutura.

A situação atual está, porém, muito distante daquela, já que


as rodovias brasileiras têm atualmente a maior malha
pedagiada do mundo com 6,2% de sua extensão
pavimentada dotada de praças de pedágio.

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 Criar regras relativas ao direito de passagem nas ferrovias
 Criar fundo de liquidação dos passivos trabalhistas da RFFSA

 Ressarcir investimentos em superestrutura feitos pelas concessionárias ao


final de sua concessão

Sugestão de trabalho a ser feito

Levantamento das concessionárias ferroviárias e


desenho das vias existentes!

Necessidade de novos estudos ou desenvolvidos em


outras matérias

Dimensionamento da demanda a ser atendida


por uma ferrovia, de carga e de passageiros.

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Custo de construção:

Rodovia $ 100mil/km
Ferrovia $ 1milhão/km

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Etapas do projeto:

1. Definição dos pontos a serem ligados;


2. Estudo da demanda a ser transportada;
3. Escolha da alternativa modal;
4. Escolha do veículo;
5. Definição do traçado básico;
6. Dimensionamento da ferrovia;
7. Calculo dos custos e formas de
amortização.

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Características da Ferrovia
•O veículo está vinculado á via que utiliza e a mudança de
direção esta ligada ao Grau de Liberdade do Sistema

•Principais características do veículo ferroviário é a:


•Rigidez;
•Continuidade;

Linha singela;
• Um único trem em cada sentido
• Trens com mesmo sentido
• Trens com sentidos opostos

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O trem pode formar comboios dependendo da geometria da via
Características do projeto permitem ganhos de eficiência:

Geometria desejada:

1. Baixo atrito 1. Predominância


1. Alta velocidade
tangente
2. Rigidez
2. Capacidade de carga
2. Curvas e rampas
3. Continuidade
suaves

1. Operação independe das condições climáticas;


2. Controle simples;
3. Elevado grau de automatização

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Conceito fundamental da ferrovia
•Bitola da ferrovia: é a distancia entre as faces internas dos trilhos
medidas a 16 mm abaixo da face superior dos trilhos

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Conferencia Internacional de Berna em 1907 definiu:
Bitola Internacional: 1,435 m
No Brasil:
• a “bitola padrão” é a de 1,60m (Larga);
• “bitola métrica” (Estreita);

Levantamento das bitolas utilizadas nas ferrovias


brasileiras!

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Influencias da bitola:

1. Raio de curva (menor na métrica);


2. Largura da plataforma, terraplenos e obras (menor
na métrica);
3. Uso de lastro, dormentes e trilhos (menor na
métrica);
4. Custo do material rodante (mais barato na métrica);
5. Resistência a a tração (menor na métrica);
6. Custo das obras de arte (menor na métrica);
7. Capacidade de tráfego (maior na padrão);
8. Velocidade de percurso (maior na padrão)

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