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MÓDULO 2
RESUMOS 10º ANO HISTÓRIA
A Igreja era importante pois como única instituição cuja estrutura organizativa
sobreviveu ao desmoronamento do Império Romano do Ocidente; a Igreja e a fé cristã
como elementos de unidade e identidade cultural do Ocidente (Cristandade latina).
Autoridade do Papa
A reforma do papa Gregório VII, que moralizou os costumes e a atuação dos clérigos,
contribuiu para a supremacia absoluta do papado como representante de Deus. Este
torna-se na máxima autoridade da cristandade, sobrepondo-se o seu poder ao de
qualquer monarca.
No século XIII, a Igreja afirma-se como a instituição mais poderosa e organizada do
Ocidente. Possui recursos materiais (vastas propriedades e rendimentos), humanos (um
corpo de clérigos organizado, que a representa junto dos fiéis), um corpo de leis
próprias que a individualiza face ao resto da população (Direito Canónico), um centro
reconhecido (Roma) e uma autoridade suprema (o Papa) que exerce o seu poder sobre
todo o Ocidente.
As opiniões formadas por cada um dos blocos cristãos acerca do outro eram
negativas: o imperador bizantino desdenhava dos reis ocidentais e do imperador do
Sacro Império, que considerava destituídas de qualidades, rústicos e grosseiros,
semelhantes aos povos bárbaros de quem descendiam. Por sua vez, os Ocidentais
olhavam os Bizantinos como homens cheios de vícios, arrogantes e desviados da
verdadeira fé.
A oposição entre o bispo de Roma e o patriarca de Constantinopla foi-se
agravando: as diferenças em questões doutrinais entre a Igreja de Roma e a Igreja
Bizantina (Ortodoxa) agravaram-se pela recusa do patriarca de Constantinopla em
reconhecer a superioridade do bispo de Roma, que se considerava a “cabeça da Igreja”
e o sucessor de Pedro.
Em 1054, a excomunhão recíproca dos bispos de Roma e de Constantinopla
conduziu ao grande devaneio da cristandade: a oriente, apoiada pelo imperador
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bizantino, consolida-se a Igreja Ortodoxa; no Ocidente, apoiada pelos monarcas
ocidentais e pelo Sacro Império, afirma-se a Igreja latina, sob a égide de Roma.
+ As cidades das regiões do Báltico e Mar do Norte, como Lubeque, Hamburgo, Colónia,
controladas pela Liga Hanseática. Os comerciantes da Hansa foram importantes
intermediários no comércio entre o Norte da Europa, a França, a Inglaterra, a Flandres e
a Península Ibérica. Traziam as peles, as madeiras, os cereais, a cera e as gorduras do
Norte e do Leste europeu, para onde levavam o vinho e o sal de França, o azeite do
Mediterrâneo, as lãs de Inglaterra e os tecidos da Flandres. O importante papel
desempenhado pelos mercadores hanseáticos era reconhecido pelos governantes
locais que lhes concediam privilégios e regalias;
+ A região da Flandres, com destaque para Bruges. As cidades da Flandres (Gand, Ypres,
Bruges…) desde cedo desenvolveram uma próspera indústria de lanifícios. Os seus
tecidos vendiam-se por toda a Europa e, por intermédio dos mercadores italianos,
chegavam até ao Oriente. Para além da manufatura de tecidos, esta região distingue-se
pela atividade comercial. Às suas cidades afluem mercadores de todas as regiões que,
beneficiando dos privilégios concedidos (autorizações de residência e de comércio), aí
instalam as suas lojas, oficinas e armazéns. A Flandres funciona, nesta época, como uma
placa giratória dos produtos do comércio europeu: os cereais, o arenque e a madeira
do Norte, o sal, o azeite e o vinho da Península Ibérica, as lãs inglesas e as especiarias,
as sedas e o alúmen do oriente.
O poder senhorial:
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Poderes dos senhores
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Fatores da multiplicação de cidades e vilas concelhias
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7. Distribuição dos ofícios por ruas próprias.
Legislação suprema;
Cunhagem de moeda.
• Assembleias: Cúria Régia, que evoluiu no séc. XIII para Conselho Régio (assembleia
ordinária) e para Cortes (assembleia extraordinária);
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• Tribunais superiores, que resultaram da transição da Cúria Régia para Conselho Régio,
ficando com as funções judiciais daquela;
• Cortes com uma representação nacional, constituída por elementos dos três estados do
reino.
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Características arquitetónicas mais relevantes
− O exterior decorado, quer pela inserção de grande número de esculturas quer pelo
efeito conjugado dos elementos arquitetónicos específicos, como os arcobotantes e
pináculos.
Nos finais da Idade Média, o ideal de cavalaria difundiu-se pelas cortes europeias
e contribuiu para o refinamento dos costumes da nobreza.
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− A defesa desinteressada dos fracos, das damas e de causas justas;
Educação do cavaleiro
Para que o cavaleiro desenvolvesse tão ambiciosos ideais e cumprisse com eficácia o
seu ofício militar, os jovens nobres eram sujeitos a uma educação rigorosa:
Ainda meninos, eram enviados para o paço de um senhor, de mais alta estirpe onde
serviam como pajens, durante sete anos. Nesse período, aprendiam a montar a cavalo, a
nadar e a manejar as armas. Tornavam-se depois escudeiros, passando a servir um
cavaleiro. Durante mais sete anos, cuidavam do cavalo e das armas do seu senhor e
acompanhavam-no nas expedições e nas lides de cavalaria. Complementavam a sua
formação com a prática de desportos como as justas, os torneios e a caça, através dos
quais desenvolviam a aptidão física e a técnica militar. Ao fim de cerca de catorze anos
de preparação, o escudeiro proferia os votos de cavalaria. Numa cerimónia de carácter
religioso, o escudeiro era investido numa ordem de cavalaria e, recebendo as suas
esporas e a sua espada, tornava-se um verdadeiro cavaleiro.
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Origem e tipo de senhorios
FIM.
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