Você está na página 1de 2

FACULDADE DE DIREITO

DA UNIVERSIDADE DE LISBOA

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

Regente: Prof. Doutora Maria Luísa Duarte


2.º Ano – Turma B (2009/2010)
Frequência / Coincidência (22 de Janeiro de 2010)

Tópicos de correcção

I
1) Pacta sunt servanda – expressão do princípio geral de vinculação aos tratados
celebrados; relação com o princípio da boa fé; previsão na Convenção de Viena
(v.g. artigos 26.º e 46.º).

2) Ius cogens – direito cogente ou imperativo, insusceptível de derrogação; âmbito


controvertido; DUDH; efeitos da sua violação (v. Convenção de Viena, artigos 53.º,
64.º e 71.º).

3) Ius belli – direito de fazer a guerra; prerrogativa tradicional do Estado soberano, a


par do ius legationis e do ius tractuum; evolução do DIP no sentido da sua
proibição, no período subsequente à I Grande Guerra (Tratado de Versalhes; Pacto
Briand-Kellog). Proibição do uso da força e Carta das Nações Unidas; regra de ius
cogens.

II

Elementos de referência obrigatória:

- natureza da jurisdição internacional (facultativa e de acesso vedado ao indivíduo);


- exemplo típico de jurisdição internacional: TIJ;

- justiça penal internacional: uma tendência recente; tribunais penais ad hoc e Tribunal
Penal Internacional; competência para julgar indivíduos; relevância na tutela de
valores fundamentais e de direitos das pessoas;

- justiça regional: tribunais no âmbito de um espaço de integração política, como é a


União Europeia; tribunal criado no âmbito do Conselho da Europa para garantir a
aplicação da CEDH, o TEDH (novo paradigma – jurisdição obrigatória e acesso
directo do indivíduo, após a entrada em vigor do 11.º Protocolo, em 1 de Novembro
de 1998);

- a evolução do DIP no sentido da criação de tribunais competentes para garantir a


aplicação efectiva das normas internacionais verifica-se, com maior sucesso, no plano
de experiências regionais de integração ou de cooperação, em especial na Europa.

Você também pode gostar