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E O DIREITO BRASILEIRO
TRIBUNAL PENAL
INTERNACIONAL(TPI)
Sede do Tribunal Penal Internacional em Haia (Holanda)
INTRODUÇÃO
O objetivo central deste trabalho é
divulgar a importância do Tribunal
Penal Internacional;
- Em 1937, adoção pela liga das Nações para criação de uma Convenção
Contra o Terrorismo.
Obs. Ratificação apenas da Índia,tribunal não foi instituído.
• Quanto à jurisdição: material (o Tribunal Penal Internacional terá jurisdição sobre os crimes de genocídio, contra a humanidade, de guerra e de
agressão); pessoal (a jurisdição do Tribunal Penal Internacional não alcança pessoas menores de 18 anos); temporal (a jurisdição do Tribunal
abarca apenas os crimes cometidos após a entrada em vigor do Estatuto de Roma); territorial (o Tribunal terá jurisdição sobre crimes praticados
no território de qualquer dos Estados-partes)
Prisão perpétua;
Imunidade;
Entrega de Nacionais;
O princípio da Reserva Legal.
Prisão Perpétua
O Estatuto de Roma prevê, em seus artigos 77(1)(b) e 110(3), a
possibilidade de imposição de pena de prisão perpétua, quando
justificada pela extrema gravidade do crime e pelas circunstâncias
individuais do condenado, permitindo que a pena seja revista após 25
anos;
Art. 77 Penas aplicáveis
1 - Sem prejuízo do disposto no artigo 110.º, o Tribunal pode impor à
pessoa condenada por um dos crimes previstos no artigo 5.º do
presente Estatuto uma das seguintes penas:
b) Pena de prisão perpétua, se o elevado grau da ilicitude do facto e as
condições pessoais do condenado o justificarem.
Art. 110 Reexame pelo Tribunal da questão de redução de pena
3 - Quando a pessoa já tiver cumprido dois terços da pena, ou 25 anos de
prisão em caso de pena de prisão perpétua, o Tribunal reexaminará a
pena para determinar se haverá lugar à sua redução. Tal reexame só
será efetuado transcorrido o período acima referido
Prisão Perpétua
Conflito entre Estatuto de Roma e o art. 5º, XLVII, b, da CFB, que
veda expressamente a aplicação dessa sanção penal.
O Artigo 80 enuncia explicitamente a não interferência no regime de
aplicação de penas nacionais e nos direitos internos
Artigo 80.º
Não interferência no regime de aplicação de penas nacionais e nos
direitos internos
Nada no presente capítulo prejudicará a aplicação, pelos Estados, das
penas previstas nos respectivos direitos internos, ou a aplicação da
legislação de Estados que não preveja as penas referidas neste
capítulo.
Prisão Perpétua
Entrega x Extradição
Artigo 103.º
Função dos Estados na execução das penas privativas de
liberdade
1 - a) As penas privativas de liberdade serão cumpridas num Estado
indicado pelo Tribunal, a partir de uma lista de Estados que lhe
tenham manifestado a sua disponibilidade para receber pessoas
condenadas.
Prisão Perpétua
A Segunda se fundamenta Artigo 103.º (3)(a)
3 - Sempre que exercer o seu poder de indicação em conformidade com o n.º
1, o Tribunal tomará em consideração:
a) O princípio segundo o qual os Estados Partes devem partilhar da
responsabilidade na execução das penas privativas de liberdade, em
conformidade com os princípios de distribuição equitativa estabelecidos no
Regulamento Processual;
Soberania Doméstica;
Soberania Interdependente;
Soberania de Westphalia;
Soberania Legal Internacional.
Artigo 27 (Estatuto)
1. O presente estatuto será aplicável de forma igual a todas as
pessoas sem distinção alguma baseada na qualidade oficial. Em
particular a qualidade oficial de Chefe de Estado ou de Governo,
de membro de Governo ou do parlamento, de representante eleito
ou de funcionário público, em caso algum eximirá a pessoa em
causa de responsabilidade criminal nos termos do presente
Estatuto, nem constituirá de per si motivo de redução da pena.
1. Os valores do Estado
2. Os valores Humanos
Em 1945 em Londres institui o Tribunal de
Nuremberg, possibilitando o julgamento
de agentes públicos.