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Tribunal internacional Penal

Em julho de 1998 que representantes de 120 nações reuniram-se em uma conferência na cidade
de Roma e aprovaram o projeto que pretendia criar um Tribunal Penal Internacional
Permanente, um foro que até então existia somente enquanto ideal. Qual foi o resultado? A
elaboração do Tratado de Roma do Tribunal Penal Internacional.
É válido lembrar que a aprovação desse tratado, ou Estatuto, não foi unânime. Estados Unidos,
China, Israel, Iêmen, Iraque, Líbia e Qatar foram contrários, somados às vinte e uma
abstenções.

Curiosidade: Estados Unidos e Israel assinaram mas voltaram a trás em 2002.


O Estados Unidos conseguiu por um breve tempo fazer com que seus soldados
que estivessem em operações da ONU não seriam submetidos ao Tribunal Internacional,
diferenciando-se do restante das tropas de outros países, e também assinaram centenas de
acordos internacionais bilaterais com outros países prometendo que esses países não
entregariam nacionais dos Estados Unidos para o Tribunal Penal Internacional

O Tribunal Internacional Penal se trata de um tribunal com caráter permanente, se


diferenciando de outros tribunais como: O Tribunal de Nuremberg, responsável por julgar os
crimes cometidos pelos nazistas na Segunda Guerra Mundial, cinco anos depois a ONU
organizou uma comissão para elaborar o Estatuto do Tribunal internacional, porém nem uma
organização permanente foi resultado dessa iniciativa

Livro: Tribunais Internacionais Contemporâneos


Coleção: Poucas palavra, site FUNAG, livro de Antônio Augusto Cansado Trindade

Corte Europeia

A Corte Europeia de Direitos Humanos não é a mesma coisa que a Corte de Justiça
da União Europeia e nem a mesma coisa da Corte Internacional de Justiça.

Sua função é basicamente proteger a Convenção Europeia de Direitos Humanos,


assinada inicialmente em 1950 e hoje agregando 47 países (os 27 membros da União
Europeia além de outros 20, como a Rússia, Ucrânia, Noruega, Mônaco e Azerbaijão).

A Convenção é, em essência, similar aos principais incisos do art. 5o da Constituição


brasileira, e protege direitos básicos, como à vida, a liberdade contra tortura, contra o
tratamento desumano, contra a escravidão, o direito a um julgamento justo, a
irretroatividade da lei penal, direito à privacidade, liberdade de expressão, de
imprensa, de associação e de casamento e o direito à propriedade.
Mas, ao contrário das normas da União Europeia, que se sobrepõem às normas
nacionais, as normas da Convenção Europeia de Direitos Humanos não se impõem às
normas locais.

Corte Interamericana

É o órgão jurisdicional previsto na convenção americana ou também conhecido como


pacto de são josé da costa rica, esse pacto prevê a existência de dois órgãos para
auxiliar na aplicação das norma contidas nesse tratado que são:
Órgão Sistema Americano e a Corte Interamericana

Ela possui função Jurisdicional + Consultiva – no sentido de interpretação de tratados


internacionais, isso pode ser visto no art. 64 do pacto de Saõ José da Costa Rica, que
diz: Os estados membros da organização poderão consultar a corte sobe a
interpretação dessa convenção, ou de outros tratados sobre a proteção dos Direitos
Humanos nos estados americanos, por isso a função de CONSULTA.

Pela sua função Jurisdicional ela também julga os casos que são colocados, onde
existem conflitos de interesses entre o estado e uma parte determinada.

Comissão Interamericana, não tem atividade jurisdicional, analisa queixas, petições de


violações de direitos humanos e faz visitas onde há denuncias de grave violação dos
Direitos Humanos.

Legitimidade: e legitimidade para a reclamação é concedida ao Estado parte e da


comissão, o individuo não tem legitimidade para que o caso seja apreciado

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