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INTERNACIONAL I
Essas regulamentações, por razões humanitárias, visam proteger pessoas e ou propriedades que
podem ser eventualmente afetadas por tais conflitos, mediante a limitação do direito das partes
divergentes em suas respectivas escolhas e formas de guerrilhar, destinados a serem aplicados
em combates armados, internacionais ou internos, que limitam, por razões humanitárias, o direito
das partes em guerra de escolher livremente os métodos e os meios utilizados no combate e que
protegem as pessoas e os bens afetados. Neste sentido, o Jus ad bellum, o direito à guerra, tem
sido reconhecido atualmente aos movimentos de libertação nacional a partir de 1960, e vem a ser
a regulamentação dos conflitos, sendo as normas que regulam a conduta dos beligerantes, sendo
formadas pelas normas internacionais que entraram em vigor após a guerra.
Assim, o Direito Internacional Humanitário ficou estabelecido e conceituado em proteger o homem
em situação de conflito armado, sendo este direito frisado como um componente efêmero, pois
não visa a proteção do indivíduo a qualquer tempo, mas sim, durante o período de conflito,
atribuindo-lhe uma função organizadora consistida rigorosamente tencionando designar sob a
existência de indivíduos fora de eventuais conflitos entre nações, normatizando-os.
Finalmente, constata-se a função básica do DIH com sendo aquela de atribuir custódia aos
cidadãos de uma nação que, muitas vezes, não podem dispor de suas garantias fundamentais
interna e internacionalmente garantidas, mas que por exceção pode lhes ser tomadas.
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Ao falarmos de Direito Internacional Humanitário, faz-se necessário citar o Direito de
Genebra (constituído pelas quatro Convenções de Genebra de 1949 e por dois Protocolos
Adicionais de 1977) e do Direito de Haia (originado com Declaração de São Petersburgo que
proibia o uso de munição explosiva e listava uma série de princípios básicos relacionados à
condução das hostilidades), pois conforme a sociedade internacional avançava na
regulamentação do Direito de Guerra tornou-se notório e visível a urgência em estipular
limitações acerca dos métodos utilizados e os meios empregados nos combates.
Hoje, porém, o uso da força entre Estados é proibido por uma regra peremptória do Direito
Internacional (o jus ad bellum se converteu em jus contra bellum). As exceções a essa proibição
são permitidas em casos de autodefesa individual ou coletiva nas medidas impositivas do
Conselho de Segurança e supostamente para garantir o direito à autodeterminação dos povos
(guerras de libertação nacional). É claro que pelo menos um dos lados dos conflitos armados
internacionais contemporâneos viola o Direito Internacional pelo simples fato de usar a força,
ainda que respeite o DIH. De maneira equivalente, todas as leis domésticas do mundo proíbem o
uso da força contra agências (governamentais) de imposição da lei.
Esses tratados possuem restrições quanto a armas a serem usadas, proteção de civis, feridos,
patrimônio cultural e Estados neutros, entre outros temas. Alguns exemplos incluem as
Convenções de Haia de 1899 e de 1907 e o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares.
Desde do início dessa intervenção, o que a mídia mais propaga é acerca da invasão, diante que a
Rússia não gostaria que a Ucrânia fizesse parte da OTAN. Porém, o que aconteceu vai muito
além desse ano, diante que em 24 de fevereiro de 2022, a Rússia lançou uma invasão militar
em larga escala contra a Ucrânia, um de seus países vizinhos a sudoeste, porém marcando
uma escalada acentuada para um conflito que começou em 2014.
A Rússia vem reforçando seu controle militar em torno da Ucrânia desde o ano passado,
acumulando dezenas de milhares de tropas, equipamentos e artilharia nas portas do país.
As negociações não avançaram, e o acúmulo de força militar nas fronteiras não arrefeceu, apesar
do esforço diplomático empreendido no começo de 2022, e após ocorreu o conflito.
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Há correlação entre o DIH, diante que sua base é através da proteção objetivo primordial de
proteger aqueles não envolvidos em conflitos armados, bem como restringir os meios e os
métodos empregados em qualquer guerra. Seu esforço está em proteger o homem em situação
de conflito armado, sendo este direito frisado como um componente efêmero, pois não visa a
proteção do indivíduo a qualquer tempo, mas sim, durante o período de conflito, o qual está
ocorrendo no momento.
O DIH é amparado pelo conjunto de leis originário das quatro Convenções de Genebra (1949) e
seus Protocolos Adicionais (1977) e pela Convenção de Haia (1954) que protege o patrimônio
cultural em tempo de conflito armado. Existem também acordos que proíbem o uso de certas
armas e táticas militares, entre as quais as Convenções de Haia de 1907, a Convenção das
Armas Bacteriológicas (Biológicas) de 1972, a Convenção das Armas Convencionais (1980)
e a Convenção das Armas Químicas (1993). Ou seja, a Rússia está violando os tratados,
entretanto, precisa-se de uma análise mais detalhada de tudo que está ocorrendo.
DIH também menciona grupos específicos de proteção entre os civis, tais como:
as mulheres, que são protegidas contra o abuso sexual;
as crianças, cujas necessidades especiais devem ser consideradas pelos combatentes;
os refugiados, deslocados internos e aqueles que desapareceram como resultado de
conflito armado; e,
E diante de tudo que sai na mídia, esses casos relatados acima também estão ocorrendo, e
precisa-se de um inquérito mais detalhado para a acusação.