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EXAME

MÓDULO 7
RESUMOS 12º ANO HISTÓRIA

A Europa e os Estados Unidos no primeiro pós-guerra, até 1929:

A Primeira Guerra Mundial afetou de modo desigual as economias nacionais.


Enquanto a Europa declinou, os Estados Unidos ascenderam a primeira potência
mundial.

A situação da Europa

– Ruína da agricultura, indústria e transportes nos países destruídos pela guerra;

– Desemprego;

– Pagamento de indemnizações;

– Endividamento crescente;

– Desvalorização monetária;

– Inflação;

– Miséria OU pobreza de amplos setores da população, especialmente nos países


vencidos;

– Turbulência social .

A situação dos EUA

– Ausência de destruições durante a guerra, na qual só entraram em 1917;

– Elevada capacidade de produção, estimulada pela procura europeia;

– Prosperidade da balança de pagamentos;

– Acumulação de elevadas reservas de ouro;

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– Força e prestígio do dólar;

– Forte consumo interno assente na produção em massa.

A recuperação europeia e a dependência em relação aos Estados Unidos

– Busca da estabilidade monetária com a conversão das moedas europeias em


dólares;

– Recurso às importações americanas para fazer face à quebra da produção


europeia;

– Recurso aos créditos americanos;

– Estabelecimento do “triângulo financeiro”.

Da revolução bolchevique à Nova Política Económica (NEP):

Depois da revolução de fevereiro de 1917 ter dado o poder à burguesia na Rússia,


foi a vez de, em outubro, triunfar a revolução bolchevique. Pela primeira vez na
história, o poder passa para as mãos do proletariado e o marxismo-leninismo é
aplicado.

As transformações operadas pela revolução bolchevique entre 1917 e 1918

Publicou-se os decretos revolucionários (decreto sobre a paz, decreto sobre a


terra, decreto sobre o controlo operário, decreto sobre as nacionalidades: “Demos a
todas as nacionalidades não russas as suas próprias repúblicas ou regiões autónomas”
que instauram a democracia dos sovietes OU controlo da governação e da economia
pelos sovietes, também com a expropriação das grandes propriedades.
– Assinatura da paz separada com a Alemanha, pelo tratado de Brest-Litovsk;

– Dissolução da Assembleia Constituinte eleita em novembro de 1917;

– Estabelecimento da ditadura do proletariado sob a forma do Comunismo de Guerra,


em 1918: controlo da economia pelo Estado proletário, salientando-se as “imposições
diretas” sobre os camponeses, obrigados a entregar as colheitas;

– Uso da repressão violenta na aplicação do “Comunismo de Guerra”.

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As dificuldades encontradas entre 1918 e 1921

– Oposição dos proprietários de terras e dos empresários da indústria aos decretos


relativos à terra e ao controlo operário;

– Regresso de milhões de soldados sem possibilidade de reintegração na vida ativa;

– Persistência da inflação;

– Fraca percentagem (25%) de votos para os bolcheviques nas eleições realizadas para a
Assembleia Constituinte;

– Guerra civil entre os Brancos (opositores ao bolchevismo, apoiados por potências


estrangeiras) e os Vermelhos (os bolcheviques);

– Resistência da população às medidas do Comunismo de Guerra, preferindo destruir


colheitas e abater o gado a entregá-los ao Estado: “É nessa tarefa que temos sofrido mais
insucessos e cometido mais erros “;

– Esgotamento da Rússia em consequência da Guerra civil e da resistência da população:


acentuado decréscimo na produção de matérias-primas fundamentais;

– Milhões de mortos em consequência da guerra civil e da fome;

– Revolta dos marinheiros de Cronstadt.

A resposta às dificuldades a partir de 1921

– Abandono do Comunismo de Guerra e adoção da NEP (Nova Política Económica): “E


nós pusemo-nos a estudar uma nova viragem, a «nova política económica».”;

– Regresso parcial ao capitalismo através das medidas da NEP;

– Autorização dos camponeses para venderem as suas produções no mercado interno, a


fim de os estimular a produzir, OU reanimação do comércio interno;

– Atração do investimento estrangeiro para o desenvolvimento industrial.

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Opções económicas na Rússia soviética, desde o triunfo da revolução
bolchevique ao fim dos anos 30:

Após a revolução bolchevique de outubro de 1917, a Rússia soviética conheceu


várias opções económicas para a instauração da ditadura do proletariado,
dependentes das conjunturas políticas.

Medidas económicas tomadas desde o triunfo do bolchevismo até ao fim da


guerra civil

– Instauração da democracia dos sovietes com a publicação dos decretos revolucionários


após o triunfo da Revolução de Outubro OU decreto revolucionário sobre a terra
(abolindo a grande propriedade privada e entregando-a a sovietes de camponeses) OU
decreto revolucionário sobre o controlo operário (atribuindo aos operários a gestão da
produção);

– Abandono dos decretos revolucionários e da democracia dos sovietes, substituída pelo


Comunismo de Guerra, em virtude das oposições encontradas e da Guerra Civil;

– Obrigatoriedade de os camponeses entregarem as colheitas ao Estado, a quem


competia a respetiva distribuição;

– Nacionalização dos bancos, das fábricas com mais de 5 operários e 1 motor, da frota
mercante, do comércio interno e externo;

– Instauração do trabalho obrigatório dos 16 aos 50 anos;

– Aumento do horário de trabalho;

– Atribuição do salário de acordo com o rendimento;

Medidas introduzidas por Estaline

– Abandono da NEP;

– Confisco de terras e gado e perseguições a milhões de camponeses (pequenos


proprietários OU kulaks) que haviam beneficiado com a NEP;

– Coletivização agrícola, assente na eliminação da propriedade privada de terras e gado e


na constituição de quintas coletivas (kolkhozes e sovkhozes);

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– Planificação industrial, assente na determinação de áreas prioritárias para o
investimento (caso das indústrias pesada, hidroelétrica, de calçado e vestuário), na
eliminação das empresas privadas, na melhor formação e controlo da mão de obra, nas
quantidades a produzir a fim de evitar a superprodução capitalista OU estabelecimento
de planos quinquenais para a melhoria da produção industrial.

RESUMINDO: Revoluções que sucederam na Rússia, em 1917:


– a de fevereiro/março, que pôs fim ao czarismo e instituiu um Governo Provisório,
próximo das democracias ocidentais;

– a de outubro/novembro, liderada pelos bolcheviques, que implementou o


socialismo OU o marxismo-leninismo.

Medidas tomadas para a construção da sociedade socialista

1. Abolição da propriedade privada dos latifúndios, que foram entregues aos sovietes
camponeses (decreto sobre a terra);

2. Atribuição da gestão das grandes empresas aos operários (decreto sobre o


controlo operário);

3. Proclamação da igualdade entre todos os povos do Império (decreto sobre as


nacionalidades);

4. Retirada da Rússia da 1.ª Guerra Mundial (1918) pelo tratado de Brest-Litovsky,


com elevadas perdas territoriais.

Dificuldades surgidas e implementação da ditadura do proletariado

 Grande desconfiança e/ou oposição para com as medidas bolchevistas por parte
da antiga aristocracia, burguesia e parte da população urbana;

 Reação contrarrevolucionária apoiada pelos países ocidentais (Inglaterra, França,


Estados Unidos e Japão) e Guerra Civil OU Guerra Civil entre os opositores ao
bolchevismo (Exército Branco) e as forças bolcheviques (Exército Vermelho);

 Instauração de um sistema político altamente repressivo, com a proibição dos


demais partidos políticos, a instauração da censura e a criação de uma polícia
política OU medidas políticas do Comunismo de Guerra;

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 Nacionalização de toda a economia OU centralização dos meios de produção nas
mãos do Estado OU obrigatoriedade de os camponeses entregarem as colheitas e
de os bancos, o comércio interno e externo e as empresas com mais de cinco
operários passarem para as mãos do Estado OU medidas económicas do
Comunismo de Guerra;

 Baixa das produções agrícola e industrial OU ruína da economia OU fomes e


elevada mortalidade;

 Triunfo do Exército Vermelho e transformação da Rússia num Estado federado: a


União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) em 1922.

Inversão da política tomada e consolidação do socialismo

I. Adoção de uma Nova Política Económica (NEP);

II. Aceitação do modelo capitalista e burguês para a superação da crise;

III. Fim da requisição dos géneros agrícolas, substituída por um imposto;

IV. Reaparecimento de uma certa economia privada com a pequena e média indústria
e comércio retalhista;

V. Manutenção das nacionalizações em todos os setores fundamentais como os


transportes e a grande indústria;

VI. Reaparecimento de pequenas produções privadas agrícolas e industriais


(cooperativas);

VII. Reaparecimento da liberdade de comércio com liberdade de venda dos excedentes


agrícolas;

VIII. Contratação de técnicos e capitais estrangeiros para relançamento das indústrias e


eletrificação do país;

IX. Sucesso da Nova Política Económica (NEP), que recupera e ultrapassa os valores
anteriores à guerra.

As vanguardas ou a desconstrução da arte académica:

O modernismo foi a vanguarda cultural que revolucionou as artes no início do


século XX.

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Temas

– temas pesados, que chocam o espectador, com cariz marcadamente social: morte,
sexo, miséria social, angústia… (expressionismo);

– representações do absurdo, que pretende ser um fator de destruição do próprio


conceito de arte (dadaísmo);

– retratos de mundos oníricos, surreais, que brotam da interioridade do artista


(surrealismo);

– representações abstratas, que procuram suscitar sensações/emoções (abstracionismo);

– representação do ruído e do movimento (futurismo).~

Utilização da cor

– cores fortes, puras e contrastantes (Fauvismo e Expressionismo);

– não correspondência entre o real e a cor aplicada OU cor aplicada com inteira liberdade
(Fauvismo e Expressionismo);

– papel secundário da cor, para uma quase monocromia (cubismo analítico);

– protagonismo da cor, considerada capaz de, só por si, suscitar beleza e despertar
sensações (Abstracionismo).

Inovações na forma e na técnica

– simplificação do desenho e das formas; geometrização (fauvismo, expressionismo,


cubismo);

– esbatimento dos volumes (fauvismo, expressionismo);

– substituição da perspetiva tradicional pela visão simultânea, fragmentada e justaposta


dos diferentes ângulos do objeto (futurismo, cubismo);

– utilização de novos materiais: papéis colados e outros objetos até aí estranhos ao


mundo da arte (cubismo, dadaísmo, surrealismo).

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O controlo das massas pelo totalitarismo fascista, nazi e estalinista:

Nos anos 20 e 30 do século XX, instalaram-se experiências políticas ditatoriais que


submeteram o indivíduo a um Estado omnipotente, totalitário e esmagador.
Salientam- se o fascismo na Itália, o nazismo na Alemanha e o estalinismo na Rússia
soviética.

Organismos para enquadramento das massas

– O partido único OU o Partido Nacional-Fascista na Itália, o Nacional-Socialista dos


Trabalhadores Alemães OU Nazi na Alemanha e o Comunista na Rússia soviética;

– As milícias armadas;

– As organizações da juventude OU a Juventude Fascista na Itália, a Juventude Nazi na


Alemanha, a Juventude Comunista na Rússia soviética;

– As organizações de trabalhadores OU as corporações italianas, a Frente do Trabalho


Nacional-Socialista e os sindicatos afetos ao Partido Comunista da Rússia Soviética;

– As organizações para ocupação dos tempos livres dos trabalhadores;

– Criação de Ministérios da Propaganda.

Manifestações da propaganda

– Grandiosas manifestações OU paradas OU congressos, teatralmente encenados;

– Discursos inflamados pronunciados pelos chefes ou figuras ilustes;

– Artigos de imprensa OU programas radiofónicos OU filmes a elogiar as virtudes do


regime;

– Cartazes a veicular os valores do regime;

– Fotografias dos Chefes afixadas em locais públicos.

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Repressão policial e violência sobre os opositores

– Intimidação e eliminação da oposição através espancamentos, execuções e incêndio de


edifícios pelas milícias armadas na Itália e na Alemanha;

– Vigilância e prisão a cargo da polícia política na Itália, na Alemanha e na Rússia


soviética;

– Purgas e processos políticos na Rússia soviética;

– Envio para campos de concentração OU de trabalhos forçados na Itália, na Alemanha e


na Rússia soviética;

– Condenações à morte.

O totalitarismo repressivo do Estado soviético nos anos 30 do século XX:

Depois da morte precoce de Lenine, levantou-se o problema da sua sucessão.


Estaline, o secretário-geral do Partido Comunista, impôs-se às outras fações,
nomeadamente à trotskysta, instalando um regime despótico e profundamente
repressivo.

O exercício do poder político

Estaline, chefe incontestado da União Soviética era símbolo da grandeza do Estado,


alvo de culto da personalidade. Estabeleceu-se a ditadura do Partido Comunista como
um partido de quadros, burocratizado e disciplinado baseado no Centralismo
democrático.

O enquadramento da sociedade

– Integração dos camponeses em quintas coletivas - os kolkhozes;

– Integração dos jovens em organizações afetas ao partido Comunista;

– Integração dos trabalhadores em sindicatos afetos ao Partido Comunista;

– Propaganda em torno da figura de Estaline OU culto a Estaline;

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– Propaganda em torno das realizações económicas, como a colectivização e a
planificação.

A repressão

– Criação de uma nova polícia política, a NKVD, que praticava a violência física e
psicológica sobre os opositores;

– Perseguição OU prisão OU eliminação de kulaks depois do abandono da NEP;

– Perseguição OU prisão OU eliminação de velhos militantes bolcheviques OU


comunistas que não aceitaram com a escolha de Estaline para suceder a Lenine;

– Perseguição OU prisão OU eliminação de funcionários e militares que se opunham a


Estaline;

– Perseguição OU prisão OU eliminação de todos os que fossem considerados


antissoviéticos;

– Processos de Moscovo OU eliminação de opositores através da tortura física e


psicológica;

– Envio para campos de trabalho OU de concentração OU gulag dos opositores à


governação estalinista;

– Condenação à morte dos opositores à governação estalinista.

Os governos de Frente Popular nos anos 30:

A resistência das democracias liberais à crise económica e política dos anos 30


comportou, para além do intervencionismo do New Deal nos EUA, a experiência de
coligações políticas entre partidos da esquerda na França e na Espanha, conhecidas por
Frentes Populares.

Contexto em que surgiram as Frentes Populares na Europa

– Grande Depressão dos anos 30 OU falências, declínio do comércio internacional,


desemprego generalizado, fracasso das medidas deflacionistas;

– Críticas aos governos democráticos pelas forças da direita e da esquerda;

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– Protestos sociais ;

– Receio da instalação de ditaduras fascistas, tendo presente o que se passara na Itália e


na Alemanha Ou desejo de preservação da democracia e das liberdades democráticas;

– Autorização, pelo Komintern, da coligação entre comunistas e socialistas reformistas;

Medidas tomadas pelas Frentes Populares

– Celebração de contratos coletivos de trabalho;

– Aumentos salariais;

– Semana de trabalho de 40 horas;

– Direito à greve;

– Direito às férias e feriados pagos;

– Medidas de proteção social dos trabalhadores OU direito a reformas OU subsídio de


desemprego;

– Aumento da escolaridade obrigatória;

– Atividades culturais para a classe trabalhadora;

– Nacionalizações.

O fim das Frentes Populares

– Desentendimentos entre os políticos da Frentes Populares;


– Oposição das forças conservadoras;

– Levantamento militar nacionalista na Espanha contra o governo da Frente Popular;

– Vitória dos Nacionalistas na Guerra Civil espanhola OU insuficiência de apoio aos


Republicanos da Frente Popular.

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O dirigismo económico-financeiro e social do Estado Novo nas décadas de
1930 e 1940:

Para responder à crise económica, financeira e social dos anos 30, o Estado Novo
adotou um modelo fortemente intervencionista e autárcico no que se refere à
organização da economia e dos trabalhadores.

A política financeira praticada por Salazar

– Busca da estabilidade financeira e do equilíbrio orçamental OU controlo das despesas


e aumento das receitas do Estado;

– Lançamento de novos impostos;

– Aumento das tarifas alfandegárias sobre as importações;

– Efeitos da neutralidade de Portugal durante a segunda Guerra Mundial;

– Fortalecimento da moeda;

– A credibilidade do regime OU o “milagre financeiro”.

A intervenção do Estado nas relações entre patrões e trabalhadores

– Busca de entendimento OU equilíbrio OU paz social entre patrões e trabalhadores;

– Extinção dos sindicatos livres;

– Proibição da greve, como manifestação da luta de classes do “bolchevismo destruidor”;

– Proibição do lock-out (fecho de empresas pelo patronato);

– Publicação do Estatuto do Trabalho Nacional e enquadramento dos trabalhadores e


patrões em Sindicatos Nacionais e Grémios, agrupados em corporações OU
corporativização dos sindicatos;

– Repressão de greves e outras manifestações reivindicativas.

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A intervenção do Estado na dinamização das atividades económicas

– Incentivos às atividades agropecuárias, com particular relevância para a Campanha do


Trigo, visando a autarcia;

– Desenvolvimento de um programa de Obras Públicas;

– Condicionamento das atividades industriais, visando a autossuficiência nacional sem


excessos de produção prejudiciais;

– Estabelecimento de um regime económico com as colónias que fazia destas mercado


de escoamento da produção metropolitana e reservatório de matérias-primas para a
indústria nacional.

RESUMINDO: A implantação do Estado Novo, na sequência de:

– ditadura militar que vigorou desde 1926;

– chegada de Oliveira Salazar à governação do país, primeiro como ministro das


Finanças da ditadura e, depois, como chefe do Governo.

Ideologia defendida

 Conservadorismo e tradição: defesa de valores e conceitos morais inquestionáveis,


como Deus, Pátria, Família, Autoridade, Paz Social, Hierarquia, Moralidade e
Austeridade;

 Enaltecimento do mundo rural e da religiosidade (católica);

 Redução da mulher a um papel passivo;

 Respeito pelas tradições nacionais OU defesa de tudo o que fosse genuinamente


português;

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 Corporativismo: instituição de corporações para a organização da sociedade e da
economia OU controlo da economia e das relações laborais através de
corporações, nas quais se integram os Sindicatos Nacionais, as Casas do Povo e as
Casas dos Pescadores;

 Nacionalismo: afirmação da superioridade moral da civilização portuguesa OU


defesa das tradições nacionais e da produção nacional;

 Recusa do liberalismo, da democracia e do parlamentarismo OU defesa do Estado


forte e autoritário;

 Recusa do socialismo OU do marxismo OU da luta de classes;

 Intervencionismo e autarcia;

 Colonialismo: afirmação da inalienabilidade dos territórios ultramarinos, onde os


portugueses tinham uma missão histórica.

Práticas levadas a cabo para implementação da ideologia

→ criação de organizações para enquadramento das massas (Mocidade Portuguesa;


Legião Portuguesa; União Nacional; Obra das Mães para a Educação Nacional;
Fundação Nacional para a Alegria no Trabalho);

→ criação do Secretariado da Propaganda Nacional para divulgação do ideário do


regime e padronização da cultura e das artes através da “política do espírito”;

→ criação dos Sindicatos Nacionais, das Casas do Povo, das Casas dos Pescadores para
controlo da economia e das relações laborais;

→ promoção das atividades agrárias OU defesa da ruralidade, através de campanhas


de produção, como a Campanha do Trigo ou a Campanha da Fruta;

→ promoção do desenvolvimento industrial;

→ promoção de obras públicas;

→ promoção do equilíbrio financeiro;

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→ obrigatoriedade de juramento de fidelidade ao Estado Novo pelo funcionalismo
público;

→ organização de manifestações de apoio à política do Governo e a Salazar, o chefe


do Estado Novo;

→ organização de grandes exposições, para glorificar o nacionalismo e o colonialismo.

Mecanismos repressivos adotados

a) instituição da censura prévia a todas as formas e meios de divulgação informativa e


artística, com incidência nos assuntos políticos, militares, morais e religiosos,
pretendia-se evitar a difusão de ideias contrárias à ideologia do Estado Novo;

b) criação da Polícia de Vigilância e Defesa do Estado para perseguir, prender, torturar


e matar opositores ao regime, disseminando um clima de desconfiança e terror na
sociedade portuguesa;

c) proibição do sindicalismo livre;

d) proibição do lockout e da greve;

e) repressão dos movimentos grevistas.

FIM.
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