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Determinar a identidade do evangélico brasileiro é difícil tanto para estudiosos quanto para líderes do
segmento.

Por          

Dizem que, para algumas perguntas, não existe resposta. Ou então, há várias, mas que nenhuma pode ser
considerada totalmente correta. Parece ser o caso de uma questão com a qual os brasileiros passaram a
lidar com maior frequência nos últimos anos, em grande medida por conta das implicações sociais: o
que significa ser evangélico em nosso país? Não vale a pena apressar-se em responder, até porque se
trata de um questionamento retórico, que leva a outras indagações. Como definir a pessoa que assim se
classifica? E que traços a identificam e distinguem daquela que não se apresenta como tal? Há algumas
décadas, uma resposta evidente seria: ³Evangélicos são os ` `, que andam de terno ou saia longa no
domingo e vão à igreja de crentes.´ Reducionista e pejorativa, tal definição, embora comum no passado,
já era incapaz de abranger um conceito tão amplo. Mas servia, ao menos, como forma de distinguir os
cristãos protestantes, que também eram notados pelo modo de vida frugal e conduta modelar. Sim, ser
³bíblia´ era sinônimo de integridade noutros tempos...

Hoje, porém, esse perfil não cabe mais. No que diz respeito a hábitos e estilos, tanto as roupas
protocolares quanto a Bíblia de capa austera não constituem mais características dominantes entre os
membros e frequentadores de igrejas evangélicas, principalmente no contexto urbano. O estereótipo de
que crente é gente pobre caiu por terra há pelo menos uma geração: ao contrário de seus pais, os
evangélicos de hoje ± ou melhor, parte significativa deles ± já não têm pudores em acumular bens
materiais e almejar a prosperidade neste mundo. Além disso, escândalos recentes envolvendo líderes e
denominações, principalmente nas últimas duas décadas, mancharam a imagem de probidade antes
atribuída a todos os protestantes. Até em termos de pesquisa (e vem aí um novo Censo) fica difícil
determinar se uma pessoa é ou não evangélica. Isso porque, nas pesquisas sobre pertencimento religioso
realizadas pelo Instituto Brasileiro de Estatística (IBGE), o termo é usado para englobar qualquer crença
fora do catolicismo que se afirme cristã, o que coloca no mesmo caldo, por exemplo, as testemunhas de
Jeová e os mórmons, apesar das profundas diferenças teológicas e doutrinárias desses grupos com o
segmento evangélico. Junte-se ainda o fato de várias pessoas se apresentarem como ³evangélicas´ por
motivos nada espirituais, como o artista que precisa virar notícia para sair do ostracismo ou o criminoso
± de colarinho branco ou não ± instruído a passar uma imagem de ³gente de bem´ que está sendo
injustiçada.

Ser evangélico, hoje, já nem significa necessariamente ter ligação visceral com uma igreja, o que
costumava ser uma característica fundamental dos crentes. ³O evangélico não praticante já é uma
realidade´, opina a pesquisadora Eunice Zillner, do Ministério de Apoio com Informação (MAI). ³Em
minhas pesquisas, tenho encontrado pessoas que se dizem evangélicas, mas não praticantes.´ Ou seja,
ser evangélico, no país, tornou-se um conceito extremamente vago. ³Não existe uma Igreja Evangélica
no Brasil; é simplismo pensar assim´, afirma o pastor Ricardo Gondim, dirigente da Igreja Betesda, em
São Paulo. ³Não é possível traçar um perfil, pois o termo µevangélico¶ não possui características que o
nomeiem.´ Para exemplificar a fragilidade dessa ideia, Gondim cita o próprio movimento social do país:
³Sempre se acreditou que, à medida que os evangélicos crescessem no Brasil, o país seria afetado. Isso é
um pensamento ingênuo, pois conforme um movimento cresce, a tendência é ficar parecido com o meio
que está inserido.´

v    Essa indefinição faz com que a identidade evangélica permaneça à deriva e, portanto,
passível de rotulações. Na opinião do sociólogo cristão Paul Freston, professor do Programa de Pós-
Graduação em Ciências Sociais na Universidade Federal de São Carlos e professor de sociologia do
Calvin College (EUA), esse fenômeno gerou uma imagem pública do evangélico fortemente associada
às igrejas neopentecostais ± denominações cuja pregação e prática difere frontalmente do protestantismo
clássico. ³Isso tem implicações negativas nos setores mais intelectualizados da sociedade´, analisa o
pesquisador. ³A identidade ficou comprometida. Essa ideia começou com os políticos, quando começou
a se eleger bancadas evangélicas. A imagem começou a se prejudicar com a corrupção e o despreparo
para a função pública´. A forte presença midiática corrobora esta percepção. ³O neopentecostalismo não
tem essa força toda, mas a imagem da mídia ajuda as pessoas a acharem que são todos µfarinha do
mesmo saco¶.´

O pastor presbiteriano, teólogo e escritor Augustus Nicodemus Lopes compartilha a opinião de Freston.
³O termo µevangélico¶ passou a designar mais especificamente os neopentecostais, devido ao fato de
eles se apresentarem como tal, o que é questionado por vários ramos protestantes´, avalia. Nicodemus
diz que a diferença brutal entre eles e o cristianismo histórico não foi percebida pela mídia, que
desconhece o assunto, passando a tratá-los por essa designação. O pastor destaca outro fator importante
que não pode ser menosprezado por qualquer pessoa que pretenda chegar a uma definição sobre a
identidade do crente nacional. ³Sem dúvida, o Brasil é influenciado por outros países. A massa
evangélica brasileira pouco tem de original. É moldada por idéias, práticas e costumes oriundos dos
Estados Unidos´. A exceção, continua, está justamente no neopentecostalismo.

³A Igreja Universal do Reino de Deus e seus derivados, originalmente, são uma produção brasileira,
valendo-se das religiões afrobrasileiras para suas estratégias de crescimento. É aqui que talvez resida a
identidade própria dos evangélicos brasileiros, no movimento de batalha espiritual e teologia da
prosperidade, que reagem mais ao espiritismo e catolicismo.´ Analisado dessa maneira, o fenômeno
evangélico nacional ± marcado por multiplicação de igrejas e denominações, ocupação de mais espaços
públicos e privados e presença marcante nos meios de comunicação ± tem tanto a ver com religião
quanto com outras dimensões sociais, como a política, o mercado de consumo e a mídia. Portanto, não
faria mais sentido responder à pergunta: ³O que é ser evangélico?´ apenas sob o ponto de vista da
adesão à fé protestante.

³Evangélico deveria ser aquele que assume um compromisso ético e moral com o Evangelho, mas não é
isso que vemos hoje´, declara Ricardo Bitun, sociólogo e pastor da Igreja Manaim, na capital paulista.
³Hoje o segmento evangélico é um leque.´ Para ele, não existe mais homogeneidade. ³A gente vivencia
um corpo multiforme, com variedade de liturgias contraditórias que não combinam. É uma mistura, um
mosaico. Isso impossibilita traçar um perfil do evangélico.´

4        Mário Sérgio Cortella, sociólogo e professor titular da Pontifícia


Universidade Católica (PUC) de São Paulo, associa essa imagem multifacetada a um movimento social
bastante conhecido no Brasil: a migração. ³O perfil do evangélico baseado nas igrejas neopentecostais é
o pertencimento às classes C, D e E, migrante, que trouxe para a cidade grande valores que haviam sido
deixados na roça, como a figura do demônio, reformatada pelos neopentecostais para dentro da igreja´,
afirma. O estudioso lembra que o Brasil sempre teve uma cultura católica ± todavia, nos últimos
quarenta anos, a sociedade passou a ver as práticas cristãs sob uma nova perspectiva. ³O evangélico hoje
é alguém que foi católico ou que nasceu na tradição reformada. Da mesma forma, há um aumento no
número de pessoas que circulam por várias práticas religiosas, o que também caracteriza o evangélico
no Brasil.´

Por força dessa conjunção de influências, a fidelidade à igreja, antes marca reconhecidamente
evangélica, também começou a se perder. Na sua avaliação, a falta de identidade religiosa, antes
associada aos fiéis do catolicismo, já é uma característica também do segmento evangélico. O sociólogo
credita essa tendência à redução na participação comunitária das pessoas nas igrejas ± prática presente
nas denominações históricas e que desapareceu nas igrejas de surgimento mais recente: ³Essas igrejas, à
semelhança da Católica, possuem um clero centralizado, o que leva ao descompromisso por parte dos
membros.´

Para líderes da ? 


, carece de sentido essa história de evangélico não praticante. ³Ser
evangélico é unir-se a uma igreja chamada evangélica. O perfil do evangélico, de acordo com a Bíblia, é
aquele que viveu a experiência da conversão, tem certeza dela e segue os ensinamentos da Bíblia, além
do batismo e da vida cristã´, enumera, do alto de seus 97 anos de idade, o pastor batista pentecostal
Enéas Tognini. ³Para ser evangélico, você deve ser convertido e praticante. O que acontece é que alguns
grupos só querem crescer numericamente, mas não ensinam o povo a passar por uma mudança de vida
verdadeira´, sentencia.

O pastor Sócrates de Oliveira, diretor executivo da Convenção Batista Brasileira (CBB), também se vale
da objetividade para determinar o que seria um perfil dos crentes em Jesus: ³São pessoas que tiveram
uma experiência pessoal com Deus a partir da leitura da Bíblia. Essa experiência faz com que queiram
tornar-se membros de uma igreja, submetendo-se ao batismo, um ato de pública profissão fé espiritual´.
Além disso, continua, os evangélicos procuram crescer no conhecimento da vida cristã, buscam anunciar
essas verdades a todos ³e têm uma conduta espiritual e moral digna dos valores enunciados na Bíblia´,
resume. Apesar disso, Sócrates reconhece que houve uma mudança de paradigmas. ³Acho que
atualmente o termo evangélico está completamente desvinculado do que realmente identificava os
crentes há cerca de vinte anos. Hoje, existe um grande número de templos que se identificam como
igrejas evangélicas. Entretanto, não passam de organizações sem princípios bíblicos ou doutrinários, o
que não permite que possam ser consideradas como tais.´

v     Há quem não veja motivo para fazer distinção entre o sentido da palavra
³evangélico´ nos dias atuais e em um suposto passado perdido. É o que pensa, por exemplo, o pastor
Jabes Alencar, líder da Assembleia de Deus de Bom Retiro, em São Paulo. ³Para mim, ser evangélico é
crer no Evangelho, seja em que tempo for´, sintetiza. Jabes reconhece que, atualmente, muitos cristãos,
inclusive líderes, evitam dizer-se evangélicos, já que no sistema religioso também esconde-se gente que
com seus atos depreciam o Evangelho de Jesus. Mas acha que tal postura não faz sentido. ³Daqui a
pouco, vão dizer que não são mais brasileiros porque o Brasil tem muita corrupção´, compara.
³Portanto, permaneço sendo evangélico, servo de Deus, cristão, assim como todos os homens de Deus
se posicionaram ao longo da história.´

Isso talvez resolva a questão semântica, mas não oferece uma resposta definitiva à pergunta
fundamental, qual seja: o que define a identidade evangélica nacional? Se os hábitos e as liturgias das
igrejas ± para o bem ou para o mal ± assimilaram e foram assimiladas pelo contexto cultural, o que
sobra? Para o pastor Lourenço Stelio Rega, doutor em ciências da religião e diretor geral da Faculdade
Teológica Batista de São Paulo, a ética deveria ser a melhor resposta. ³A questão da ética não é só na
transmissão do ensino, mas na vivência real e concreta no cotidiano´, aponta. O professor lembra os
primórdios da Igreja, quando a fé era tão impregnada no estilo de vida que os cristãos provocaram uma
revolução religiosa e social no ambiente em que estavam inseridos. Segundo Rega, o conceito tornou-se
vago pelo distanciamento entre a profissão de fé e a prática dos devotos. ³Para tirar uma identidade
própria dessa mistura é preciso conhecer mais profundamente a identidade do que é ser cristão no Novo
Testamento e assumir incondicionalmente o Evangelho como modo de vida.´

Mesmo assim, na opinião de vários teólogos e líderes de igrejas, é nessa capacidade de refletir o Reino
que transforma o indivíduo e, consequentemente, a sociedade que os evangélicos podem encontrar seu
maior traço de distinção. ³Eu diria que o típico evangélico hoje é alguém que conheceu a Palavra de
Deus e seu amor sendo pobre e morando na periferia de uma de nossas grandes cidades´, afirma o
escritor Valdir Steuernagel, pastor da Igreja Evangélica de Confissão Luterana. ³A pessoa evangélica é,
muitas vezes, uma mulher sozinha cuidando dos seus vários filhos. Esse perfil me parece significativo
porque o encontro dessa pessoa com o Evangelho a transforma e coloca num patamar de dignidade de
vida. Ele indica também que o Evangelho de Jesus Cristo tem um jeito fantástico de atingir as pessoas
em seus dramas, promovendo-as a cidadãs do amor de Deus.´

Esse perfil, na opinião de Steuernagel, costuma ser contraposto por dois clichês: o do evangélico que
quer levar vantagem em tudo que faz e o do crente retrógrado, aquele que nunca está em compasso com
a sociedade e sua necessidade por mais justiça, amor e compreensão. ³Esses estereótipos, porém, não
são dignos do Evangelho de Jesus Cristo, e não devemos deixar que a nossa identidade seja moldada por
eles´, frisa o religioso. ³O nosso perfil deve ser modelado pelo Senhor. E isso deve acontecer em cada
lugar e a cada geração.


  Foi a partir dessa visão que surgiu um termo alternativo para ³evangélico´: o evangelical.
Usada com relativa frequência, principalmente em países em que se fala o inglês, a expressão
disseminou-se a partir da Conferência de Lausanne, em 1974, ligada a uma abordagem que se tonnou
conhecida como Evangelho integral ± qual seja, aquele que atende o homem na plenitude de suas
necessidades, inclusive as físicas e sociais. A palavra serve para distinguir os cristãos nominais ± ou
simples frequentadores de igrejas ± daqueles que se dispõem a fazer de sua fé motivo para engajamento
e interação com a sociedade. ³Várias pessoas acham que o evangelicalismo é um caso perdido e que os
evangélicos históricos devem buscar um outro termo para se denominarem´, diz o bispo anglicano
Robinson Cavalcanti, da diocese de Recife (PE). ³Eu não acho. Várias instituições ainda levam o
verdadeiro sentido e devemos resgatar o nosso termo.´

Ele sabe, porém, que o trabalho não será fácil. ³As igrejas não ensinam mais ética nem enfatizam
questões sociais. Elas transmitem moralismo e legalismo. O resultado é que o povo está despreparado,
contaminado pelo mundanismo. Há uma crise de propagação da Palavra.´ Mesmo assim, ser evangélico
ainda significa algo. Ainda que não estejam vivendo totalmente de acordo com os ideais defendidos
pelas Sagradas Escrituras, eles ± sejam chamados de crentes, ` `, protestantes ou cristãos ± ainda se
fazem notar. ³Alguma diferença existe´, afirma o pastor presbiteriano Elben Lenz Cesar. ³Nem que seja
para dizer que o evangélico é menos secularizado, menos blasfemo, menos apático e mais crente, mais
leitor da Bíblia, mais cristocêntrico e mais cuidadoso com a sua conduta´, opina.

  ! 

Enquanto líderes e teólogos se esforçam para elaborar uma resposta sobre o que significa ser evangélico
no Brasil, os próprios ± isto é, os evangélicos ± preferem não teorizar sobre o que são. Para crentes de
diferentes denominações, mais importante do que definir um perfil é identificar a própria fé com a
pessoa de Cristo:

³Ser evangélico é ter o Evangelho em si, é seguir as coisas que Jesus ensinou em sua vida. Isso é o puro
e simples Evangelho: fazer os outros conhecerem a Jesus.´

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³Acho que ser evangélico é seguir o que diz a Bíblia, ir sempre à igreja, ouvir a Palavra de Deus e fazer
o que o Senhor quer que a gente faça´

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³Ser evangélico de verdade é viver o Evangelho de Cristo, ter parâmetros e conceitos de vida baseados
no que o Senhor nos ensinou. Mas hoje virou uma máscara ± ser evangélico virou um título´

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³Ser evangélico, no sentido real da palavra, é crer e obedecer ao Evangelho de Jesus. Para mim é ser
servo, ser feliz, ser livre e fazer a diferença perante a sociedade cumprindo o mandamento maior que
Jesus nos deixou: o amor´

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³O evangélico é aquele que frequenta uma igreja e obedece à Bíblia, além ser exemplo de vida para os
outros, isto é, influencia as pessoas com a sua fé´ '     /  $ 12  $ '  $

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³Para um recém-convertido, igual a mim, e devido à vivência que estou tendo hoje, sei que ser
evangélico é viver uma guerra constante. Por isso, é necessário estar sempre orando e louvando a Deus,
buscando o caminho e a libertação e seguindo a Palavra de Deus, com o auxílio e a orientação dos
pastores.´ ) #      $ ' ! $ 11  $ ''(       
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No fim do ano passado, um grupo de noventa líderes evangélicos reuniu-se para tentar dar forma a algo
que parece difícil: reunir os crentes brasileiros em torno de uma associação. Representantes de diversas
denominações evangélicas, eles se encontraram na sede da Igreja Batista da Água Branca, em São
Paulo, no dia 14 de dezembro, para discutir a criação de um organismo evangélico que una igrejas,
movimentos e entidades ligadas ao segmento protestante. A ideia não é nova: desde 1903, quando foi
fundada a Aliança Evangélica Brasileira ± mais tarde, transformada na Confederação Evangélica
Brasileira (CEB) ±, tenta-se algo neste sentido. A iniciativa mais bem sucedida até agora foi a
Associação Evangélica Brasileira (AEvB), criada em 1991 e que tinha tudo para dar certo num momento
em que os evangélicos voltavam a demonstrar preocupação com seu papel social.

Liderada pelo pastor Caio Fábio D¶Araújo Filho, a AEvB conseguiu atrair a adesão de diversos e
denominações. O instituição tornou-se referência da Igreja perante setores da imprensa e da política e
teve participação destacada em diversos episódios e movimentos sociais, como o Rio, Desarme-se e o
Reage, Rio. Contudo, a excessiva personalização da liderança acabou levando a AEvB ao fracasso. Com
seu ministério abalado por problemas pessoais, Caio afastou-se da associação, o que provocou seu
esvaziamento.

A ideia do novo grupo é justamente mudar esse histórico e consolidar algo mais abrangente e
descentralizado. Segundo o pastor Valdir Steuernagel, representante da Visão Mundial Internacional e
um dos organizadores do encontro, o propósito da foi o de estabelecer uma aliança. ³Queremos buscar a
direção de Deus e o discernimento do Corpo de Cristo quanto ao estabelecimento de uma rede por parte
de segmentos expressivos da caminhada evangélica brasileira´, afirma. Após mais de quatro horas de
reunião, os líderes presentes tomaram várias decisões, como a permanência do grupo de trabalho atuante
e sua composição, além da discussão dos principais pontos discutidos na 4 
   divulgada
publicamente antes do evento. A caminhada é longa: ³Reconhecemos a necessidade de continuarmos
conversando e de aglutinar mais pessoas em torno da proposta´, encerra Steuernagel.

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