1) a) Na experimentação agrícola, tratamento é um termo genérico, que denomina
qualquer método, elemento ou material, cujo efeito desejamos medir e comparar. Por exemplo, o tratamento pode ser: um adubo nitrogenado para a cultura do melão; uma variedade de feijão; um tratamento de solo para a cultura da tomate; uma dosagem de calcário para a cultura da cenoura; um herbicida para a cultura do tomate; etc. b) Unidade experimental ou parcela é a unidade na qual o tratamento é aplicado. Na parcela obtemos os dados que deverão refletir o efeito de cada tratamento nela aplicado. Por exemplo, a parcela pode ser constituída por: uma área com um grupo de plantas; um ou mais vasos numa casa de vegetação; uma placa de Petri com um meio de cultura; um tubo de ensaio com uma solução; uma planta; etc.
2) Tratamento serve para indicar o que está em comparação: fertilizantes,
inseticidas, variedades. Muitos experimentos são feitos para comparar máquinas, métodos, produtos ou materiais. E variáveis respostas são obtidas por medição ou por contagem. Tratamentos Qualitativos - quando se diferenciam por suas qualidades (tamanho de cultura, métodos de plantio, tipos, espécies, cultivares, etc.) Tratamentos Quantitativos - quando podem ser ordenados segundo algum critério numérico, como por exemplo: doses de um fertilizante; doses de defensivos; espaçamentos entre plantas; densidade de semeadura; idade ou tempo; etc. 3) Exemplo: Um talhão de 3 hectares de cana-de-açúcar foi subdividido em parcelas de 1000 m² cada uma. As produções dessas parcelas, em toneladas, foram as que se seguem: 9.3 7.8 8.3 10.1 10.2 9.5 8.7 9.0 8.7 9.7 9.1 8.8 3.6 9.4 3.6 8.9 9.2 9.4 11.4 3.1 9.6 3.1 2.0 9.8 8.7 9.0 8.6 9.2 10.1 9.3
- Variação externa: são as não intencionais pode ser temperatura, umidade.
- Variação acidental: causa de natureza aleatória, constitui o chamado erro experimental, pode ser constituição diferença genética da cultura, profundidade da semeadura. - Variação premeditada: diferentes tratamentos introduzidos nessa cultura, como níveis de adubação por blocos, quantificar a produtividade da parcela de tonelada de cana por hectare, com proposito de fazer comparações.
4) Princípio da repetição - consiste na reprodução do experimento básico e tem por
finalidade propiciar a obtenção de uma estimativa do erro experimental. Princípio da casualização - propiciar a todos os tratamentos a mesma probabilidade de serem designados a qualquer uma das unidades experimentais. Princípio do controle local - A finalidade do controle local é dividir um ambiente heterogêneo em sub-ambientes homogêneos e tornar o delineamento experimental mais eficiente, pela redução do erro experimental. As parcelas são montadas em campos, a cada par de parcelas denominamos de bloco. 5) O número de repetições está diretamente relacionado à precisão dos resultados de um experimento. As parcelas experimentais devem ter, no mínimo, três linhas (fileiras), de modo que se possa efetuar a colheita apenas na fileira central, a qual é denominada área útil e devem-se eliminar as cabeceiras (extremidades da linha).