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Gayeté
(M ontaigne, D es livres)
Ex Libris
José M indlin
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MONTEIRO í: ri
R ua da Constituição
Ô-4.RIO
COMPENDIO
DA
HISTORIA DO BRASIL
II
y,
COIIIPEIVDIO
1>A
H I S T O ß ü DO BEÀSIL
PELO GENERAL
Meiiiliro lionoiariú ilo Instituto Ilistorico e Gcograpl‘ ><-o Brasileiro; Autor do Bnsrjurjo
liisturico , político c iitterario do Brasil
e das Uvniorias soBre o Guaco e sobre a lílcpliancia.
COM RETRATOS
TOMO 11
:T/rí
RIO DE JA N E IR O
Hii C\S\ U09 BDITOABS
EDUARDO E H E N R IQ U E L A E H 3 IE R T
Kna da Quitanda N» 77
18^3
í
COMPEINDIO
DA
H IS T O R IA DO B R A SIL
C APITU LO SÉTIMO.
u n — 1831.
2 IIISTORIA DO IJRASIL
• ,v
C APIT. VII, §. I.
4
jQ HISTORIA DO IIRASIL
.'j'\
GAPIT. VII , §. II. 13
(Je (lespreso, a que estavam sujeitos,
eram ainda mais mortificantes do que as
continuadas derrotas que solfriam. Um
d’elles requereu a creação de uma Uni
versidade no Brasil, e foi-lhe respondido
que algumas escolas primarias bastariam.
Outros, cujas opiniões eram oppostas á
maioria, nào podiam fallar pelo rumor
das galerias; os seus requerimentos acerca
da liberdade do commercio eram ainda
mais imiteis do que sobre a liberdade
individual. Ainda mesmo que as Cortes
possuíssem m a i o r illustiação, seria duvi
doso que tivessem podido legislar com
mais liberdade; porque a maior parte dos
Portuguezes era adversa a quaesquer
concessões feitas ao Brasil.
Ao cliegar a noticia das desordens da
Babia, nomeou-se uma Commissão das
Cortes para deliberar sobre a conveniência
de se permittir ao Principe o demorar-se,
até que a tranquillidade publica fosse
restabelecida. Pelo mesmo tempo se
venceu, que continuasse a Academia de
Marinha no Rio de Janeiro, cuja supres
são havia passado; mas esta prudente e
conciliadora linha de conducta foi adop-
tada já tarde, e não pôde sustar a
revolução que progredia. Entretanto já
havia partido a esquadra, que devia
.kl' conduzir o Principe Real a Lisboa; e
tendo feito escala em Pernambuco para
Lî
mSTORIA DO «RASIL
III.
/
■. ,
I !
C A Plï. VII, III. 33
Apparecciitlo na Senlineíla nni artigo contra
os Olfíciaes portuguezes, dois d’estes espan
caram um boticário, que suppunham
í autor, e desde este momento não foi já
possivel nenhum meio de reconciliação.
O paciente reclamou logo justiça da
Assembléa, e os Andradas, aproveitando
esta opportunidade , altamente pediram
vingança contra os aggressores. Gomo era
de suppôr, os militares protegiam a causa
de seus camaradas, e as tropas íoram
todas reunir-se em S. Ghristovao, donde
o Imperador mandou uma mensagem pe
dindo uma satisfação pelos insultos leitos
á honra dos Ofílciaes, e ás intenções de
Sua Magestade em diversos periodos; em
consequência do que propoz Antonio Gar-
los, que a Gamara se declarasse em
sessão permanente. Durante a noite de
11 de Novembro permaneceram os depu
tados nos seus postos, nao obstante a
longa agonia, que havia succedido ao
exaltarnento d’este dia. Vendo finalmente
o Imperador que os très irmãos Andradas
1 continuavam a predominar na Assembléa,
']5
fez marchar as tropas para a Gidade no
dia 12 , e mandou pelo Brigadeiro José
Manoel de Moraes intimar o Decreto da
sua dissolução (*). Os Deputados Antonio
?r
Garlos e Martim Francisco (irm ãos), José
.'iiM
Vid, Documentos, Iclra M
,# r
!|î|; ;Vi H I ST O ni A DO liRASir
W-
Joaquim da Rocha, Montezuma, e o Padre
Belchior Pinheiro, foram presos ao sair
da Camara; José Bonifácio, que se tinha
retirado por incom m odado, o foi em
sua casa; e todos juntos, em numero
de seis, condusidos á prisão, donde
embarcaram para a França como depor
tados (*),
Assim terminou, ao menos por alguns
i?
annos, a carreira politica dos Andradas.
Cumpre porém confessar que foi José Bo
nifacio quem Rxou o animo irresoluto de
D. Pedro, quem lhe fez sentir o con
traste entre governar um Império nascente,
; I■
: ou um Reino em decadência, e quem
-% f'-'
r. (*) Vicl, Documenlos, lelra N,
3G nisTORi.v no i î ras i l
IV.
.
<. % Ií
I
C.VPIT. VII IV. 37
I >
CAPIT. VII, §. IV. 39
Cabo, com o intuito de prevenic os
rumores, que corriam acerca de uma
projectada revolução; porém alguns indi-
viduos resolveram, depois de se liaverem
reunido por tres vezes em assembléas
populares, que nào reconheceriam outra
-«Tíflj autoridade, que nào fosse a de sua
eleiçào. Assim persistiram, até que dois
OlUciaes, Seára e Lamenha, tomaram o
acordo de effectuar uma reacçào, pren
dendo em 20 de Março de 182A a
Manoel de Carvalho. Levado á fortaleza
do Brum em custodia, a respectiva
guarnição se revoltou a seu favor, e em
poucas horas foi reintegrado na presi
dência. Todas as tropas se declararam
pela causa popular, á excepção das que
haviam tomado parte na prisão de Car
valho, as quaes, com seus chefes e oííiciaes,
•iJ» e o presidente nomeado Barreto, seguiram
até o limite da provincia, e se fortifi
' ■‘3-y- í caram na Barra Grande.
O Decreto de 11 de Junho de 182A,
I pelo qual se annunciava que uma esqua
■•‘VI'
dra portugueza se preparava no Tejo contra
o Brasil, foi o signal de uma completa
revolução: Manoel de Carvalho proclamou
em 2 de Julho (*) denunciando a D. Pedro
■
’' 11 como traidor, e dizendo que as suas
intenções eram abandonar o Brasil aos
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(* ) V5(1. D ocnm enlos, lotra P.
hO HISTORI A DO URASIL
iiii
CAPIT. VII, IV. /|1
PSsr.SS
CA P I T .
§■ IV.
Ml UÒ
V,
O T r a ta d o de 29 de A g o sto . R e co n h e cim e n to da In d e p e n d e u -
cia. R ev olu çã o de M o n te v id e o , D efecçã o de F ru etu oso R iv era .
B atalh a de Sarandy. D ecla ra çã o de g u e rr a e n tre o B rasil
e B u e n o s-A y re s. D. P e d ro vai ã B ah ia. M o r te de D . J o ã o V I.
D . P ed ro a b d ica a C orôa de P o r tu g a l. P rim e ira Assem Lléa
G era l L e g isla tiv a . O p era ções no R io da P rata. V ia g e m ao
R io G ra n d e. M o rte da Im p e ra triz . V o lta de D . P ed ro.
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48 III STORl A DO BRASIL
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CAriT. VI I, g. V. 53
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"CAPIT. \’ I I , §. VI. 55
VI.
Ib
nos onze, queimou cinco, e apenas se
salvaram tres. Por cumulo cias nossas
desgraças, uma expedição, mandada á
Patagonia, caiu cjuasi toda em poder do
inimigo. Havendo desembarcado seiscentos
e cincoenta homens ao mando do Capitão
Shepperd, que morreu no primeiro en
-■*«»iiij contro, tiveram de regressar para o logar
■
vIa (H 'I do desembarcjue; porém acliando-se inter
r'{3ci,f ceptados pelo fogo que o inimigo tinha
cr. largado na campina, cairam em poder
TV- :rii| das guarnições dos Corsários que se acha
vam na embocadura do Rio Negro. Taes
ÍÍ iJltLiili. successos, reputados decisivos, produsiram
1J
IJi'’*.'! pelo contrario eííéitos inesperados: o pro-
uffltaj prio Ministro das Relações exteriores da
i 'rÿ'-' Republica, que em Novembro de 1825
■W' havia declarado a guerra ao Governo
■i: Imperial, vein agora em uma corveta
ingleza propor a paz. Negociou-se pois
na boa fé, e sobre bases cjue pareceram
Of. as mais rasoaveis, e de reciproca con
,.r t veniência, ajustando-se a Convenção pre
.lit
liminar de 24 de Maio de 1827 (*), em
TnIi que, pelo artigo primeiro, Buenos-Avres
■I-!'''
•^1•
renunciava todas as suas pretencões sobre
o território de Montevideo.
m
CAPIT. VII, §. VI.
59
m
CA.P1T. VII, §. VII.
0
ÍIAIMTÜLO OITAVO.
1831— 1841.
1.
8Ü niSTORIA DO DRASIL
, <
- Reservando as outras Províncias do
ÎS'orte para tratar d’eilas seguiclamente,
I' voltemos ao Rio de Janeiro, onde nos
a'-nardam novos e interessantes successos.
Depois do triumpho da Ilha das Cobras,
o Governo, apoiado pelas Gamaras, pôde
fazer frente ás distinctas facções, que
as ideas exageradas tinham creado depois
da Abdicação. Felizmente para o Brasil
os homens mais influentes do partido,
chamado antes liberal, permaneceram
unidos, apezar de alguma divergência ein
seus princípios, e esta união salvou o
paiz, porque as facções appareceram
88 niSTOHIA DO BRASÍL
: >
fe .
't^
CAPIT. VllI, §. II. 89
4
Se nos enganamos eni nossas opiniões
'is: acerca dos futuros destinos do paiz, se os
30 nossos temores eram ou nao infundados
Js pela sorte da Monarcliia debaixo de uma
n longa menoridade, e exposta durante ella a
:\;J iC todos os furores das paixões populares,
o tempo o decidirá, quando lioineiem
t. -dl desabrochado todas as sementes, que se
...Í plantaram nos no\e annos decoiiidos
. ■■ y\ desde a Abdicação até a Maioridade do
1
Senhor í). Pedro 11. Por ora so diiem os,
que nunca tivemos em vista que o Scnhoi
Duque de Bragança viesse ao Brasil para
\ ii
j occupar o Throno, que tao volunlaiia
- ij mente havia deixado; e só cpiem o nao
■;r>' conhecesse poderia imaginar semelhantí
indignidade. O furor das facções íez dai-
nos a denominação de Besfauradores, po
rém a volta d’aquelle Augusto Seidior
tinha para nós a grande vantagem de
assegurar a Monarchia e o 1 hrono de
seu ^Filho pela sua presença no Brasii,
do mesmo modo que acabava de asse
gurar para a Bainha de Portugal a (iOróa, j
que havia igualmente abdicado, sem cpie
merecessem o apódo de Restauradores os
que o tinham coadjuvado cm tão glorioso
empenho. O partido Garamuru exeiceu
bem pouca inílucncia no paiz, e acabou
inteiramente com a morte do Duque^ de
Bragança a 2/i de Setem!)ro de lb3/n
Corria o anno dc 1833, quando a 2 -
92 niSTO RU DO BRASIL
A i
-i-in :
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CAPI T, vni, §. II.
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96 HISTORIA DO b r a s i l
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iOO n is T o n iA do d r a s il
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CANT. VIII, §. III. 103
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IV.
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Depois dos acontecimentos de 2 e 5
de Dezembro de 1833 no Pdo de Ja
neiro , e da prisão do Tutor do Senhor
D. Pedro I I , de que já nos occupámos
no § 2.° d’este Capitulo, nenhuma outra
cousa notável succedeu até a reunião
da Assembléa Geral em 183/i. Foi n’essa
Sessão que se votou na Gamara dos
Deputados o banimento do Ex-Imperador
(3 de Junho), que caiu por fT 'ande
maioria no Senado: monumento de eterna
vergonha para um povo, que devia a
sua existência politica e a sua liberdade
áquelle mesmo que votava ao ostracismo.
CAPIT* VIII, §. IV.
II :
CAPIT. VIII, §. IV. i l 5
■3.
ii;
1*22 niSToniA do r r a síl
■M'
T.i^ri
‘iereiro
Corria o anno de I 8 /1O da forma
que deixámos dito, quando de costume
se reuniu a Assembléa Geral, e deu
- começo a seus trabalhos legislativos. Uma
serie de factos inexplicáveis no Pdo
Grande tinha feito conceber graves apre-
bensões a respeito d’aquella Provincia :
a desintelligencia entre o Commandante
lî) em chefe do Exercito e o Presidente
era conhecida de todos : o combate do
Taquary, sem nenhum resultado favoravel
para as armas imperiaes, era o desfecho
•
■i' da campanha d’aquelle verão, e o anno
eslava por assim dizer passado? porque
W
•PT3“
em discussão o projecto da reforma do 'II: 4
artigo 121 da Constituição, e desde
esse dia até 21 as Sessões foram
quasi sempre calorosas. O Deputado . 1I
Carneiro Leão tinha retirado o seu pro
jecto no dia 18, e n’aquelie momento ■Ic'i!
se teria proclamado a Maioridade do a Tà
Senhor D. Pedro 11, se o Deputado
tl Antonio Paulino Lirnpo de Abreu não
propozesse o adiamento da questão para I;# i
a Sessão immediata.
A Sessão de 20 de Julho foi talvez
i'CiJ^'-'i a mais tempestuosa que tem visto o .H
Rio de Janeiro, não em razão do Í.1 \
*
conflicto dos partidos sobre a questão
da Maioridade, mas ern consequência de
um incidente imprevisto, que eu não
reprodusirei, e que ainda está presente r ■;l V
17 ' /
á/
i;30 HISTORIA DO RRASTL
íi
134 IIISTORU DO BRASIL
. 'V ''
Brasileiros, em que se lhes fez constar
O acto solemne pelo quai S. M. I. en
“•'il trava clesde já no exercicio dos seus
6: direitos magestaticos;
- «do rà uma Deputação para ir saber
à
Augusto Senhor o dia e hora, em que
prestaria o iuramento prescripto pela
Constituição.
Ás tres e meia do mesmo dia, que
foi o momento aprasado, chegou o
Imperador, e sendo recebido com todas
as demonstrações de respeito, de júbilo,
e de acatamento, repetiu de joelhos a
formula do juramento, mencionado no
artigo 103 da Constituição, a qual
foi lida pelo primeiro Secretario do
Senado; lindo este acto o Presidente
rompeu os vivas á Maioridade do Senhor
D. Pedro II, que foram repetidos com
\'w- cnlhusiasmo pela Assembléa Geral e
Sua Magestade e Suas Au-
pelo povo. ínia
gustas Irmãas retiraram-se depois para
o Paço da Cidade, e as tropas des-
íilaram desde o Campo até o ter
reiro do Paço, onde marcharam em
continência á vista do Imperador e
da Corte, e recolheram-se aos seus
Quartéis.
‘ i;. ;i No dia 24 formou o Senhor D. Pedro II
o seu primeiro Gabinete com as se
. lÎL-
A. I guintes pessoas: Império, Antonio Carlos
Ribeiro de Andrada Machado e Silva;
13G HISTORIA DO BRASIL
m
GAPIÏ. VIII, § . VI. 137
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138 H I S T O RI A DO BRASI L
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im ia ciiRONOitt’iico
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■ HESTOHIA DO BHASI£.
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4 /;0 IxNDICl-: CIIRONOLOGICO
por Ioda a C o s t a a té o R io da P r a t a , t e n d o -
m
sc d e m o r a d o tres m e z e s n a h a liia d o R io de
J a n e iro , o n d e en trou n o d ia 3 0 dc A b r il. . 15 3 1
F u n d a ç ã o da p rim e ira C o lo n ia ou C a p it a n ia de
S. V ice n te p e l o m e s m o M a rtin i A íío n s o , do
v o lta d o R io d a P rata (2 2 de J a n e iro ). . . . 1532
li ^ Fundação d a s C a p ita n ia s d o S anto A m a r o , Pa-
r a b y b a d o S u l , E sp irito S a n t o , P o r t o S eguro
e I l l i é o s ............................................. .......................................... 1 5 3 ^
F u n d a ç ã o das C a p ita n ia s d e P e r n a m b u c o e da
B a h ia d e T o d o s o s S a n tos. N a u lra g io d e L u iz
d e M ello n o s b a ix o s d o M a r a n h ã o ........................ 1 5 3 5
N a u fra g io de A y r e s d a C u n h a , e dos filh o s de
J o ã o d e B a r r o s n o s m e s m o s b a i x o s .......................1 5 3 6
N a u fra g io e m o r te desastrada d c F ra n cisco Pe
lí. S,.
re ira C o u tin h o , p r im e ir o d o n a ta r io d a B a h ia
de T o d o s os S a n tos, na Ilh a d e Ita p a rica . . 15ã8 f'-*.
Thom é dc Souza, nom eado p rim e iro G over
nador G e ra l p a ra o E sta d o d o B r a s il, chega
A -"
à B a h ia d e T o d o s os S an tos, e com elle os
p r i m e i r o s J e s u it a s q u e v i e r a m a o N o v o íM u n d o
(2 8 d e M a r ço ). O m e s m o T h o m é d e S o u z a la n ça
o s fu n d a m e n t o s d a C id a d e d c S. S a lv a d o r , a ju
d a d o p o r C a ra m iirii e p e lo s T u p in a m b á s . . . 1549
A I g r e j a d a B a h ia d e T o d o s o s S a n t o s f o i e l e v a d a
ã ca teg oria de B isp a d o . ..............................................1 5 5 0
D. P edro F ern an des S a rd in h a , p rim e iro B isp o
d o B r a s i l , c h e g a a S . S a l v a d o r ..................... . .
D u a rte da C o s ta , s e g u n d o G o v e r n a d o r G e ra l,
chega á B a h ia e to m a c o n ta d o G overno do
B r a s i l ............................................................................................. 1 5 5 3
F u n d a ç ã o d o C o l l e g i o d e S. P a u l o n a s p l a n i c i e s
d e P i r a t i n i n g a p e l o J e s u it a A n c h i e t a , e m c u j o
lo g a r fo i d e p o is fu n d a d a a C id a d e d o m e s m o
n o m e ................................. ........................................................ 1 5 5 4
N icola u D u ra n d de M llc g a ig n o n , V ice -A lm ir a n te
da B retan h a , vem ao R io de J a n e iro com
um a e x p e d içã o d e P rotesta n tes C a lv in ista s, c
le v a n t a o F o r t e C o l i g n y n a m e s m a I lh a onde
h o j e e s tá a F orta leza , que a in d a co n se rv a o
ppm ç do seu p rim e iro fu n d a d or. . . . . . . 1555
J
D l IIISTORIl DO BIUSIL 1/il
i
IM)ICr: C1IRO>OLOGICO
H i (5
cm S. P a u lo os P rocuradores de todas as
\ illa s e C am aras da C a p ita n ia , resolv era m
e x p u l s a r d ’ e l l a o s J e s u it a s p o r a c c o r d o t o r n a d o
aos 13 de J u lh o ; em c o n s e q u ê n cia do que
I 'o r a m e x p u lso s os re fe rid o s P x e lig io s o s de
lo d a a C a p ita n ia . R e v o lu çã o de L isb o a (1 .“
d e D e z e m b r o ) , e m v ir t u d e d a q u a l a ( i a s a
de B ragan ça so b e ao T h r o n o de P ortu gal na
])e sso a d ’ E l-R e i D . J o a o I V ...................................... leZiO
0 B ra sil e n lr a d e n ov o n o d o m in io dos P o r -
lu g u e z e s , á excepção das C a p ita n ia s occu-
p a d as p e lo s llo lla n d e z e s. Ü \ ic e -R e i M arqu ez
d e M on la lv ã o c p r e s o e en v ia d o p a ra L is b o a
c o m o s u s p e i t o ...................................................................... im i
A n to n io T e lle s da S ilv a , n o m e a d o p o r E l-R e i
D. João IV V ice -R e i do B r a s i l , clie g a a S.
S a lv a d o r , e to m a p o sse d o G o v e r n o d o E sta do. 16^2
M a u ricio de N assau, d e p o is do governar por
e s p a ç o d e s e is a n n o s a C o l o n i a b o l l a n d e z a d o
B r a s i l , v o lt a p a r a a l l o l l a n d a . A n t o n i o M u n i z
B arreto c o m e ç a a in s u r re iç ã o con tra os llo l
l a n d e z e s n o M a r a n h ã o ................................................... 1 6 /| 3
In su rreiçã o de P e r n a m b u c o . J o a o le r n a n d e s
V ie ira é r e c o n h e c id o C h efe d o s In d e p e n d e n te s
(1 3 de J u n h o ). C om bate de T abocas (3 de
A g o sto ), em que João F ernandes V ie ira
Iriu m p h ou c o m p le ta m e n te das trop a s lio lla n -
dezas com m andadas p e lo C oronel Ilu ss. . . 1C.'|5
A ttaq u c, in cê n d io e t o m a d a da C asa F o r te p o r
V ie ira e V id a l. O C oronel llu s s ])ris io n e ir o . 16^16
A n to n io T e lle s de M enezes, C onde de V illa -
p o u c a , chega á B a h ia e tom a con ta do G o
v e r n o g e r a l d o B r a s i l . E l - R e i 1). J o ã o I V e le v a
o E sta d o do B ra sil a P rin cip a d o na pessoa
d o s e u P r i m o g ê n i t o o P r i n c i p e 1). T h e o d o s i o . m7
F ra n cisco B a rreto de IM enezes tom a o com
m ando do E x ercito de P e r n a m b u c o . B a ta lh a
rios G u a r a r a p e s , e m q u e o G en era l h o lla n d e z
S ig ism u n clo fo i derrota d o p e lo s Indepen
den tes (lí) de A b ril). M orte de 1). A n to n io
F e lip p e C a m a r ã o , p o u c o t e m p o d e p o is d ’ e sla
DA HISTORIA DO BIUSID l h7
b a la lh a , cm co n se q u e iicia dc u in a en fer
m i d a d e ..................................................................................... ....
S e g im d a b a la lh a d o s G u a r a r a p e s , e m q u e fo i
d e r r o ta d o c m o r l o o G e n e ra l lio lla n d e z B r in c k ,
d e p o is do h a v e r-se obrado dc um a e o iilra
parte p ro d ig io s de v a lo r (1 9 de F e v e re iro ). I (3 'i9
O C onde de G a s te llo -m e lh o r c h e g a á B a h ia na
q u a lid a d e de \ ice-R ei e C a p itã o G e n e ra l, e
tom a posse do G overno geral d o B ra s il. . . 1(550
C om eça a povoação d a Ilh a d o s P a t o s , h o je dc
Santa C a th a rin a , por F ra n cisco D ia s V clh o
M o n te iro , qu e para a lii l ò r a n ’esse m esm o
anno com a su a fa m ilia e q u in h e n t o s ín d io s
m a n s o s tira d o s d c S. V i c e n t e ....................................1 6 5 1
Por um a lle s o lu ç ã o dc 95 de F e v e re iro , sobre
rep resen ta çã o dos m oradores do P ará, sup-
p rim iu E l-B e i 1). João IV o G overno geral
d o E sta do do M a ra n h ã o, d iv id in d o -o em duas
C a p ita n ia s, de S. L u iz do M aranhão e do
G rã o -P a rá , com ju r is d ic çã o in d e p cn d e n le
u m a da ou tra . A R e la çã o da B a h ia , m a n d a d a
c r e a r p o r F e l i p p e III c m v i r t u d e d a R e s o
lu çã o d e 7 de M a rço d e 1 6 0 9 , s e n d o e x lin cta
p e lo A lv a rá de 5 de A b ril de 1626, foi tie
novo re sta b e le cid a por D ip lo m a de 12 do
S e t e m b r o d e .......................................................................... 1 6 5 2
N ão ob sta n te le r m a n d a d o E l-R e i p o r d u a s
vezes (em I6á3 e 16á7) que os J e s u ita s ,
e x p u ls o s e m 1 6 á 0 d a C a p ita n ia d e S. P a u l o ,
v o lta sse m para os seus C o lle g io s , só fora m
re stitu id o s a e lle s p elos povos com certas
c o n d iç õ e s estip u la d a s e m u m a e s c r ijA u r a , q u e
se la v r o u n a C a m a r a d e S. V i c e n t e a o s iU
d c M a i o d e .............................................................................. 1 6 5 3
1
E x p u lsã o lota i d o s llo lla n d e z e s das P r o v in c ia s ,
que occL ip a v a m no B ra s il, em virtu d e da
C a p itu la çã o d o R e c ife (2 6 d c J a n e iro ). A
C a p i t a n i a d c P e r n a m b u c o , g o v e r n a d a ]')or
s e u s D o n a t á r i o s a té a i n v a s ã o d o s l l o l l a n d c / e s
( 1 ( 5 3 0 ) , le v e d e p o i s d a r e s t a u r a ç ã o u m G o
v e rn a d o r e C a p itã o G e n e r a l n o m e a d o por
lZj8 INDICE CHRO>OLOGICrt
ti-iclo c h a m a d o d a s M in a s . D e s t r u i ç ã o c o m p l e t a
da reu n iã o dos N egros d os P a lm a r e s na C o
m arca das A la g o a s. Quando de ordem do
iM arqu ez d e F c r r o l , G o v e r n a d o r de C ayena,
a le iv o sa m e n te tom aram os F rancezes a F o r
ta le z a do Gabo do N orte da in v o ca çã o dc
S anto A n to n io d e j M a c a p á , í o i e sta g l o r i o s a
m e n te re n d id a e restau ra d a p e lo s P ortu gu ezes
d e b a ix o d o c o m m a n d o de F r a n c is c o de Souza
F u n d ã o .........................................................................................1 6 9 7
T ra ta d o entre P ortu g al e a H espanha, em que
j ie l o a r t ig o l / i se e s t a t u iu que P ortu gal p o s -
s u is s e in s o lid a m , com in te iro d o m in io , a
m argem sep ten trion a l do Piio da P rata (1 8
de J u i i l i o ) ................................................................................ 1 7 0 1
E l-R e i D. João V sobe ao T liro n o do P ortu gal
p o r m orte de seu Pai I ). P edro II no d ia
9 de D ezem bro d o ...........................................................1 7 0 6
E l-R e i D. J o ã o V, em virtu d e da guerra c iv il
entre o s P a u lis t a s e R o a b a s , d e lib e ro u crear
em S. P a u lo um a C a p ita n ia g e ra l, su g e i-
ta n d o -llio o D istricto das M in a s , e desan-
n e x a n d o -a do R io dc J a n e i r o ................................ 1 7 0 9
E x p e d iç ã o m a lo g r a d a d o C a p itã o C a rlo s D u c le r c
contra o R io de J a n e iro . Seu desem barque
no p orto da G u a ra lib a (õ de S etem b ro) ,
d ’ondc m archou p or t e r r a p a r a e s ta C a p ita l.
E ncerrado lin a lm e n te no tra p ich e cham ado
da O rd e m , a lli ca p itu la e se entrega jn à -
s io n e iro de gu erra com lo d o s os seus (1 1
dc S e t e m b r o ) ......................................................................... 1 7 1 0
E x p e d içã o de D u gu ay T ro u iii con tra a m esm a
C id a d e , sua occupacão e resgate (d esd e 12
dc S etem b ro, em que en trou n ’ esla b a h ia ,
a té o d ia 13 dc O u tu bro em que se fe z á
v é la p a r a F r a n ç a , l e v a n d o u m O ííicia l, qu atro
G uardas M a r in h a s , e perto de q u in h e n to s s o l
dados, que t in h a m lic a d o jiris io n e ir o s d e p o is
da d errota do C a p itã o D u cle rc). F undação
de V illa P lic a h o je C id a d e do O uro P reto
C a p ita l da P r o v in d a de M in a s G eraes. , . . 1711
ti
DA HISTORIA DO RRASIL 151
T r a t a t l o cle l U r e c l i t e n t r c a F ra n ça e P o rtu g a l,
em que se iix a m os lim ite s do B ra sil p elo
N ol l e , d e b a ix o da m e d ia çã o da In g la te rra
( 1 1 cle A b r i l ) .......................................................................... 1 7 1 3
T ra la d o d c L tre ch t c n lr e P ortu g a l c a H e sp a -
n l i a , e m q u e p e lo s a r lig o s 0 e 7 d evia o B io
da P ra ta ser o lim ite m e rid io n a l do B ra s il
( 6 d e F e v e r e i r o ) ...............................................
A Ig re ja d o P a r á foi e le v a d a á p r e e m in ê n c i a
dc B i s p a d o ....................................................................................1 7 .1 9
O D i s l r i c t o d a s M in a s f o i s e p a r a d o do G overno
d e S. P a u l o p o r C arta B e g ia d e 2 1 d e Icve-
r e iro , e crea d o C a p ita n ia G eral co m o titu lo
d e M in a s (ic r a c s p e l o A l v a r á d e 2 d c D e z e m b r o
d o m e s m o a r m o , sen d o n o m e a d o p rim e iro G o
vernador e C a p itã o G e n e ra l d a d ita C a p i t a n i a
d e M in a s G e r a e s D . L o u r e n ç o de A lm e id a . . 1720
A y íc a d e n iia B v a s ilic a d os l^ sg u ccid os í o i c r e a d a
na B a h ia de Todos os S antos sob a pro
tecção d e V a s co F e rn a n d e s C esar de M enezes
V ice ~ B e i do E sta do do B r a s i l .................................1 7 2 A
A P ovoação de G uyabá recebe o t i t u l o d e V illa .
P r im e ir o d ia m a n te a c h a d o n o D islricto d o
Serro do F rio p o r A n to n io da F o n s e ca L o b o . 1729
A P ovoação dc G oyaz, sita nas m argens do
B io V e rm e lh o , teve o t it u lo de V illa B oa
d c G o v a z e m .......................................................................... 1 7 3 0
A I lh a d c S a n t a C a l h a r i n a f o r m a G o v e r n o s e
p a r a d o , m a s su b a lte rn o ao d o B io de J a n e ir o . 1738
Em 19 de S etem bro ch egou a B e le m (C a p ita l
do G rã o -P a rá ) M. de La C o n d a m in e , que
d e s cia do P eru , d e p o is de co n clu id a a sua
v ia g e m a o E q u a d o r p a ra d e t e r m in a r a fig u ra
da terra, c p a rtiu para G ayena recebendo
lo d o o a u x ilio n e ce s s á rio p a r a a sua v ia g e m . 17á3
O SS. P a d r e B e n e d ic t o X I V , p e la B u lia d a ta da
em B om a a (5 d e D e z e m b r o , in s t i t u i u a ]ie -
d id o d ’E l-B e i D. J o ã o V os B is p a d o s d c S.
P a u lo , c de M a ria n n a ( n a C a p ita n ia dc
M in a s G e r a e s ) , e as P r c la s ia s d e G o y a z , e
de C u yabá (n a C a ji i t a n i a d e M a t to G r o s s o ) . 17'|(>
152 IKDICE CHRONOLOGICO
A lv a rá d e 19 de J a n e iro d e c l a r a n d o o s J e s u ít a s
b a n id o s e p r o s c r ip lo s de P o r t u g a l: C a rla R e g ia
d e 21 de J u lh o m a n d a n d o p r e n d e r c d e p o rta r
o s J e s u ita s ex isten tes n o B ra s il : A lv a rá d e 1 3
de S etem bro do m e s m o a n n o , p u b lica d o na
C lia n ce lla ria e m 3 d e O u t u b r o , d e c la r a n d o os
J e s u it a s r e b e l d e s , tra id o re s, d e sn a tu ra llsa d o s
e p ro s crip to s ; em c o n s e q u ê n c ia d o q u e fora m
a q u e l l e s p a d r e s p r e s o s e m a n d a d o s s a ir d e t o d o s
os log a res d o B r a s il, e m q u e re sid ia m , n o m e z
d e I N o v e m b r o ........................................................ .... . . . 1759
O R io G r a n d e d e S. P e d r o d o Sul fo r m a G o v e r n o
sep a ra d o , m as su b a lte rn o ao d o R io de J a n e iro 1762
M u d a n ç a da C a p ita l d o E sta d o d o B r a s il, da B a h ia
de todos os S antos p a ra o R io de J a n e ir o . D .
A n to n io A lv a r e s , C o n d e da C u n h a , p r im e ir o
V ice -R e i e C a p itã o G e n e ra l de M ar e T e r r a ,
nom eado para o R io d e J a n e i r o , c h e g a á esta
C id a d e d e S. S e b a s t iã o , e to m a p o s s e d o G o
v e r n o n o d i a 1 0 d e O u t u b r o d e ................................. 1 7 6 3
De ordem d ’E l-R e i fe z o G o v e r n a d o r e C a p itã o
G e n e r a l d o P a r á , F e r n a n d o d a C osta de A la y d e
T e iv e , c o n s tr u ir a P ra ça de S. J o s é d e M acap á
p e lo S argen to m ó r de E n g e n h e iro s H e n riq u e
A n t o n i o G a l u s s i ......................................................................176^1.
R e s o l u ç ã o d ’ E l-P ie i I). J o s é 1° m a n d a n d o r e s t a u r a r
a C a p i t a n i a d e S. P a u lo ( / i d e F e v e r e ir o ). D.
L u iz A n t o n i o d e S o u z a B o t e l h o M o u r ã o , M o r g a
d o de M a th cu s, n o m e a d o G o v e r n a d o r e C a p i
tão G e n e r a l p a ra a m e s m a C a p it a n ia , c h e g a á
V i l l a d e S a n t o s ( 2 3 d e J u n h o ) ............................ .... 1765
1). A n t o n i o R o h m de M ou ra, segundo V ice -R e i
n o m e a d o p a ra o R io d e J a n e iro , tom a p o s s e
do G overn o c m 17 de N ovem b ro do an no do 1 7 6 7
O M arquez d e L a v r a d io , D. L u iz d e A lm e id a ,
te rce iro V ic e -R e i n o m e a d o para o R io de Ja
n e iro , tom a posse do G overno e m /i de N o
v e m b r o ................................................................ ...................... 1 7 6 9
O T e n e n te C â n d id o X a v ie r d e A lm e id a c S ou za
( d e p o is T e n e n te G e n e r a l) d e s c o b r e os C a m p o s
d e G u ara pu ava , q u e se e s t e n d e m d e s d e o R io
20
INDICli CIIRONOLOGÍCO
lla lú , cm cu ja s m a r g e n s esteve a a n t ig a e
t l c m o l i t l a V ilí a ~ l U c a , a tó as c a b e c e i r a s cio U r u
guay , e d e s d e a S e rra d o s A g u d o s ató o R io
P a r a n á ( 8 d e S e t e m b r o ) ...............................................1 7 7 0
S o c i e d a d e li t t e r a r i a c o m o l i t u l o de — A cade
m ia scie n tifica d o R io d e J a n e iro — e s t a b e le
cid a n ’ e s la C a p ita l cm tem po, e sob os
a u sp icio s d o M arquez de L a v ra d io , ce le b ra a
sua p rim e ira sessão p u b lica no d ia 18 de
F e v e re iro d o a n n o d e ........................................................ 1 7 7 2
E ra B c le m a C a p ita l e r e s id ê n c ia d o G o v e r n a d o r
e (ia p ilã o G e n e r a l das C a p ita n ia s d o G r ã o P ará
e do M aranhão, q u a n d o p o r D ecreto de 7 de
I\Iaio f o i d e s m e m b r a d a u m a d a o u t r a , f i c a n d o
r e u n id a s e su geita s ao G o v e r n o G e ra l da p ri
m e i r a as C a p ita n ia s d o P a r á c Púo N e g r o , e
a o d a s e g u n d a as d o M a r a n h ã o c P i a u h y . . . . 177á
M o r t e d ’ E l - R e i D . J o s é I ( 2 íi d e F e v e r e i r o ) . S o b e
throno d c P ortugal su a filh a D . M a r i a I.
T o m a d a d a Ilh a d e S a n ta C a th a rin a p e l o s I le s -
])a n h ó cs ao m a n d o de D. P e d r o C e v a llo s ( 2 7
de F e v e re iro ). T ra ta d o p re lim in a r de p a z en tre
as C o r o a s d e l l e s p a n h a c d e P o r t u g a l , l i x a n d o
o s lim ite s d o B ra sil c o m as C o l o n i a s H e s p a -
n h o la s, a ssig n a d o em S. Ild e fo n so ( i .® de
O u t u b r o ) . . . . . .............................................................1 7 7 7
fr a t a d o d e a m iz a d e , g a ra n tia e c o m m e r c i o e n tre
as d u a s C o r o a s de lle sp a n h a e de P o rtu g a l ,
a ssig n a d o n o P a r d o (1 1 d e M a r ç o ) . D e p o is q u e
o s H e s p a n h ó e s e v a c u a r a m ( n o d ia 3 0 d e J u l h o )
a I l h a d e S a n t a C a t h a r i n a , t o m o u d ’ e ll a p o s s e
e m n o m e da R a in h a o C o r o n e l F ra n cis co A n
to n io d a V e ig a C ab ra l d a C a m a ra no d ia U d e
A g o s t o i m m e d i a t o . ............................................................ 1 7 7 8
D. L u iz d e V a s c o n c e llo s c Souza, qu arto V ic e -
R ei n o m e a d o p a ra o R io d e J a n e ir o , to m a
posse do G overno cm 5 d e A b r i l .........................1 7 7 0
O T en en te C oronel M anoel da G am a e x p lo ro u
o R io B r a n c o , e o d escrev eu c o m p ro lix a in
v e s t ig a ç ã o , f a z e n d o l e v a n t a r a C a r t a r e s p e c t i v a
p e lo E n g e n h e iro D r. em m a lh cin a tic a s J osé
DA HISTORIA DOURASIL 155
S i m õ e s d e C a r v a l h o ................................................................1 7 8 7
P r o je c la d a r e v o lu ç ã o de M in a s ; p risã o d o s in d i
cia d o s m andada la ze r p elo C a p itã o G e n e ra l
d ’a q u clla C a p it a n ia , q u e e n tã o e ra o V is c o n d e
d e B a r b a c e n a ...............................................................................1 7 8 9
I ). J o s é d e C a s t r o , C o n d e d e R e z e n d e , q u i n t o
V ice -R e i nom eado para o R io de J a n e iro ,
tom a posse do G overn o em U de Ju n h o. . . . 1790
A chada do g ra n d e D ia m a n te da C oroa de P or
tu g a l ju n to ao a r r o io d o A h a c t é ................................ 1 8 0 0
C a rla R eg ia e x p e d i d a g c r a l m e n t e p a r a t o d a s as
C a p ita n ia s d a A m e rica , in h ib in d o o uso de
s e p u ltu ra s d e n t r o das I g r e ja s , c m a n d a n d o a o s
G overn a dores q u e , de a ce o rd o c o m os B is p o s ,
íi z e s s e in c o n s t r u i r C e m i t é r i o s c m l o g a r e s sep a
rados , onde sem excepção se se p u lta sse m
t o d a s as p e s s o a s , q u e f a l l e c e s s c m n a s p o v o a M
ções (l U d e J a n e i r o ) . G u e r r a n a P r o v i n c i a d o
R io G ra n d e d o S ul con tra os lle sp a n h ó e s. O ce u
pação d o s S e le P o v o s da s M is s õ e s da m a r g e m
o rie n ta l do U ruguay p o r a lg u n s a v e n tu re iro s
( de 3 a 28 de A g o sto ). D . F e r n a n d o J o s é d(í
P o rtu g a l, sexto V ice -R e i n o m e a d o p ara o R io
d e J a n e i r o , t o m a p o s s e d o G o v e r n o n o d ia
d e O u t u b r o .............................................................................. 1 8 0 1
II;
Suspensão das h o stilid a d e s e n tr e o s llc s p a u h ó o s
e P o r l u g u e z e s n a A m e r i c a , c n i v ir t u d e d a p a z
c e l e b r a d a e i n A m i e n s ............................................................ 1 8 0 2
1). M a r c o s d e N o r o n h a e B r i t o , C o n d e d o s A r c o s ,
s é tim o e u ltim o V ic e -R e i n o m e a d o p a ra o R io
de J a n e ir o , to m a p o s s e d o G o v e r n o n o d ia 21
d e A g o s t o .......................................................................................1 8 0 0
O G overno su b a lte rn o d o Piio G r a n d e d o S u l l o i
e le v a d o á c a t e g o r i a d e C a p it a n ia G e r a l c o m o
n o m e d e R i o G r a n d e d e S. P e d r o , fica n d o -lh o
s u b o r d in a d o o G o v e r n o d a Ilh a d e S a n ta C a -
Ih a rin a , p o r C arta R eg ia do 1 9 d e S e t e m b r o .
D ecreto d o P rin cip e R egen te de P ortugal de
cla ra n d o a sua in te n çã o d e m udar a C òrtc
]Kira o B r a s i l , e c r e a n d o a R c g c u c i a , q u e d ev ia
g o v e rn a r o R e in o e m sua a u sê n cia ( 2 0 de N o -
156 INDICE CIIRONOLOGICO
-r V^
D Al h i s t o r i a do brasil 157
m
.158 INDICE CimONOLOGICO
---------------- C
H
DA HISTORIA DO BRASIL 159
c o m a F ra n ca s o b r c a d e v o lu çã o de C aycna,
e lim ite s com o B ra sil ( 2 8 d c A g o s t o ). 0
C a p itã o B e n t o M a n o e l R ib e iro sorprende na
p o v o a çã o d c B e le m e fa z p r i s i o n e i r o o C h efe
ü a iich o V erdun com trezen tos d os s e u s , le
v a n d o c o m s ig o lã o s ó m e n te qu a ren ta la n c ciro s
e c in co e n ta m ilicia n o s d o R io P a rd o ( 15 de
S e te m b ro ). A C om arca das A la g o a s , p e r t e n
cen te á P ro v in e ia d e P e r n a m b u c o , fo i e le v a d a
a G o v e r n o s e p a ra d o e m v irtu d e d o D e c r e t o de
16 de S etem bro. A A r c h id u q u e z a D. C a ro lin a
Josepha L e o p o ld in a chega ao R io d c J a n e iro
( 5 de N o v e m b r o ) , e d esp osa o P rin c ip e R eal
d o R e in o U n id o o S r. 1). P e d r o d ’ A l c a n t a r a ,
q u e f o i o f u n d a d o r d o I m p é r i o d o B r a s il. . . . 1817
C o r o a ç ã o e A c c la m a ç ã o d 'E l- R e i D . J o ã o VI ( 6
d c F e v e r e i r o ) . D e c r e t o d a m e s m a d a ta c r e a n d o
a nova O rdem da C o n c e iç ã o d e V illa V iç o s a ,
O T e n e n te C o ro n e l C aetan o A lb e rto d c S ouza
C a n a v a rro d e r r o to u n o a rro io d c P a n d o c suas
i m m e d i a ç õ c s v a ria s p a r t i d a s d e F r u e t u o s o R i v e
ra , n o s d i a s 3 0 e 3 1 d c M a r ç o , e l . ° d e A b r i l ,
fica n d o p r is io n e ir o , a lém de o u tro s m u it o s , o
ir m ã o d o m e s m o R iv era , ü M a re ch a l F r a n c is c o
d a s C h a g a s d o s S a n t o s a t a c a a p o v o a ç ã o d e S.
C a r l o s , o n d e e x is t ia u m a f o r ç a d e o i t o c e n t o s
g a ú c h o s ; b a lc-a c o m p lc la m c n t e , a p o d e r a n d o -
se da povoação , c fica n d o m orto o c a u d ilh o m
A randa co m m a is c e m d o s seus , e trezentos
p r isio n e iro s ( 7 d c A b r il ). D e c r e t o c r e a n d o o-
M u séo R e a l , h o je N a c io n a l, d o R io d c J a n e ir o
( 6 de J u n h o ) . O S argento m ó r A n te ro J osé
F e r r e i r a d e B r i t o faz p r i s i o n e i r o s o s C h e f e s
ga ú ch os L a T o r r e , P a n ch o e T a lic r , ju n to a
C a s t ilh o s (1 6 de J u n h o ) . C aycna fo i d e v o l
v id a a o s F rancezes, c eva cu ad a p elas tropas
b r a s i l e i r a s ( 8 d e N o v e m b r o ) .......................................... 1 8 1 8
N a s c i m e n t o d a P r i n c c z a D . M a r ia d a G l o r i a , h o j e
R a i n h a d e P o r t u g a l c o m o n o m e d c D . M a r ia 11
( iy d e A b r i l ) . A l v a r á c o m f o r ç a d e L e i d a n d o
E s ta tu tos á n o v a O r d e m d a C o n c e i ç ã o d e \ i l l a
m
160 INDICE CHRONOLOGICO
ï* Va g u a y , fo i c o n fin a d o á A ld é a d e C u ru g u a ty p o r
o r d e m d o D ic t a d o r F r a n c ia . A lv a rá d e s a n e x a n
*
d o a V illa d e L a g e s da C a p ita n ia d e S. P a u l o ,
á q u e p e r t e n c ia , e i n c o r p o r a n d o - a n a C a p ita
n ia d e S an ta C a th a rin a ( 9 de S etem b ro ).
C h e g a n o in e z d e O u t u b r o a o B ra sil a n o t ic ia
da r e v o lu çã o de P o rtu g a l, q u e teve o r i g e m n a
C id a d e d o P o r t o n o d ia ‘"2U d e A g o s t o , com o
o b je c t o d e o b te r -s e u m a C arta C o n s t it u c io n a l.
IS’ c s t e m e s m o a n n o f o i f u n d a d a n a r u a d o s B a r -
bonos d ’ e s ta C a p i t a l a p rim e ira Ig re ja E p is
c o p a l a n g l i c a n a ...................................................................... 1 8 2 9
ï *
P ro n u n cia m e n to do Pará no m esm o se n tid o
da r e v o lu çã o de P ortu gal ( 1 “ de J a n e iro ).
A lv a rá com força de Lei creando um a
R e la çã o em P ern am buco com a m esm a
alça d a e g r a d u a ç ã o q u e a d o M a ra n h ã o ( 6 de
P’ e v e r e i r o ). P ro n u n cia m e n to da B a h ia no
m e s m o se n tid o d e r e v o lu ç ã o de P ortugal ( 10
de F e v e re iro ). N a scim e n to do P rin cip e da
B e ira D . J o ã o C a rlo s ( 6 de M a r ç o ). O C o lle g io
e le ito ra l d o R io d e J a n e ir o , r e u n id o n a P raça
d o C o m m e r c i o , é assa lta d o p e la fo r ç a a r m a d a
DA HISTORIA DO RUA 51L 161.
q u e fe z f o g o s o l j r e o s C i d a d ã o s a lii j u n t o s ,
d o q u e r e s u l t a r a m va ria s m o r l e s e f e r i m e n t o s
oraves ( 2 1 de A b r i l ) . D e cre to p e lo q u a l E l-R e i
n o m e ia o P rín cip e R ea l D . P e d ro de A lc a n ta ia
R e g e n te d o R e in o d o B r a s i l , e n ’ elle seu L o g a r
T en en te ( 2 2 de A b r il ). P a rtid a d ’ E l-R e i p a ra
L is b o a ( 2 6 d e A b r il )i O G e n e r a l L u iz d o R e g o
B arreto, G overnador c C a p itã o G en eral da
P ro v in cia de P ernam buco, le v a u m tiro de
p is t o la , d o q u al ficou g ra v cm en te fe r id o ( 21
(le J u l h o ) . A c t a d e i n c o r p o r a ç ã o d e M o n t e v i
deo , d e b a ix o da d e n o m in a ç ã o d e E s t a d o G is -
p la tln o ou O r ie n ta l, a o P ie in o de P o rtu g a l,
B r a s il e A l g a r v e s ( 31 de J u lh o ). C om bate
ren h id o entre as t r o p a s d o G en eral L u iz d o
Rego c os lib e ra e s de P ern am buco ju n to á
C i d a d e d c O l i n d a , c u j o r e s u l t a d o fo i a c a p i t u
la çã o , q u e o m e s m o G e n e r a l o í l e r e c e u , e loi
a ceita ( 3 de O u tu b r o ). O G eneral L u iz d o
R ego em barca para P ortugal d e ix a n d o para
sem pre a P ro v in cia de P e r n a m b u c o ( 2^i d e
O u tu liro ) . ........................................................................... 1 8 2 1
O P r i n c i p e Pvcgcnte r e s o l v e - s c a í i c a r n o B r a s i l
( 9 de J a n e iro ). M orte d o P rin cip e da B e ira
1). J o ã o C a r l o s , c o m o n z e m e z e s d e i d a d e ( A
<le F e v e r e i r o ) . E m b a r q u e d a D i v i s ã o L u s i t a n a
p a ra P o r t u g a l ( 1 5 d e F e v e r e i r o ) . D e c r e t o c r e a n -
d o u m C o n s e lh o d o P r o c u r a d o r e s das P r o v in d a s
do B r a s il ( 1 6 d e F e v e re iro ). N a scim e n to da
P rin ceza D. J a n u a ria ( 1 1 d e M a r ç o ) . O P rin
cip e P ie g e n te p a r t e p a r a a P r o v i n c i a d e M in a s
(2 5 de M a rço). Sua v olta á esta C a p it a l ( 2 5
(le A b r il ). T itu lo d e D e fe n s o r P erp etu o do
B r a s il o l ï e r e c i d o p e l a C a m a r a e P o v o , e a c e i t o
p e l o P r i n c i p e P ie g e n te (1 3 de M a io ). In sta lla -
çã o d o C o n s e lh o de P r o c u r a d o r e s das P r o v in
d a s d o B ra sil ( 2 d e J u n h o ). D e c r e t o c o n v o
c a n d o u m a A s s e m b lé a C o n s titu in te e L e g isla
tiva p a r a o R e i n o d o B r a s i l ( 3 d e J u n h o ) . O
P r i n c i p e R e g e n t e p a r t e p a r a a P r o v i n c i a d(í
S. P a u l o ( l A d e A g o s t o ) . O G r i t o d o Y p i r a n g a
21
INDICK eiinONOLOGICO
( 7 cle S e t e m b r o ) . O P r i n c i p e v o l t a tie S . P a u l o
c c l i e g a a c s t a C a p it a l ( 1 5 tie S e t e m b r o ) . A c-
cla m a çã o do Sr. 1). P e d r o I c o m o I m p e r a d o r
C o n stitu cio n a l e D efen sor P e rp e tu o d o B ra sil
( 12 dc O u tu b ro ). A cto s o le m n e da C o ro a çã o
do m esm o A u gu sto S e n h o r : c re a çã o e in sti
tu içã o d a Im p e r ia l O r d e m d o C r u s c ir o d o S u l ,
p rim e ira O rdem a m e rica n a crea d a no B ra sil
( l.° de D ezem bro ) ........................................................ 1 8 2 2
N a sc im e n to da P rin c e z a D . P a u la ( 17 de F eve
re iro ). A bertu ra da A s s e m b lé a C o n stitu in te
( 3 d e M a io ) . O s P o r tu g u e z e s e v a c u ã o a C id a d e
d c S. S a lv a d o r n a B a h ia d e T o d o s o s S a n to s ( 2
dc J u lh o ). D isso lu çã o da A sse m b lé a C o n sti
t u in t e ( 1 2 d e N o v e m b r o ) . C a p i t u l a ç ã o d c M o n
te v id e o entre o G e n e r a l D . A lv a ro e o B a r ã o
d a L a g u n a ( 1 8 d e N o v e m b r o ) . O s tre s i r m ã o s
A n d r a d a s e m a is tres D e p u ta d o s d a A s s e m b lé a
C o n stitu in te sácm d e p o rta d o s para a F rança
( 20 de N o v e m b r o ). D ecreto n o m e a n d o um a
C o m m i s s ã o e s p e c i a l , o u C o n s e l h o d ’E s t a d o ,
c o m p o s t o d e dez in d iv i d u o s , a fim d c o r g a n is a r
um a C o n stitu içã o , q u e m erecesse a a p p rov a çã o
I m p e r i a l ( 2 6 d e N o v e m b r o ) ......................................... 1 8 2 3
lle v o lu çã o d c P e r n a m b u c o e m v irtu d e d a p r is ã o
dc M an oel d c C a rv a lh o Paes d e A n d ra d e ( 20
de M arço ). J u r a m e n to d a C o n stitu içã o ( 2 5 d c
M a rço). N ’ esse m esm o d i a Ib i o i n c ê n d i o do
T h e a tr o de S. P e d r o d e A lca n ta ra q u e o r e d u z iu
á cin z a s. M anoel d e C a r v a l h o , in tru s o P r e s i
den te de P e r n a m b u c o , p ro cla m a o G overno
re p u b lica n o ( 2A de J u lh o ). N a scim e n to da
P rin ceza D. F r a n c is c a ( 2 d e A g o s to ). O B ri
g a d e iro F ra n cisco de L im a e S ilv a e n t r a n a
C id a d e d o R e c i f e , e o c c u p a o b a ir r o d e S a n to
A n ton io ( 1 2 d c S e te m b ro ). C om b a te da B oa
V is t a ( 1 3 de S e te m b r o ) . A s tropas Im p e ria e s
o c c u p a m f i n a l m e n t e o b a i r r o d e S. P e d r o G o n
ç a lv e s , G a C id a d e dc O lin d a , cm v irtu d e d a
retira d a d o s r e b e ld e s ( 1 7 d e S e te m b ro ). A s
s a s s in a t o d o C o r a m a n d a n t e d a s A r m a s d a B a h i a
D\ mSTORlA DO BRASIL 1(53 d
I 'V iv e r e ir o ). B a t a l h a d c Y l u z a i n g o , c h a m a d a d o íK i
Passo d o R o s a rio ( 2 0 d c F e v e r e ir o ). D ecreto
.1 V' ■
; ^
w
■r- í
INDICli CHROXOLOGICO
cre a iu lo a — O rile m d c P e d ro I , F m id a d o r d o
In ip e rio do B r a s il — com o fim do m arcar
de um a m a n e ir a d istin cta a e p o clia em que
fo i r e co n h e cid a a In d ep en d en cia d ’ estc vasto
lin p e r io ( 1 6 de A b r il ). C o n v e n çã o ce le b ra d a
n ’ e s la C ô r t e p o r M a n o e l J o s é G a r c i a , M i n i s t r o
P le n ip o te n ciá rio de B u en os-A y res, q u e a isto
v ein G xpressam ente ; c u ja r a tific a ç ã o foi n e
gada p elo G overno d ’a q u e lla R e p u b lica ( 1h
"de M a i o ) . C arta d e L e i creando d ois C ursos
J u r íd ic o s e m O lin d a e S. P a u lo ( 1 1 d e A g o s t o ) .
In sta lla çã o da S ocied a d e A u x ilia d o ra da In
d u stria N a c io n a l ( 1 9 d e O u t u b r o ) . D e c r e t o d a
A s s e m b lé a G era l approvando a ele v a çã o das
P re la sia s d e G o y a z e d e C u y a b á a B isp a d o s p o r
B u lia d o S u m m o P o n tifice L e ã o X I I , q u e c o
m eça — S o llic ita C athoíiccü G r eg i$ c u r a — (3
de N o v e m b r o ). T ratad o de C o m m e r c io e Na
v eg a çã o en tre o B ra sil c a G rã a ^ B reta n h a (1 0
d e N o v e m b r o ) ............................................................... .... • 1 8 2 7
S u b le v a ç ã o das tro p a s e stra n g e ira s n o R io d e J a
n eiro ( 11 de J u n h o ) . A R a in h a de P ortu gal
a S e n h o r a D . M a r ia II p a r t e p a r a a E u r o p a
a c o m p a n h a d a p elo M arqu ez de B a rb a ce n a ( 5
d e J u lh o ). O C o n tr a -A lm ir a n te B a r ã o R o u ssin
chega ao R io de J a n e iro p a ra r e cla m a r os n a
v io s fra n cezes to m a d o s p ela E s q u a d r a B ra si
le ira n o R io d a P rata ( 6 do J u lh o ). T r a ta d o
p r e lim in a r d e p a z e n tr o o B ra sil e B u e n o s -
A y r e s , n o q u a l se fi x a t e r m i n a n t e m e n t o a I n
d e p e n d e n c ia d e M o n te v id é o ( 28 de A g o sto ).
O S uprem o T rib u n a l de J u s tiç a , m andado
e sta b e le ce r p e lo a rtig o 1 6 3 d a C o n s t i t u i ç ã o ,
fo i d e fm itiv a m e n te c r e a d o p ela C a rta de Lei
d e 1 8 d e S e t e m b r o , q u e é o seu R e g im e n t o . . 1828
D e c r e t o s u s p e n d e n d o as g a ra n tia s n a P r o v in c ia
d e P e r n a m b u c o ( 2 7 d c F e v e re iro ). Chegam
ao R io de J a n e iro as S e n h ora s D. M a r ia II
R a in h a de P o r t u g a l, e D . A m e lia D u q u eza de
L eu ch tem b erg , segunda E sposa d o S en h or D.
P ed ro I ( 1 6 de O u tu b ro ). C reação da O rd e m
D.\ IIISTOUIA. DO imA.SIL 165
M e d i c i n a l o i s o l e m n e m e n t e i n s t a l l a d a n o P iic o
da C id a d c c m presença do Im perador, da
C ôrte, C de u m lu s id o concurso de pessoas
c o n v i d a d a s p a r a e s te a d o n o d ia 2 1 d e D e z e m
1835
b r o ...................................................................... ^ ........................
D e r r o t a d o C o r o n e l A l b a n o e d o M a j o r M a r c ju e s
cm P e lo ta s, d e q u e r e su lto u fica re m am bos
p ris io n e iro s d os r e b e ld e s ( 6 de A b r i l ). O B r i
g a d e ir o A n d r é a en tra n a C id a d e d e B e l e m ,
d e p o is de a haver m a n d a d o o c c u p a r p o r um a
c o lu m n a d e In fa n ta ria e d e A r t ilh a r ia , e p e la
M a rin h a ( 1 3 d e M a io ) . A S e n h o r a D . J a n u a r ia
presta n o S e n a d o o ju r a m e n to co n stitu cio n a l
c o m o P r in c e z a I m p e r i a l , d e p o is d o a cto s o le m -
n e d o se u r e c o n h e c i m e n t o e m v ir tu d e d a C arta
de L e i, q u e a d e cla ro u s u c c e s s o r a d o T h r o n o d o
B ra sil d e p o is d o S e n h o r D. P e d ro I I , c d e sua
le g itim a d e s c e n d e n c ia ( 31 d e M a io ). R eacção
e fle ctu a d a n a C id a d e d e P o r t o A le g r e c o n tr a os
re b e ld e s, que a occu pavão ( 1 5 d e J u n h o ),
C om bate do F a n ía , de q u e re su lto u a p r is ã o
d e B e n t o G o n ç a lv e s , in titu la d o P re s id e n te da
R e p u b lic a R io G ra n d en se (2 , 3 e d d e O u tu b ro ) 183G
D e fe cçã o d o B rig a d e iro B en to M anoel R ib e ir o ,
C o m m an d an te das A r m a s da P r o v in c ia d o R io
G ran de d o S u l, qu e co m e ço u p ren d en d o o de
ig u a l cla sse A n tero José F e rre ira de B rito ,
P resid en te d a m e s m a P r o v in c ia , n o pa sso de
T ap evy ( 2 3 de M arço ). P erda de Cassapava ,
e de toda a fo rça que com m andava o C oro
n e l J o ã o C h riso sto m o ( 8 de A b r i l ) . Fuga de
f^ 1 B e n t o G o n ç a lv e s da B a h ia ( 1 0 d e S e t e m b r o ).
R e n u n c i a q u e fe z o P a d r e D i o g o A n to n io F e ijo
d o cargo de R egen te : o M in istro do Im p é rio
’/ ■ P edro de A ra ú jo L im a entra com o R egente
in te r in o n a fo r m a da C o n stitu içã o (1 9 d e S e t e m
b r o ) . R e v o lu ç ã o na C id a d e d a B a h ia ( 7 d e
u N o v e m b r o ) . D e c r e to c o n v e r te n d o o S e m in á rio
f d o S. J o a q u im cm C o lle g io d e in stru cçã o se
c u n d a r i a , d e b a i x o da d e n o m i n a ç ã o d e — C o l
l e g i o d e D . P e d r o II ( 2 d e D c z e m ln o ). . . . 1837
I
DA lllS T O lU V DO DRASIL 169
C o m h a l e c d o r r o l a clos r e b e ld e s da b a b ia ( 16 ,
1 7 e 1 8 d o M a r ç o ) , d e q u o se s e g u i u a c o m p l o l a
j)a ciíica çã o d c lo d a a P ro v ín c ia . M o rlc d o C o n
s e l h e i r o J o s é B o n i f a c i o d c A i i d r a d a e S ilv a n o
m csm o d ia em que, se lc an n os a n te s , lin h a
sid o n o m e a d o p e lo S e n h o r D. P edro I T u tor
d c seus A u g u s to s F ilh o s ( 6 d c A b r il ). A ssa s
s in a t o d o P r e s i d e n t e d o R i o G r a n d e d o N orte
M a n o e l R i b e i r o d a S ilv a L i s b o a ( 1 1 d e A b r i l ) .
C o m b a le e d errota d os Im p e ria lis ta s , c o n im a n -
d a d o s ] ) e lo M a r e c h a l B a r r e t o c B r i g a d e i r o s ( i u -
n h a e (ia ld e ro n , n a V illa d o R io P a rd o (
de A b r il ). A b e rtu ra d o C o lle g io de P edro II
d e b a ix o da d irecçã o do B is p o d c A n e m u ria ,
s e u i ^ r i m e ir o R e i t o r ( 1 . “ d e M a io ) . hundação
I
0 in s la lla çã o do In stitu to H is t o r ic o e G e o g r a -
I »1 p liic o B r a s i l e i r o , c u jo s E sta tu tos fo r a m apro
v a d o s p o r A v i s o d e l\ d e A b r i l d o a n n o s e g u i n t e
( 21 de O u tu b ro ). R e b e lliã o dc Raym undo
I G o m e s n a V ill a d a M a n g a d o I g u a r á , C o m a r c a
d e I la p ic u r ú -m ir im n a P ro v in cia d o M aran h ão
( iLi d e D e z e m b r o ) .............................................................181^8
P erda de du a s C a n h on eira s Im p cria cs tom a das
p elos r e b e ld e s d o R io G r a n d e n o R io C a h y (6 1
de J a n e ir o ). R etira d a p re cip ita d a d o M arech al
A n t o n io E lis ia rio , P r e s id e n te c C o m m a n d a n le
das A r m a s d a m e s m a P r o v i n c i a , c h a m a d a d o
C ahy (2 d c F e v e r e ir o ). O M aranhão a sso la d o
pelos b a n d o s de Raym undo G o m e s ’. C axias
tom ada p o r estes b a n d o s c saqueada (l.°de
Julho). O C a u d i l h o r e b e l d e D a v id C anavarro
o c c u p a a V i l l a da L a g u n a ( 2 3 d e J u l h o ) , c
lo d a a P r o v in c ia d e Santa (ia th a r in a á e x c e p ç a o
d a I lh a d o m e s m o n o m e . O C a p itã o d c M ar e
G uerra F red e rico M a r ia l li retom a a Laguna
com a sua e sq u a d rilh a (lõ d e N o v e m b r o ). . 1839
C o m b a le d o T a q u a r y en tre u m a b rig a d a d o E x e r
cito Im p e ria l, ao m ando do F en en to (ic n c r a l
M a n oel J o r g e R o d r ig u e s , e os r e b e ld e s d ir ig id o s
p o r B e n t o G o n ç a l v e s ( o d e M a io ) . P r o j e c t o
a p re se n ta d o n o S e n a d o p a ra a M a io rid a d e d o
II. 22
170 IJÍPICli CIIROKOLOGICO
S e n h o r D . P e d r o l í ( 1 3 d e M a io ) . A l l a q u e d a
V i l l a d e S. J o s é d o N o r t e p o r B e n t o G o n ç a l v e s
e C anavarro com m i l c d u z e n t o s h o m e n s ( 1(5
de J u lh o ). A d ia m e n to das G am aras : r e u n iã o
no Senado, e n ov a c o n v o c a ç ã o da A sse m b lé a
G eral ( 22 de J u lh o ). P ro cla m a çã o da M a io ri
dade e ju ra m e n to d o I m p e r a d o r n o P aço do
S e n a d o (2 3 de J u l h o ) . N o m e a ç ã o d o p r im e ir o
M in isté rio fo r m a d o p e lo Im perador no exer
c i d o d e su a s a lta s a l t r i b u i ç õ e s ( 2A d e J u l h o ) .
D ecreto d c a m n istia g e ra l ( 22 de A gosto ).
M is s ã o d o D ep u ta d o A lv a re s M a c h a d o a o R i o
G rande do S u l; os r e b e ld e s não a ce itã o a
a m n istia ; A lv a re s M a c h a d o n o m e a d o P r e s id e n t e
da m e sm a P ro v ín cia r o m p e c o m os re b e ld e s
a sua m issã o d c paz ( 8 d e D e z e m b r o ). R eno-
v ã o -s e as h o s tilid a d e s ( 1 0 de D e z e m b r o ). . . 18/tO
D e m is s ã o d o p r im e ir o M in isté rio n o m e a d o p elo
I m p e r a d o r e m M a io rid a d e ( 2 3 d e M a rço ). P a
c ific a ç ã o d o M a ra n h ã o p o r e ífe ito d a a m n istia
g e ra l. C a r ta d e L e i r e c o n l i e c e n d o a Senhora
D. M a r ia A m é l i a , f i l h a l e g i t i m a d o S e n h o r D .
P e d ro 1 c da S en h ora D. A m é lia de L e u c h te m -
b e r g , c o m o P r in c e z a d o B r a s il ( 5 d e J u lh o ).
S a g r a ç ã o o C o r o a ç ã o d o Sr. D . P e d r o I I , I m
p e r a d o r C o n stitu cio n a l e D e fe n so r P e rp e tu o d o
B ra sil ( 1 8 d c J u l h o ) .........................................................1 8 ^ 1
A.
Assento, e C on dições, com que os Senhores do Conselho Su<
p r e m o , residentes no A r r e c ife , e n t r e g ã o ao S en h or M estre
de C am po G en era l F ra n cisco B a r r e t o , G o v e r n a d o r em P e r
nam buco , a Cidade M a u r ic é a , A r r e c ife , e mais f o r c a s , e
fortes ju n to d ’ellas, e mais p r a ç a s , que tinhão occupadas
na b anda do N o r t e , a s a b e r : a Ilha de F e r n ã o de N o r o n h a ,
Ceara, R io G r a n d e , P a ra ib a , Ilha de I t a m a r a c à : acordado
tudo p elos Com m issarios de h u m a, e outra p a r t e , abaixo
assignados.
fi.!«
S- 1. Que O Sr. íMcstre dc Campo General Francisco
Barreto dá por es([uecida toda a gu erra, que se tem
com eltido, com os vassallos dos Srs. Estados Geraes das
Provincias-Unidas , e Companhia O ccidental, contra a
Nação Portugueza, on seja por m a r , ou por terra, a qual
será lida c esquecida, como se nunca houvera sido
comet tida.
§. l í . Também serão comprelicndidas n’este acordo
todas as nações de qualquer qualidade, ou religião <juc
sejão; (jue a todas perdoa, posto que liajao sido rebeldes
;í coroa de Portugal; e o mesmo o concede, no que
pódc, a todos os Judeos, que estão no Arreciíe, c cidade
dc Mauricéa.
documentos.
A r t i g o s M ilita r e s .
B.
D e creto de 7 de M a rço de 1821 p e lo qual S. M . F . deolara
a in ten ção de v o lta r p a ra L is b o a , d eixan d o en ca rre g a d o
do G ov ern o P ro v iso rio do R e in o do B rasil o P rín cip e R eal
do R ein o Unido«
c .
. I'
^Tic'
ii
DOCUMENTOS. 13
! r-’:
:r
Determinações de V. M. ,
Agradeço a V. M. a Carta de 21 de Julho com que . "P m
"'51
DOCUMENTOS. 15
levaremos a mal qne ellas se lhe dirijam em direitura
limitando-me eu só a esta, até V. i>J. mandar que ei
p a r ta , a ter o grandíssimo gosto de lhe heijar a m ã o,
de o abraçar, e de gozar de uma companhia para
mim, e para todos tão agradavel.
As ordens para o Maranhão, eu as recelíi pela L e o -
p o ld in a , que chegou no dia 17 deste, e que nos trouxe
uma segunda Carta de V. M. de 24 de Ju lh o , coin a
qual consolou um pouco este seu desgraçado e ausente
Filho com a noticia, para mim mui interessante, de
V. M. estar Physica e Moralmenle descançado, pela
harmonia que reina entre V. M. e o Soberano Con
gresso. Deos a conserve, como he ,de esperar do c a
racter de V. M ., c da Nação, para nossa ventura, e
para fazer o cumulo da nossa felicidade.
Se V. M. me permitte, eu passo a expor o triste e
lamentavel estado, a que está reduzida esta Provincia;
para que V. M. me dê as suas Ordens, e Instrucções,
que achar convenientes, para eu com dignidade me
poder desembrulhar da rede, em que me vejo envolvido.
Sen hor, esta Provincia foi treze annos considerada, e
de facto serviu de Sédc da Monarchia, porque as cir-
curnstancias assim o tinham exigido; para cujo fim se
estabeleceram todas aquellas Repartições necessárias a
esse fim. Depois deste estabelecimento, todas as Pro
víncias se prestaram com o numerário metallico, que
era necessário para a sustentação de tudo isto , porque
as rendas desta Provincia só não chegavam; além disto
o Banco tinha credito, havia dinheiro em prata e ouro,
e não, ou quasi não, havia cobre, e todo este num e
rário girava, porque o Banco estava acreditado.
Felizes circumstancias fizeram com que a Sédc rever
tesse ao seu primitivo e antiquíssimo berço; todas as
Províncias, como deviam, adheriram á Causa Nacional;
o Banco desacreditaram-no os seus dilapidadores, que
eram os mesmos que o administravam; (piem tem di
nheiro em prata, ou em ouro, guarda-o; o ouro c prata
converteu-se em c o b r e , e este mesmo é mui pou co,
e por isso estimado e comprado já com o prêmio de 3
por cento; de parte nenhuma vem nada; todos os Es
tabelecimentos e Repartições ficaram; os que comem
da Nação são sem numero; o numerário do Thesouro
é só o das rendas da Provincia, e essas mesmas são
pagas em papel; é necessário pagar a tudo (]uanto
US DOCl'MENTOS.
i,'.üS
K il
18 DOCUMENTOS.
f .*
façí'
E.
b' ■
« S e n h o r . — Tínhamos já cscriplo a V. A. R. anles
que pelo uUimo correio recebessemos a Gazela E x
traordinária do Rio de Janeiro de 11 do corrente; e
apenas fixámos nossa allcnçâo sobre o primeiro Decielo r "
das Cortes acerca da Organisação dos Governos das
1‘rovineias do Brasil, logo ferveu cm nossos corações
uma nobre indignação , porque vimos n’elle exarado
o Systema da anarchia e da escravidão; mas o segundo,
pelo qual V. A. R. deve regressar para P oiiug al, a
fim de viajar incognito somente pela Ilespanha, França
e Inglaterra, causou-nos um verdadeiro horror.
« Nada menos se pertende do que desunir-nos ,
enfraquecer-nos, e até deixar-nos em misera orphandade,
arrancando do seio da grande Familia Brasileira o
nnico Pai com m um , que nos restava, depois de terem
esbulhado o Brasil do benefieo Fundador deste Reino,
o Augusto Pai de V. A. R. Enganam-se; assim o espe
ramos cm Deos, que é o vingador das injustiças; Elle Uirb
nos dará coragem e sabedoria.
« Se pelo Alt. 21 das Bases da Constituição, que
I;
approvámos e jurámos, por serem principios de Direito áiçUt
Publico Universal, os Deputados de Portugal se viram
obrigados a determinar, que a Constituição, que se
fizesse era Lisboa, só obrigaria por ora aos PoiTuguezcs pf ‘í
residentes n’aquelle Reino , e quanto aos que residem
nas outras ties parles do Mundo, ella sómente se lhes
■4 tornaria commum, quando seus legítimos Representantes
■ ;îî
declarassem ser esta a sua vontade; como agora esses
Deputados de Portugal, sem esperarem pelos do Brasil,
ousam já legislar sobre os interesses mais sagrados de
\W cada Província, e dc um Reino inteiro? Como ousam
desmembra-lo em porções desatadas, c isoladas, sem
lhes deixarem um centro commum dc força c dc união?
Como ousam roubar a V. A. R. a Logar-Tenencia,
DOCUMENTOS. 19
DOCUMENTOS. 45
lí
d o c u m e n t o s .
RIO DE JANEIRO.
?
6U DOCÜMIí NTOS.
!íi
*>•
DOCUMENTOS. 61
formidável que marcava ter soado a hora da sua viri
lidade.
Pela mais negra porém das perfidias, Poriugal, ou o
Congresso, que receioso a principio ia palpando as
trevas por onde marchava, mal que ellas se dissiparam
pela acquiescencia franca e generosa do Brasil, e volta
:
do Rei á antiga c a p ita l, tomou repenlinamente a atti í1
tude senhoril, e passando de representantes do povo av
-u. de Portugal a Soberano de toda a nação, faltou áquelles
mesmos princípios universaes, (juc proclamara, e sobre
que estribara o seu procedimentoj perjurou as bases
■"
I que estabelecera, trahiu os direitos da natureza e das
'i
I gentes, intentou votar um grande Reino ao exterminio
' t .’V de seus direitos, em nome d’esses mesmos direitos, c
. |- f . r .
lançar n’essa tão preponderante parte da monarchia
V portugueza os ferros, que clle pendurava no templo da
) liberdade, e ou submergir-nos na voragem de m ales,
i ’ja peores que esses de que elle buscava surgir, ou quando
m
I lUi- muito, dar-nos como por favor uma liberdade compa
i. rativa com o nosso primeiro estado de colonia; fazendo
assim um attaque solemne á razão, um insulto mani
festo ás nações da Europa, e dando ao Brasil o mais
inquestionável motivo de indignação e represalia.
Se o Congresso, examinando a força irresistível das
cousas, tivesse diante dos olhos a necessidade imperiosa
da queda de uns, e da elevação de outros impérios,
que deverão lambem ser tragados pelo abismo dos sécu
los, para fazer logar a novos apparecimentos : se na
marcha de seus trabalhos conhecesse radicalmcnle que
o verdadeiro interesse dc Portugal, e a unica ancora
que podería sempre salva-lo do naufragio na voragem
do tempo, como já o salvara cm 1807, era a felicidade
progressiva, e a grandeza do Brasil: se, pondo de parte
um ciume ridículo aos olhos da philosophia , c um amor
. r
de precedencia incompatível com a marcha augusta da
,, i ■.' liberdade , que só encara os objeclos pelas suas rela
ções com a felicidade dos homens, estendesse os limites
d’essa liberdade, e multiplicasse as nossas relações com-
if'-' merciacs, nem desafiaria o nosso ressentimento, a nossa
J-' indignação, c a nossa insolúvel desconfiança, nem apre
I '-r sentaria ao mundo o chinierico espectáculo de (juerer
» sem ca p ila e s , industria e marinha, vinicas e grandes
alavancas com que sõ se póde sustentar e mover a
snachina das colonias, elevar sobre a rccolonisacão do ‘I
1
62 documentos .
■!'ir
í,ííí'
DOCUMENTOS.
m
In stallaçâo do C onselho d ’ E stado sob a P resid ên cia do P rin cip e
R e g e n te do B rasil.
{■•'
D iscurso do P rin cip e R e g e n te no a cto da installaçâo. r
r
I"
« llluslrcs e Dignos Procuradores. — As representações
de S. Paulo, Rio de Janeiro c Minas Geraes, cm (jue Me
pediam que ficasse no Brasil, também ftle deprecaram Ui
a creação de um Conselho de Estado. Determinei-]Ue a
crea-lo na fôrma ordenada no xMeu Real Decreto de 1<>
í
de Fevereiro d’estc anno, e cuja fôrma era exigida pelas 1^'
tres províncias Icgalmcntc representadas.
ÍU
f
DOCUMENTOS. 71
a Foi inexplicável o prazer, que Minha alma sentiu,
quando estas representações chegaram a Minha Presença,
porque então conheci que a vontade dos povos era não
só util, mas necessária para sustentar a integridade da
monarchia cm geral, e mui principalmente do Grande
Brasil, de quem Sou Filho, llcdobrou ainda muito mais
o Meu Prazer, por ver que as idéas dos povos coincidiam
com as Minhas puras, sinceras e cordiaes in te nções; e
não querendo líu retardar-lhes os bens, que uma tal
medida lhes permittia. Determinei no citado decreto
que. im media ta mente que se achassem reunidos os
procuradores de tres provincias, o Conselho entraria a
exercitar suas funeções: esta execução porém não pode
ler logar litteralm entc, visto ter-se manifestado sobre
maneira a vontade dos povos de que haja uma assem-
bléa geral constituinte e legislativa, como Me foi com-
municado pelas Cainaras. Não querendo por tanto
demorar nem um so instante, nem tão pouco faltar em
cousa alguma ao que os povos desejam, e muito mais
(juando são vontades tão rasoaveis, e de tanto interesse,
não só ao Brasil, como á toda a monarchia, Conven
ci-Me de que hoje mesmo devia installar este Meu Con
selho de Estado, a pezar de não estarem ainda reunidos
senão os procuradores de tres provincias, para que Eu
junto de tão illustres, dignos e liberacs representantes,
soubesse qual era o seu pensar relativo a nossa situação
poiitica, por ser um negocio, que lhes pertence como
inteiramente popular; e n’ellc interessar tanto a salvação
da nossa patria ameaçada por facções. Seria para Mim
muito indecoroso, assim como para os illustres Procura
dores muito injurioso, rccommcndar-lhcs suas obrigações;
mas se, sem offender (nem levemente) a n e n h u m , Me
é permittido fazer uma unica recommendação, Eu lhes
peço que advoguem a causa do Brasil da fórma ha
pouco jurada, ainda que contra Mim seja ( o que espero
nunca acontecerá), porque Eu pela Minha Nação Estou
prompto até a sacrificar a própria vida, que a par da
salvação da nossa patria é nada.
« Pelas razões expostas acabais de ver a necessidade,
que houve d’esta installação repentina; e sabei que
d’ella depende a honra, a gloria, a salvação da nossa
patria, que está em summo perigo.
a Illustres Procuradores, estes são os sentimentos,
que regem a Minha Alma, e também os que hão de V~I
72 DOCUMENTOS.
DOCUMENTOS. /O
I.
!s;'
Iíkasileiros! ! î
J) E s t á acabado o tem po de Os
en ga n a r os h om en s.
Governos, que ainda querem fundar o seu poder so
bre a pretendida ignoraneia dos povos, ou sobre antigos
erros e abusos, tern de ver o colosso da sua grandeza
tombar da frágil base, sobre que se ergueram outr’ora.
F o i , por assim o não pensarem , que as Cortes de
Lisboa forçaram as Provincias do Sul do Brasil a sac-
cudir o jugo, que llies preparavam : foi por assim pensar
que Eu agora já vejo reunido todo o Brasil em torno
de M i m , requerendo-Me a defeza de seus Direitos, e
a manlença da sua Liberdade e Independência. Cum
pre por tanto, oh Brasileiros! que eu vos diga a verdade:
ouvi-Me pois.
» O Congresso de Lisboa, arrogando-se o direito
tyrannieo de impor ao Brasil um artigo de nova cren P. .
i'r..
ç a , firmado cm um juramento parcial e promissotio,
c ([ue de nenhum modo podia envolver a approvação
da propria ruina, o compellio a examinar atiuelles
perlcndidos litulos, e a conhecer a injustiça de tão
desasisadas pertenções. Este exame, (juc a rasão in
sultada aconselhava e requeria , fez conhecer aos
Brasileiros ({ue Portugal, destruindo todas as fôrmas
estabelecidas, mudando todas as antigas e respeitáveis
Instituições da Monarchia, correndo a esponja de lu-
dibrioso esíjuecimcnlo por todas as suas relações, e 'f-:
reconslituindo-se novamenle, não podia compulsa-los
a acccitar um systema deshonroso c aviltador, sem
altentar contra aquelles mesmos principios, em que
lundára a sua revolução, c o direito de mudar as suas
Iiislitiüções políticas, sem destruir estas bases, que
DOCUMENTOS. 77
i
DOCUMENTOS.
.AÍ
» Firmes no principio invariavcl de não sanecionar to®-
abusos, d’onde a cada passo germinam novos abusos,
vossos licpresentatites espalbarão a luz, e nova ordem
no cabos tenebroso da Fazenda Publica, da admi
nistração economica, e das leis civis e criminaes.
Terão o valor de crer, que idéas uteis, e necessárias
ao bem da nossa especie, não são destinadas s(bnentc
para oniar paginas dc livros, e (jiie a perfectibilidade,
pe
concedida ao Ijoniecn pelo Ente Creadoir e Supr emo,
deve não aebar tropeço, e concorrer para a ordem
social , c felicidade das Nações.
» Dar-vos-l\ão um Codigo de Leis adequadas á natu
reza das vossas circumstancias locaes, da vossa povoação,
interesses, e relações, cuja execução será confiada a
Juizes Íntegros, que vos administrem Justiça gratuita,
e façam desapparecer todas as trapaças do vosso Fôro,
fundadas em antigas leis obscuras, ineptas, complicadas,
e contradictorias. Elles vos darão um Codigo penal,
dictado pela razão e bumanidade, em vez d’essas leis
sanguinosas, e absurdas, de que até agora fostes victimas
I
cruentas. Teieis um systema de impostos, que respeite
os suores da Agricultura, os traballïos da Industria, I
os perigos da Navegação, e a liberdade do Gommercio :
um systema claro, e liarmonioso, (jue facilite o em-
piego e circulação dos cabedaes, e arrampie as cem
chaves inysteriosas, que fechavam o escuro labyrinlho
das finanças, que não deixava ao Cidadão lobrigar o
rasto tio emprego, tpie se dava ás rendas da Nação.
B Valentes Soldados, também vós tereis um Codi;igo
Militar, que, formando um exercito de Cidadãos disci-
plinados, reuna o valor, que defende a Patria, e as
virtudes civicas, que a protegem e seguram.
B Cultores das Letras, e Sciencias, quasi sempre
aborrecidos, ou despresados pelo despotismo, agora
tereis a estrada aberta, e desempeçada para adquirirdes It
gloria e honra. Virtude, e merecimento, vós vireis juntos ni
ornar o Sanctuario da Patria, sem que a intriga vos
feche as avenidas do T hrono, que só estavam abertas
á hypocrisia, c á impostura.
D Cidadãos de todas as classes. Mocidade Brasileira,
vós tereis um Codigo de Tnstrucção Publica Nacional,
(|ue fará germinar, e vegetar viçosamente os talentos
d’este clima abençoado, e collocará a nossa Constituição
debaixo da salva-guarda das gerações futuras, trans- poil
DOCUMENTOS. 8 S
I
llej)resentativo, <|uc vamos estabelecer.
j) Não se ouça pois entre vós outro grito, (pie não
g0 ja — tJ^'lÃo. — Do Amazonas ao 1’rala não retumbe
■it- outro écho, que não seja — indepexdencia. — Eormem
;' todas as nossas Provincias o íeixe inystei ioso, (jue
j ( •.i nenhuma força póde quebrar. I)esap()areçam de uma
vez antigas preoccupações, substituindo o amor do
íf';- ' bem geral ao dc (jualquer 1 ’ rovineia, ou dc (juahjuci
:W Cidade. Deixai, oh Brasileiros! que escuros blasphc-
;•( .*: inadores soltem contra vós, contra Mim, e contra o
A' nosso liberal .systema injurias, calumnias, c baldócs :
t í) t ■ lembrai-vos que, se elles vos louvassem, o Brasil esta\a
perdido. Deixai que digam, (juc attenlamos contra Por
JJt tugal, contra a Mãi-Palria, contra os nossos bemlei-
Ati tores; nós salvando os nossos direitos, [)unindo pela
nossa justiça, e consolidando a nossa liberdade, (jue-
■ií- remos salvar a Portugal de uma nova classe de lyraimos.
» Deixai (|ue clamem, (jue nos rebellamos contra o
nosso Uei: Elle sabe que o amamos, como a um Uei
Cidadão, c (jueremos salva-lo do aífrontoso estado de
cativeiio, a (lue o reduziram, arrancando a mascara
da hypocrisia a Demagógos infames, e marcando com
verdadeiro Liberalismo os justos limites dos poderes
politicos. Deixai que vozêem, querendo persuadir ao IL'-’ I ■
■i!
DOCUMENTOS.
í 5
86 DOCUMENTOS.
m-.
Is'iîîr
M anifesto do P r in c ip e R e g e n te do R ein o do B rasil aoâ
G overn os e Nações am igas.
ui
fj’
a Desejando E n , e os Povos, que Me reconhecem
como Seu Principe Regente, Conservar as relações po- F
lilicas, e commerciaes com os Governos e Nações amigas
cVcsle Reino, e continuar a merecer-llies a approvação
e estimação, de que se faz crédor o caracter brasileiro:
Cumpre-Me expôr-lhes succinta, mas verdadeiramente a pn.i
série dos factos e motivos, que Me tem obrigado a
annuir á vontade geral do Brasil, que proclama á face
do Universo a sua Independencia Politica ; e qner, l-.*'
como Reino-Irmão, e corno Nação grande e poderosa,
conservar illesos e firmes seus iinprescriptiveis direitos,
contra os (juaes Portugal sempre attentou, e agora
mais que nunca, depois da decantada Regeneração
politica da Monarclria pelas Cortes de Lisboa.
» Quando por um acaso se apresentara pela vez pri
meira esta rica, e vasta Região Bi-asilica aos olhos do :
» --V-
DOCUMENTOS.
I CV'■^í *■
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DOCUMENTOS.
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DOCUMliNTOS.
J o sé C le m e n te P e r e ir a .
CIDAD Ã O S!!!
Vil
L.
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ÜÜCI'MKM'OS. 107
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y ;:
1 I
108 nocuMiiWTos.
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112 J>OCUMKNTOS.
DOCUMENTOS. lia
F
BRASILEIROS!
IMPERADOR.
118 do cumento s .
{5^;
o.
M anifesto que S. M. o Im p e ra d o r d ir ig iu aos B rasileiros no
dia 16 de N ov em b ro de 1823 com o o b je c to de ap lacar a
im pressão causada p e la dissolução da A ssem bléa C on stitu in te.
IM P E R A D O R .
Proclamação de Manoel de Carvalho Paes de Andrade, Pre*
sidente intruso de Pernambuco, publicada no dia 2 de
Julho de 1824.
B R A S I L E I R O S ! !!
A salvação da h o n r a , da P a tr ia , e da Liberdade,
a deíeza de nossos imprescripliveis, e inalienáveis di
reitos de soberania, instara, urgem , e imperiosamente I
ri; i
DOCUMli^'TOS. iU
II.
' il
132 documentos .
DOCUMENTOS. 139
comprava, os oíficiaes de Marinha estrangeiros que
ajustava, factos estes, que já nenhuma duvida podiam
deixar aos mais desprevenidos sobre a perfídia do seu
procedimento; o Governo Imperial com tudo não quiz
parecer menos reílcctido em uma deliberação decisiva ,
e não obstante manifestar-se altaraenle a indignação
publica entre os leaes Brasileiros justamente aggravados
por semelhantes factos, elle se conteve esperando
ainda pela occnrrencia de outros mais positivos, a que
o Governo de Buenos-Ayres não podesse responder com ii
as suas costumadas evasivas. Estes factos já existem.
Quando o Commandante das forças navaes do I m
pério estacionadas no Bio da Prata, e o nosso Agente
Diplomático residente em Buenos-Ayres, representaram
sobre o comportamento dos invasores da Provincia dc
Montevideo, e dos que para alli passavam, e se lhes reu
n ia m , e sobre a indiífcrença do mesmo Governo a este
respeito, respondeu e lle , como já fica referido, que
de nenhuma sorte havia promovido a actual subleva
ção na Banda Oriental, ao mesmo tempo que em Bue
nos-Ayres se abriam subscripções publicas em favor dos
insurgentes, passavam-se-llies armamentos e munições de
guerra , estabelecia-se para esses fins uma Commissão,
que publicamente se correspondia com elles, c cres
cendo rapidamente em andacia os rebeldes com toda
a qualidade de soccorros, que assim lhes eram remet-
tid os, installaram um Governo; e o de Buenos-Ayres,
esquecido do que pouco tempo antes havia protestado,
dá a maior prova da sua cooperação com os rebeldes,
reconhecendo esse illegitimo Governo; c pretendendo
adormecer a vigilância da Côrie do Rio dc Janeiro,
finge enviar-lhe um commissario a tratar d’estes negó
cios (o qual nunca chegou), e d’esta maneira recom
pensava com a mais abjecta ingratidão a generosa neu
tralidade, que o Brasil guardou sempre a seu respeito.
Ainda não é tudo. O Governo levantado pelos rebel
des da Provincia Cisplatina , expressa que o voto geral
e decidido d’aquelles povos se pronunciava pela união
com as Provincias Argentinas ; c o Congresso geral d ellas
em Buenos-Ayres, tomando por legitimo aijuelle voto
de uma Facção, quando todavia tem contra si todos os
principiüs de Direito, apressa-se cm reconhecer dc lacto
incorporada aquella Provincia á Republica das mais
do Rio dg prata, a que diz ter pcrioncido por direito,
iU O documentos .
S.
T .
L . S. M anoel J osé (í a r c w .
L . S. M arquez de Q ueluz.
L . S. V isconde de S. L eopoldo.
L. S. M arquez de M acetó,
rt-
Resoluç&o do G o v e rn o A rg e n tin o ,
>e
R ivad avia.
J u lian S. de A guero,
1
150 DOCUMENTOS.
PI
IMPERADOR CONSTITUCIONAL,
E DEFENSOR PERPETUO DO BR.iSlD.
20
15/i DOCUMENTOS,
V.
MINEIROS ! ! !
\I
R ep resen tação d irig id a ao S en h or D . P e d ro I , Im p e ra d o r do
B r a s il, p o r v in te tres D ep u ta d os e um S en a d or, ex ig in d o
um a rep aração da a fron ta , qu e a n acion alidade tin h a sof-
frid o nos dias 13 e 14 de M arco de 1831.
S enhor .
bllA SILElRO S!
21
1()2 DOCUMJiNTOS.
COMPATlUOTASr
D O C U M l'IS ’ T O S .
V..y
172 DOCUMENTOS.
Z .
M anifesto a q u e se r e fe r e o a n te r io r O fficio.
b r a s il e ir o s !
BRA SILEIR O S I
Bb.
noCüMIíMOS. i8 õ
----------
Canto, o conquistador das Missões: o Marquez de
Aguiar, que abriu os portos aos estrangeiros, o intro-
dnetor da pimenta da India c mais plantas exóticas
no Brasil; c finalmenle Luiz de Vasconccllos, cujo
nome basta para uma recordação saudosa.
Quarenta c très lustres, duzentas arandellas, vinte
e cinco alampadas e uma infinidade de globos pendem
do tecto d’esta vasta galeria: ricas alcatifas se estendem
por toda a sua superficie até ás escadas, com uma
observação particular, que a estrada do Im perador,
do Thrôno ao peristylo, é marcada sobre a alcatifa por
uma fiiiissima tela de prata, orlada
esteira de ouro.
O Governo Imperial comprou tudo, e a despeza
cdificio não monta a cem contos de réis.
Transcrevendo a dcscripção d’este magnifico monu-
mento não podemos deixar de tributar os maiores
elogios ao distincto Artista Brasileiro o Sr. Manoel dc
Araújo P orto-A legre, pintor da G a m a ra , director
arebitecto e pintor d’este sumptuoso edifício.
Todas as pinturas são compostas por elle e cxecu-
tadas por seus discipulos, d excepção dos quadros
allcgoricos do tccto c do quadro de sessenta palmos
da archi-volta.
(Jornal do Commcrcio de 20 de Jullio de 18/il.)
DAS
C A P IT U L O S E T IM O . 1821— 1831.
}
INDICE. 195
C A P IT U L O O I T A V O . 1831— 1841.
ãI
Assento e Condições com que os Senhores do Conselho
Supremo, residentes no A rrecifc, entregatn ao Senhor
Mestre de Campo General Francisco Barreto, Governador
cm Pernam buco, a Cidade Mauricéa, A rrecife, e mais
forças, e Fortes junto dellas, e mais Praças, que tinham
occupadas na banda do Norte, a saber: a Ilha de Fernão
de Noi'onha, Ceará, Rio Grande, Parahyba, Ilha de
Itamaracá ; aceordado ludo pelos Commissarios de uma
e outra parte abaixo assiguados............................................. 3
Decreto de 7 de jMarço de 1821 pelo qual S. M. F. declara
a intenção de voltar para Lisboa, deixando encarregado
do Governo provisorio do Reino do Brasil o Principe
Real do Reino Unido................................................................ í)
Decreto de 22 de Abril de 1821 estabelecendo a Regencia
do Brasil na Pessoa do Principe Real do Reino Unido. 11
lustrucções a que se refere o Real Decreto de 22 de
Abril de 1821.................................................................................... 12
Carta do Principe D. P ed ro, dirigida a seu Augusto P ai,
com data de 21 de Setembro de 1821............................. 14
Representação dirigida ao Príncipe Regente do Brasil pela
Junta Provincial de S. Paulo cm 24 de Dezembro de 1821. 18
Representação da Camara de S. Paulo de 31 de Dezembro
de 1821.............................................................................................' 2 1
Representação do Bispo de S. P a u lo, do 1 .“ de Janeiro
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