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1) (FUVEST) "Eu, el-rei D. João III, faço saber a vós, Tomé de Sousa, fidalgo da minha casa que ordenei
mandar fazer nas terras do Brasil uma fortaleza e povoação grande e forte na Baía de Todos-os-Santos.
(...)Tenho por bem enviarvos por governador das ditas terras do Brasil." Regimento de Tomé de Sousa, 1549.
2) (UFBA) Os documentos abaixo apresentam aspectos ligados à condição da mulher no Brasil colonial:
DOCUMENTO I
Mulheres sem ter, às vezes, o que fazer. A não ser dar ordens estridentes aos escravos; ou brincar com
papagaios, sagüis, mulequinhos. Outras, porém, preparavam doces finos para o marido; cuidavam dos
filhos.
FREYRE, Gilberto. Casa-grande e senzala. 25. ed. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1987. p. 349.
DOCUMENTO II
Vendedoras de aluá, de limões doces, de cana, de manuê e de sonhos. Gravura de Jean-Baptiste Debret
a) Movimentos isolados em defesa de idéias liberais, nas diversas capitanias, com a intenção de se criarem
governos republicanos.
b) Movimentos de defesa das terras brasileiras, que resultaram num sentimento nacionalista, visando à
independência política.
c) Manifestações das camadas populares das regiões envolvidas, contra as elites locais, negando a
autoridade do governo metropolitano.
d) Manifestações de rebeldia localizadas, que contestavam aspectos da política econômica de dominação do
governo português.
e) Movimentos que colaboraram decisivamente para a independência do Brasil.
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4) (PUC - RJ)
Carta de sesmaria concedida em 9 de julho de 1747 ao padre Marcos de Carvalho:
“Comarca de Vila de São João Del Rei distante da estrada real da dita vila mais de quarenta léguas, que ele
suplicante tinha quarenta e tantos escravos de serviços, com os quais andava minerando e pagava os reais
quintos e lhes eram necessárias bastante terras para plantarem mantimentos para sustentar seus escravos e
criações assim de gados como das mais que lhe eram precisas.”
Logo depois do “Grito do Ipiranga”, fazia-se imprescindível investir o novo governante do país com as suas
reais atribuições.
(...)
Se D. Pedro era alçado à condição de cabeça e coração do império, era necessário que todo o corpo político
(...) soubesse dessa mudança e se reconhecesse como parte desse mesmo corpo (...). Logo, urgia estabelecer
um elo de continuidade entre o soberano e o súdito, a cabeça e os membros, o coração e o corpo, entre o
Brasil e a sua gente.
(Iara Lis Carvalho Souza. Pátria coroada. São Paulo: Editora da UNESP, 1999. p. 256)
O texto trata das preocupações que então nortearam o processo de consolidação do Brasil como país
independente. O país que surgiu desse processo caracterizava-se pela:
a) formação de um corpo social marcado pela ausência da cidadania e a exclusão de grande parte da
população, em especial negros, dos quais se esperava comportamento passivo e amorfo.
b) adoção de um projeto de civilização pactuado entre os diversos grupos sociais do país, que tinha por base
a mescla das culturas americana e europeia.
c) intervenção política de grupos populares, sobretudo nas áreas distantes dos centros urbanos, voltada para
sua legitimação e a imposição de uma ordem social baseada na tradição europeia.
d) presença vitoriosa no cenário político de grupos até então excluídos e mobilizados em torno de líderes
populares, contrários à ordem social excludente defendida pelas elites.
e) formação de um sistema republicano e anti escravocrata.
GABARITO
1C 2C 3D 4D 5A
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BRASIL COLÔNIA
- BRASIL COLÔNIA
- SOCIEDADE AÇUCAREIRA E MINERADORA
- ESCRAVIDÃO COLONIAL
- REVOLTAS NATIVISTAS
- PERÍODO JOANINO
- PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL