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Desenho Mecânico

Aula 04
Introdução sobre Projeções ortográficas,
perspectivas com coeficientes de redução e
cortes

Prof.: Bruno de Oliveira Carvalho, Msc.


e-mail: bcarvalho@fanor.edu.br

Fortaleza
Desenho Mecânico
Conteudo

• Projeções Ortográficas;
• Perspectivas
• Vistas em Corte
Desenho Mecânico
Projeções Ortográficas - Introdução
• A projeção ortográfica é uma forma de representar
graficamente objetos tridimensionais em superfícies planas,
de modo a transmitir suas características com precisão e
demonstrar sua verdadeira grandeza. Para entender bem
como é feita a projeção ortográfica devemos conhecer três
elementos: o modelo, o observador e o plano de projeção.
Desenho Mecânico
Projeções Ortográficas - Introdução
• O modelo: É o objeto a ser representado em projeção
ortográfica
Desenho Mecânico
Projeções Ortográficas - Introdução
• O observador: É a pessoa que vê,
analisa, imagina ou desenha o
modelo em projeção ortográfica,
devendo analisá-lo cuidadosamente
em várias posições.
Desenho Mecânico
Projeções Ortográficas - Introdução
• O plano de projeção: É a superfície onde se projeta o
modelo. A tela de cinema é um bom exemplo de plano de
projeção.
Normas Pertinentes
NBR 10067
• Normaliza o método de projeção ortográfica, que pode ser no
1º diedro ou no 3º diedro e os símbolos para representação
(Figura 01), a denominação das vistas, a posição relativa das
vistas, a escolha das vistas, a determinação do número de
vistas, vistas especiais (vista fora de posição, vista auxiliar,
elementos repetitivos, detalhes ampliados, linhas de
interseção, vistas de peças simétricas, etc), cortes e seções,
e generalidades.
Desenho Mecânico
Projeções Ortográficas de Sólidos Geométricos
• A representação gráfica é a forma pela qual se representam
os projetos, em qualquer ramo de engenharia. Muitas vezes
estas representações não representam o modelo ou partes
dele em verdadeira grandeza, como é o caso das
perspectivas.
Desenho Mecânico
Projeções Ortográficas de Sólidos Geométricos
• Mas, para produzir um objeto, é necessário conhecer todos
os seus elementos em verdadeira grandeza. Por essa razão,
em desenho técnico, quando tomamos sólidos geométricos
ou objetos tridimensionais como modelos, costumamos
representar sua projeção ortográfica em mais de um plano de
projeção.
Desenho Mecânico
Projeções Ortográficas de Sólidos Geométricos
• Na representação do 1º diedro, além do plano vertical e do
plano horizontal, utiliza-se um terceiro plano de projeção: o
plano lateral. Este plano é, ao mesmo tempo, perpendicular
ao plano vertical e ao plano horizontal.
Desenho Mecânico
Projeções Ortográficas de Sólidos Geométricos
• A projeção do modelo no plano vertical dá
origem à Vista Frontal ou Elevação (F);
• A projeção do modelo no plano horizontal
dá origem à Vista Superior ou Planta (S);
• A projeção do modelo no plano lateral dá
origem à Vista Lateral Esquerda (E) ou
Vista Lateral Direita (D);
• A projeção do modelo no plano vertical
anterior dá origem à Vista Posterior (P);
• A projeção do modelo no plano horizontal
superior dá origem à Vista Inferior (I);
Desenho Mecânico
Projeções Ortográficas de Sólidos Geométricos
• Geralmente (na prática) as três projeções: Frontal (F),
Superior (S), Lateral (E/D) (esquerda ou direita) são
suficientes (não necessariamente) para solução da maioria
dos problemas. O cubo é desenvolvido, mantendo-se fixo o
plano Frontal e os demais rebatidos no seu prolongamento.
Desenho Mecânico
Projeções Ortográficas de Sólidos Geométricos

Projetando no Primeiro Diedro


Desenho Mecânico
Rebatimento dos Planos de Projeção
• Tem-se um prisma qualquer.
S

LE F
Desenho Mecânico
Rebatimento dos Planos de Projeção
• Tem-se um prisma qualquer. Projeta-se as vistas
simultaneamente nos três planos.
Desenho Mecânico
Rebatimento dos Planos de Projeção
• Tem-se um prisma qualquer. Projeta-se as vistas
simultaneamente nos três planos. Se retirarmos o prisma
tem-se apenas as suas projeções nos três planos
Desenho Mecânico
Rebatimento dos Planos de Projeção
• Mas, em desenho técnico, as vistas devem ser mostradas em
um único plano. Para tanto, usamos um recurso que consiste
no rebatimento dos planos de projeção horizontal e lateral.
Veja como isso é feito no 1º diedro:
– O plano vertical, onde se projeta a vista frontal, deve ser
imaginado sempre numa posição fixa;
Desenho Mecânico
Rebatimento dos Planos de Projeção
• Mas, em desenho técnico, as vistas devem ser mostradas em um único
plano. Para tanto, usamos um recurso que consiste no rebatimento dos
planos de projeção horizontal e lateral. Veja como isso é feito no 1º diedro:
– Para rebater o plano horizontal, imaginamos que ele sofre uma
rotação de 90º para baixo, em torno do eixo de interseção com o plano
vertical (Figura 11 e a Figura 12). O eixo de interseção é a aresta
comum aos dois semiplanos.
Desenho Mecânico
Rebatimento dos Planos de Projeção
• Mas, em desenho técnico, as vistas devem ser mostradas em um único
plano. Para tanto, usamos um recurso que consiste no rebatimento dos
planos de projeção horizontal e lateral. Veja como isso é feito no 1º diedro:
– Para rebater o plano de projeção lateral imaginamos que ele sofre
uma rotação de 90º, para a direita, em torno do eixo de interseção com
o plano vertical (Figura 13 e igura 14).
Desenho Mecânico
Rebatimento dos Planos de Projeção
• A projeção do Prisma no Primeiro Diedro:

Vista Frontal Vista Lateral Esq.

Vista Superior
Desenho Mecânico
Rebatimento dos Planos de Projeção - EXEMPLO
(1) Qual a projeção do prisma abaixo no Primeiro Diedro?
S

LE F
Desenho Mecânico
Rebatimento dos Planos de Projeção - EXEMPLO
(1) Qual a projeção do prisma abaixo no Primeiro Diedro?

Vista Frontal Vista Lateral Esq.

Vista Superior
Desenho Mecânico
Rebatimento dos Planos de Projeção - EXEMPLO
(2) Qual a projeção do prisma abaixo no Primeiro Diedro?
S

LE F
Desenho Mecânico
Rebatimento dos Planos de Projeção - EXEMPLO
(2) Qual a projeção do prisma abaixo no Primeiro Diedro?

Vista Frontal Vista Lateral Esq.

Vista Superior
Desenho Mecânico
Rebatimento dos Planos de Projeção – Exercícios
Complementares
(EC1) Qual a projeção do prisma abaixo no 1º e 3º Diedros?
S

LD

LE F
Desenho Mecânico
Rebatimento dos Planos de Projeção – Exercícios
Complementares
(EC1) Qual a projeção do prisma abaixo no 1º e 3º Diedros?

LE S
F

F LD
S
Desenho Mecânico
Rebatimento dos Planos de Projeção – Exercícios
Complementares
(EC2) Qual a projeção do prisma abaixo no 1º e 3º Diedros?
S

LD

LE F
Desenho Mecânico
Rebatimento dos Planos de Projeção – Exercícios
Complementares
(EC2) Qual a projeção do prisma abaixo no 1º e 3º Diedros?

LE S
F

F LD
S
Desenho Mecânico
Rebatimento dos Planos de Projeção – Exercícios
Complementares
(EC3) Qual a projeção do prisma abaixo no 1º e 3º Diedros?
S

LE

F LD
Desenho Mecânico
Rebatimento dos Planos de Projeção – Exercícios
Complementares
(EC3) Qual a projeção do prisma abaixo no 1º e 3º Diedros?

F LE
S

LD
S F
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Rebatimento dos Planos de Projeção – Exercícios
Complementares
(EC4) Qual a projeção do prisma abaixo no 1º e 3º Diedros?
S

LE

F LD
Desenho Mecânico
Rebatimento dos Planos de Projeção – Exercícios
Complementares
(EC4) Qual a projeção do prisma abaixo no 1º e 3º Diedros?

F LE
S

LD

S
F
Desenho Mecânico
Rebatimento dos Planos de Projeção – Exercícios
Complementares
(EC5) Qual a projeção do prisma abaixo no 1º e 3º Diedros?
S

LE

F LD
Desenho Mecânico
Rebatimento dos Planos de Projeção – Exercícios
Complementares
(EC5) Qual a projeção do prisma abaixo no 1º e 3º Diedros?

F LE S

LD

S
F
Desenho Mecânico
Rebatimento dos Planos de Projeção – Exercícios
Complementares
(EC6) Qual a projeção do prisma abaixo no 1º e 3º Diedros?
S

LD

LE F
Desenho Mecânico
Rebatimento dos Planos de Projeção – Exercícios
Complementares
(EC6) Qual a projeção do prisma abaixo no 1º e 3º Diedros?

F LE S

LD

S
F
Desenho Mecânico
Rebatimento dos Planos de Projeção – Exercícios
Complementares
(EC7) Qual a projeção do prisma abaixo no 1º e 3º Diedros?
S

LD

LE F
Desenho Mecânico
Rebatimento dos Planos de Projeção – Exercícios
Complementares
(EC7) Qual a projeção do prisma abaixo no 1º e 3º Diedros?

F LE
S

LD

S
F
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Rebatimento dos Planos de Projeção – Exercícios
Complementares
(EC8) Qual a projeção do prisma abaixo no 1º e 3º Diedros?
S

LD

LE F
Desenho Mecânico
Rebatimento dos Planos de Projeção – Exercícios
Complementares
(EC8) Qual a projeção do prisma abaixo no 1º e 3º Diedros?

F LE S

LD

S
F
Desenho Mecânico
Perspectivas - Introdução
• Definição de perspectiva : Ciência da representação gráfica
dos objetos com o aspecto visto por nossos olhos.
• Outra definição, a perspectiva como a projeção em uma
superfície bidimensional de um determinado fenômeno
tridimensional.
• O fenômeno perspéctico manifesta-se especialmente na
percepção visual do ser humano, que faz com que o indivíduo
perceba, por exemplo, duas linhas paralelas como retas
concorrentes.
Desenho Mecânico
Perspectivas - Introdução
• Dependendo da posição do observador (que pode estar
localizada em um ponto no espaço ou no infinito), do objeto
(entre o quadro e o observador, ou antes ou depois) e do
quadro, a projeção resultante será diferente, gerando as
diversas categorias de perspectivas.
• Tipos de Perspectivas:
– PERSPECTIVA CÔNICA (exata ou rigorosa)
– PERSPECTIVA CAVALEIRA (30º/ 45º / 60º)
– PERSPECTIVA ISOMÉTRICA
– PERSPECTIVA DIMÉTRICA
– PERSPECTIVA TRIMÉTRICA
Desenho Mecânico
Perspectivas - Cônica (exata ou rigorosa)
• As perspectivas cônicas são as mais comumente associadas
à idéia de perspectiva, pois são aquelas que mais se
assemelham ao fenômeno perspéctico assimilado pelo olho
humano. Elas ocorrem quando o observador não está situado
no infinito, e portanto todas as retas projetantes divergem
dele.
Desenho Mecânico
Perspectivas - Cavaleira (30º/ 45º / 60º)
• As perspectivas Cavaleira ocorrem quando o observador, situado no infinito, gera
raios projetantes (paralelos, portanto) que incidem de forma não-perpendicular no
plano de projeção. Desta forma, caso uma das faces do objeto a ser projetado
seja paralela ao plano de projeção, esta face estará desenhada em verdadeira
grandeza (suas medidas serão exatamente iguais às da realidade) enquanto as
demais sofrerão uma distorção perspéctica. A não aplicação da redução
provocará uma distorção da figura, fazendo com que as medidas de profundidade
pareçam ter medidas maiores que as medidas reais.

Representação de perspectiva cavaleira


de um cubo de 10 cm de arestas sem
Representação da direção dos eixos na aplicação de redução das medidas nas
obtenção da perspectiva cavaleira. direções da largura.
Desenho Mecânico
Perspectivas - Cavaleira (30º/ 45º / 60º)
• Dependendo do ângulo de incidência dos raios projetantes, o fator de
correção a ser utilizado na mensuração das arestas será diferente. As
inclinações normalmente utilizadas para os desenhos desse tipo de
perspectivas são os ângulos de 30º, 45º e 60º, ângulos encontrados nos
jogos de esquadros, equipamentos que já são tradicionalmente utilizados
para desenhos técnicos.

Perspectiva cavaleira
Perspectiva cavaleira 45 graus.
("vista de pássaro")
Desenho Mecânico
Perspectivas - Cavaleira (30º/ 45º / 60º)
PERSPECTIVA CAVALEIRA 30º
• Os raios projetantes incidem no plano de projeção com ângulos de 30º e as
faces a sofrerem distorção terão suas medidas, no plano de projeção,
reduzidas à dois terços do valor real.

Relação de medidas
Perspectiva Cavaleira
30º 45º 60º

Largura 1:1 1:1 1:1

Altura 1:1 1:1 1:1

Profundidade 1:2/3 1:1/2 1:1/3

Representação de perspectiva cavaleira


30º de um cubo de 6 cm de arestas.
Desenho Mecânico
Perspectivas - Cavaleira (30º/ 45º / 60º)
PERSPECTIVA CAVALEIRA 45º
• Os raios projetantes incidem no plano de projeção com ângulos de 45º e as
faces a sofrerem distorção terão suas medidas, no plano de projeção,
reduzidas à metade do valor real.

Relação de medidas
Perspectiva Cavaleira
30º 45º 60º

Largura 1:1 1:1 1:1

Altura 1:1 1:1 1:1

Profundidade 1:2/3 1:1/2 1:1/3

Representação de perspectiva cavaleira


45º de um cubo de 6 cm de arestas.
Desenho Mecânico
Perspectivas - Cavaleira (30º/ 45º / 60º)
PERSPECTIVA CAVALEIRA 60º
• Os raios projetantes incidem no plano de projeção com ângulos de 60º e as
faces a sofrerem distorção terão suas medidas, no plano de projeção,
reduzidas à um terço do valor real.

Relação de medidas
Perspectiva Cavaleira
30º 45º 60º

Largura 1:1 1:1 1:1

Altura 1:1 1:1 1:1

Profundidade 1:2/3 1:1/2 1:1/3

Representação de perspectiva cavaleira


60º de um cubo de 6 cm de arestas.
Desenho Mecânico
Perspectivas - Isométrica
• A perspectiva do tipo isométrica ocorre quando o observador está situado
no infinito (e portanto, os raios projetantes são paralelos uns aos outros) e
incidem perpendicularmente ao plano de projeção. O sistema de eixos da
situação a ser projetada ocorrerá na perspectiva, quando vistos no plano,
de forma equi-angular (em ângulos de 120). Desta forma, é possível traçar
uma perspectiva isométrica através de uma grelha de retas desenhadas a
partir de ângulos de 30. Isométrica

Largura 1:4/5

Altura 1:4/5

Profundidade 1:4/5
Desenho Mecânico
Perspectivas - Isométrica
• Nos desenhos das perspectivas do tipo isométrica, as medidas dos três
eixos terão coeficientes de redução iguais na representação da
visualização das projeções no plano de projeção.
• O valor do coeficiente de redução é de 0,816, ou seja, aproximadamente
0,82.

Isométrica

Largura 1:4/5

Altura 1:4/5

Profundidade 1:4/5
Desenho Mecânico
Perspectivas - Bimétrica e Trimétrica
PERSPECTIVA BIMÉTRICA
• Nas perspectivas dimétricas os eixos fazem dois ângulos iguais entre si,
ocasionando dois coeficientes de redução iguais.
PERSPECTIVA TRIMÉTRICA
• Nas perspectivas trimétricas os eixos fazem ângulos diferentes entre si,
ocasionando três coeficientes de redução para as medidas nas três
direções.
Desenho Mecânico
Perspectivas - Sumário
Desenho Mecânico
Vista em Corte
• Quando a peça a ser desenhada possuir muitos detalhes internos, detalhes
invisíveis, as projeções ortogonais terão muitas linhas tracejadas e
poderão dificultar a interpretação do desenho.
Desenho Mecânico
Vista em Corte
• Para facilitar a interpretação dos detalhes internos, representados por
linhas tracejadas, foi normalizada a utilização de vistas em corte.
Desenho Mecânico
Vista em Corte
• Os cortes são imaginados e representados sempre que for necessário
mostrar elementos internos da peça ou elementos que não estejam visíveis
na posição em que se encontra o observador.
• O corte é realizado por um plano de corte, também imaginário.
• No caso de corte total, o plano de corte atravessa completamente a peça,
atingindo suas partes maciças.
Desenho Mecânico
Vista em Corte
• Uma vista em corte é uma projeção ortogonal feita a partir de um
determinado ponto da própria peça. A Figura abaixo mostra a aplicação de
corte, onde pode ser observado que a projeção da vista de frente
corresponde àquilo que é visto, na direção indicada, a partir do plano
secante “AB”.
Desenho Mecânico
Vista em Corte
• Linha de Corte: é a linha utilizada para indicar o local onde a peça será cortada. A
linha de corte é uma linha grossa constituída de traços e pontos e identificada por
letras colocadas em suas extremidades. O sentido de observação é identificado por
setas perpendiculares à linha de corte.
• As mesmas letras que identificam a linha de corte são utilizadas para identificar a vista
resultante do corte.
• Onde houver intersecção do plano secante com a peça serão colocadas hachuras.
Desenho Mecânico
Hachuras
• A finalidade das hachuras é indicar as partes maciças, evidenciando as áreas de
corte.
• As hachuras são constituídas de linhas finas, eqüidistantes e traçadas a 45°em
relação aos contornos ou aos eixos de simetria da peça.
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Hachuras
• O espaçamento entre as hachuras deverá variar com o tamanho da área a ser
hachurada
• Quando a área a ser hachurada for muito grande pode-se colocar as hachuras
acompanhando o contorno da peça
Desenho Mecânico
Hachuras
• Havendo necessidade de fazer qualquer inscrição na área hachurada, deve-se
interromper as hachuras para deixar bem nítida a inscrição feita.
• Em uma mesma peça as hachuras devem ter uma só direção.
Desenho Mecânico
Hachuras
• Nos desenhos de conjuntos, as peças adjacentes devem ser hachuradas em direções.
• A vista em corte com variação das direções e dos espaçamentos das hachuras
permite a identificação dos limites de cada peça e facilita bastante a interpretação do
desenho.
Desenho Mecânico
Hachuras
• Existem normas específicas que permitem a utilização das hachuras para indicar o
tipo do material da peça.
Desenho Mecânico
Vistas em Corte
• Nesta posição, o observador não vê os furos redondos nem o furo quadrado da base.
Para que estes elementos sejam visíveis, é necessário imaginar o corte.
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Plano de corte longitudinal vertical
• O plano de corte paralelo ao plano de projeção vertical é chamado plano longitudinal
vertical.
Desenho Mecânico
Plano de corte longitudinal vertical
• Os furos não recebem hachuras, pois são partes ocas que não foram atingidas pelo
plano de corte.
• Os centros dos furos são determinados pelas linhas de centro, que também devem ser
representadas nas vistas em corte.
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Plano de corte longitudinal vertical
• A vista superior e a vista lateral esquerda não devem ser representadas em corte
porque o observador não as imaginou atingidas pelo plano de corte.
• Sob a vista representada em corte, no caso a vista frontal, é indicado o nome do
corte: Corte AA.
• A vista superior é atravessada por uma linha traço e ponto estreita, com dois traços
largos nas extremidades. Esta linha indica o local por onde se imaginou passar o
plano de corte.
• As setas sob os traços largos indicam a direção em que o observador imaginou o
corte.
Desenho Mecânico
Corte Total
• Corte Total é aquele que atinge a peça em toda a sua extensão, onde o plano de corte
atravessa completamente a peça.
• O corte total é chamado de Corte Reto, quando o plano secante é constituído de uma
única superfície.
Desenho Mecânico
Corte Total
• O plano secante pode ser constituído de mais de uma superfície.
• Quando o plano secante muda de direção o corte é chamado de Corte em Desvio ou
Corte Composto.
• A aplicação de um corte total onde o plano secante muda de direção, sendo composto
por várias superfícies, é empregado para melhorar a representação das partes
internas da peça.
Desenho Mecânico
Corte Total
• Na representação de uma peça pode-se fazer tantos cortes quantos forem
necessários para facilitar o entendimento de todos os seus detalhes internos.
Desenho Mecânico
Exemplo
Desenho Mecânico
Exemplo
Rascunho

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