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Assim, a leitura efetuada é L = 5,00 (escala principal) + 0,40 (vernier) mm. Um aspecto
importante do vernier é o fato de não ser possível estimar um valor intermediário entre a 3ª e
4ª marcas ou entre a 4ª e 5ª marcas do vernier. Neste caso, a incerteza do paquímetro não é
metade da sua menor divisão e sim o valor da sua menor divisão. Nesse caso, podemos
escrever a medida como sendo:
L = (5,40 ± 0,05) mm
Para obter resultados satisfatórios com o paquímetro (bem como outros instrumentos
de medida de comprimento) devemos estar atentos aos seguintes cuidados:
1. O contato entre os encostos das orelhas do paquímetro com as superfícies da peça a
ser medida deve ser suave para não danificar a peça e resultar em medidas falsas.
2. Manter a posição correta do paquímetro em relação à peça. Inclinações do
instrumento alteram as leituras.
3. Manter as superfícies limpas.
4. Medir a peça em temperatura ambiente, procurando evitar possíveis dilatações. 5. Ao
observar o valor da medida, manter a visão na direção perpendicular à escala do instrumento,
evitando erros de paralaxe.
3. Experimento
a6 - A partir dos valores obtidos nas Tabelas 1 e 2, calcule a massa específica da esfera
metálica com a respectiva incerteza (ρ ± ∆ρ.). Compare com o valor encontrado na literatura.
a7 - A partir dos valores obtidos nas Tabelas 3 e 4, calcule a massa específica cilindro
metálico com a respectiva incerteza (ρ ± ∆ρ.). Compare com o valor encontrado na literatura.
*Referência: Este é um roteiro de prática elaborado pelo Prof. Haroldo Naoyuki Nagashima, do
Dep. De Física e Química da Universidade Estadual Paulista, para a disciplina de Laboratório de
Física I.
Experimento 2: Lançamento de Projéteis**
1. Introdução
2. Objetivos
3. Material Utilizado
- Rampa de lançamento;
- Esfera de aço;
- Esfera de vidro;
- Folha branca com papel carbono;
- Régua;
- Compasso;
- Balança;
- 3 folhas de papel milimetrado.
4. Procedimentos experimentais
1. Nivele horizontalmente a base da rampa para que não haja componente vertical
da velocidade no lançamento.
2. Marque no papel, utilizando o prumo, a posição onde a esfera deixa a rampa e
denomine-a x0.
3. Meça a massa da esfera com a balança.
4. Coloque a esfera de metal na posição 5 da rampa e a abandone.
5. Marque a posição onde a esfera atingiu o papel. Anote a distância desta posição
até o ponto x0 na Tabela 1.
6. Repita os procedimentos 3 e 4 por cinco vezes.
7. Com um compasso, determine o menor círculo que contenha todas as marcas dos
lançamentos realizados. Marque também o centro do círculo que foi utilizado. O
raio deste círculo fornece a imprecisão máxima medida em cada lançamento. Anote
a distância do centro do círculo até o ponto x0 (valor médio do alcance) e o raio do
mesmo (imprecisão do alcance).
8. Meça a altura a partir da qual a esfera abandona a rampa.
9. Escolha mais duas posições ao longo da rampa e repita os procedimentos 3 a 8.
10. Utilize a esfera de vidro e repita os procedimentos de 3 a 7.
5. Medidas
- Posição x0: _____________________. - Altura do fim da rampa: _______________.
- Massa da esfera de metal: ___________. - Massa da esfera de vidro: ___________.
6. Resultados
I. Compare a média do alcance calculada com o valor medido através do
círculo para todos os lançamentos. Eles são próximos?
II. Utilizando a equação horária da posição e considerando a altura da qual a
esfera abandona a rampa, calcule o tempo de queda da esfera. Este tempo é
o mesmo para todas as posições de abandono?
III. I. Determine a velocidade horizontal vx para cada lançamento utilizando as
médias dos alcances
IV. Compare o valor dos alcances para a esfera de metal com os obtidos para a
esfera de vidro. A massa faz diferença no alcance?
V. Quais são as equações que podem ser usadas:
a) na direção horizontal
b) na direção vertical
VI. Faça gráficos de x e y em função do tempo e de y em função de x. Que tipo
de gráfico foi encontrado em cada um dos casos?
**Referência: Este é um roteiro de prática elaborado pela Prof. Erica
Monteiro Diogo, do Dep. De Mecânica e Energia da Universidade do Estado
do Rio de Janeiro, para a disciplina de Física Teórica e Experimental I.