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B I G DATA E

MARKET IN G
INTE LLIGEN CE
Guia completo de como inteligência artificial, machine
learning, modelos preditivos e novas tecnologias podem
revolucionar as organizações.
Big Data é uma nomenclatura que, ao mesmo tempo que encanta e fascina
uns, assusta e parece ser algo muito distante para outros. Ela nada mais é do
que o nome dado a um volume muito grande de dados que pode (e deve) ser
utilizado de maneira racional e ética visando o seu processamento e análise
para auxiliar em tomada de decisões.

Para uma organização que em tempos atuais certamente está inserida em um


mercado altamente competitivo e repleto de concorrentes, tomar decisões
que não sejam baseadas em dados é quase como navegar no meio do mar sem
nem ao menos uma bússola e mesmo tendo um céu repleto de estrelas, não
saber como fazer a leitura adequada para se guiar.

Muitos desses dados podem ser coletados dentro da própria organização por
meio de sistemas integrados de banco de dados, ou capturado de fontes
externas. É importante ressaltar que os dados de forma bruta não têm Atualmente já é possível se utilizar de estratégias ainda mais robustas de
significado, ou seja, não resolvem em nada para a organização ter um volume captura de dados na qual, em uma situação de compra em uma loja física, é
exorbitante de dados se não souber a forma correta de trabalhá-los para possível saber em quais sites e/ou aplicativos o consumidor utilizou em seu
transformá-los em informações relevantes. celular enquanto estava dentro da loja. É possível saber, ainda, se pesquisou
por preço, por marcas concorrentes, se repartiu informações do local ou
Quando uma organização já captura dados tradicionais referentes ao preço mesmo se tirou e compartilho fotos. Essas informações servem de base para
ou volume de vendas de seus produtos, por exemplo, mas expande essa entender o comportamento desse consumidor dentro da loja e com isso
captura e monitora variáveis comportamentais de seus clientes, aí sim a elaborar estratégias sobre o composto mercadológico.
organização tem a possibilidade de fazer o cruzamento dos dados e gerar
informações únicas que poderão embasar estratégias inovadoras de vendas e Mas, para que seja possível a utilização de Big Data nos negócios,
relacionamento. é necessário que haja uma correta captura e estruturação desses dados e
é aqui que se verifica a importância de uma arquitetura de dados bem feita.
Por meio do monitoramento dos dados, há muito tempo já foi possível Os dados muitas vezes estão disponíveis em diversas bases e com formatos
verificar que pessoas com as mãos livres tendem a comprar mais, por isso completamente diferentes e podem ser classificados como dados
a estratégia de oferecer cestas logo na entrada dos estabelecimentos. estruturados, semiestruturados ou não estruturados.
MA S Q UA L A D I F E R E N ÇA E A I M P O R TÂ N C I A
N A Q U E S TÃO DA E ST R U T U R AÇÃO D E S S E S DA D OS ?
Quando se fala em dados estruturados, o serviço fica mais fácil, pois, como A forma como se analisam os dados contidos em uma foto é diferente da
no próprio no me já diz, os dados já se apresentam de forma organizada e forma como se analisam os dados contidos em um vídeo e para o caso desse
estruturada. exemplo, cada coluna apresenta dados em formatos diferentes que necessi-
tam de locais específicos para serem armazenados, bem como programas
Imagine neste caso, uma grande planilha de excel, na qual cada coluna abriga específicos para processar, analisar e transformar esses dados em infor-
uma variável compostas por letras ou números. Por mais que elas sejam difer- mações relevantes.
entes entre si (nome, RG, altura, endereço, etc.) elas estão de tal forma orga-
nizadas que é possível você fazer uma contagem (quantas pessoas chamadas Já os dados semiestruturados apresentam um meio termo entre o
“Ana”) ou mesmo calcular médias dos dados lá alocados. O armazenamento estruturado e o não estruturado.
está adequado auxiliando na etapa de processamento.
A arquitetura de dados preocupa-se não somente com os tipos de
Por outro lado, no caso dos dados não estruturados, imagine esta mesma dados, mas também envolve uma modelagem de dados, considerando
planilha de excel, mas agora imagine que em cada coluna você tem variáveis o tipo de banco de dados e o formato desses dados. Além disso, uma
que não conversam entre si. Por exemplo: boa arquitetura de dados leva em conta: integridade dos dados,
privacidade e segurança da informação, replicação e data flows e
você teria nomes na coluna 1; Pipelines, além de uma governança dos dados.

fotos na coluna 2; É considerando todo esse sistema que a Big data se faz importante para que
relatórios precisos e detalhados cheguem nas mãos dos gestores e que estes
pequenos vídeos de apresentação na coluna 3; e possam decidir ações e estratégias com resultados superiores.

links que direcionam a sites pessoais na coluna 4 e, assim, sucessivamente.


QUA L A RE LAÇÃO E N T R E B I G DATA
E M A RKE T I N G I N T E L L I G E N CE ?
A esta altura, você deve estar se perguntando “o que big data tem a ver com Curiosidade: A Nexflix consegue prever a taxa de sucesso de suas séries
Marketing intelligence?”. baseando-se no comportamento das pessoas em relação aos primeiros
episódios.
TUDO! É por meio da análise desse grande volume de dados que o profission-
al responsável da área de Marketing irá tomar decisões e elaborar estratégi- Há ainda a possibilidade de análises que visam o agrupamento de comporta-
cas mais acertadas e inovadoras e, consequentemente, maximizar resultados mentos similares e são aplicadas para a elaboração de clusters. Este é o nome
e gerar um desempenho extraordinário para a organização. Enquanto a Big que se dá para agrupamentos de pessoas que possuem perfis similares e com-
data fornece os dados e as informações, é o Marketing intelligence que será portamentos em comum. É por meio dos clusters que se pode descobrir
o responsável por transformar essas informações em planos estratégicos novos segmentos de mercado não baseado em dados demográficos, mas sim
executáveis. psicográficos e comportamentais.

Os dados de big data são armazenados em storages (servidores criados para O uso da Big data para a identificação de Clusters permite que a organização
armazenar grandes volumes de dados), são tratados e de início pode ser feita haja de forma mais precisa em relação ao seu consumidor, personalizando a
apenas uma análise exploratória deles para tirar as primeiras informações mais comunicação e as ofertas de produtos e serviços. É possível, ainda, criar
básicas, de caráter mais descritivo, e posteriormente direcionar para análises diferentes interfaces e conteúdo de inbound marketing para cada um desses
mais profundas e complexas. agrupamentos usando UX Design.

Uma dessas análises é a denominada Análise Preditiva. É por meio da elabo- Por fim, pode-se entender as relações entre as variáveis coletadas e analisar
ração de análises preditivas desses dados que é possível antecipar situações por meio de regras de associação. Um bom exemplo é a relação de duas
e comportamentos. Realizando o cruzamento das variáveis, o profissional variáveis, volume de vendas e posição de exibição do produto na gôndola (de
pode, por exemplo, prever a taxa de desistência de compras (taxa de aban- um supermercado). Neste caso é possível verificar para os diversos tipos de
dono) de acordo com o horário do dia ou mesmo a influência da temperatura produto se estar posicionado em regiões mais próximas da altura dos olhos ou
externa (a previsão do tempo). da altura das mãos faz com que haja um volume de vendas superior aos
mesmos produtos se posicionados nas demais alturas (posição superior ou
inferior da gôndola).
C OMO ES S A U N I ÃO P O D E
REVO LU C I O NA R O M E R CAD O?
Essa união já está revolucionando o mercado! Pode-se dizer que os sistemas
que capturam, armazenam e analisam os dados já são considerados um dos
pilares da gestão moderna.

Para se ter uma ideia, atualmente o reconhecimento facial já pode ser usado
como uma estratégia para identificar o cliente logo na entrada da loja e
fornecer ao vendedor as informações sobre preferências e históricos de
compra, além de possibilitar a sugestão de oferta de novos produtos para
serem adquiridos. Toda essa estratégia envolvendo o reconhecimento facial
é um bom exemplo de um dos diversos usos de Machine learning e inteligên-
cia artificial.

Para se ter uma ideia do uso de inteligência artificial, existe um site denomi-
nado “this person does not exist” (https://thispersondoesnotexist.com/) no
qual a cada “enter” que você dá aparecerá uma imagem de uma pessoa que
não existe, que foi construída por meio de uma inteligência artificial; E a
riqueza de detalhes é tamanha que você custa a acreditar que aquela pessoa
não é de fato real.

A inteligência artificial vem facilitar os processos e ajudar as organizações a


se aproximarem ainda mais dos seus consumidores.
COMO É O DI A A D I A D E U M
P ROF I S S I O NA L DA ÁR E A ?
O professional que trabalha com Big data e Marketing intelligence é um
professional que gosta de estar à frente do seu tempo. É uma pessoa atualiza-
da com o que tem de mais moderno e inovador para lidar com o consumidor
de uma organização.

É o principal responsável por definir as variáveis que serão investigadas. Além


disso, é a pessoa que consegue monitorar e prever até mesmo as micro
mudanças de comportamento e fazer relações entre variáveis comporta-
mentais para gerar direcionamentos que a organização pode adotar.

Em um contexto digital, é a pessoa que utiliza estratégias de gamificação e


UX Design para melhorar as interfaces de relacionamento. É a pessoa
estratégica que, por meio das métricas e dos números, enxerga possibili-
dades de ações estratégicas de curto, médio e longo prazo.
O QU E FA Z ER PAR A SE D E STACA R
NO ME RCA DO D E T R ABAL H O?
Para se destacar no mercado de trabalho, o profissional deve se aprofundar
em conhecimentos de estratégias de marketing e de ciências de dados.
Entender o cenário atual, mas saber antecipar o futuro.

Aprender as estratégias de segmentação moderna (não só baseada em dados


demográficos) para customização de ofertas e comunicação, gerando assim
o aumento de engajamento dos consumidores.

Analisar os dados para diminuir custos, aumentar receitas, desenvolver


produtos e inovações. Saber aplicar as estratégias de growth hacking e de
gerenciamento de tráfego. Compreender as normas, as oportunidades e
limitações trazidas pela LGPD.

Por fim, ele deve entender que a tomada de decisão deve ser centrada no
cliente, sempre norteada pelos KPIs (indicadores chave de sucesso) e que
não ter precisa ter medo dos algoritmos, pois eles são aliados e trabalham a Aprenda o que inteligência artificial, machine learning, modelos preditivos
seu favor. e novas tecnologias podem fazer por você e pelas organizações, de uma
forma como você nunca viu.
Pensando nisso, a Pós PUCPR Digital vem por meio do curso Big data e
marketing intelligence, ofertar um programa que aborda todos esses
conceitos aliados ao que há de mais inovador no assunto.
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COORD ENA DO R A D O CUR SO
E AUTO RA DO E P U C
M I R I A M STOLSES M AZO
Doutora em Administração (linha de pesquisa Marketing – comportamento
do consumidor) com 15 anos de experiencia em docência do ensino superior,
10 em coordenação de cursos de graduação e pós graduação.
Possui formação internacional em Empreendedorismo pelo Boston College &
International Entrepreneurship Center e em Marketing and Entrepreneurship
pelo Educational Program na Warrington College of Business University of
Florida. Atualmente coordena os cursos de graduação em Marketing e pós
graduação em Big data e marketing intelligence.

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