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FACULDADES ANHANGUERA DE BRASILIA

Curso de Direito -N

NIKOLAS VINICIUS DE OLIVEIRA RA:388085116195

ARBITRAGEM, MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO NO NOVO CODIGO DE


PROCESSO CIVIL

BRASILIA / DF
MARÇO / 2021
ARBITRAGEM, MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO NO NOVO CODIGO DE
PROCESSO CIVIL

Trabalho Acadêmico apresentada ao curso de


Direito da Faculdade Anhanguera de Brasília,
unidade Taguatinga, Noturno, como requisito
parcial à obtenção do título de Bacharel em
Direito.

Orientador: Humberto Barbosa

BRASILIA
2021
SUMÁRIO

I RESUMO .......................................................................................................... 04
II INTRODUÇÃO................................................................................................. 04
III EXEMPLOS PRÁTICOS................................................................................ 06
IV CONCLUSÃO.................................................................................................. 07
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I-RESUMO:

Este trabalho acadêmico analisa o brevemente o tema, Arbitragem, mediação e


conciliação do ponto de vista do Novo Código de Processo Civil, assim como seus principais
elementos.

II-INTRODUÇAO:

O Novo Código de Processo Civil, através da lei nº. 13.105/2015, estabeleceu


com fator preferencial e fundamental o uso de medidas de soluções de conflitos como a
mediação e a conciliação. Em conjunto podemos também citar a promulgação da lei
13.129/20015, alterando a lei 9.307-1996 aperfeiçoando o uso da arbitragem nas soluções
conflituosas. E com a publicação da Lei 13.140/2005 que tratava de mediação nas esferas
publicas e privadas, foi formado um cenário totalmente favorável a solução de conflitos de
forma extra judicial.

Nas conciliações, os conflitos passaram a ter fundamentalmente o atendimento dos


interesses das partes com efeito imediato, fazendo que disputas extensas possam ser evitadas,
assim como o inchaço do sistema judiciário com causas mais “simples “de serem resolvidas.

O papel de mediador, fica exemplificado por uma terceira pessoa, imparcial, mas
devidamente qualificado, que auxilia e estimula o acordo entre as partes de forma consensual,
mas também observando que este acordo beneficie ambas as partes.

Tanto na conciliação quanto na mediação, temos objetivados os direitos disponíveis e


indisponíveis, ambos admitidos em sua transação, com aplicação ampla, podendo serem
utilizadas antes, durante e até mesmo depois de um processo judicial, inclusive envolvendo
interesses privados ou públicos.
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Esta ampla abrangência favorece diretamente a resolução de diferentes conflitos e é uma


importantíssima ferramenta a disposição do judiciário atualmente, mas infelizmente ainda
pouco aproveitada pelas partes.

Existem ainda, a possibilidade de serem resolvidos até mesmo conflitos coletivos nas
disputas que envolvem a Administração Pública Federal, de tributaria ou ações de
improbidades. Estas mediações e conciliações podem ser realizadas de varias formas, inclusive
pela internet ou outros meios de comunicação, mesmo a longas distancias.

Com a criação destas ferramentas, o Poder Judiciário tratou logo de oferecer uma
estrutura própria no atendimento destes novos métodos, incluindo a regulamentação interna,
espaços físicos e pessoal totalmente capacitado na atuação de solução de conflitos Pré e
Judiciais, homologando os acordos e os transformando em títulos de execução judicial.

É fundamental que o campo privado evolua no uso destas ferramentas para compor bons
acordos, facilitando a legitimidade pelo Judiciário e evoluindo culturalmente para que o numero
de processos longos e exaustivos diminuam, dando lugar apenas a causas que realmente
necessitem de uma análise jurídica mais dedicada e sem qualquer tipo de acordo.

A atividade qualificada para resolver estes conflitos contribui inclusive para o mercado
de trabalho através de parcerias com a Administração Publica no compartilhamento destas
praticas e ensinos, sendo que estes conflitos podem ser resolvidos fora do Judiciário.

Segundo a nossa legislação, os camarás privados podem ser instituídos por profissionais
de diversas áreas, desde que tenham mediadores capacitados de acordo com as diretrizes do
CNJ, para estarem habilitados perante ao NUPEMEC (Núcleo Permanente de Métodos
Consensuais de Solução de Conflitos), Tornando-se um novo mercado de trabalho tanto para
trabalhadores autônomos do direito privado , quanto para a Administração publica através da
criação de câmaras de prevenção e resoluções administrativas.
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III-EXEMPLOS PRÁTICOS:

Poderíamos citar inúmeros casos de aplicação de métodos de conciliação, mas entre


outros veremos:
 Mediações de conflitos familiares, onde se procura proporcionar a harmonia
entre os indivíduos, visando futuramente uma possibilidade de relação de
amizade e confiança entre os ex-cônjuges, filhos e demais envolvidos. A ideia
principal neste caso é que mesmo se acabando o casamento, a relação familiar
agregando filhos é para sempre.
 Conflitos empresariais dizem respeito a todos os tipos de relações entre
trabalhadores e empregadores, entre sócios, e até entre consumidores e
fornecedores, tendo como base a ideia de interferir em todos os fatores que
possam atrapalhar o desenvolvimento empresarial em virtude de disputas
judiciais.
 Mediação comercial e utilizada em áreas comerciais e de relações de consumo,
principalmente em casos em que há fidelidade dos clientes, tentando mantê-los
a qualquer custo como clientes. Este tipo de mediação é empregado na quebra
das cláusulas contratuais, onde uma das partes tem o desejo de buscar outro
parceiro ou cliente. Um dos maiores exemplos é o acesso ao consumidor a
plataforma digital do Consumidor.gov , podendo através deste portal resolver
problemas com operadoras de telefonia, entidades financeiras, escolares, e lojas
comerciais.
 Mediação trabalhista, mesmo enfrentando resistência pelas disputas coletivas,
diz respeito as relações de capital e trabalho. É uma tentativa de solucionar estes
conflitos evitando longos processos e prejuízos principalmente a parte mais
frágil, o trabalhador, que pode demorar ou até não receber o que lhe é devido ao
final dos longos e exaustivos processos.
 Mediações em área de saúde, envolvem principalmente os conflitos entre
médicos, enfermeiros, gestores, terceirizados, laboratórios, clinicas de
retaguarda, pacientes, familiares e operadores de seguros e planos de saúde.
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IV-CONCLUSÃO:

Estas novas ferramentas nos trouxeram uma grande quantidade de disposições para
soluções de problemas de diferentes áreas, tentando evitar longos processos, mas acima de tudo
ampliou a interação destes métodos e o Poder Judiciário.

Podemos seguramente afirmar que, a arbitragem e a mediação estão mais que nunca
consolidadas como meio de soluções de conflitos.

Mesmo ainda necessitando de algumas adequações, a consolidação dessas regras


garantem a população uma maior brevidade na solução de vários casos, assim como uma
diminuição dos custos gastos com longas disputas, e principalmente a solução de forma pacifica
entre as partes, deixando em aberto no futuro uma nova relação entre ambos.

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