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Nikolas Vinicius de Oliveira

2º FAB Noturno
RA: 388085116195

01) Diferencie o sistema clássico, do neoclássico, do finalista e do


funcionalista:

Com relação a culpabilidade, se estudavam as intenções de dolo e culpa.


E podemos citar, que a imputabilidade era um pressuposto da culpabilidade
e não o seu elemento, onde, no sistema clássico a culpabilidade é um elemento
atrelado a imputabilidade e deve ser formado por dolo ou culpa.
Mas já no sistema neoclássico, a culpabilidade passa a ser uma concepção
psicológica normativa, com a introdução de um elemento, a inexibilidade de conduta
diversa, onde a imputabilidade não era mais tida como pressuposto, passando a ser
o primeiro elemento da culpabilidade, o dolo o segundo elemento, a culpa o terceiro
elemento e a conduta diversa a quarta exigência.
Na teoria finalista, há uma necessidade de haver três elementos em conjunto
para haver um crime, são eles, tipicidade, antijuridicidade/ilicitude e culpabilidade
e finalizando, a teoria finalista tem como núcleo a teoria dos fins da pena.

02) Diferencie os conceitos de crime formal, material e do analítico de crime;

No crime formal, o crime é explorado partindo da lei como instrumento


padrão, direcionando o que podemos ou não fazer, o que devemos ou não fazer; onde
o crime este definido em lei e só haverá crime se este fato ocorrido estar em perfeita
sintonia com a própria definição desta lei.
Já no material, passamos a investigar se além da conduta estar prevista em
lei, que quando ocorrido revela ofensa ao que é protegido em norma, como exemplo
em caso de homicídio com furto.
Finalizando, quanto ao analítico, a sua compreensão impõe uma
decomposição didática de suas estruturas, onde se estuda dedicadamente os
elementos do crime.

03) Quais são os elementos do fato típico?

Os elementos do fato típico são, a conduta, o resultado, o nexo causal entre


a conduta e o resultado e a tipicidade.

04) Quais são os elementos da ilicitude?

Podemos considerar como elementos da ilicitude tudo aquilo que é a


cominação legal em que a lei prevê como crime ou contravenção, e segundo
Fernando Capez, duas divisões:
“Ilicitude Formal: mera contrariedade do fato ao ordenamento legal (ilícito),
sem qualquer preocupação quanto a efetiva danosidade social da conduta. O fato é
considerado ilícito porque não estão presentes as causas de justificação, pouco
importando se a coletividade o reputa reprovável.
Ilicitude Material: contrariedade do fato em relação ao sentimento comum
de justiça (injusto); O comportamento afronta o que o homem médio tem por justo,
correto. Há uma lesividade social inserida na conduta, a qual não se limita a
afrontar o texto legal, provocando um efetivo dano à coletividade”

Ainda temos segundo a antijuridicidade além da divisão formal e material a


que estabelece a ilicitude objetiva e subjetiva.

05) Quais são os elementos da culpabilidade?

Os elementos que compõem a culpabilidade são a imputabilidade, a


potencial consciência da ilicitude e a exigibilidade de conduta diversa.

06) Diferencie crime comissivo do comissivo por omissão, abordando,


necessariamente, a figura do garantidor;

Crime comissivo: é aquele que é praticado por um comportamento positivo


do agente, isto é, um fazer, como exemplo o autor do homicídio esfaqueia a vítima;
e o crime comissivo por omissão, é são crimes que têm em sua descrição típica um
verbo de ação, mas que também podem ser cometidos de forma omissiva
impropriamente, desde que o agente tenha o dever jurídico de agir como previsto no
Código Penal Brasileiro, em seu artigo 13, parágrafo segundo e consiste na omissão
ou não execução de uma atividade predeterminada e juridicamente exigida do
agente, como exemplo de uma mãe que deixa de amamentar o filho para deixar que
morra e Ao garantidor se destina a punição pelos cometimentos dos delitos.

07) Diferencie as concausas absolutamente independentes das relativamente


independentes (preexistente, concomitante e superveniente);

As concausas absolutamente independentes se dão quando o resultado


da morte não se origina do comportamento concorrente e as
relativamente independentes se originam do comportamento
concorrente.
• Preexistentes: A causa da morte já existe anterior a conduta,
exemplo uma vitima espancada fortemente, mas morre de
envenenamento.
• Concomitante: Onde a cauda surge no mesmo momento em que
o agente executa a conduta, como exemplo um bandido faz os
disparos que não atingem a vítima, mas esta morre de enfarte
pelo susto.
• Superveniente: neste, a causa ocorre após a conduta do agente,
exemplificando, uma pessoa após ingerir veneno, sofre uma
queda brusca e bate a cabeça e morre antes do veneno fazer efeito

08) Todo crime tem resultado naturalístico e jurídico? Diferencie-os;


Não, nos crimes materiais o resultado naturalístico é indispensável, mas
nos delitos formais este resultado já é dispensável, assim como nos de
mera conduta onde não há resultado naturalístico descrito.
E nos resultados jurídicos, todo crime tem resultado jurídico, porque
sempre agride um bem tutelado pela norma

09) Qual a diferença entre tipicidade formal de subordinação imediata da


mediata? O que são normas de extensão?

Tipicidade imediata, é quando o fato se enquadra perfeitamente ao


descrito na lei penal e mediata é quando se faz necessário o uso de uma
norma de extensão, como no exemplo do art. 14, inciso II.

Normas de extensão são os ajustes necessários dos fatos a lei


incriminadora, adequando o fato ao tipo, e sem esta norma fica
impossível o enquadramento da conduta.

10) O que é tipicidade conglobante?

É o entendimento de que está superada a ideia de que a tipicidade é


meramente formal, essencialmente descritiva. Onde não se pode considerar como
típica uma conduta motivada ou tolerada pelo Estado.
Entende-se tambem que o Estado não pode considerar como típica uma
conduta que é tolerada pelo Estado. Ou seja, o que é permitido, fomentado ou
determinado por uma norma não pode estar proibido por outra

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