Você está na página 1de 4
‘As narratives transmitids pela trecicdo orl deram crigem a slgumas histéias que conhece- os hoe. ‘Atvalmonto, os contstas registra as histias que cram por meio da escita e, em aera. ‘seguem ume estutura 8 definida que carecerza o gdnero conto. O conto 6 uma forma naratva breve, cuja matria 6 ico. Representa um epséxio da vida dos parsanagens, coma uma amostragem ou fagrante Ala riers dae venoe, 9 onose so um ‘conto se organiza |m torno de um confit, ou se, uma oposigao entre os elementos da historia {ue cia no letor ou ouvinte uma expectatva er relagdo 20s ato. ‘A estrutura narativa do conta apresenta as mesmes momentos de maior parte das narra tiv: Introdugdo (ats inca), eomplicagdo (desenvolvimento), climax vmomento de maior tenséole daefecho (solugso do confito ou revéacdo de um fat) LUNGUAGEM D0 TexTO 1. Roleia a descrcdo do personacenn. ‘Cerca de cinqeenta anos, atarracado, magro, tudo nele era Himpa, mas velho e cheio ‘de remendos. Sabre a esburacada camisola intro, 0 casaco puilo not cotovelos e demasiodo grande caiahe dos ombros em largas pregas, que ondulavam atris das cosas a0 ritmo lento ‘da passada, Desfiadas nos joss, muito curtas, as calas dekavam & mostra as canes, ras, finas de oss0 e neva, satdas como duns ripas dos sapatos cambados. Cldo para a nuca, copa achatada, aba as ondas,o chapdu semelhava una auréola alvacenta, ‘Apesar de tudo iso, 0 ost largo e angulow do homem, de onde os olhos auie-claros tradiavam como que um soso de Tuminosa ironia ¢ compreensive pero, erguiase. it~ ‘acto e dstante, numa serena dignidade (©) 2 Pescise as palawas descorhecides do recto e ano sx significado. 5) Repro 1)Q wecto que vootrleu 6 predominantemertenaratho, descrtivo ou argumentatio?? au pe argu a es rata anc aa sce a Sree cant et ea ria Caos eee pedir heteg pope yap eral tele cm Gy ects Senay rae osama na ¢ imnnepe mine ieee aaa Tren rene ia okey coher nanan aes eee pene een tage a _perdéo”, “serena cignidade". Nos contos, 0 jogo de oposigdo de ideisse imagens pode costs ‘Veja 0 caso do vagabundo desse conto: apesentase miseravel, tas também digto, superior { condiedes que manifestam sua miséria. Assim, pela descricdo Gos espectos{isics'e psico- Segane do eronage 0 conto const um ge de Oost frarrertal para Serio de 2. 0 todo fol esto or um autor poruguts e raz palawade consults ade caus CARS esa ‘mento por sarem rads St modo ores ou, ee momo, per no Sore apts Na nga Bertin face 0 ra, Tnsoalguras seas Pas erreson Recordar pasos: pc’, ens om esate ap Os " Bey Leia com os alunos ¢ cuadro que corsta na inicio da pigira, o qual presenta as ‘aractersticas do género conto, Retorre ‘com eles 0 text ido proponha a iden: tifcagio dos elementos que compdem a estrutura da rarrativa ~ introdugio, ccomplicagio, imax edesfeche Linguagem do texto ssa subsegao, subordinada a segdo Pri tica de leitura, analsa aspectos da lin- guage do texto ldo, bem como sua forma e construsio Atwidaste 2. Comente cam os alunos que @ conto & bem anterior a0 Acorde Ontogritico dda Lingua Portuguesa, em vigor desde 2009, mas que atualmente, mesmo com 2 ortografa unifcada, é possvel perce: bras diferencas. Caso eles demonstrer Jnceresse, proponha que pesquisem 0 significado das palavrasfexpressbes cue anotaram na atividade, além de indicar ‘cama ser'am se fossem escritas em por: ‘gus brasil, preservando o sentido, 19 Linguagem do texto Atwidate “3. nceressante chamar a atengie dos alunos para o jogo de oposgGes no con- to, presente tarte nos aspectos mais ge- ‘ais como nos detahes Esse item revel ‘se recurso de construio. Hi outros que poderio ser levantados durante as ativdades de letura ecompreensio ‘TROCANDO IDEIAS Alwieactes 1, spera-e que os alunos se ream 3 ‘questic: do preconceito relacionado a0 julgamenco que se faz da aparénciafisica das pessoas e3 misria que existe nas as doBrasi. 43. Conduza a discussio de mado 2 levar ‘os alunosa se posicionarem critcamente fem relagio as situagGes de discrimina~ ‘Gio Social, percebendo que elas se ba- seiam em precorceitos infundados MOMENTO DEOUVIR Leia 20s alunos o conto A disciplina do ‘amor, de lyga Fagundes Teles. O texto fencontra-se no ‘tem Textos comple- -mentares deste Manual, pagina LXVI. Se possve, exba para os alunos 0 ime Sempre ao seu lado (Direcio: Lasse Hallstrém, 2009/EUA, 93 min), pelicula que traz uma histéria parecida com a ‘escrta pela autora Lygia Fagunes Tells. PRATICA DELEITURA ‘Competéncias gerais, 47,9010 ‘Competincias especifcas de Lingua Portuguesa 6e7 Habllidades (EFOSLPO2),(EF6SLPO3), (EF6SLP30), (EF89LPO6), (EFA9LPO7) « (EFBSLP32) Promava intercimbio eral por meio da ‘questo apresentada antes da leitura do texto, Estabelega um dislogo com (0 alunos, a fim de levantar o maximo de inferéncias sobre a fororteportagem, ‘Anote no quadro de gz as hipéteses apresentadas, ou peca a um aluna que soja 0 escriba, para que sejam cotejadas posteriormente, 20 2. Um dos reoursos mais encantadere dos contos 6a ran come 0 autor constéknagens empre: gandoo sentido figura. Interpret os trcts a segu,etrados do conto de Manus da Fonseca. spas ong Q veo anes ura regio ree sas co agturd os tas eres 0 ay 'Ae gas sah no Ste cr pols beaes un soreo de ben esar= fio de, eer do30. ')-Mas 0 ftlo 08 modes da sua chogada haviam despertado nos acupantes da explanada, mu Inetes homens, urna urbulencia de expessbus desaprovadoas.” ‘espsi ase! Amare como ovegainda Se comp prove rae nos cares de exslnaca 90 azul cao dos ofos embacis- soho" ‘rund po suas enressoes 208. espsta prshelO andro dos os pede oth, abosferam bsaxetns. inns {4 0 conto “0 vagebundo na esplanada" fl escrto per um autor portugués. Voc8acha que um autor (@Pasieto poder ter rerrado uma stuardo semeharts? Justitque sua esposta. Fess psi 2. Oquemas chamou sua atangao no conto? Ress sce 4. Voo8 jt presencioualguma stuao de dsctminacSo soi? © que achou disso? Concord, scar: a ou concorca parcalmente? Justtque, fsa pes. Apts a leitura do conto de Manuel da Fonseca, esertor portugues, chegou a hora de conhecer 0 como "A asciplna 6o amor’, de autora brasil \ygia agundes Toles. Ouca altura do professor Texto 2 Fotorreportagem 1. Observe atntamerte a fotorepartagam a segur respond: Em sua opiiao, da que fato a report (gam que acompara esta foto val Wala? fess es. 2. Aina tazondo roerénea &imagom, que eonimonto oss cena desperta em voc? frat senuncou ‘gut go taneas pars ‘ue pede cd tdMamprrgn rte cmt fa ee cece epee renoonna oranda ees oe Vaeeranr eran Pease ers, A ic 2. ssa foto acompanou uma repetagem de agsto de 1979 que, & Soca, rlatou aos lstores un tipo de mencicancia praticado na reo central de Campo Grange MS). A mati rouro 0 Segue thio: Apes ara de el nero i dea nx pecs Emies i va 0 ‘Crangas de aluguel”, nova emul para favorecer a mendicancis profs: as de ala pa nani stonal, varcenies Aer erdanca profesor aan Fstusonalzaa esheets coo aie que cate ua IS £9} Como voot interpreta as expressoes “rian de alugus”@ “mondicincia pofesiona? 1) Ao lar to, que vido voo8 ach que o ler passa ater da cena retatac? Be i ch a tua ontoretaio do un loo rlaico! Docs eota U GoGo eta OLS Henan OPaCONATERN es erp] O 3. fotografia 6 un corte da reakdade, u sea, a magem retatad é pate de una cena, de um ga «le um context seleconado pelo fotGyrato pare ser regtra. Por que a fotogafia,apesar de Sor Um insta da reaidade, poss ara fora expessia? Expique sua resposta, SEP como vot pie obser, foxogte nb seteta pas, £6: Scots gene-tbo cono 6 compose aperes plas, Gris’ mbar afoot conto sean deere, ti pssbel tear © SS, que quseram raat Por esse mth odes der ue een ha ety sg ee 5" Quando um texto possu imagens endo possi alas, dizmos qv oe EDEL @umteno no verbal ou visual Cuando poss apenas palaves, charge Sree, texto verbal PEP im A fotografia & um texto visual. Serdo uma representacio da realdado, 5" Irion da ulltapassa 8 propria imagem foogratada ‘gum eure ac ala, finraoe 0 pete un meso de ‘4 Emua ophnio, essa mesma fotomeportagem podera ser ulzada em outro tipo de abordagem para tama "mandinanrt? Penn ye 8 ea ee Reseda rac nd getters 5. Leia explcagto a seguir te eae fp omy. O-conto ¢ uma narrativa curta, em forma de prosa, Mas nSagapanas 9 ex tensio do texto que 0 determina como ta. Embora soja un text bev, apo: ‘Senta capacidade de sinteso e densidade om que o qualaiN® se sobrepode0 {quantitatvo, € como se um caro luminasse uma cana @8 epistrass@ Um, Fecorte com toda sua complexed, * Com base nessa expicagdo, responda: € possivel paBher Serahancas entre a fotgrita © 0 core? Epa Sn. in co age ia sa gy ean nomen age ‘Sendra cn nda 2 ‘Acesse o Manual digital, organize e enriquesa sua pritica pedagésica. Sequéncia Diditica 2 Produce de fotorreportagem Campo jorralsico/miditico ‘presenta um conjunto de ativdades ordenadas, estruturadas ¢articuladas para o desenvolv- mento das habilidades (EF6SURGS) « (EESSURGR). Por dentro do texto Atvidades 2a. Discuta a questio com os alunos vetifcarda se eles aleangam essa com: preensio. 2b, Espera-se cue os alunos respondam {que leitor abeminarda cena e demans- ward aversio a0 fato de criangas sere usadas para fins escusos e degradantes. 4. Espera-se gue os alunos respondam que sim apantem como abordagem ppossvel, a situagdo de extrema pobreza fem que parte da populacio vive e cue suscita a compaixdo, a pena, © dé, 2 ‘CONVERSA ENTRE TEXTOS ‘Competéncias especifcas de Lingua Portuguesa 6e7 Habilidades (EFO9LPO2),(EF69LPO3), (EF6SLP30), (EF89LPO6), (EF89LPO7) « (EFB9LP32) ssa segdo prope a comparacio entre textos do capitule no que die respeita & temitica. Oriente os alunos a responder asativida- ‘des em duplas ou pequenos grupos, pro movendo a discussio e 0 olhar crtico sobre a questio socal da mendicincta Alwidadte 43. Discutaa questdo com osalunos€ en fatize a necessidade do respeita is opi- ides divergences 22 ii ee te era ea ron ae ee : permease CE Benen ete ener Sar ariiepneereirats 1. Observe o canta a seguir que lustra uma notice de 7 de uno do 21 i sere ua cana ek 2ada na cidade de Douradas (MS) mss smn pera seh necssuade Ce menage CeooTenca (MS) festa 8 pposa pea canpara, Wty. PROMOVA A CIDADANIA ia 09 de vna ao dove Horio: 18:00h8 Leal: Casa dos Conseho Soha Fa too Ros Ges a°885- Convo a NO 3 eon, rom Canara erica gs as Dot a ara ° + Qual 6 cbt dessa campanna? sites sso fa et Go page SES & : pened nena ore eIMpOtsTe Ge 0 Oa Cas 2. Descreva as imagens que lusjam cataz da camparha, considerando © primero plano @0 plano e undo. 2. De acord com 0 texto daar, tude de dar sola “perpetu o cil da pobreza", O que ood pense ace 8607 Figs pa sae oe espa t bau a ests ear ee ro 4 Considerando 0 tripe decor nif a puleago da reporiagem e da foto que @ acompana (agosto do 1979 9 cata dearcamorto do ua canpanta que tata do combate & mendeanca {uo de 201m ao reso Bo Sapo: joes hme lao us no ‘spas gn anes poem Op 0 Gv 6 posse infer sobre 0 problema da ‘mersicnca’ nese estado? 28372 ch ce 53 resend expend Um eaqp ous ten 9s ea eto rastenos? Ex coe eager ae potions Mengcanca @ estes 3 oss Ge rag ap rcuesehaMrs dps acd Sabu over ea oe, 0 5) Qve reac have oeBhio “Olaabundo ra esplanade’, a otorepotagem o acarpanta “Nao early reve angen? stn ners err as abrapss son 2 cd

Você também pode gostar