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INSTITUTO ENSINAR BRASIL FACULDADES UNIFICADAS DE TEÓFILO

OTONI

Karine Oliveira dos Santos

APS

O Juízo da Vara Cível proferiu decisão interlocutória em processo movido pela


Defensoria Pública do Estado, suspendendo, liminarmente, os efeitos de
determinado decreto municipal que havia flexibilizado as medidas de
enfrentamento e prevenção à epidemia de COVID-19 e autorizado a retomada das
atividades comerciais e empresariais no Município. O chefe do executivo municipal
discorda e te consulta a 8Hrespeito dessa situação com os seguintes
questionamentos: a) Cabe recurso contra a decisão? b) Em caso afirmativo, qual
recurso seria cabível? c) Em qual prazo? d) É possível requerer o efeito suspensivo
da decisão? e) Como se denomina e quem seriam as partes recorrente/recorrido?
Justifique e fundamente todas as suas respostas.

A) Sim, pois no caso de decisão interlocutória cabe recurso.


B) Agravo de Instrumento, que é o recurso interposto, em regra, usado contra
decisões interlocutórias. Só caberá agravo de instrumento, "quando se tratar de
decisão suscetível de causar à parte lesão grave e de difícil reparação, bem como
nos casos de inadmissão da apelação e nos relativos aos efeitos em que a
apelação é recebida.
C) Uma das grandes novidades do Novo Código de Processo Civil (CPC) foi a
uniformização dos prazos recursais que são, via de regra, de 15 (quinze) dias para
interpor os recursos e igual prazo para responder-lhes (§ 5°, do art. 1.003, do
CPC/15). A exceção fica a cargo dos embargos de declaração cujo prazo é de 05
(cinco) dias.
D) Sim, é possível, pois conforme o Art. 527 (C.P.C) - Recebido o agravo de
instrumento no Tribunal, e distribuído "incontinenti ", se não for o caso de
indeferimento liminar (artigo 557), o relator:  II - poderá atribuir efeito
suspensivo ao recurso (artigo 558), comunicando tal decisão ao juiz tal decisão.
E) Após a publicação de uma decisão, em regra, surge para as partes o direito de
recorrer. A parte que interpõe o recurso cabível é chamada de recorrente, nesse
caso é O chefe do executivo municipal. Por outro lado, Quando determinado
recurso é interposto, a autoridade competente abre prazo para que a parte oposta
se manifeste. A parte oposta àquela que interpôs o recurso é chamada de
recorrido, que nesse caso é O Juízo da Vara Cível.

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