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VITÓRIA- ES
2021
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Relatório Técnico Per Se: Diagnóstico acústico de salas de aula do Prédio de Multimeios do
Centro de Artes da Ufes e sugestões visando projetos corretivos
Autores do PTT
3. Orcid:
Instituição estudada
Setor/Função do recebimento
Dados do egresso
http://repositorio.ufes.br/handle/10/879
http://www.gestaopublica.ufes.br/pt-br/pos-graduacao/PGGP/disserta%C3%A7%C3%B5es-defendidas
VITÓRIA-ES
2021
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Srª. Diretora,
Tendo sido aprovado no processo seletivo para cursar o Mestrado Profissional
em Gestão Pública, oferecido pela Universidade Federal do Espírito Santo
(Ufes) após a obtenção do título de Mestre, encaminho o produto
técnico/tecnológico, em sua versão final para depósito no repositório
institucional, denominado ‘Relatório Técnico Per Se: Diagnóstico acústico
de salas de aula do Prédio de Multimeios do Centro de Artes da UFES e
sugestões visando projetos corretivos’, resultante da minha pesquisa de
mestrado, desenvolvido sob a orientação da profª Dr a. Marilene Olivier.
Atenciosamente,
______________________________ ______________________________
Robert Silva de Souza Profa. Dra. Marilene Olivier
Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Orientadora
Gestão Pública- PPGGP- UFES
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Larissa Zanin
________________________________
Larissa Zanin
Diretora do Centro de Artes
O documento acima foi assinado digitalmente com senha eletrônica através do Protocolo
Web, conforme Portaria UFES nº 1.269 de 30/08/2018, por
LARISSA FABRICIO ZANIN - SIAPE 2613295
Diretor do Centro de Artes
Centro de Artes - CAr
Em 20/04/2021 às 13:56
1 INTRODUÇÃO
5 METODOLOGIA UTILIZADA
6 CONTRIBUIÇÕES GERAIS
7 CONTRIBUIÇÕES METODOLÓGICAS
10 IMPACTOS
Na dimensão cultural, elimina a ideia que leva à crença de que não vale a pena
assistir aula nesses espaços físicos onde o professor tem dificuldade de se
fazer entender e o aluno dificuldade em apreender o conteúdo ministrado.
11 REPLICABILIDADE
12 ABRANGÊNCIA TERRITORIAL
13 COMPLEXIDADE
14 ASPECTOS INOVADORES
17 FOMENTO
19 ESTÁGIO DA TECNOLOGIA
O objetivo foi ajustar a fonte para uma medida de pressão sonora que
simulasse a situação real em sala de aula e realizar as medições nas salas
vizinhas. Para isso utilizamos gravações de três tipos de sinais diferentes: pink
noise (ruído rosa), um áudio de música para simular a situação de um
professor reproduzindo um vídeo durante uma aula e uma locução. Para
reproduzir essa situação de aula utilizamos a caixa acústica posicionada na
mesa do professor durante todo o processo e o aparelho de medição
posicionado no centro da sala.
Escolhemos a sala 201 como local para realizar essas medições para ajuste do
sistema de som porque é a maior sala e possui tratamento acústico. Uma vez
que o sistema de som visa simular uma situação real de aula, sabemos que o
nível de pressão sonora (NPS) ajustado nessa sala se tornará no mínimo
maior nas outras salas sem tratamento e de dimensões menores devido a
reverberação dentro das mesmas.
Depois disso utilizamos outros dois tipos de sinais, o pink noise e música para
simular uma situação típica de um professor reproduzindo um vídeo em sala de
aula. Observamos que os valores finais foram bem próximos, tendo havido uma
pequena diferença de LAeq =0,5dB no ruído rosa e de LAeq = 0,3dB na música, o
que representa uma diferença audivelmente insignificante. (Tabela 1)
Medição @ 4m da
fonte LAeq =77,5 dB LAeq =76,7 dB LAeq =77,0 dB
(centro da sala)
Esse valor de LAeq =77,0dB foi escolhido tomando como base valores obtidos
através de medições feitas em situação real de aula pelo coordenador do
Núcleo de Multimeios, professor Júlio César Martins, visando realizar melhorias
no tratamento acústico de algumas salas. Os valores por ele obtidos oscilavam
de 75 a 77dB. Escolhemos o último para representar a situação de pior caso.
Ele realiza essas medições a cada semestre desde 2009/2 excluindo o período
de 2012/2 a 2016/2 quando esteve afastado para estudos de doutorado.
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Fizemos uma pequena correção na mesa de som para o sinal de locução, pois
na gravação utilizada havia um pouco de graves exagerado, e corrigimos isso
ajustando o equalizador (conforme mostrado na figura 24) para realizar um
pequeno corte nos graves de modo a tornar o som mais natural. Utilizamos o
canal 2 da mesa de som para reproduzir exclusivamente o sinal de voz e o
canal 1 para reproduzir os sinais de música e pink noise.
Atenuação relativa da
intensidade sonora entre LAeq =39,6 dB LAeq =40,5 dB LAeq =42,0 dB
as salas 201 e 202:
Fonte: Elaboração própria
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Atenuação relativa da
intensidade sonora entre LAeq =42,9 dB LAeq =44,4 dB LAeq =44,7 dB
as salas 202 e 201
Atenuação relativa da
intensidade sonora entre LAeq =22,2 dB LAeq =21,6 dB LAeq =19,5 dB
as salas 202 e 203
Atenuação relativa da
intensidade sonora entre LAeq =39,4 dB LAeq =38,8 dB LAeq =38,8 dB
as salas 202 e 204
Fonte: Elaboração própria
Tabela 4 – Medições com fonte sonora na sala 203
Ar ligado LAeq =52,2 dB
Ruído de fundo
Ar desligado LAeq =48,3 dB
Pink noise Vídeo Aula típica (locução)
(meio da sala) (meio da sala) (meio da sala)
Medição @ 1m da fonte LAeq =87,6 dB LAeq =87,3 dB LAeq =87,1 dB
Medição na sala 202 LAeq =69,8 dB LAeq =72,2 dB LAeq =72,1 dB
Medição na sala 204 LAeq =49,9 dB LAeq =52,3 dB LAeq =48,8 dB
Atenuação relativa da
intensidade sonora entre LAeq =17,8 dB LAeq =15,1 dB LAeq =15,0 dB
as salas 203 e 202
Atenuação relativa da
intensidade sonora entre LAeq =37,7 dB LAeq =35,0 dB LAeq =38,3 dB
as salas 203 e 204
Fonte: Elaboração própria
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Atenuação relativa da
intensidade sonora entre LAeq =44,1 dB LAeq =44,1 dB LAeq =41,4 dB
as salas 204 e 202
Atenuação relativa da
intensidade sonora entre LAeq =43,9 dB LAeq =44,3 dB LAeq =43,8 dB
as salas 204 e 203
Atenuação relativa da
intensidade sonora entre LAeq =24,1 dB LAeq =20,5 dB LAeq =20,7 dB
as salas 204 e 205
Fonte: Elaboração própria
Atenuação relativa da
intensidade sonora entre LAeq =25,2 dB LAeq =21,9 dB LAeq =22,0 dB
as salas 205 e 204
Atenuação relativa da
intensidade sonora entre LAeq =24,6 dB LAeq =21,0 dB LAeq =21,7 dB
as salas 205 e 206
Fonte: Elaboração própria
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Atenuação relativa da
intensidade sonora entre LAeq =22,5 dB LAeq =19,6 dB LAeq =19,6 dB
as salas 206 e 205
Atenuação relativa da
intensidade sonora entre LAeq =45,2 dB LAeq =41,9 dB LAeq =42,0 dB
as salas 206 e 207
Fonte: Elaboração própria
Atenuação relativa da
intensidade sonora entre LAeq =45,4 dB LAeq =42,3 dB LAeq =42,6 dB
as salas 205 e 206
Fonte: Elaboração própria
Assim teremos que, se a diferença for um valor negativo significa que o ruído
de fundo da sala em questão é maior que o ruído sendo gerado a partir da sala
vizinha, sendo portanto este mascarado por aquele.
Assim temos:
Podemos observar que há interferência sendo gerada entre todas as salas: 202
e 201, 203 e 202, 203 e 204, 204 e 205, 205 e 206 e, 207 e 206.
Uma maior diferença entre os níveis de ruído de fundo com ar ligado e ruído de
fundo com ar desligado apresentado por algumas salas, como é o caso das
salas 201, 204, 205, 206 e 207, pode se dar ao fato de os aparelhos de ar
nessas salas serem mais barulhentos ao passo que nas salas com uma
diferença menor, como é o caso nas salas 202 e 203, os aparelhos serem mais
silenciosos. Também pode ser devido à reverberação na sala devido à falta de
tratamento de condicionamento acústico interno. Salas mais reverberantes vão
ter um ruído de fundo mais alto com o ar ligado.
Outro aspecto a ser considerado diz respeito aos prédios mais antigos, cuja
manutenção acústica nem sempre é possível. Isso porque, os materiais com os
quais foram construídos sofrem variações ao longo do tempo, gerando brechas
por onde os ruídos escapam, vazam para outros ambientes. Em relação às
construções novas, esses problemas podem também estar presentes, mas não
pelas mesmas razões. De modo geral os problemas acústicos em construções
mais novas estão relacionados às lajes e paredes, que por serem mais finas,
não bloqueiam o som adequadamente.
maciça, pois elas propiciam uma barreira melhor do que as que são
ocas ou as de alumínio e vidro, por exemplo.
LOCALIZAÇÃO
MEDIÇÕES PRELIMINARES
priorizar tijolos ou blocos mais densos. A estrutura poderá ser a mesma dos
tipos empregados atualmente, convencional com pilares vigas e lajes de
concreto ou alvenaria estrutural. Os tetos das salas de aula deverão ser de laje,
independentemente do número de pavimentos. Quando houver mais de um
pavimento, deverá se prever uma camada de material resiliente na laje, de
forma a se construir um “piso flutuante”. Devem-se evitar materiais metálicos
nos panos dos telhados, pois as telhas metálicas produzem maior nível de
ruído quando sofrem impacto da chuva.
Os pés das carteiras (mesas e cadeiras) dos alunos devem ter uma capa
de borracha a fim de se evitar o ruído de impacto e o ruído de arrastar.
O ruído de fundo máximo nas salas de aula deve ser de 40 dB(A). Valores
maiores deverão ser reduzidos através da adoção de medidas posteriores à
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8 – Instituição financiadora
Universidade Federal do Espírito Santo. O custo total do projeto foi de R$6.345, correspondendo
às horas de trabalho, instrumentos de medição, deslocamento e materiais como livros e acessos a
bancos de dados, dos quais 45% foi coberto pela instituição (R$2.845,00) e os outros 55%
(R$3.500,00) foi coberto pelo próprio egresso.
9 – Cidade do PPGGP
Vitória – ES
10 – País
Brasil
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Baixo
X Ensino
Social
Cultural
Ambiental
Científica
Aprendizagem
X SIM
NÃO
Não houve
34 – URL do seu PTT (colocar na linha seguinte) (Onde ele pode ser encontrado)
http://repositorio.ufes.br/handle/10/879
http://www.gestaopublica.ufes.br/pt-br/pos-graduacao/PGGP/disserta%C3%A7%C3%B5es-defendidas
35 – Observação
A pesquisa confirmou alguns problemas referentes à contratação de construção de edifícios na
Ufes e as consequências que deles resultam, como foi o caso do Prédio de Multimeios, que tem
sete salas de aula com problemas de acústica.
37– Seu PTT está alinhado com qual Linha de Pesquisa e projeto estruturante?
Política, planejamento e governança pública (Linha 1)
Linha 1 - Projeto Estruturante 1 – Governo, políticas públicas e planejamento
Linha 1 - Projeto Estruturante 2 – Governo e gestão no setor público
Tecnologia, inovação e operações no setor público (Linha 2)