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Prof. Rafael
SOROCABA
Março/2014
1
Índice ATPS Circuitos elétricos
2. Passo2 – Resistores....................................................................................................11
2
Etapa 2 - Circuitos resistivos. Leis de Kirchhoff...........................................................15
3.11 Cavalo-Vapor........................................................................................................21
5.1 Multímetro..............................................................................................................27
5.2 Voltímetro...............................................................................................................28
5.3 Amperímetro..........................................................................................................28
5.4 Wattímetro.............................................................................................................29
5.5 Ohmímetro.............................................................................................................30
5.6 Osciloscópio............................................................................................................30
7.1 Capacitor................................................................................................................35
7.11 Indutores..............................................................................................................42
Bibliografia..................................................................................................................45
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Circuitos elétricos
Em física chamamos de grandeza aquilo que pode ser medido, como por exemplo,
velocidade, tempo, massa e força. Portanto, podemos dizer que tudo que pode ser medido é
uma grandeza. Embora saibamos que existem dezenas de grandezas físicas, alguns padrões e
definições são estabelecidos para um número mínimo de grandezas fundamentais. A partir das
grandezas denominadas fundamentais é que são definidas unidades para as demais grandezas,
ditas grandezas derivadas.
Até meados de 1960 em todo mundo havia vários sistemas de unidades de medida, ou seja,
existiam diferentes unidades fundamentais, que originavam inúmeras unidades derivadas. Por
exemplo, as grandezas força e velocidade possuíam cerca de uma dezena de unidades
diferentes em uso. De certa forma, essa grande quantidade de unidades fundamentais
atrapalhava o sistema de medidas, já que eram diferentes em cada região. Por conta dessa
divergência de unidades fundamentais, foi que a 11a Conferência Geral de Pesos e Medidas
(CGPM) criou o Sistema Internacional de Unidades (SI) com o objetivo de eliminar essa
multiplicidade de padrões e unidades.
O sistema (SI) criado pela CGPM deveria estabelecer a cada grandeza somente uma
unidade. O acordo quanto à utilização de apenas uma unidade foi realizado em 1971, na 14a
CGPM. Nessa conferência foram selecionadas as unidades básicas do SI: metro, quilograma,
segundo, ampère, kelvin, mol e candela, correspondentes às grandezas fundamentais:
comprimento, massa, tempo, intensidade de corrente elétrica, temperatura, quantidade de
matéria e intensidade luminosa.
Unidade Símb
Grandeza Fundamental olo
Comprimento Metro m
Massa Quilograma Kg
Tempo Segundo s
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Corrente Elétrica Ampère A
Temperatura Termodinâmica Kelvin K
Intensidade Luminosa Candela cd
Quantidade de Matéria Mole mol
Símb
Grandeza Unidade olo
Ângulo Plano Radiando rad.
Ângulo Sólido Esterradiano sr
Da mesma forma que utilizamos símbolo para cada grandeza. Os números por sua vez
também têm suas formas de anotações eles são chamados de Prefixos métricos. Ou de
potência de 10. Os prefixos numéricos também podem ser expressos em potencia de 10.
Essas formas de anotações permitem reduzir a anotação devida algumas unidades serem
pequenas ou muito grandes, para ser escritos de forma convencional.
Símb
Grandeza Unidade olo
Energia Joule J
Força Newton N
Potência Watt W
Carga Elétrica Coulomb C
Potencial Elétrico Volt V
Resistência Elétrica Ohm Ω
Condutância Elétrica Siemens S
Capacitância Elétrica Farad F
Indutância Elétrica Henry H
Freqüência Hertz Hz
Fluxo Magnético Weber Wb
Densidade de Fluxo
Magnético Tesla T
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1.4 Prefixos Métricos Usados em Eletricidade.
Prefixo (letra
símbolo) Valor Pronúncia
Mega (M) Milhão 1.000 000 Como em megafone
Como em
Quilo (k) Mil 1 000 quilograma
Mili (m) Milésimo 0.001 Como em militar
Micro (µ) Milionésimo 0.000 001 Como em microfone
Como em
Nano (n) Bilionésimo 0.000 000 001 nanotecnologia
Trilionésimo 0.000 000 000 Como em pico
Pico (p) 001 (cume)
Prefixo Potência de
Métrico 10
Mega (M) 106
8
Quilo (k) 103
Mili (m) 10-3
Micro (µ) 10-6
Nano (n) 10-9
Pico (p) 10-12
Esta é utilizada apenas de forma Didática para facilitar o entendimento do aluno quanto à
simbologia.
Temos diagrama elétrico Unifilar onde são representações básicas para o circuito.
Dentro do diagrama elétrico tem a representação das ligações dos fios está é chamada de
diagrama de fiação.
Como citado no texto acima para realizar o desenvolvimento de um diagrama elétrico tem
as simbologias padrão. Mostraremos alguns símbolos para realização do esquema descritivo e
esquemático a seguir.
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1.7 Simbologia padrão de Circuitos. Diagrama esquemático
10
1.9 Diagrama esquemático – descritivo
2. Passo2 - Resistores
Resistor é um componente elétrico, como seu próprio nome o diz gera uma resistência para
a passagem de corrente elétrica. Ele também pode ser utilizado como fonte geradora de calor
(chuveiro).
· Resistência ôhmica.
· Percentual de tolerância
20% de tolerância
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10% de tolerância
5% de tolerância
2% de tolerância
1% de tolerância
O Código de cores permite que você termine o valor da resistência através das faixas de
cores que vem em seu corpo.
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Analisando a imagem do resistor acima
Vemos que cada faixa representa um digito, e cada cor tem um valor determinado seja ele
na primeira, na segunda ou na terceira faixa, dessa forma podemos calcular o valor da
resistência ôhmica desse resistor.
• A segunda faixa violeta representa o valor do segundo digito que tem o valor 7.
• Podemos observar que temos a 4 Faixa que é a ouro, essa determina a Tolerância do
valor final ± 5%.
1º Faixa Amarelo 4
2º Faixa violeta 7
4º Ouro 5%
Tolerância ±5%
4700+235 = 4935Ω
4700-235 = 4465Ω
Com esses cálculos aprestados acima sabemos o valor do nosso resistor e sua tolerância pra
mais ou pra menos.
Os valores e as cores são padrão para que não aja inconformidade de um fabricante para
outro.
Com a padronização se torna fácil e simples para todos que tem a tabela em mãos e sabe
como utilizá-las. Abaixo tabela padrão de cores dos resistores.
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2.8 Tabela Cores de Resistor
Resistênc
ias de Nomi Nomi Nomi Multiplica Tolerâ
Precisão nal 1 nal 2 nal 3 dor ncia
Cor
Prateado × 0.01
Preto 0 0 × 1.0
Castanho 1 1 1 × 10 ±1%
Laranja 3 3 3 ×1K
Amarelo 4 4 4 × 10 K
Azul 6 6 6 ×1M
Violeta 7 7 7 × 10 M
Cinzento 8 8 8
Branco 9 9 9
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2.9 Tabela Cores de Resistor
Se o resistor que esta sendo analisado não apresentar a 4º faixa tolerância, entende –
se que o seu valor é de ± 20% do valor ôhmico.
Para indicar que alguns fios estão ligados ao um ponto comum utiliza-se o símbolo terra.
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Lei de Ohm
Quando essa lei é verdadeira num determinado condutor mantido à temperatura constante,
este se denomina condutor ôhmico. A resistência de um dispositivo condutor é dada pela
fórmula:
Onde: = . ou =
Como a unidade de resistência elétrica é o ohm (Ω), então a unidade adotada pelo SI para a
resistividade é. ΩM.
.
=
Onde:
L= largura do condutor.
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3.4 Associação de Resistores
• Associação em Série
• Associação em Paralelo
• Associação Mista
Estas associações permitem que você limite a passagem de tensão ou de uma corrente por
um circuito. Veremos isso a seguir.
Para cada tipo de associação existe uma relação matemática para achar um resistor
equivalente do circuito.
Associação em Série.
No caso de um circuito série, temos por definição que a corrente do circuito é igual em
todos os componentes. E a tensão fornecida pela fonte é dividida.
R1 + R2 +R3+........Rn.
Req. = 30Ω.
= = = = I = 0, 333A. I = 333mA.
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3.6 Associação em Paralelo.
No caso de um circuito paralelo, temos por definição a tensão fornecida pela fonte será
igual em todos os componentes do circuito e a corrente será dividida entre eles devidamente
conforme o valor de cada resistência. Dessa forma é possível obter um divisor de corrente
para circuito.
No exemplo de circuito paralelo acima. Temos uma tensão de fonte VT, Uma corrente
Total TI, e mais três corrente parciais calculadas conforme cada valor de cada resistor. Então
encontraremos IT, I1, I2, I3.
1
. =
1 1 1 1
1+ 2+ 3+⋯
Dados do circuito.
1
. =
1 1 1
+ +
10 15 5
Req. = 2,72 Ω.
= = = 1 ,
= = = 0, 666 , = = 666 ,
= = =2 ,
IT = 1 + 666.10-3 + 2
IT= 3,66A
Lei de Kirchhoff é destinada ao estudo das malhas e dos nós. Também se destina ao estudo
de circuitos com mais de uma fonte de energia.
Temos como por objetivo neste momento mostrar as duas leis de Kirchhoff de modo
simples ao entendimento.
• Circuito:
Sabemos que um circuito é a ligação de componentes elétricos em um sistema de
malha fechada.
• Malha:
Qualquer caminho do circuito fechado.
• Nó:
É a definição dada a toda junção do circuito elétrico onde possa ter 3 ou mais
ligações em um mesmo ponto.
A primeira lei de Kirchhoff ou lei dos nós diz que a soma das correntes que entram é igual
soma das correntes que saem.
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Por definição da lei dos nós verificaremos a corrente em cima de cada resistor, e a
somatória deverá será igual à corrente de entrada do circuito.
Dados do circuito.
= = = 1 ,
= = = 0, 666 , = = 666 ,
= −( + )
= 3,66 − (1 + 6. 10# )
= 1,9 =2
Lembrando que a lei dos diz, A somatória da corrente que sai deve ser igual à somatória da
corrente que entra.
IT= 3,66A
= + +
= 1 + 6. 10# + 2
= 3,66
A Segunda lei de Kirchhoff ou lei das Malhas, diz que a soma das tensões tem que ser
igual a zero. Ou seja, a somatória da queda de tensão em cada componente tem que ser igual à
tensão da fonte fornecida.
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Dados do circuito:
= %
Lembrando que a lei das malhas diz, A somatória das quedas de tensões deverá ser igual à
tensão da fonte de entrada. Ou a soma das tensões tem que ser igual a Zero.
VT= 10V
Potencia elétrica P usada em qualquer parte de um circuito é igual à corrente I nessa parte
multiplicada pela tensão V nessa parte do circuito, a fórmula é: P= V x I.
Se tiver as duas correntes pode-se aplicar a lei de ohm também para achar a terceira
corrente.
3.11 Cavalo-Vapor
Um motor é um dispositivo que converte potência elétrica em potência mecânica num eixo
em rotação. A potência elétrica fornecida ao motor é medida em watts ou quilowatts.
Energia e trabalho é praticamente a mesma coisa e ambas são expressas nas mesmas
unidades. A potência se diferencia, porque ela leva em conta o tempo gasto na realização do
trabalho. Sendo o watt a unidade de potência o mesmo sendo usado em segundo é igual ao
trabalho de joule.
Uma corrente é considerada contínua quando não altera seu sentido, ou seja, é sempre
positiva ou sempre negativa. A maior parte dos circuitos eletrônicos trabalha com corrente
contínua, embora nem todas tenham o mesmo "rendimento", quanto à sua curva no gráfico I x
T. como mostra a figura abaixo.
Diz-se que uma corrente contínua é constante, se seu gráfico for dado por um segmento de
reta constante, ou seja, não variável. Este tipo de corrente é comumente encontrado em pilhas,
baterias, fontes retificadoras e fonte chaveada.
• Transformador de tensão
• Circuito retificador
• Filtro
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Retificador é um dispositivo que permite que uma tensão ou corrente alternada (CA)
(normalmente senoidal) do secundário do transformador, seja constante ou transformada, em
contínua ondulada (com ripple). Existem vários tipos de retificadores e métodos complexos
para seu projeto e construção, normalmente sendo empregados no circuito diodos e tiristores
(estes, amplamente utilizados em retificadores de alta potência). Por conveniência e
simplicidade do projeto das fontes lineares propostas, os circuitos retificadores comentados
aqui serão constituídos apenas por diodos.
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A fonte comutada tem 3, grandes estágios.
• Primário
• Secundário
• Circuito de controle
4.4 Primário:
O primário é na verdade uma fonte convencional com retificação e filtragem completa com
uma secção retificação básica e o filtro (D1/C3), que fornece tensão DC (contínua) para o
circuito de comutação (T2/Q1).
A Tensão CC é simplesmente aplicada a um terminal do enrolamento primário do
transformador T2, com o outro terminal do transformador ligado ao coletor do transistor de
potência Q1.
Este transistor funciona como elemento de comutação dos pulsos DC para criar "corrente
contínua pulsante", que irá comportar como AC no enrolamento secundário, devido à
mudança do campo magnético.
Com esta ação no sentido normal não irá funcionar no transformador - esta ação de
comutação (chaveamento) basicamente converte o pulsar em DC, provocando mudança dos
campos magnéticos que, por sua vez induz uma tensão no secundário do T2.
Pense nisso deste modo - um pulso no primário = 2 tensões induzidas no secundário. Uma
tensão induzida no secundário com o aumento do pulso, no primário (quando aumenta o
campo magnético), e um pulso induzido no secundário quando o pulso se desliga (quando o
campo magnético colapsa).
Um pulso por segundo não iria gerar muita tensão no secundário, é igualmente evidente o
fato de que quanto maior a freqüência de oscilação, uma maior freqüência será induzida no
secundário.
4.5 Secundário:
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isto é, quanto mais elevado for à freqüência de oscilação maior o valor de tensão.
Existe a necessidade ter uma compensação entre a carga necessária e que exista um método de
coordenação entre a carga alimentada e a freqüência do oscilador.
Uma carga de baixo consumo necessita de menos freqüência de pulsos, e.
cargas mais pesadas sobre a saída necessitam de uma maior freqüência de pulsos.
Existem duas formas de associar fontes de alimentação, elas podem estar ligas em série ou
em paralelo.
4.8 Associação de fonte em série: Permite que seja aumentada a tensão para que um
circuito seja alimentado com a tensão necessária. Abaixo exemplo de ligação série de duas
fonte de 10Vcc.
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Dessa Forma para saber a tensão total das associações é dada pela somatória das tensões.
No caso da figura acima ficaria uma fonte associada em série com um total de 20Vcc. E a
corrente não tem alteração
4.9 Associação de fonte em paralelo: É utilizada esta associação quando o circuito exige
uma corrente mais alta. Para ligar duas fontes em paralelos é importante que elas sejam
idêntico caso contrario terá uma situação imprevisível. Portanto o uso de fontes diferentes não
é usual.
4.10 Bateria
Bateria tem capacidade armazenar energia. As baterias têm como seu principio de
funcionamento a transformação química em capacidade de fornecer energia.
Este tipo de fontes tem que ser corretamente dimensionada, devido não ter ajustes de
tensão e corrente, cada bateria tem suas características.
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A capacidade energética da bateria é da seguinte forma. A capacidade de uma
bateria define a sua capacidade energética e é expressa em ampere-hora (1 A·h = 3600
coulombs). Se uma bateria debita um ampere (1 A) de corrente (fluxo) por uma hora, tem uma
capacidade de 1 A·h. Se puder fornecer 1 A por 10 horas, sua capacidade é 10 A·h.
Para energia elétrica sabemos que também temos equipamentos para este auxilio, mas
quais são estes equipamentos?
A partir de agora vamos ver alguns equipamentos de medição básica, porem fundamental
para um bom trabalho na área elétrica.
• Multímetro
• Voltímetro
• Amperímetro
• Wattímetro
• Ohmímetro
• Osciloscópio
5.1 Multímetro
Para trabalhar com ele precisa saber o que se quer medir e como se deve fazer isso, ele é
tem à escala que permite escolher qual grandeza deseja medir.
É possível medir tensão continua, tensão alternada, corrente continua corrente alternada e
Resistência.
Todas as grandezas têm valores de medição, antes de se começar a medir qualquer coisa
precisa se atentar a escala da grandeza e seu valor. Para que o equipamento não seja danifica
para não por a saúde do operador em risco e para se obter o valor de medição correta.
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Para medir tensão escolhe a escala adequada. A escala nunca pode ser inferior a tensão a
ser medida e tem que ser selecionada qual tipo de tensão será medido se cc ou ca. Neste tipo
de medição o aparelho é ligado em paralelo à carga desejada.
Para medir corrente também tem que se atentar ao tipo de corrente se cc ou ca e ao valor da
corrente medida com multímetros geralmente a corrente máxima de medição é 10A qualquer
corrente acima disso deve-se usar o amperímetro. Para que a medição seja correta é necessário
que ligue multímetro em sério a carga a ser medida.
Para medir resistência também se escolhe a escala de ohm desejada e liga o equipamento
também em paralelo só que agora não com a carga e sim com a resistência desejada.
5.2 Voltímetro
Como já foi visto anteriormente o voltímetro permite medir a tensão de uma carga ou fonte
de alimentação.
Da mesma maneira que o multímetro ele deve ser ligado em paralelo à carga desejada.
O voltímetro já tem sua escala definida. A imagem do exemplo pode se notar que a escala
de medição é de 0 – 30V. Neste a tensão a ser medida não pode ser superior ao valor do
equipamento.
5.3 Amperímetro.
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Amperímetro é o instrumento especifico de medição de corrente elétrica, também já
sabemos que para se medir corrente de forma correta é preciso instalar o amperímetro em
série a carga.
5.4 Wattímetro
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5.5 Ohmímetro
Ele basicamente injeta uma tensão continua em uma ponta e recebe a diferença em outra
dessa maneira através da queda de tensão ele da o valor da resistência. Para se medir a
resistência o equipamento a ser medido tem que estar desenergizado, ou seja, sem tensão
alguma. Se ocorrer de medir a resistência com o equipamento energizado pode ocorrer leitura
errada e descalibração do equipamento de medição. Ele é ligado em paralelo a resistência a
ser medida.
5.6 Osciloscópio
A tela do osciloscópio é tem suas divisões que é facilmente visto lembra um quadriculado
e ela também apresenta subdivisões estas são representada por cada traço dos eixo x e y e
existe uma relação entre eles. Para se saber a tensão de uma carga. O equipamento como
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todos tem sua forma correta de ligação e a mesma é em paralelo. Assim que esses forem
ligados é preciso saber ajustar a tela para que se tenha uma visualização boa e uma leitura
correta, também é ajustado as escalas A escala determina quantos volts tem cada quadrado.
Para ler corretamente o valor apresentado precisamos saber que cada quadrado é um
numero de divisão. E que ele é composto por traço nos eixos x e y. E cada traço tem o valor
fixado de 0, 2. Um quadrado equivale a 1 divisor, se o gráfico estiver passando pelo primeiro
traço do eixo soma-se + 0,2 um quadrado mais um traço tem um número de divisões de 1,2.
A ponta de prova deste equipamento ajuda a auxiliar na ampliação do sinal ela tem uma
escala que você determina conforme a necessidade. Nos nossos exemplos a ponta de prova foi
posicionada em x1. Dessa forma tudo que se medir é multiplicado por. Não obteve ganho.
Analisando a “linha azul”, vemos que a nossa tensão não sofre variação então podemos
dizer que ela é constante. Podemos dizer agora que sabemos como é um gráfico de tensão de
corrente continua.
Neste exemplo é fácil percebermos que temos 2 quadrados mais 3 traços no eixo x.
Assim temos:
= (º *+,+-õ - % /-0121
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Lembre-se que cada traço vale 0,2
= 2,6 % 5 = 13 00
A tensão de corrente alternada é oposto a que estudamos agora. Esta tensão sofre alteração,
ou seja, ela não permanece constante ao longo do tempo. Corrente alternada tem a sua forma
de onda senoidal. Ela varia de sentido ao longo do tempo.
A imagem a seguir mostra a forma de onda alternada “senóide”. Para calcular a tensão
neste caso é preciso contar o numero de divisões de pico a pico da senóide.
Assim temos:
= (º *+,+-õ - % /-0121
= 5,2 % 5 = 25,2 01
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Esta tensão calculada é chamada de tensão de pico a pico.
Para medir tensão é claro que percebemos que foram utilizadas as linhas verticais para
medição do tempo utiliza-se as linhas horizontais.
As linhas são divididas das mesmas formas por quadrados e traços, para medir o tempo de
uma senóide tem que observar um ciclo completo. Ao medir o tempo de um ciclo nos
encontramos o período de um ciclo no tempo. Exemplo de um ciclo completo e período na
imagem a seguir.
Obs. É preciso ajustar a escala de tempo adequada para visualizar um período correto.
Vendo a imagem pode observar que o ciclo de uma senóide é completo quando ela sai do
eixo Y no ponto 0 vai para o ponto mais alto em Y+ retorna ao ponto mais baixo em Y- e
volta a Y0.
Uma vez sabendo o período conseguimos calcular a freqüência desta tensão. Lembrado
freqüência é o inverso do período, ou seja: 3 = . Temos escala de 2ms para tempo.
4
5 = (º *+,+-õ - % /-0121
33
(º*. = 4 + 0,8 (º *. = 4,8
5 = 4,8 % 5# 5 = 9,6 -
1
3=
1
3 = 3 = 104,16 78
9,6#
Mas a analise de um circuito não para nestas duas leis. Temos outras leis e teoremas que
nos mostram outras formas de calcular um circuito.
Podemos resumir algumas outras formas de analise para lhes mostrar outras formas de
resolução.
O teorema de Thévenin estabelece que qualquer circuito linear visto de um ponto, pode ser
representado por uma fonte de tensão (igual à tensão do ponto em circuito aberto) em série
com uma impedância (igual à impedância do circuito vista deste ponto). Muito útil para
reduzirmos circuitos maiores em um circuito equivalente com apenas dois elementos a partir
de um determinado ponto, onde se deseja, por exemplo, saber as grandezas elétricas como
tensão, corrente ou potência.
Resumindo: qualquer rede linear com fonte de tensão e resistências, pode ser transformada
em uma Rth (resistência equivalente de Thévenin) em série com uma fonte Vth (tensão
equivalente de Thévenin), considerando-se dois pontos quaisquer.
Serve para simplificar redes em termos de correntes e não de tensões, como é o caso do
método de Thévenin. O teorema de Norton tal como o Teorema de Thévenin permite
simplificar redes elétricas lineares, reduzindo-as apenas a um circuito mais simples: um
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gerador de corrente com uma resistência em paralelo.
Podemos dizer que as experiências que Faraday realizou, visando à caracterização das
propriedades dos campos eletromagnéticos. Variação de fluxo magnético no interior de uma
espira pode gerar uma fem em seus terminais. A equação que relaciona a variação de fluxo
magnético com a ddp gerada.
Também não importa a forma ou a localização exata das cargas dentro da superfície
gaussiana, importa apenas o sinal da carga resultante envolvida.
O campo elétrico, em razão de uma carga fora da superfície gaussiana, não contribui com
nenhum fluxo resultante através da superfície, pois a quantidade de linhas de campo, em
virtude dessa carga que entra na superfície, é a mesma que sai dela.
Podemos dizer que a lei de Gauss é equivalente à Lei de Coulomb.
Podemos dizer estes temas abordados são fundamentais para analise de circuitos elétrico.
Este assunto se tornará, cada vez mais interessante conforme formos apresentando os
próximos temas que ir nos mostrar alguns tipos de capacitores e indutores.
Nesta etapa temos como objetivos introduzir a idéia do que é capacitor e indutor,
mostrando as características de fabricação e funcionamento. Este assunto apresentara alguns
tipos de componentes, ou seja, os mais comuns.
7.1 Capacitor
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O capacitor tem como seu principio de fabricação dois elementos condutores separados por
elemento isolante (dielétrico).
Com o passar do tempo essa corrente de carga vai decrescendo (a carga acumulada nas
placas tende a repelir as outras que continuam chegando) à medida que a tensão vai
crescendo.
36
A placa superior começa a se carregar positivamente enquanto a inferior se carregar
negativamente. Se pudéssemos inverter a polaridade da fonte antes do capacitor carregar-se
totalmente, este descarregaria e começaria a carregar-se ao contrário.
Se essa troca continuar sendo feita de forma bem rápida, constataremos uma corrente
lternada fluindo pelo circuito. Quanto maior for o poder de retenção de carga do capacitor e
quanto mais rápida for a troca de polaridade, mais intensa será a corrente. Assim, aplicando-se
uma fonte de tensão alternada ao capacitor, uma corrente fluirá e sua intensidade será
diretamente proporcional à capacitância do capacitor e à freqüência do sinal aplicado. A
oposição que um capacitor oferece à passagem da corrente alternada é chamada de reatância
capacitiva, assim como a oposição que o indutor oferece à passagem de corrente alternada é
chamada de reatância indutiva. Esta última, ao contrário do capacitor, é diretamente
proporciona à indutância e à freqüência do sinal aplicado.
Podemos resumir o funcionamento dos capacitores no texto acima. Este teste informativo
como dito anteriormente é para mostrar seu principio de funcionamento. Sem adotar os
cálculos de dimensionamento que pode ser apresentado em outra oportunidade.
Alumínio é o material usado para os eletrodos. Grandes valores de capacitância podem ser
obtidos em comparação com o tamanho do capacitor devido a pequena espessura do dielétrico
ser extremamente fina. Uma das principais características de um capacitor eletrolítico é que
eles têm polaridade (terminal positivo e terminal negativo). Isso significa que deveremos ter
cuidado ao conectá-los ao circuito. Se o capacitor for submetido a uma tensão maior que a de
trabalho ou se a polaridade for invertida ele pode ser danificado. A faixa de valores pode
variar de 1µF a milhares de µF. Esse tipo de capacitor é usado principalmente em fontes de
alimentação, Construtivamente esse capacitor é similar a uma bobina (é uma fita de alumínio
enrolada) ele não é adequado para se usado em altas freqüências. A figura seguir mostra
diversos tipos de eletrolíticos
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7.3 Capacitores de Tântalo
Capacitores de tântalo são capacitores eletrolíticos que usam um material chamado de tântalo
para os eletrodos. Grandes valores de capacitância similares ao de alumínio podem ser
obtidos. Capacitores de tântalo são superiores ao de alumínio no que se refere à temperatura e
freqüência de operação. Usualmente o símbolo "+" é usado para indicar o pólo positivo. São
usados em circuitos que precisam que o valor da capacitância seja constante com a
temperatura e freqüência.
Internamente esses capacitores não tem estrutura de bobinas, por isso mesmo podem ser
usados em aplicações de alta freqüência. Tipicamente são usados em circuitos que aterram
sinais de alta freqüência.
38
7.5 Capacitores de Filme de Poliestireno
Nestes capacitores, um filme de poliestireno é usado como dielétrico. Este tipo de capacitor
não pode ser usado em circuitos de altas freqüências, pois eles são construídos com estruturas
de bobinas. São usados em circuitos de filtro e circuitos de tempo que operem até algumas
centenas de kHz ou menos. Este capacitor não tem polaridade.
Estes capacitores usam um fino filme de poliéster como dielétrico, sua tolerância é de cerca
±5% to ±10%. Muito cuidado deve ser tomado, pois diferentes fabricantes usam métodos
diferentes para especificar a capacitância.
Nesses capacitores a mica é usada como dielétrico. Esses capacitores têm boa estabilidade por
que o seu coeficiente de temperatura é pequeno. Tem também excelentes características de
39
freqüência, sendo usados em circuitos ressonantes e filtros de alta freqüência. Como tem boa
isolação, sendo ideais para circuitos de alta tensão. Capacitores de mica não possuem grandes
valores de capacitância, e são relativamente caros. Este capacitor não tem polaridade.
Da mesma forma que podemos associar resistores, também podemos associar capacitores
com a finalidade de obtermos valores de capacitâncias equivalentes diferentes dos valores
comerciais em que os capacitores são fabricados.
Em uma associação em série, a armadura positiva é ligada à armadura negativa, como pode
ser visto no esquema abaixo. O capacitor equivalente de uma associação em série deve
possuir a mesma capacitância de todos os capacitores da associação juntos.
40
A expressão matemática que determina o capacitor equivalente é dada por: 1/Ceq = 1/C1 +
1/C2 + 1/C3 + ... + 1/Cn
Em uma associação em paralelo, as armaduras positivas são ligadas entre si, assim como as
negativas, como pode ser visto no esquema abaixo.
41
7.10 Circuito luz de cortesia.
Neste caso o capacitor esta fornecendo energia durante um tempo para manter a luz acessa.
Como acontece em um carro. Ao abrir a porta a é acionada o sensor que manda um sinal
para o transistor que funciona com chave aberta, ao receber o sinal de que a porta foi aberta
ele chaveia e manda tensão para a lâmpada mantendo ela acessa ao mesmo tempo em que isso
acontece o capacitor se carrega armazena energia. Ao fechar a porta o sensor corta o sinal e o
transistor volta a ficar aberto cortando a alimentação da lâmpada. Que por sua vez continua
acessa sendo alimentada pela energia armazenada no capacitor. Depois de um tempo
fornecendo energia para lâmpada o capacitor volta ao estado inicial ou descarregado. E a
lâmpada se apaga.
7.11 Indutores
42
de umas das boninas cria-se
se um campo magnético entorno da boina que induz energia para a
outra.
Essas características são obtidas através de um condutor metálico enrolado em uma bobina,
que ao receber corrente elétrica variável, induz uma voltagem no condutor de sentido
contrário aquela que está originalmente passando, segundo a lei de Lenz. Nos circuitos
elétricos e eletrônicos, representamos os indutores nos circuitos como um fio enrolado.
Quando uma corrente elétrica atravessa um indutor, induz uma voltagem em seus
terminais.
?@
O valor dessa voltagem, no sentido da queda de potencial, é dado por: ?A
Ou seja, quando a corrente for constante, não há diferença de potencial entre os terminais do
indutor, e ele se torna um condutor (um curto-circuito).
curto
Como trecho é de apenas um fio (condutor), a voltagem total desse trecho é a soma da
voltagem induzida em cada um dos indutores, quando uma corrente i(t) atravessa os indutores.
9: = + + +⋯ ;
9: ⋯ ;
43
7.16 Associações de Indutores em paralelo
Suponha que tenhamos n indutores em paralelos, ou seja, estão ligados em um mesmo par
de terminais, como é mostrado na seguinte figura:
A corrente total é i,, e se divide entre os n trechos do circuito, de modo que, pelo Teorema
da Conservação das Cargas:
+A + + + … . +;
1 1 1 1 1
…
9: ;
44
Bibliografias
http://www.brasilescola.com/fisica/sistema-internacional-unidades-si.htm.
http://algol.dcc.ufla.br/~giacomin/Com145/Eletricidade.pdf.
http://eletronicasemlimites.blogspot.com.br/2011/03/eletronica-basica-resistores.html.
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Lei de Kirchhoff;
http://www.infoescola.com/eletricidade/leis-de-kirchhoff/.
http://eletronicanoel.blogspot.com.br/2012/03/curso-de-eletronica-fonte-corrente.html.
Pilhas e Baterias;
http://pt.scribd.com/doc/100527149/baterias-principios.
http://peteletricaufjf.files.wordpress.com/2011/12/teoria-geral-das-fontes-de-
alimentac3a7c3a3o-lineares1.pdf.
http://www.electronica-pt.com/content/view/218/.
http://www.ufrgs.br/eng04030/Aulas/teoria/cap_04/assocfon.htm.
http://itligado.files.wordpress.com/2013/04/3-thevenin-norton-exercicios-1.pdf.
45
Lei de Coulomb;
http://www.sofisica.com.br/conteudos/Eletromagnetismo/Eletrostatica/leidecoulomb.php.
Capacitores;
file:///C:/Users/Usu%C3%A1rio/Desktop/CAPACITORES.pdf.
Tipos de Capacitores;
http://www.clangsm.com.br/vb/eletr%F4nica-em-geral/776-tipo-de-capacitores.html.
Associação de capacitores;
http://www.mundoeducacao.com/fisica/associacao-capacitores.htm.
http://www.eletronicaprogressiva.net/2013/07/Indutores-o-que-sao-para-que-servem-e-
como-funcionam.html.
46