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INDICE

A DANÇA DO VENTRE – INTRODUÇÃO


A DISTROÇAO NA DANÇA DO VENTRE
A NOVA DANÇA DO VENTRE

TRATAMENTO A BAILARINA
OS PÉS DA BAILARINA
SORRISO SEMPRE

DANCE COM A ALMA


SNUJS – O SOM QUE ENCANTA
FUSÃO?

A HORA DE PARAR
BRILHO PROPRIO
QUANDO RECUSAR UM CONVITE

O MOVIMENTO DOS BRAÇOS

MINHA VISÃO SOBRE A DANÇA DO VENTRE


BAILARINA DE CRISTAL (CONTO)
UMA NOVA MULHER

UM POEMA A DANÇA
A DANÇA CONTRA O CRIME (CONTO)
A HORA DO SHOW

A DANÇA FEMININA, A DANÇA DA VIDA


NÃO INVEJE, CRITIQUE!
A DANÇA UNE OS INIMIGOS (CONTO)

ISSO É DANÇA DO VENTRE?


ESTUDE, ESTUDE, ESTUDE SEMPRE
BAILARINA DO VENTRE (POEMA)

MOTIVAÇÃO, A CHAVE DO SUCESSO


A PRIMAVERA E A BAILARINA
O QUADRIL DA BAILARINA BRASILEIRA

ENCAMINHAMENTO PROFISSIONAL
OS OLHOS NA DANÇA DO VENTRE

SER COMPANHEIRO DE BAILARINA DE DANÇA DO VENTRE


VENTRE (POEMA)

A CRITICA VIA REDES SOCIAIS (YOU TUBE)


MULHER VERDADEIRA
COMO PRESENTEAR A BAILARINA
BAILA BAILARINA, NUNCA PARE DE BAILAR (POEMA)

ESTILO
INVEJA NA DANÇA? SIM! ELA EXISTE

A DIFICIL ARTE DE DANÇAR EM RESTAURANTES I


A DIFICIL ARTE DE DANÇAR EM RESTAURANTES II
A DIFICIL ARTE DE DANÇAR EM RESTAURANTES III
AMOR A DANÇA DO VENTRE, É SÓ ISSO QUE IMPORTA

BAILARINA DE NUVENS (POEMA)


TREINOS DE DANÇA, CADA UM EM SEU QUADRADO

MOTIVOS PARA SE PRATICAR A DANÇA DO VENTRE


O SENTIMENTO PELA DANÇA DO VENTRE
BAILARINAS BRUTAS E SUAVES
A DANÇA DO VENTRE NO SANGUE
POR VOCE SER SIMPLESMENTE DANÇA DO VENTRE (POEMA)
A BAILARINA E SEU MARKETING PESSOAL
SENSUALIDADE SIM, VULGARIDADE NÃO

A FORÇA QUE VEM DE DENTRO


PARA DANÇAR APRENDA A ESCUTAR
MAIS UM POEMA

O QUE É SER PROFESSORA DE DANÇA DO VENTRE?


NOVAMENTE, TREINE SEUS BRAÇOS
A DANÇA DA TERRA

BAILARINAS E TATUAGENS
A BAILARINA E A SERPENTE
ELA ESTA NA PLATEIA! E AGORA?

A DANÇA DA CURA

TIPOS DE DANÇA DO VENTRE E SEUS ARTEFATOS


BELO CORPO OU BELA DANÇA?

O PODER DO SORRISO

FAÇA AQUILO QUE TE FAZ BEM, FAÇA DANÇA DO VENTRE


PARABENS PROFESSORAS DE DANÇA DO VENTRE

BAILARINA DE UMA MUSICA SÓ

PRINCESA, BAILARINA, RAINHA (POEMA)

INTRODUÇÃO

A DANÇA DO VENTRE

A dança do ventre, fascinante!


Criada a mais de cinco mil anos atrás na Ásia Meridional a dança do ventre ainda mantem mesmo encanto. É uma dança exclusiva para mulheres, pois foi criada para
preparar as mulheres para a gestação e o momento do parto, mas, devido seus encantadores movimentos tornou-se uma dança arte e passou a ser apresentada em festas.
Hoje a dança do ventre é rica em adornos e adereços, roupas esplendorosas, acompanhada de vários acessórios, mas, ainda depende do corpo para ser bem executada, com
seus movimentos ondulantes onde muitas vezes se parecem com os movimentos de uma serpente. A bailarina de dança do ventre executa movimentos com os braços, mãos,
tronco, abdômen e principalmente com o quadril, as vezes individualmente cada parte das citadas e outras todas juntas.
Hoje o Brasil é um País onde a dança do ventre é muito praticada, temos muitas escolas de dança espalhadas em todas as cidades do Brasileiras, a bailarina brasileira é
muito bem vista em países onde a dança do ventre se originou devido o seu swing natural, aquela famosa ginga brasileira, essa “ginga” casou muito bem com os movimentos
da dança do ventre é comum você ir a shows em países Árabes e ver como atração principal uma bailarina brasileira.
Se dedicar a essa arte leva a mulher a uma satisfação imensa pois o corpo feminino pede pela dança, todas mulheres deviam fazer dança do ventre, como ela foi originaria
para ser uma forma de fazer exercícios para preparar a mulher para a gestação e o momento do parto a dança do ventre praticamente se tornou parte do corpo feminino. Assim
como toda mulher chega uma fase da vida que o corpo dela pede para ela ser mãe, o corpo pede pra ela sentir uma vida crescendo dentro de si, pede pra ela sentir os
movimentos de seu bebe dentro da sua barriga, pede ate pra sentir as terríveis contrações que antecedem o parto, tudo isso faz parte do ser mulher, e a dançado ventre
justamente age sendo um pré- preparo para tudo isso, a mulher já pode sentir seu ventre antes mesmo de estar gravida.
Então sendo uma dança que prepara a mulher para uma gestação e também para a hora do parto a considero um complemento ao corpo feminino, uma dança sagrada.
Por se tratar de uma dança feminina ela se torna sensual, causando nos homens um imenso fascínio, podemos dizer que é a dança da serpente, quando esta hipnotiza sua
presa para ataca-la, com seus ondulantes movimentos a bailarina consegue entreter todos com sua dança.
Este livro tem como finalidade levar ate você uma visão masculina do universo da dança do ventre, com dicas para melhorar sua performance, suas apresentações e sua
técnica, além de contos e poemas sobre a dança.
Desejo a todas uma ótima leitura e espero de alguma forma estar contribuindo para o aprimoramento da sua dança.

MARCELO JAMAL
A DISTORÇAO NA DANÇA DO VENTRE
A milenar dança oriental do ventre vem sendo distorcida no Brasil por algumas pessoas que se dizem entendidas (expert) na arte e técnicas da dança. É uma pena que isto
esta acontecendo, pois está tirando à seriedade, a arte, a cultura que existe na dança do ventre, ela não é somente uma dança, ela é a historia de uma cultura antiga e deve ser
tratada da forma e proposito para a qual foi criada.
Existem no Brasil algumas casas de shows exclusivamente destinadas à dança do ventre, casas essas que ditam as regras nessa nova dança do ventre que vem se criando,
casas que só estão preocupadas com o lucro que a dança traz e não com a cultura oriental, estão influenciando diretamente as bailarinas, ditando os padrões para ser uma
bailarina com um “selo de qualidade”, criando uma regra que apenas as bailarinas com o tal selo de qualidade são as melhores, são as verdadeiras. Estão criando uma dança
onde o tipo físico da bailarina importa muito, logicamente a técnica também, mas nessa nova dança do ventre não tem vez muitas bailarinas de técnicas apuradas de anos de
estudo por não atingirem o padrão que buscam.
Os shows de dança se tornaram apresentações a um publico que não conhece nada da cultura e vão a esses lugares na intenção de verem belas mulheres em uma dança
sensual, já ouvi muitos comentários sobre as bailarinas onde reparam nos atributos físicos e não na técnica de dança da mesma, é como se fosse uma boate, onde tem uma
dançarina apenas pra mostrar o corpo vestido com o mínimo de roupa possível. As novas bailarinas estão sendo influenciadas por essas “novas regras”, estão mais
preocupadas no corpo, que na técnica, nessa nova dança do ventre não tem espaço pras mais velhas e cheinhas, por mais que sejam as melhores em técnicas, pois não atingem
o padrão exigido pra ser uma bailarina de qualidade, ate no que sei a bailarina quanto mais experiente na dança melhor fica e a dança só tem uma regra:” Só pode ser
executada por mulheres” nunca ouvi dizer que tem que ser belas, perfeitas mulheres, e sim mulheres no geral sem importar tipo físico e idade.
Tem muita gente querendo tirar proveito em cima da dança, tanto que uma bailarina pra ser um padrão de alto nível tem que investir boa soma em dinheiro em certos
cursos de aperfeiçoamento.
Em geral essas pessoas que dizem serem os experts na dança, nem árabes nem descendentes são, não tem a essência milenar que corre nas veias, e sim são admiradores
que viram uma maneira de se lucrar com isso, a dança esta acima dos lucros não podemos permitir que ela se venda por um preço qualquer que seja.
A arte da dança do ventre esta ligada a alma feminina, onde se executa os movimentos de dentro pra fora, quando uma bailarina dança, ela fica plenamente realizada e
satisfeita é uma magia que ela consegue passar aos espectadores e esses ficam encantados com sua dança, e não com o seu tipo físico e beleza, qualquer mulher passa essa
magia quando se dança com a alma, não precisa ser uma “Miss” para encantar o publico. Culturalmente, as dançarinas do ventre do oriente são mais gordinhas, os árabes
valorizam as mulheres “avantajadas”, é uma questão cultural: sinal de saúde, nobreza e que ela seria uma ótima mãe.
Vamos resgatar a verdadeira essência da dança milenar do ventre, não vamos deixar que a minoria crie seus próprios padrões, não deixar que as novas bailarinas achem
que esses padrões são os corretos, afinal como mulheres elas devem defender as mulheres, e dizer não a essa banalização, ir ao apoio da colega que estudou o mesmo que ela e
não tem chance nesse novo padrão de dança. Essa dança que sobreviveu por mais de 3.500 anos da forma que foi criada não se rendera a mais essa forma de desarticulação da
dança. Boa dança a todas.
“A verdadeira dança do ventre não deve ser confundida com a imagem publicitária que faz da bailarina um objeto sexual. A sensualidade existe, sem dúvida, mas envolta
num clima de magia e misticismo sublimes.” Frase tirada do site: hadarahkhalil.br.tripod.com

A NOVA DANÇA DO VENTRE


A dança do ventre no Brasil (Racks el Sharks) esta em plena ebulição e renovação, as profissionais buscam cada vez mais aprimorar suas técnicas seus estilos, suas
academias/escolas cada vez mais decoradas e equipadas, cada vez com mais alunas para aprender essa dança milenar. Mas tudo isso tem que acontecer de forma que não
agrida a cultura da qual foi criada, das suas origens milenares. Hoje as bailarinas são mais técnicas, desenvolveram-se muito, estudam muito, gastam horas e horas se
aperfeiçoando por isso a dança fica com movimentos mais precisos, completos técnicos, essa mudança é totalmente aceitável, pois torna a dança mais bonita e magica para os
admiradores e para elas próprias, mas o que não podemos aceitar é um padrão de beleza que a melhor bailarina é a mais bonita, a quem tem o corpo mais sarado, a barriga
mais tanquinho.
Devemos rever os padrões das competições, devemos avaliar o carisma, a apresentação, a técnica, evolução, improviso, traje e não a beleza e o tipo físico da competidora.
Temos que dar valor a todas as profissionais principalmente às professoras de dança; muitas delas sofrem o preconceito de não terem tal selo de qualificação ou de ter sido
escolhida como bailarina padrão de tal lugar, mesmo que tenham estudado muitos anos e sejam ótimas em seu método de ensino . Deve sim existir um órgão ou uma
associação que qualifique as professoras, para não haver más profissionais no meio, porque existem muitas professoras ensinando tudo errado por ai, dessa forma estaremos
erradicando as más profissionais, pois somente as boas e capacitadas professoras terão essa qualificação. As professoras devem sim passar por uma reciclagem, pra terem o
novo código de ética da dança do ventre em seus ensinamentos e passar ele a suas alunas de forma completa.
É um dever de todos os profissionais envolvidos direta ou indiretamente com a dança do ventre estar de olho em tudo que possa vir interferir ou denegrir sua imagem.
Não aos selos de qualidades e padrões, eles servem apenas pra quem os emitiu e SIM a qualificação de uma entidade que seja formada pelos grandes e sérios profissionais
ligados à dança do ventre no Brasil, uma bancada de professoras experientes que unidas irão dar qualificação a tal professora depois de verem o método de ensino e
desenvolvimento do mesmo, ou seja, acompanhar a evolução da escola de dança por um período, onde se aplicarão testes para se obter tal qualificação, e não uma casa de
shows ou certa escola que diz se a bailarina/professora é apta ou não.
Ensinar a dança do ventre não é somente ensinar passos e técnicas de quadril, é ensinar a cultura a qual esta ligada a dança, ensinar a historia, enfim é levar a aluna um
conhecimento pleno dessa maravilhosa arte de expressão corporal.
TRATAMENTO A BAILARINA
A bailarina é a peça chave de um evento de dança do ventre, de uma apresentação, ela é a grande atração, ou usando o plural elas são a grande atração o ponto máximo do
evento de dança do ventre.
Elas têm todo o glamour, é o centro das atenções, portanto devem receber um tratamento todo diferenciado e especial, quando se contrata uma bailarina para se apresentar
em um evento, casa de show, festa, restaurante, certifique-se que há um espaço reservado somente a ela, um camarim ainda que improvisado com espelhos grandes para que
posso se arrumar e ver como ficou sua roupa, um espelho com iluminação adequada para fazer sua maquiagem, acomodações onde possa se sentar enquanto aguarda sua
apresentação, agua, sucos e alguns petiscos leves (afinal muitas vezes as bailarinas não comem nada durante suas apresentações por mais que seja um evento onde se sirva
comida).
Nunca se deve pechinchar o valor cobrado pela profissional, afinal ela estudou muito gastou muito em cursos de aperfeiçoamento, gastou com o figurino, ela tem um valor
estipulado a ser cobrado de acordo com o evento que realizara.
Quando organizar um evento certifique-se do publico a que esta destinado, não fica nada bem chamar uma bailarina de dança do ventre para dançar para em uma
confraternização de um time de futebol, é um convite que deve ser evitado de fazer a profissional. Também garanta a segurança da bailarina caso alguém mais exaltado tente
acompanha-la na dança (mesmo em lugares próprios e publico selecionado isso pode vir a acontecer devido o teor alcoólico consumido pelo cidadão (a)).

OS PES DA BAILARINA
Quando falamos em dança do ventre vem logo à cabeça os movimentos de quadris, os rodopios incessantes, a sensualidade feminina expressa na dança, admiramos os
movimentos criados pela bailarina, mas tem um movimento em si que faz toda a diferença na dança, o movimento dos pés.
Os pés é o instrumento do corpo mais usado praticamente em todas as modalidades que existam, desde esportivas como artísticas, um boxeador usa as mãos para
nocautear, mas são os pés responsáveis por toda a dinâmica da luta, um tenista também depende dos pés, jogador de vôlei, basquete, ate golfe, praticamente o movimento dos
pés esta presente em tudo, e na dança do ventre não é diferente, já que todas as danças dependem principalmente dos pés para criar seus movimentos. Observo muito o
movimento dos pés quando estou assistindo uma apresentação de dança do ventre, principalmente quando se faz os rodopios, a partida e chegada dos pés de forma correta faz
o rodopio se tornar perfeito, tem muitas bailarinas que se perdem em algumas coreografias por causa de um pé colocado errado, logico que isso não venha muitas vezes ser
notado por quem esta assistindo que seja menos entendido na dança, mas para um olhar técnico profissional isso mas muita diferença, em uma competição por exemplo pode
ser a decisão dos jurados entre uma ou outra bailarina.
Deve-se estudar muito a coreografia antes de executa-la assim como os seus movimentos de pés, em um solo de improviso também deve estar atenta aos seus pés,
principalmente nos giros entradas e saídas de alguma evolução mais complexa. Por isso em todas as aulas e ensaios treine bem seus pés, perca horas na frente do espelho
aperfeiçoando seus movimentos, vendo onde eles escapam ou caem de forma errada e corrija-os, deve ser tornar natural você entrar em um rodopio e não se preocupar com os
pés, é como se fosse dirigir um carro, você quando troca de marcha os pés naturalmente realizam a função embreagem acelerador de forma automática, como se você não
precisa pensar pra eles executarem a tarefa, basta você pensar em mudar a marcha, colocar a mão no cambio e os pés assumem a dinâmica da troca de marcha, assim deve ser
na dança, principalmente nos giros, você pensou em entrar em rodopio os pés já assumem a posição de largada e quando você deseja terminar o giro eles já se preparam para a
posição de chegada.
De atenção aos seus pés, treine-os bem e verá que sua dança ficará muito melhor, eles serão a diferença entre o primeiro e segundo lugar.

SORRISO SEMPRE
Um aspecto importante na apresentação de uma bailarina é o carisma, ela tem que ser agradável, simpática às vezes uma apresentação ruim onde ela errou muito pode ser
disfarçada pelo seu carisma, não adianta ser excelente ter um desempenho ideal, se você fica carrancuda seria prestando atenção em seus movimentos, você torna sua dança
monótona de se assistir. A bailarina deve estar sempre com o sorriso no rosto em suas apresentações, mostrando a satisfação que ela tem em dançar e assim ao mesmo tempo
passa a satisfação de saber que alguém esta a observando prestigiando assim o publico que a assiste.
Manter o sorriso no rosto durante a apresentação é uma qualidade ímpar da bailarina, a qual mesmo pensando em seus passos, em seu desempenho, ela se mantem
aparentemente calma aos espectadores devido o seu tranquilo e belo sorriso, ah! o sorriso deve acontecer de maneira natural e não aquele sorriso forçado dando a impressão de
estar mordendo os dentes.
Também é aconselhável quando se apresentar além do sorriso natural e belo no rosto, olhar nos olhos de quem a assiste, isso cria um laço momentâneo entre você e o
espectador, levando-o desta forma a prestar atenção em toda sua dança, pois ele se sente intimidado e na obrigação de lhe dar atenção e também de respeita-la, já que é comum
quando se dança para leigos eles perderem o interesse pela dança e passarem a admirar os dotes e a sensualidade da bailarina.
Treinem seus sorrisos, deixem exalar o prazer que a dança lhe traz em seu sorriso, seja sempre natural nunca o force e verá que suas apresentações ficaram melhores e mais
gostosas.

DANCE COM A ALMA


Tudo aquilo que é feito com dedicação e prazer se torna perfeito, se torna fácil de realizar, se torna um Dom, é como um pintor basta estar em frente sua tela e seus traços
fluem de maneira fácil e harmoniosa, um musico que com seu instrumento em mãos se deixa transportar ao seu mundo particular, onde é embalado pelas mais suaves
melodias.
O mesmo acontece com a dança, o corpo é o instrumento musical ou o pincel, e seus passos são os acordes, a tinta para a obra perfeita, dançar é se transportar a um mundo
único e particular, um mundo onde você se sente a vontade, se sente o dono absoluto dele, onde você realmente sabe oque esta fazendo.
Quando você dança não esta apenas realizando movimentos sincronizados com uma musica, esta sincronizando a harmonia de seu corpo, esta expressando através dele a
mais pura arte que impressionara aos espectadores. A dança do ventre é uma dança magica de movimentos ora suaves, ora rápidos, simula alguns animais, como por exemplo
o movimento das serpentes, o voo dos pássaros, a dança do ventre quando dançada com a alma se torna completa.
Quando for dançar, mesmo em um ensaio a bailarina deve se entregar totalmente, deve se deixar levar pela musica, a sentir invadindo seu corpo determinando o ritmo das
pulsações de seu coração, eu sempre digo que a musica deve ser sentida antes no coração e no sistema nervoso, a partir desse momento ela passa a ser parte do nosso corpo, e
tudo flui de forma natural em harmonia com o ritmo que esta sendo executado. Antes de ensaiar coloque a musica desejada, e a escute com a alma, em pé feche os olhos e
apenas se concentre na musica em suas batidas, em seu ritmo, a deixe correr por suas veias, imagine você dançando ao som dela, que movimentos executaria, logo vera que
esta profundamente harmonizada com a musica, depois ensaie ao som dela tudo que imaginou ou sentiu.
Sempre que for ensaiar ou se apresentar dance com a alma, e será perfeita todas suas apresentações, pois será verdadeira e conseguira passar um pouco do prazer que você
esta sentindo ao publico que a assiste.
SNUJS - O SOM QUE ENCANTA
Snujs! Qual bailarina não se encantou com seu som, seu timbre, é um pequeno instrumento, mas de grande sonoridade, quando esta tocando uma musica você já esta
embalado (a) pelo seu ritmo, suas batidas, mas quando entra os snujs parece que ela fica magica, parece que você se transporta pra outro mundo onde os sons comandam tudo,
talvez essa com essa intenção tenham sido criados os snujs címbalos sonoros. Segundo alguns relatos antigos os snujs eram usados em rituais religiosos com a intenção de
purificar o ambiente, e trazer boas vibrações e energias, e realmente os snujs fazem isso, quando soam eles agradam, é como se limpassem o som, dão um brilho todo especial.
Para toca-los requer muita habilidade nas mãos, principalmente dedos, e também muita coordenação motora e bastante conhecimento de ritmo, pra uma bailarina toca-los
durante a apresentação de dança se torna algo mais difícil ainda, pois ela tem que se preocupar com seus movimentos e também com o ritmo dos snujs, geralmente as mais
experientes bailarinas se apresentam com os címbalos, pois dedicam anos de treino a eles, mas qualquer uma pode toca-los, basta ter determinação e muito tempo de treino.
Nas apresentações onde a bailarina toca os snujs ela se torna ainda mais sublime, forma um conjunto perfeito, muitas vezes os espectadores não veem nas mãos da
bailarina os címbalos e em certa parte da musica ela começa a toca-los, é como se iluminasse a bailarina naquele momento, ela emite um brilho juntamente com o som, e como
uma magica encanta a todos que a assistem, é muito comum após uma dança chegarem pessoas perguntando a bailarina oque ela estava tocando.
tornem- se deusas encantem sempre com sua dança e seus snujs sonoros.

FUSÃO?
Este é um assunto que divide opiniões, a fusão. Afinal oque é fusão?
Entende-se por fusão a junção de duas modalidades de dança, ou uma nova técnica acoplada à dança, a fusão vem sendo bastante usada e muitas vezes de forma criativa no
Brasil, onde as professoras tem muita criatividade, arrojo e técnicas para criarem novos estilos à dança do ventre. Muitas vezes enriquecem com cores e movimentos diferentes
a dança, usando materiais que deixam a dança mais cênica, para mim particularmente não gosto do nome fusão, pois a dança do ventre é mais nobre que tudo pra se deixar
fundir algo nela, afinal é uma dança primitiva que vem desde o inicio da criação, e deve permanecer justamente como sempre foi. Mas nada impede de se criar novos
caminhos usando como base a dança do ventre, podendo ate se inventar novos nomes pra modalidade, usando a dança do ventre como base, e não como uma fusão.
Conheço por fusão quando dois corpos se juntam ou se chocam criando um terceiro estado ou terceiro elemento, como acontece em uma fusão nuclear, onde se chocam
dois átomos liberando uma reação em cadeia, modificando totalmente o estado natural e ai passa a se chamar Energia Nuclear ou Atômica, pensemos na agua doce e salgada,
elas jamais se fundem, ou o Rio Negro e o Solimões acontece à mesma coisa, eles se encontram, mas não se fundem, quando se juntam a quilômetros a frente mudam de nome
e passam a se chamar Rio Amazonas, ou seja se torna um terceiro elemento com nome próprio. Então devemos mudar o nome fusão e sim usar nomes próprios para cada
modalidade que se cria em cima da dança do ventre, usando-a apenas como base e não de que algo esta se fundindo a ela.
Que sejam bem vindos os novos estilos, mas não digam que os fundiu com a dança do ventre pois ela não aceita isso, dança do ventre é dança do ventre e ponto, aquilo que
vier fora dela não pertence à dança e sim é um complemento criado para se usar com a base da dança. Citamos o véu, como sabemos ele é pouco usado na dança oriental, mas
existe, oque as ocidentais fizeram foi apenas dar mais valor a ele, elas não inventaram, apenas aperfeiçoaram o uso dele. Agora temos infinidades de véus, é wing, poi, fan,
leques e assim vai, além da dança com adaga, espada, candelabros, e outras, também estilos que unem jazz com a dança do ventre, rock com a dança, ate forró já vi se unir
com a dança do ventre. Dança do ventre é Árabe, se dança com musicas Árabes, oque vem além disso é invenção e não é dança do ventre, pode –se ate usar outro ritmo de
musica ou estilo pra mostrar a versatilidade e criatividade das bailarinas, mas não se deve apresentar isso como dança do ventre.
As bailarinas que buscam tanto respeito no meio artístico, devem preservar a tradição e mostrar a dança do ventre de maneira correta, assim ganhando prestigio, você não
vê uma casa de forró tocar rock para dançarem. Não podemos parar a criatividade do ser humano, as professoras e coreografas estão sempre em ebulição com novas ideias,
novos formatos, estilos, mas quando for mostrar isso deixe bem claro ao espectador a sua ideia e não o force a aceitar isso como dança típica do ventre.

A HORA DE PARAR
Abordaremos um assunto que tenho certeza que muitas bailarinas ainda não pensaram e jamais pensarão, mas, uma hora essa decisão chegará, e cabe a ela tomar a mais
certa, a hora de parar.
A bailarina de dança do ventre deve sempre estar em constantes estudos, por mais experiente que seja ela, parar de estudar é parar no tempo. Isso é um fato, quando
paramos uma atividade que gostamos, o corpo desacelera, perde ritmo, agilidade e técnica, por isso a profissional de dança nunca pode parar de ensaiar e estudar, quando
parar é porque esta na hora de se aposentar, e passar a fazer apenas apresentações distintas, e não mais como profissional. Uma velha bailarina profissional que foi destaque
dentro e fora do país, reconhecida por muitos, ganhou muitos prêmios nacionais e internacionais, muitas homenagens, uma hora chega o momento da parada, não digo parar
definitivamente, que acho impossível se afastar da dança, mas como a ordem natural do corpo humano tende-se a diminuir o ritmo, o corpo já não é mais o mesmo de anos
atrás, por mais que a técnica seja a melhor ele ira sentir o peso da idade, e como tudo na vida não é insubstituível, logo outra ira tomar seu lugar é uma ordem natural isso, não
devemos jamais achar que somos únicos, sempre terá outros muitas vezes melhor. Mas ficará para sempre o prestigio, o passado, o nome, e as coisas que ela fez durante sua
carreira em que se dedicou ao máximo para a dança, e todas as suas apresentações serão especiais para quem a assiste, justamente pela bagagem que ela acumulou e a
experiência nesses anos como bailarina profissional, e passará isso as mais novas, ela será sempre vista como um exemplo a se seguir, como uma referência, uma mestra, pois
seu passado foi sublime e sua dedicação como profissional foi impecável.
No mundo de hoje só se destacam os melhores em sua área, os que estão compromissados e investem em melhorarem seus números, é a mesma coisa com a dança do
ventre, temos bailarinas espalhadas pelo mundo todo, mas as que se dedicam inteiramente são poucas, tem muitas que chegam onde queriam e param, não investem mais em
si, tipo: - Já cheguei onde queria está bom!
Nunca se deve pensar assim, se já alcançou o seu sonho? Vá além dele, seja maior do que aquilo que imaginou ser, não deixe nunca de aprender, senão chega outra e te
passa em sua caminhada, e você se vê ficando cada vez mais para traz, de que adianta ser a primeira a chegar e depois não acompanhar as demais, que irão muito mais além. A
todas as bailarinas profissionais que realizam maravilhosos espetáculos de dança do ventre, ESTUDEM SEMPRE, nunca deixem de estudar, seja como a velha bailarina que
se aposentou com glamour e todas veem nela um exemplo a seguir, seja você esse exemplo às futuras bailarinas, seja você essa velha bailarina. Boa dança a todas.

BRILHO PROPRIO
Ter brilho próprio, mas, afinal o que é brilho próprio?
Ao anoitecer se olharmos para o céu entenderemos o que é ter brilho próprio, vemos em noites sem nuvens inúmeras estrelas, alias milhões delas, pontos de luz, umas mais
fortes outras de brilho mais fraco, segundo alguns estudiosos muitas delas já não estão mais lá, mas como sua luz esta a bilhões de anos da Terra ainda a vemos, é um encanto
a parte ver um céu todo estrelado, as estrelas tem luz própria, e a estrela mais próxima a Terra é o Sol, irradiante e pleno no céu. Ter luz própria significa ter força, ser belo,
exuberante, assim deve ser a bailarina de dança do ventre, ter sua luz própria, ter seu estilo, ser autentica, muitas se espelham em grandes mestras de dança e às vezes tentam
imita-las, jamais tentem imitar alguém, absorve-se das mestras apenas seus ensinamentos, mas seu desempenho não, pois você deve ter seu próprio desempenho, seu próprio
estilo. É como a Lua, ela encanta quando esta cheia no céu, brilhante e clara, mas não tem sua própria luz, depende do Sol para ilumina-la, e quando a terra faz sombra ela se
apaga, a Lua são as bailarinas que imitam outras pessoas, que não definem um estilo próprio. Não seja você a Lua que depende de alguém para brilhar, seja a estrela com sua
luz ofuscante, e tente cada vez mais ser a estrela mais próxima da Terra que seu brilho será ainda maior.
Eu assisto muitos vídeos pela internet de dança do ventre de bailarinas brasileiras, muitas me encantam, pelo seu estilo único, em outras eu vejo que estão tentando imitar
um estilo de algumas renomadas bailarinas, por mais que você esteja começando na dança, definir um estilo próprio já é um grande aprendizado, pois você será sempre única
quando se apresentar, nos vídeos de novas bailarinas (iniciantes) muitas já tem formado um jeito só dela de dançar, essas estão no caminho certo e serão únicas e outras que já
tem anos de dança que ainda estão buscando um estilo, ou muitas vezes ficando dependente do brilho de outras.
Ter referencia é importantíssimo, mas ser autentica depende somente de você.
Tenha seu próprio brilho, e será grandiosa.

QUANDO RECUSAR UM CONVITE


Todas as bailarinas de dança do ventre têm como auge as apresentações que realizam em diversos tipos de eventos, seja casamentos, inaugurações, aniversários, enfim há
vários segmentos que se pode apresentar a bailarina, mas em especial existem casas especializadas para apresentações de dança do ventre.
A dança do ventre por ser uma dança muito sedutora onde se usa roupas sensuais, tem que existir certa recusa a alguns convites, certo que para muitas bailarinas que
buscam profissionalização por parte da dança, aceitar diversos convites pra se apresentar cria uma renda maior, pois muitas obtém renda somente na dança, oque eu acho
corretíssimo, pois essa profissional esta dando valor a profissão que escolheu, que é ser uma bailarina de dança do ventre, mas também ela não pode aceitar todos os tipos de
convite, como por exemplo ir se apresentar em uma despedida de solteiro, já vi muitos correrem atrás de bailarinas de dança do ventre, e já vi muitas se apresentarem, certo
que não podemos classificar essas como bailarinas e sim como dançarinas, por mais que seja apenas uma apresentação, o clima dessas festas não é nada apropriado, é dever de
todas as profissionais envolvidas com a dança, de banir do meio certas coisas que acontecem, que para os leigos vem a ser isso dança do ventre.
No mundo de hoje temos que estar atentos a todos os convites, tem muitas empresas que contratam um show de dança para uma festa de funcionários, a bailarina aceita
monta o espetáculo muitas vezes com suas alunas ou companheiras, quando chega ao local se depara com um salão cheio de homens sem presença feminina, não digo que isso
é errado, mas quando você esta dançando pra leigos que muitas vezes nem tinha conhecimento do que seria o show que a empresa esta patrocinando fica complicado, é
diferente de você se apresentar a um publico que vai a um teatro para assistir a um espetáculo de dança do ventre, pois tendem a confundir muito as coisas, nem se importando
com a dança que esta sendo apresentada, vocês sabem o que estou falando, por isso é sempre bom antes de fechar qualquer tipo de contrato tirar todas as duvidas, e se for de
forma que vera que lhe trará problemas deve não aceita-lo, explicando seu ponto de vista, porque muitas vezes o contratante não tem noção dos transtornos que causará. Todos
os convites devem ser antes analisados nos mínimos detalhes para não haver surpresas, a bailarina depende dos eventos, mas não deve sair por ai aceitando qualquer coisa, ela
deve manter antes de tudo a integridade da arte que ela se dedica, que esta muito acima dos bens financeiros. A ética existe não somente por parte da bailarina, mas também do
contratante.

O MOVIMENTO DOS BRAÇOS


Vamos abordar um assunto que é bem interessante, e tem um encanto a parte na dança do ventre, o movimento dos braços. Os braços começaram a ser mais explorados
com a chegada da dança do ventre nos Estados Unidos, as americanas deram movimentos mais intensos a eles, explorando-os ao máximo. Mas eles foram caindo em acomodo,
e não se vê mais evolução neles, os quadris evoluíram muito e continuam evoluindo com novas técnicas, mas os braços continuam o mesmo básico.
Todas as bailarinas usam os braços de forma que se cria a mesma construção de outras bailarinas, observem nos vídeos, os braços são sempre iguais, às vezes mais rápidos
ou mais lentos, mas seus desenhos são praticamente os mesmos, as bailarinas devem explorar mais os movimentos de seus braços, criar e inovar com eles, pra sair do básico.
Muitas vezes se preocupam com seus quadris e os braços seguem a dinâmica natural da musica, seus floreios, seus serpenteio, ora em cima, ora a meio corpo ou em baixo, não
digo que é feio, a dança do ventre sem o movimento dos braços morre, fica pobre, é maravilhoso ver os braços, eles transmitem sensualidade, feminilidade, é simplesmente
encantador, mas podia se inovar, criar novas coreografias para eles, isso não é fugir do tradicional e sim buscar um aperfeiçoamento maior, pra deixar a dança mais completa.
Eu gostaria de ver novos braços, que pena que não sei dançar nem fazer coreografias, mas fica aqui meu pedido as bailarinas maravilhosas, que criem novos movimentos de
braços, enriquecendo ainda mais a dança do ventre. Deixem seus braços seguirem a melodia, fazerem uma leitura musical com movimentos correspondentes a musica, com
novas posições, vamos ousar, deixem ir além.

MINHA VISÃO SOBRE A DANÇA DO VENTRE


Gosto de ver apresentações de dança do ventre, ou melhor, adoro ver os shows que as maravilhosas bailarinas de dança do ventre dão, assistir um show de dança é ser
transportado ao magico mundo antigo das grandes e maravilhosas apresentações, você entra nesse mundo e vive as maravilhosas Mil e Uma Noites dos contos Árabes. A
dança traz toda beleza e encanto do mundo oriental, não tem como não ligar a dança as belezas do mundo árabe, seus costumes, sua cultura e culinária, nada melhor que
sentar-se em almofadões deliciando-se com a farta mesa assistindo as apresentações de danças, ter em sua volta amigos, boa conversa boa musica isso pra mim é uma
qualidade de vida, pois esquecemos de tudo quando vivenciamos esses sublimes momentos, queria poder todos os dias ter momentos assim, seria muito mais feliz.
Desejo que todos pudessem um dia acomodar-se em um canto de uma gostosa sala com os amigos e dividirem um show de dança do ventre, você sentindo as batidas da
musica junto com os movimentos dos quadris das bailarinas, o encanto de seus braços ao ar, a beleza de suas roupas detalhadas, o carisma que você recebe das bailarinas
durante suas apresentações e enfim o conjunto todo, em uma dança fantástica para seus olhos contemplarem.
Acompanho a dança do ventre há muito tempo, sempre fui um simples espectador, fui a muitos shows, muitas casas de dança, ate em algumas academias, pois não é
comum uma presença masculina no meio, fiquei sempre na plateia, mas hoje eu quero entrar nesse mundo maravilhoso, sempre li, assisti, me informei muito sobre tudo
relacionado à dança do ventre, aprendi a tocar alguns instrumentos ligados a dança, entre eles os mais conhecidos Snujs e Derbak, fiquei feliz e me revoltei muitas vezes com
algumas coisas que acontecem no meio, mas tudo isso me serviu pra amar cada vez mais essa dança milenar.
Hoje me ligo mais de perto à dança do ventre, com o sonho que esta se realizando de montar um espaço destinado a dança, com um padrão de qualidade total as
profissionais e aos espectadores, o prazer de levar a todos um pouco desse mundo fantástico.
Quero agradecer a todas as bailarinas maravilhosas que temos aqui no Brasil, muitas que se destacam no mundo, por vocês serem tão sérias, tão dedicadas, esforçadas por
realizarem um maravilhoso trabalho, fazendo a dança do ventre cada vez maior, mais bela e séria, parabéns Rakssas.
A BAILARINA DE CRISTAL (CONTO)
Era comum ter vontades em seu coração, ter sonhos, querer conhecer todos os lugares, sentir-se livre, fazer aquilo que a agrada, não ter horas pra voltar, expandir seus
horizontes, buscar conhecimento, era o seu desejo, mas, apenas ficava tudo isso em sua mente, essa sim viajava buscava conhecimento, se encantava, aprendia, pois era a única
parte de seu corpo que estava livre, livre da cama que repousava desde que nascera.
Sofria de paralisia total adquirida já em seu nascimento a qual não permitia movimentos de nenhum de seus membros, sua cama era sua vida e o quarto seu mundo
particular, dentro dele vivia suas historias, muitas vezes se informava do mundo quando alguma colega a ajudava usar o computador, seus olhos ficavam deslumbrados com a
beleza que via pela tela de seu PC, viajando pelo mundo.
Sabia da vida ativa que existia fora de suas paredes, seus olhos para o mundo eram sua televisão e computador, um dia assistiu em um programa da TV uma apresentação
de dança do ventre, tinha varias bailarinas no palco, encantou-se com a magia da dança, com a energia que elas passavam, suas roupas deslumbrantes, ficou entusiasmada,
eufórica, sentiu uma sensação que não sentia, mas ao mesmo tempo de sua alegria veio à tristeza de saber que jamais poderia sentir o prazer de dançar como as bailarinas que
assistira. Caiu em profundo desgosto de sua vida limitada, queria ser normal, sentir os seus pés tocar o chão, o peso de seu corpo apoiado sobre suas pernas, andar, correr,
dançar, mas era impossível o máximo que podia fazer era sentar-se em sua cama ajudada e amparada por alguém.
Mas em sua cabeça ficou a imagem daquelas bailarinas do programa da TV, muitas vezes sonhava com isso, mas nunca sonhou em estar dançando e sim assistindo as
bailarinas.
Um dia pediu a uma amiga que mostrasse na internet artigos e vídeos sobre dança do ventre, logo estava diante de alguns vídeos que rodam na rede, apresentações de
maravilhosas bailarinas, seus olhos brilhavam ao assistir, enchiam de lagrimas, sentia dentro de si as batidas da musica, sua face acompanhava a melodia, ela compenetrada
não prestava atenção em mais nada apenas no vídeo que estava assistindo. Uma amiga próxima vendo seu interesse pela dança do ventre resolveu lhe fazer uma surpresa, certo
dia combinou com seus pais e a levou a uma escola da danças que tinha aulas de dança do ventre, quando chegou na escola foi recebida com carinho pela professora e as
alunas e dedicaram a ela uma dança, que em sua cadeira de rodas não se cabia em si, presenciando ao vivo a uma apresentação de dança do ventre e ainda dedicada
exclusivamente a ela, seus olhos vertiam lagrimas, desta vez de emoção, de alegria, estava começando a viver um sonho, estava vivendo os seus sonhos, que por muitas noites
eram comuns a ela. Terminado a apresentação a professora veio lhe fazer um convite que mudaria sua vida, a convidou pra fazer parte do grupo, a vir frequentar as aulas de
dança, ficou eufórica, e ao mesmo tempo triste e perguntou a professora como ela podia frequentar uma aula se não podia dançar, pois não tinha os movimentos de pernas e
braços tão fundamentais para se dançar, a resposta da professora a fez ficar irradiante:
- Não precisa ter movimentos para se dançar, a sua presença no palco, o seu sentir da musica, sua emoção, já a faz dançar, os movimentos são apenas detalhes, você deve
dançar pra você primeiramente, e isso já vi que faz quando esta diante da musica!
Aquelas palavras caíram em seu coração como um balsamo, era verdade, ela dançava com sua mente acompanhando os movimentos das bailarinas. Empolgada começou
cada vez mais a estudar sobre a dança, estudou a cultura em que a dança do ventre foi criada, estudou sobre a anatomia humana e a influencia que a dança traz sobre ela,
estudou sobre as técnicas, os ritmos, os estilos, era uma mestra em conhecimentos, sua teoria superava em muito a sua professora, participou de muitas apresentações e
festivais, era presença no palco em todas as apresentações, tinha sempre uma guia que a conduzia em sua cadeira com movimentos cadenciados com a coreografia da dança,
exibia seu belo sorriso e encantava a quem a assistia.
Logo passou a criar suas coreografias, ela montava o espetáculo com suas ideias, ganhou muitos concursos, com as coreografias que montava, era sempre inovadora e
original, a dança mudou sua vida, em seus sonhos agora ela se via dançando, podia sentir a sensação de estar rodopiando com os braços ao alto, apoiada em suas pernas, sentia
seus pés no chão, era uma sensação real, seus sonhos eram sempre tão reais. Ganhou prestigio e reconhecimento no meio da dança, muitas bailarinas queriam ser
coreografadas por ela, logo veio o titulo A Bailarina de Cristal, seu quarto agora servia apenas para descansar e ter novas ideias, era eternamente agradecida a sua amiga que
lhe tirou de seu mundo onde não vivia, e sim existia, a sua professora que lhe deu esperança, e a dança do ventre que a fez se encantar no primeiro momento que a viu e que a
fez ter determinação pra ser cada vez melhor naquilo que podia fazer, com a dança se tornou uma profissional do meio, conheceu muitos países onde participava de festivais, e
também era chamada a dar palestras sobre dança, coreografias modernas e seu estilo próprio. A dança do ventre mudou sua vida e hoje é feliz, A Bailarina de Cristal pode ser
frágil aos olhos, mas sua competência e seu brilho é imenso e insuperável.

UMA NOVA MULHER


Esse assunto vai direto ao ego feminino, quem não quer se sentir uma nova mulher?
Sentir-se desejada, importante e ate invejada, é bom quando nos sentimos bem, quando sabemos do nosso potencial, que podemos ser tudo aquilo que sempre vemos em
outras pessoas, isso acontece quando estamos motivados, cativados e bem com nós mesmos. No mundo atual muitas pessoas pensam que só serão admiradas ou desejadas se
tiverem alguns padrões ditados por uma minoria, é um engano isso e digo novamente, é um profundo engano tudo isso, muitas vezes a mídia nos força a idealizar um padrão
ditado por eles, cada um tem uma particularidade única, ou seja; cada pessoa na terra tem algo único que sempre encantara a outra pessoa, sem necessariamente estar dentro
doa padrões que tentam nos vender, sim vender, porque isso é um comercio, um mercado apenas com visão nos fins lucrativos, eu falo do comercio do culto ao corpo, hoje é
comum ver academias lotadas e também clinicas de cirurgias plásticas, academia é ótimo quando se vai com intuito de cuidar da saúde do corpo e não da estética, o mesmo eu
digo da cirurgia plástica, deve ser usada apenas em casos clínicos e não estéticos salvo apenas sob alguma alteração causada em nosso corpo que deva ser corrigida, já vi
muitas pessoas estragarem seus corpos pensando que iam ficar mais “bonitas” após a intervenção cirúrgica e na verdade aconteceu o inverso.
Como já foi falado à dança do ventre também sofre com isso, onde uma minoria acha que a beleza da dança esta na bailarina ser toda sarada, ter o corpo escultural.
Mulheres! Vocês são lindas de qualquer forma simplesmente porque são mulheres, não precisam ter uma barriga tanquinho, ou tantos e poucos litros nos seios para serem
admiradas, falo principalmente as bailarinas de dança do ventre, o simples ato de serem bailarinas já as tornam semideusas, o encanto que passam é tremendo, tenham certeza
que são admiradas por todos e continuam sendo mesmo quando não estão em suas maravilhosas vestes de dança. A dança do ventre a torna uma nova mulher pois você
absorve toda a magia da dança de milhares de anos atrás, acende-se uma luz dentro de você, exala um encanto impossível de resistir, e não precisa para isso modificar seu
corpo, pois continua sendo você mesma da forma natural que foi criada. Ser uma bailarina a faz elevar-se, pois além de tudo você esta bem consigo mesma e isso é o mais
importante, primeiramente devemos sempre estar em paz em harmonia com nosso corpo, nosso eu interior, e depois exalar isso ao mundo, e todos notarão sua felicidade, e
com isso você passa a encantar todos em sua volta.
Eu digo sempre que a dança do ventre cria uma nova mulher, e isso sem gastar horrores ou alterar totalmente seu corpo, é só deixar fluir em si a magia da dança, a alegria
que ela transmite e jamais se importar com a visão de alguns “críticos” que surgirão em seu caminho, dance e seja feliz, você pode tudo bailarina.

UM POEMA A DANÇA

Ventre aveludado dança


Em frenesi de quadris melodiosos
Mãos lânguidas e esguias
Descalça marca seus ritmos sensuais
Inspiradores requebros
Exaltam seus movimentos formosos
Nos seus mundanos véus
Bailarina do ventre dança
Contorce febril as formas sinuosas
Livra dos pecados sua alma
Nas batidas do seu belo corpo exaltado
Move suas ancas adestradas
De maneira que os olhares acompanhem
Dançando só pra mim, pra mais ninguém!

A DANÇA CONTRA O CRIME (CONTO)


Misteriosa, sedutora, encantadora, podemos definir assim a bailarina de dança do ventre, não importa sua aparência, quando entra em seus trajes ela se transforma, vira
uma semideusa que tem o poder no balanço de seus quadris, que hipnotizam aos movimentos de seus braços, e encanta ao emitir seu sorriso, Leila era assim, uma bailarina
com anos de experiência, tinha uma escola de dança em um bairro da periferia onde dava aulas as pessoas carentes, ela tinha o prazer de levar a dança a todas as classes sociais
por isso cobrava valores apenas pra manutenção de sua escola, suas aulas eram sempre cheias, classe lotada, tinha desde crianças a mulheres de terceira idade, além da dança
passava em suas aulas também um pouco da cultura árabe. Ela exigia sempre de suas alunas novas que estudavam que apresentassem boas notas na escola, ser exemplo na
comunidade, pois a disciplina e empenho não deviam ser só nas aulas de dança e sim em todo lugar, afinal uma bailarina tem que ser completa seja na dança, seja na escola,
seja na sociedade. Certo dia em meio a uma aula entrou um pai e também esposo de suas alunas, totalmente embriagado e drogado, desferindo palavrões a todas que se
encontravam na aula, inclusive a professora dizendo que aquilo era imoral, que ela estava ensinando sua mulher e sua filha a serem vulgares, que elas estavam desmoralizando
sua família por causa da dança e das roupas que usavam, Leila sabia que ele estava agindo daquela forma por causa do efeito da bebida e das drogas, sua esposa já tinha falado
a ela que ele era usuário e suspeitava que ele fosse envolvido com o trafico da comunidade, por isso resolveu não entrar em discussão com o homem, ele saiu levando sua
mulher e filha pelos braços saiu da escola esbravejando seus gritos de protesto.
Leila após o episodio chorou profundamente, pois se sentiu humilhada com as palavras que lhe foi desferida por aquele homem, pensou: - Será essa a visão que todos têm
da dança do ventre? Que somos vulgares?
Ela decidiu levantar isso, queria saber da comunidade o que eles realmente viam na dança do ventre, começou a participar mais ativamente da comunidade organizando
eventos de dança, onde além da dança passava sobre o seu surgimento e a cultura a qual foi criada, em meio seus eventos ela sempre conversava com as pessoas pra saber qual
era a visão delas em relação à dança, muitas diziam que era diferente e bonita, e gostavam da sua historia quando sabiam de sua origem, pois ate então não sabia que se tratava
de uma arte milenar e de uma cultura tão rica, viram que a dança não tem nada vulgar, que é sim uma dança sensual, mas não é vulgar, nem as bailarinas estão lá para
seduzirem ninguém, ela conseguiu mostrar a beleza e a arte da dança a comunidade.
Certo dia ele chegava à escola pra dar aulas quando foi abordada por dois homens armados que a renderam e entraram em seu carro pedindo pra ela dirigir e ficar quieta
senão se machucaria. Leila ficou apavorada, eles pediram a carteira dela, ela mostrando a bolsa no banco traseiro, o bandido que estava sentado atrás a pegou e começou a
revirar encontrando sua carteira, logo pegou seus cartões de créditos e do banco dizendo: - Olha aqui! Hoje vamos às compras!
O bandido que ia sentado à frente com Leila falou pra ela ir ao caixa eletrônico que ela iria pegar o dinheiro para dar a eles, chegando a um caixa eletrônico Leila desceu
acompanhada com um dos bandidos e foi ate o caixa sacar dinheiro, ela conseguiu tirar o máximo permitido no dia, porem o bandido viu que seu saldo era bem maior que o
saque que ela realizou e disse que ela ficaria com eles ate sacar todo dinheiro em sua conta, Leila se desesperou, estava sendo sequestrada, o bandido a mandou voltar ao carro
e dirigir ate uma região afastada, onde tinha algumas chácaras, a mandou entrar em um caminho estreito em meio ao mato, ela estava desesperada, tremia muito e suava frio,
pois temia o que podia lhe acontecer, logo chegaram a um casebre aparentemente abandonado, os bandidos a mandaram descer do carro e os acompanhar, entraram no casebre
que tinha alguns moveis em cacos, tinha muita sujeira e o chão cheio de pontas de cigarros e capsulas de drogas, ali provavelmente era um lugar onde se drogavam e também
era usado como cativeiro. Leila foi amarrada a um velho sofá sob ameaças de a matarem caso ela tentasse fugir ou gritar, falavam que o chefe que estava pra chegar não
gostava de hospedes que não colaborassem, se isso acontecesse jamais ela sairia dali com vida, ele era cruel e já tinha mandado matar muita gente ali naquele local, eles
apenas queriam seu dinheiro e depois a liberariam. Aquelas palavras acalmou um pouco Leila, eles deixaram o lugar a deixando amarrada e amordaçada no velho casebre, logo
cai à noite e com isso o frio aumenta, pois o vento penetrava fácil pelas janelas sem vidros e o teto esburacado, a escuridão chega e Leila se vê com medo e frio, ouve diversos
barulhos na gélida noite, ela ali amarrada a um velho sofá, não sabia se estavam a sua procura, pois não foi dar a aula da tarde, com certeza suas alunas estavam preocupadas
com a ausência dela, tentou se acalmar, pensou em coisas boas, os bons momentos que viveu. Logo veio a sua mente a dança, se lembrou de quando fora pro Egito estudar, das
belezas daquele país, em suas apresentações, nas musicas que gostava de dançar, com isso foi se acalmando, relaxando, até nesse momento difícil que vivia, a dança era sua
aliada. Ao amanhecer o dia, Leila estava cansada, com fome, medo, frio que passara a noite toda, e sono, pois apenas cochilou alguns momentos, escutou um carro chegando,
era o seu carro que estava com os bandidos, e ouviu a voz de uma terceira pessoa, provavelmente o chefe o qual eles se referiram um dia antes, abriram a porta e um deles
perguntou se ela tinha dormido bem, em um tom irônico, Leila ficou calada, logo o bandido diz: - Esse é o nosso chefe, faça tudo que ele mandar e você sairá daqui viva!
Ao levantar os olhos Leila vê o pai furioso que dias atrás foi buscar a esposa e filha de sua aula e saiu a humilhando com suas palavras, o bandido também olha espantado a
professora de dança e sai pra fora chamando os dois comparsas. Leila tenta ouvir oque eles falavam, mas percebia que o chefe estava exaltado, ele se assustou ainda mais, pois
já tivera problemas com ele no passado, tinha ouvido pela boca de seus comparsas que ele era cruel e agora estava ali, refém, nas mãos dele, começou a chorar baixo pois
agora temia ainda mais por sua vida.
O chefe/pai entrou sozinho na casa, se aproximou dela e começou a desamarra-la, Leila começou a chorar desesperada pois sabia que o homem ia mata-la, ela a pegou pelo
braço e colocou-a sentada no velho sofá, e pediu pra ela parar de chorar e se acalmar, pois não iria machuca-la, ele falou em um tom sereno e calmo que isso fez Leila ficar
mais calma parando de chorar, ele sentou-se no chão a sua frente e lhe pediu desculpas pelo dia em que entrou em sua escola e a humilhou, Leila ficou pasma, ele continuou
falando, dizendo que estava arrependido e também não sabia que era ela que estava ali retida no cativeiro, já tinha falado aos seus comparsas que eles pegaram as pessoas
errada, ele depois de tudo que fizera aquele dia notou que a vida de sua família tinha mudado depois que sua mulher e sua filha passou a frequentar as aulas da dança do
ventre, que sua filha ia bem na escola e tinha mudado o comportamento com ele, que não andava mais com algumas más companhias, sua mulher também estava mais alegre,
ele após notar essa mudança passou a ir nos eventos que Leila realizava mas sempre ficava escondido, mas que começou a admirar a dança, ele sabia que estava em caminhos
errados, que as drogas o fizera mudar muito, que era um criminoso, mas que estimava muito sua família e não queria deixar que nada de mal acontece-se a elas. Pedindo
desculpas a Leila o bandido devolve-lhe seus cartões e as chaves de seu carro, pedindo apenas que ela não vá a policia o denunciar, pois ele não sabia que era ela que tinham
pegado e também que iria um dia se desculpar com ela em sua escola e não ali como acabará de fazer. Leila pega seus pertences e sai, entrando em seu carro ele vai embora de
seu cativeiro, no caminho sua cabeça vai a mil, oque ela deveria fazer, ir a policia? Ficar quieta? Não conseguia achar uma resposta.
Chegando em sua casa Leila não consegue dormir, pensando em tudo que passara. No dia seguinte ela vai à escola ainda que sonolenta e confusa, ao longe avista muitas
alunas a esperando, quando chega logo é questionada por todas de onde fora no dia anterior que sumiu e não avisou ninguém, que ficaram preocupadas com ela, Leila inventa
uma desculpa dizendo que teve um mal súbito e foi às pressas ao hospital por isso não deu tempo de avisar e que agora estava tudo bem. Os dias se passaram Leila seguiu sua
vida normalmente não deixando o ocorrido lhe abalar, buscou na dança a força que precisava, e se empenhou ainda mais, pois a dança que mostrou aquele homem rude e mau
caráter a mudança que ele viu em sua família e aprovou isso, soube que tudo melhorou depois que sua esposa e filha começaram a praticar dança do ventre, embora ele mesmo
não mudasse, essa dança era a força que ela tinha pra superar e seguir em frente cada dia mais fortalecida. Muitas vezes ela viu o bandido levar mãe e filha as aulas, quando ela
o cumprimentava ele baixava a cabeça, mostrando-se arrependido do episodio passado, Leila decidiu não denuncia-lo, por que sabia que não tinha provas para incrimina-lo
sem se expor diretamente, ela também pensava nas outras pessoas que podiam passar pela mesma situação que passou, mas sabia que dia menos dia ele seria pego. Ela tinha
sido salva da morte por ser a professora de dança do ventre da esposa e filha de um traficante, quando ela achava que isso a levaria a morte certa foi ai que se surpreendeu e foi
salva. Um dia após não conseguir dormir direito à noite Leila acordou com uma ideia fixa na cabeça: - Se aquele homem entendeu a importância da mudança que a dança fez
em sua família, porque ele mesmo não pode mudar através da dança?
Era essa a ideia fixa na cabeça de Leila, ela ia falar com o bandido, ia mostrar a ele que também podia mudar, podia deixar a vida de crimes de lado e se tornar uma nova
pessoa assim como sua esposa e filha se tornaram. Um dia quando ele foi levar sua família à aula ela disse que queria conversar com ele, ele a olhou com um olhar ameaçador,
mas Leila não se intimidou e disse que precisava falar com ele, ele concordou e começou a escutar o que a professora tinha pra lhe falar, durante a conversa Leila foi
explicando que ele podia ser uma nova pessoa, pois ele tinha um bom homem dentro de si, homem este que reconheceu a mudança em sua família que diante uma situação de
superioridade, soube passar isso, pedindo desculpas a ela e a liberando mesmo sabendo que ela podia denuncia-lo, Leila ia falando e o homem escutava calado, no final ele a
olhou com lagrimas nos olhos e disse: - Como você me ajudaria a deixar isso, como a dança pode me ajudar?
Leila sentiu-se vitoriosa, ele estava disposto a mudar, a primeira coisa que Leila disse a ele era se aproximar ao máximo de sua família e começar a se familiarizar com a
dança. Em pouco tempo já participava das rodas de Dabke, e com isso foi se tornando um dançarino árabe, começou a participar dos eventos que Leila realizava, era presença
masculina garantida nas apresentações. Logo se transformou em um bailarino árabe requisitado em vários eventos pelo Brasil, a dança o salvou. Leila seguiu em sua tão
amada profissão de bailarina e professora de dança do ventre, e agora tinha mais um dos infinitos motivos de amar a dança, a dança podia tudo principalmente mudar algo que
achamos impossível de se mudar, a dança pode tudo, sempre.
A HORA DO SHOW
Chegou o grande dia, o grande momento, o dia da apresentação. Você olha pela fresta e vê a casa cheia, lotada, é comum dar um gelinho na barriga, pensar se tudo sairá
como você planejou e ensaiou por meses, afinal tudo se resumira nessas poucas horas, esta tudo afiado, você já sabe de cor todas as coreografias, já dorme com a musica em
sua cabeça por semanas, só falta o ato final de mostrar todo seu esforço e talento a todos. Seja em grupo ou solo, todas as bailarinas ficam ansiosas nervosas no dia da
apresentação por mais experientes que sejam, pois imprevistos podem acontecer, dar branco na coreografia, escorregar, cair parte da roupa, enfim, oque desejamos é que seja a
apresentação perfeita e cause na plateia o efeito de contentamento e encanto.
A cada apresentação a bailarina fica mais familiarizada com o ambiente palco, por isso é sempre bom estar participando de diversos eventos ligados a dança do ventre,
assim você vai diminuindo o fator ansiedade de suas apresentações, mas nunca conseguira totalmente, hoje mesmos as mais renomadas profissionais ainda sente o gelinho na
barriga das primeiras vezes que pisou em um palco. Tudo deve ser checado, principalmente as roupas, eu aconselho alguns dias antes da apresentação ensaiar com a roupa que
usara no dia, já para corrigir eventuais defeitos que possam surgir, como uma peça que pode se desprender, se ela travar alguns movimentos, você observa se com a roupa se
os seus movimentos tem a mesma dinâmica visual que você imagina ter em sua coreografia. Eu tenho comigo um habito, é sempre melhor usar o instrumento que será tocado
no dia, assim evita muitas surpresas.
Quando formos pra uma apresentação devemos escolher os materiais de feitio das novas roupas (quando feitas para um grupo destinada a certa coreografia), os sapatos,
lenços, tudo de preferencia novos e da melhor qualidade. Contando uma rápida historia, uma vez eu vi uma bailarina rasgar seu lenço, ela estimava muito ele e o coitado já
estava bem velhinho e enfraquecido pelas muitas lavadas, quando ela fez um movimento que exigiu dele o coitado não aguentou e rasgou-se, assim pode acontecer com
materiais de baixa qualidade também, lembrem-se: Invistam em sua profissão com o que há de melhor no mercado, e assim estará se valorizando ainda mais. Pois só os
melhores profissionais tem as melhores ferramentas de trabalho.
Também é bom ensaiar algumas vezes se possível no local onde será a apresentação, ou pelo menos tirar as medidas do local e ensaiar dentro dessas medidas, às vezes a
coreografia que montou exige um espaço maior do que aquele que esta destinado pra você se apresentar, esse fator pode causar mudanças na coreografia ou dependendo do
números de integrantes ate certo tumulto, ou no caso de maior ficam espaços na coreografia, sempre devemos usar toda extensão do palco, seja em grupo ou solo.
É importante ter no local uma espécie de cozinha improvisada, mesmo que dentro do camarim, com agua fresca e algumas frutas, pois o nervosismo tende a secar a boca, e
também tirar a fome, e muitas passam o dia sem comer, quando chega a hora pode até desmaiar de fome, caso raro, mas pode acontecer com já presenciei.
Outro fator importante é cumprir horários, se o show esta marcado pra começar às 19hs, é tolerado no máximo que se inicie as 19h01min, você deve estar no local da
apresentação já com tudo definido 1hr antes, na verdade esse tempo prazo é apenas para o fator humano, que muitas vezes pode se atrasar, por diversos motivos, mas o fator,
decoração palco, roupas, som, luzes, isso deve estar pronto um dia antes se possível, ou se o show será à noite, na parte da manha já deve estar tudo acertado.
O sistema sonoro é um grande vilão, por isso nunca confie em apenas um sistema de som, fontes de áudio, leve consigo copias, hoje geralmente usamos um computador
pra gerar o áudio, salve a pasta de apresentação no HD, em CD e também em um Pen Drive, e tenha se possível outro PC pra uma eventual emergência, nesse caso um laptop
pode ser muito útil.
Tudo pronto, tudo acertado é só iniciar sua apresentação e no final receber os merecidos aplausos. Não se esqueça de contratar gente especializada para registrar os
momentos em vídeos e fotos. Digo especializadas por que hoje com a febre de maquinas digitais que tiram fotos e filmam é normal todos se dizerem fotógrafos e que
registrarão os momentos, mas também é comum quando você for ver os registros notar que eles mais se parecem borrões de Pablo Picasso em um de seus dias inspirado.
Organize-se e faça um evento realmente grandioso, os aplausos são para você.

A DANÇA FEMININA, A DANÇA DA VIDA


A dança do ventre segundos registros foi criada no Oriente Médio e Ásia Meridional e data entre 7000 e 5000 A.C, faz parte da cultura dos povos árabes. E porque ela é
tão bem aceita em todos os lugares do mundo?
A resposta é simples. A dança do ventre é feita para mulheres, e qualquer mulher do mundo é igual, podem ter costumes diferentes, cores diferentes, mas dentro de si cada
uma traz a personalidade mulher, cada uma seja na China ou no Brasil, tem os mesmos hormônios, geram vidas, são sensíveis, praticamente idênticas em seus sentimentos. É
por isso que a dança do ventre é aceita em todos os lugares do mundo, porque ela foi criada para mulheres, para o corpo feminino, é uma sintonia perfeita entre corpo feminino
e dança do ventre, assim como o aparelho reprodutor só existe em mulheres, da mesma forma a dança também só causa efeito em mulheres, justamente pela presença do
ventre materno, existem alguns homens que se arriscam em dançar, mas é apenas uma dança pra eles, jamais sentirão o prazer que a dança causa como sentem as mulheres, e
estas sentem de forma intensa de dentro pra fora.
A dança foi criada com o intuito de preparar as mulheres para a gestação, pois seus movimentos agem em todo o ventre feminino, em seus órgãos internos, deixando eles
preparados para receber a nova vida que se formara, e crescera dividindo o espaço interno com eles, talvez no principio não fosse uma dança, e sim uma forma de exercícios
criados para tal função, mas devido seus movimentos cadenciados ela se tornou uma forma da arte corpórea, uma dança, onde os movimentos passaram a acompanhar as
batidas das musicas, surgindo assim a racks sharks (dança oriental), a expressão dança do ventre surgiu na França em 1893.
A dança do ventre tem um poder natural sobre as mulheres, uma menina que nunca viu, não sabe nada da cultura árabe, se encanta ao primeiro contato com a dança e já
quer pratica-la, daí pra frente só aumenta sua paixão pela dança, quando vai se aprofundando em seu mundo.
Como sempre defendo, todas as mulheres podem dançar, não só podem como devem, pois como já vimos à dança é uma terapia, causa bem estar e um prazer imenso em
quem a executa.

NÃO INVEJE, CRITIQUE!


Uma coisa que me chateia em algumas pessoas é a inveja, a inveja é um sentimento que não devia existir, pois ela atrasa quem a sente, enquanto você esta invejando
alguém esta deixando de evoluir e ser ou ter muitas vezes coisas maiores e melhores as que inveja. A inveja é a falta de capacidade da própria pessoa, que não consegue fazer
ou ter algo e invés de lutar pra se melhorar prefere ficar desdenhando as conquistas das outras pessoas. A inveja na dança é algo que eu diria que faz parte dela pelo que eu
percebo por ai, não era pra ser assim, mas é comum no meio você ouvir alguns comentários maldosos, certo dia estava em uma apresentação de uma renomada bailarina, e
ouvi maldosos comentários sobre a apresentação da mesma, eu não vi um erro se quer em sua dança, em seu espetáculo no todo, mas as “amigas” acharam que tudo nela
estava ruim, que a apresentação era demorada, que tinha muitas apresentações dela, que o nome dela era citado em todas as apresentações como autora das coreografias, que
não estava dançando bem, a roupa tinha defeitos, enfim tudo estava ruim, isso eu chamo de pura inveja. Todas são capazes, e cada uma tem um estilo próprio de dançar, cada
mulher que se inicia na dança, já é por si mesma uma grande bailarina, pelo fato de estar interessada na arte da dança, e as bailarinas mais experientes, as profissionais jamais
devem fazer comentários desnecessários a outra amiga, e se por acaso existir erro em sua coreografia, na apresentação, devem ajuda-la a resolver dando dicas, e não saírem por
ai destilando a pesada língua, ainda mais com comentários pelas costas, acho que a critica é bem vinda, mas desde que a critica chegue à pessoa que esta sendo criticada por
quem a critica e não em forma de fofoca por outras pessoas que escutaram e quando trazem já aumentam um caminhão de palavras. Ser bailarina exige ética, e pra mim a
principal delas é defender sobre tudo a dança do ventre, defender quem a faz e esta envolvido nela, ou seja defender as companheiras, se a roupa esta inadequada ou “cafona”,
chegar ate à amiga e falar sua opinião e por sua vez quem escutar um conselho ou critica deve aceita-la e procurar com aquilo melhorar, ou se a coreografia não esta cheia,
ouvir os conselhos e a refazer, colocar melhoramentos, toda critica é bem vinda e devemos aceita-las, agora oque não pode é sair por ai destilando veneno, por pura inveja,
porque a pessoa invejosa sabe que esta tudo perfeito e por isso tenta destruir isso com sua inveja, agora a pessoa critica, essa ajuda a construir um espetáculo melhor, sejamos
críticos e jamais invejosos, a critica constrói enquanto a inveja destrói, não deixem a inveja se instalar na dança do ventre.
A DANÇA UNE OS INIMIGOS (CONTO)
Samira nascida na Palestina em 1980 cresceu em meio aos costumes de seu povo (árabe), aos 11 anos aprendeu com tias e amigas a dançar, eram dias difíceis na Palestina,
sempre sofria com os ataques e a pressão de Israel, ela não entendia porque eram dois povos tão distantes Árabes e Judeus, não entendia porque não podiam conviver lado a
lado, ela conhecia um pouco da historia que já vinha desde os tempos Bíblicos, mas não admitia nos dias atuais os homens ainda levarem essa batalha por um pedaço de terra
de forma tão desumana e sangrenta.
Com o passar dos anos Samira cresceu muito na dança do ventre e se tornou uma grande bailarina de seu País, se destacando internacionalmente, conquistou prêmios em
outros países e tornou-se uma referencia devido sua técnica apurada, era um exemplo de profissional dedicada à arte da dança. Samira através da dança do ventre conheceu o
mundo, outras culturas, lugares fantásticos, mas o lugar que ela desejava conhecer e ter contato com as pessoas era o País vizinho ao seu, Israel. Ela nunca entrou em Israel, o
único contato que teve com seus moradores foi quando o exercito israelense invadia seu País, mas ela tinha desejo em poder de alguma forma mudar isso, decidiu que iria
dançar em Israel, iria organizar um evento de dança do ventre no País vizinho, como ela já era conhecida no meio da dança, ela se encheu de coragem começou a ligar pra
varias academias de dança que havia no País vizinho, pois queria realizar um show naquele País juntamente com as profissionais da dança de lá. Ela sabia que as bailarinas
israelenses fazem questão de preservar os traços originais da dança oriental árabe e que muitas bailarinas vão até o Cairo (Egito) para fazer aulas com professoras egípcias ou
em busca de especialização, quando ela ligou em uma academia a atendente não acreditou que a renomada e reconhecida bailarina internacional Samira estava ligando e
pedindo pra organizar um evento em seu País, foi prontamente muito bem atendida e marcaram um dia para se encontrarem para tratar os detalhes, ao desligar o telefone
Samira ficou irradiante pelo reconhecimento que tinha no País vizinho, não imaginava que sequer sabiam dela, mas pelo que ela pode perceber, lá eles sabiam muito sobre ela.
Foi marcado o dia de Samira ir a Israel, ela tinha um misto de medo e euforia dentro de si, afinal ela estava indo ao País que desde criança via seu próprio País ser atacado
pelo País vizinho, teve muitos amigos e parentes mortos por Israel, agora ela estava entrando nesse País. Quando passou a fronteira sobre forte esquema de soldados armados,
Samira foi levada ate um guichê onde tinha que receber o visto de liberação, quando se sentou em frente a uma mulher soldado que iria lhe preencher a ficha pra tal visto, ela
sentiu um pouco de medo de ter sua entrada negada , mas quando a soldado levantou a cabeça pra lhe pedir os documentos, essa a olhou com os olhos irradiantes e deu um
largo sorriso, dizendo que era um imenso prazer ter a mestra da dança do ventre ali com ela, rapidamente ela preencheu os formulários e carimbou-os com o visto de entrada,
ainda chamou mais algumas amigas de farda para tirar fotos com Samira.
Samira ficou surpresa agradeceu a soldado e disse que estava indo a uma escola que iria realizar um evento de dança em Israel, a soldado pediu o endereço da escola para a
qual Samira se dirigia e de prontidão chamou um taxi pedindo para que o mesmo a levasse ate lá, se despediu de Samira com um grande abraço, coisa incomum de se ver em
um soldado, mas realmente a tal soldado tinha ficado maravilhada com a presença de Samira, notava-se que ela era muito fã do trabalho de Samira.
Aquilo foi um banho de esperanças, se um soldado mostrou tamanho afeto por ela, era sinal de que seu evento poderia dar certo. Chegando a escola de dança que fizera
contato Samira foi recebida como uma heroína pelas alunas e a professora, fizeram um grande Buffet e algumas apresentações de dança em oferecimento a Samira, esta não
conteve as lagrimas, e pensou com si mesma: - Este é um povo o qual sempre tive medo, às vezes raiva, que jamais achei que fosse ter uma conversa sequer, e esta me
recebendo de forma tão carinhosa, tão amiga, isso mostra que o ser humano não é ruim, e sim o sistema que os faz serem assim.
Ela montou seu espetáculo, juntamente com as israelenses, fez muitas apresentações em Israel, e levou bailarinas de Israel pra se apresentarem em seu País e em muitos
outros, montou uma escola de dança em Israel, Samira viu que a dança uniu dois povos que praticamente desde suas origens vem brigando, guerreando, lutando por território,
e a dança avançou as fronteiras, a dança uniu árabes e judeus, com um só proposito, de dançar, de encantar a todos, de dar a si mesmas o prazer que só a dança do ventre traz.
Contra o encanto da dança nem povos inimigos, nem a guerra, nem a morte pode ofusca-lo, o encanto da dança é sobre tudo e todos. Samira venceu sua guerra e conquistou o
território inimigo usando a sua arma, usando a dança do ventre.
ISSO É DANÇA DO VENTRE?
Vamos abordar um assunto que há muito tempo venho analisando na dança do ventre, como um profundo admirador dessa fabulosa arte de expressão corpórea, venho
notando que em algumas apresentações recentes que tenho assistido, não estou vendo dança do ventre, ate mesmo em casa especializadas, será isso efeito das Fusões? Tudo
bem que nem todas as apresentações tem que ser tradicionais, mas venho notando que estão misturando alguns movimentos de outras modalidades de danças na dança no
ventre esses estilos prevalecem sobre a dança do ventre, as apresentações estão mais pro Jazz ou um Balé moderno do que pra dança oriental (dança do ventre).
A dança do ventre é uma dança que não exige muito espaço físico pra ser executada, ate porque os movimentos são mais de quadril, tronco, mãos e braços, pernas e
cabeça, não exige uma evolução longa, ou seja, uma corrida de um lado para o outro, claro que algumas coreografias as bailarinas enchem o espaço que dispõem com sua
coreografia para ficar mais cheio e não deixar falhas dando impressão que o palco esta vazio ou esta faltando algum componente na apresentação, ou quando ela dança solo se
locomove por toda extensão do palco sempre de forma harmônica com seu corpo, ela usa os movimentos do corpo e se move pelos espaços existentes, e não sai correndo de
um lado para o outro como já vi acontecer. Certa vez assisti a uma apresentação a qual a bailarina corria de um lado para o outro do palco, com alguns pulos, parecia que
estava interpretando o Lago dos Cisnes, era mistura de Balé com Flamenco. Outra vez assisti a uma apresentação em que a bailarina saía dançando chacoalhando a saia e
jogando as pernas ao alto, como se estivesse no velho Oeste Americano dançando o Can Can em um Saloom.
Sejam bem vindos os estilos, mas quando for participar ou apresentar em um local que diz que será apresentação de dança do ventre não inventem, façam a dança do
ventre, colocando leves pitadas de outros estilos, e não ao contrario, deixem os movimentos da dança do ventre em primeiro plano, afinal você esta vestida para dançar a dança
oriental e não para dançar Hip Hop, desejo a todas maravilhosas bailarinas que divulgam a dança do ventre no Brasil, que cresçam cada vez mais nessa arte, que sejam novas
Lulus ou Soraias, grande abraço e boa dança a todas.

ESTUDE, ESTUDE, ESTUDE SEMPRE


Essa é uma questão que deve ser levada ao máximo em consideração pela profissional de dança do ventre, a você bailarina, linda, maravilhosa, digo uma coisa: ESTUDE.
Estudar sim, sempre. Quando queremos se destacar ou ser os melhores em nossa área, apenas saber realizar tal tarefa não adianta, devemos todos os dias, digo novamente,
todos os dias! Treinar e estudar, só assim seremos cada vez mais completos naquilo que desejamos desempenhar. Eu tiro base por mim mesmo, como toco alguns
instrumentos entre eles o Derbak e Snujs, já tive a experiência de ficar três meses sem pegar neles, quando fui tocar foi horrível, tinha perdido muito a técnica e velocidade, eu
sabia oque estava fazendo, sabia o que queria fazer, mas as mãos não acompanhavam os comandos do cérebro, hoje eu estudo diariamente em media 4 horas por dia me
dividindo entre Violão, Snujs, e Derbak.
Assim como a musica exige de você estar sempre treinando, sempre se aperfeiçoando, estudando, buscando novas técnicas e estilos, o mesmo acontece na dança, se você
deixar de lado seus estudos você para no tempo, tem bailarinas que pelos anos de experiência acham que já não precisam mais treinar e estudar dão suas aulas, passam as
técnicas, mas só dançam quando vão se apresentar, ai é normal você ver a mestra ser superada facilmente pela aluna, por que essa esta em plena atividade, estudando e
treinando, já sua mestra apenas mostra alguns passos e não os faz em repetição como as alunas, mesmo sendo a professora ai sim que você deve estudar mais, treinar mais,
assim você estará sempre à frente de suas alunas e com isso ganhar mais prestigio, certa vez eu fui fazer um curso de aperfeiçoamento de violão, quando iniciei as aulas foi
passado técnicas e exercícios que eu já desenvolvia há muito tempo, ai fui falar com o professor, sentamos e ele me pediu pra mostrar qual era meu nível no violão, quando
comecei a tocar usando diversos ritmos, estilos, escalas o professor perguntou se eu não daria aulas a ele, pois estava bem mais avançado, eu fui para aprender e acabei
ensinando, e isso acontece também na dança, muitas vezes uma aluna de certa escola se muda para outra cidade e procura uma escola de dança para continuar seus estudos,
pode se deparar com uma professora com o nível abaixo o atual dela, mas por que isso acontece?
Simples, por que tal professora deixou de estudar e passou somente a dar aulas.
Então professoras estudem, pesquisem, treinem, não parem no tempo, e alunas dediquem um tempo exclusivo a dança, estudem, treinem, e sejam grandes mestras, pois o
futuro da dança depende de vocês, sejam no futuro uma profissional como sua professora é hoje.
Eu abordei esse assunto apenas pra mostrar a importância de estar sempre estudando e treinando, pois sei que hoje grande maioria das professoras são aptas e estudam
muito, muitas vezes mais que suas alunas, pois a profissional de dança do ventre tem um compromisso serio com essa arte e no Brasil elas desenvolvem um trabalho
maravilhoso, por isso temos a cada ano novos nomes se destacando no cenário nacional e também mundial.
Meus parabéns a todas as professoras de dança do ventre, vocês plantam todos os dias a semente para que no futuro cresça a arvore da dança do ventre com seus novos
frutos, e assim esse ciclo segue de forma infinita, e a nossa amada dança nunca se acabara.

BAILARINA DO VENTRE (POEMA)


Encanto aos olhos, quando bailam em rodopios incessantes, jogando os braços ao alto fulgurando serpentes em um bailado num toque frenesi constante.
Baila bailarina, encanta, pois aqui é você a Diva, mestra suprema, em seu território você reina, em cada movimento, seu corpo arrebata olhares de prazer e encanto, tu
retiras de dentro de mim o mais puro sentimento, de admira-la noite e dia, o prazer de apenas contempla-la.
Seus olhares são elementos que hipnotizam, a cada dança você leva contigo um mar de elogio invisível, pode sentir em si, o poder que atrai quando baila com sua alma
mulher, solta, livre, às vezes louca, mas sempre bailarina do ventre, a qual baila imponente e comanda os desejos da minha mente.
Ventre, ventre materno ventre, que encanto seu bailado, quando seu quadril move-se ajustado criando ritmos cadenciados, sendo de ti um instrumento perfeito, subindo
descendo, movendo-se para os lados, é ventre que dança com a musica, é ventre que faz seu bailado.
Pés que tocam ao chão, passeiam pelo solo obedecendo aos movimentos das pernas, que soltas entre suas vestes realizam movimentos cadenciados, correm de um de lado
ao outro saltando, rodando, pés lindos suaves, ao comando da mestra levam o ventre dançante completando seu bailado.
Me toque sutil de forma a qual seu véu me envolva com seus movimentos, me olhe com os olhos contornados exalando deles um pouco de ti, cative com sua meiguice me
faça escravo, deixe-me preso, atento nos movimentos perfeitos de seu suave gingado.
Bailarina de dança do ventre, que roda incessante ao som do instrumento, bailarina de dança do ventre que controla a gente com seus movimentos, eternamente será
bailarina, mulher divina, que me conquista a cada momento.
MOTIVAÇÃO, A CHAVE DO SUCESSO
Motivação! Essa é a palavra! Quando estamos motivados somos capazes de ir além, fazer coisas que muitas vezes achamos que não somos capazes de fazer, estar
motivado sempre, isso nos torna grandes em tudo que realizarmos, tudo fica mais fácil, desenvolvemos melhor.
Sempre que inicio um projeto minha motivação esta a mil, e jamais a deixo ela cair por mais que surjam obstáculos no caminho, sabemos que em tudo que iniciamos
sempre haverá os obstáculos, geralmente são pessoas incapazes, invejosas que tentam nos desmotivar em meio ao caminho, é ai que nossa motivação deve ser maior ainda,
mostrar que somos mais que qualquer inveja que surja no percurso.
Bailarinas, quando forem realizar um projeto, um evento, uma apresentação, não deixem nada derrubar a sua motivação, por mais que falem ou façam, estejam sempre
motivadas e o efeito final do que fizer será grandioso, e nada ira tira-la do foco. Uma coisa que se eu pudesse erradicaria do meio da dança, é os comentários por traz, ou seja,
as pessoas que falam pelas costas, que usam a língua para destruir um trabalho muitas vezes planejado durante o ano inteiro, confesso que quando ouço comentários com teor
maldoso, rebato de prontidão, muitas vezes chamando atenção pro fator inveja, “ Se não pode fazer igual, ou melhor, não critique, pois a pessoa em questão veio, fez e
mostrou seu trabalho”.
Quando trabalhamos em equipe, temos que passar nossa motivação a todos os membros que compõe a equipe, trabalhar com um grupo motivado, que busca resultados
tudo fluirá melhor e o produto final será grandioso. Antes de montar o grupo, que ira participar de seu projeto, você deve apresentar o produto a todos e ouvir todas as
opiniões, criticas e conselhos, também deve sentir quem ficou mais motivado em leva-lo adiante, não deve forçar ninguém que saiba que não esta disposto a encarar esse
desafio talvez pela influencia que você exerce sobre ela, pois é como um velho ditado popular, “ Uma laranja estragada na caixa, estraga todas as outras”. Deve dispor de
pessoas motivadas a realizar tal tarefa.
Quando se tem um grupo forte, é praticamente impossível o projeto não vingar. Motive-se e motive os outros, façam crer no projeto, façam participar, e terá um grande
espetáculo, e nos espectadores agradecemos.
A PRIMAVERA E A BAILARINA
A Estação das Flores e das Danças.
A primavera é uma das quatro estações do ano. Ela ocorre após o inverno e antes do verão. No hemisfério sul, onde está localizado o Brasil, a primavera tem início em 23
de setembro e termina no dia 21 de dezembro.
É uma época em que ocorre o florescimento de várias espécies de plantas. Portanto, é um período em que a natureza fica bela, presenteando o ser humano com flores
coloridas e perfumadas. A função deste florescimento é o início da época de reprodução de muitas espécies de árvores e plantas.
Já com relação a mudanças climáticas, é um período em que as temperaturas vão, aos poucos, aumentando. O mesmo ocorre com as águas do mar. As temperaturas, em
grande parte dos países do hemisfério sul, ficam amenas.
A primavera é encantadora aos olhos assim como a Dança do Ventre, suas cores são fantásticas, comparo as pétalas abertas ao balanço da brisa às vestes de uma Bailarina
do Ventre, se observarmos as flores nos campos tem-se a impressão de que elas estão bailando, rodopiando ao vento, jogando seu perfume ao ar. Uma Bailarina também causa
o mesmo efeito de um campo florido, ela rodopia, encanta aos olhos e perfuma o ambiente a sua volta.
De todas as estações do ano, sem duvida a primavera é a que mais lembra e se assemelha a Bailarina de Dança do Ventre, pelo seu encanto natural, pela delicadeza, suas
cores e perfumes, algo que somente uma Bailarina de Dança do Ventre consegue ter, consegue passar através de sua dança tudo isso.
Que muitas primaveras venham, que muitas novas Bailarinas floresçam, que o encanto das cores, movimentos e perfumes jamais deixem de existir, pois enquanto houver
primaveras haverá sempre Bailarinas.

O QUADRIL DA BAILARINA BRASILEIRA


Que o povo brasileiro tem ginga nos pés isso não se discute, é só ouvir uma batucada e já sai dançando, ou até os mais tímidos se arriscam em bater de pé no chão no ritmo
da musica, com a bailarina de Dança do Ventre essa vontade de sair dançando é triplicada, basta ouvir um batuque e seu quadril já inicia leves movimentos, é como se o
cérebro mandasse automaticamente os comandos ao corpo com mínimo de musica rítmica que escuta. De todas as Bellydancers do mundo as brasileiras com certeza são as
que dominam melhor as técnicas de quadril, pois o Shimmy surge de forma natural.
Mas ter tanta ginga exige um preço, muitas bailarinas só desenvolvem o "quadril", resumindo sua dança apenas nele, esquecendo que a Dança do Ventre é muito mais
completa e tem muito mais que apenas o quadril, deixando de lado o encanto e beleza do Taksin ou o improviso de leitura de alguns instrumentos Árabes, como o Alaúde,
Flautas e Acordeom, que são melódicos e exigem os movimentos de pernas, braços, cabeça e tronco, deixando de lado o balançar frenesi do quadril.
O quadril é sem duvida o grande atrativo na bailarina, quando ele segue e muitas vezes duela com as batidas do Derbak (percussão) encanta aos olhos, mas a Dança do
Ventre não é somente quadril, ela é todo um conjunto, o corpo todo dança, balança e encanta.
Rakssas estudem novas musicas que vocês não estão acostumadas a dançar, musicas com menos percussão, criem coreografias deixando um pouco de lado o quadril,
fazendo a harmonia entre corpo e quadril, pois muitas vezes o quadril se torna uma parte independente do corpo da bailarina, parecendo ter vida com vontade própria.

ENCAMINHAMENTO PROFISSIONAL
Habibit's, quero falar um pouco sobre o encaminhamento profissional das alunas de dança do ventre, sabemos que a maioria das alunas de dança do ventre são
completamente apaixonadas pela arte e a cultura que envolve a dança, sabemos também que todas tem desejo de se apresentarem em publico, é ai que entra a professora, mais
do que ensinar a dança, suas técnicas, cultura, a professora de dança do ventre é a responsável também pela colocação da aluna no cenário da dança.
Cabe à Mestra dirigir sua aluna nessa etapa, mostrar os lugares corretos a se apresentar, por se tratar de uma dança sensual, aonde a feminilidade vem à flor da pele, a
dança do ventre tem que ser tratada com máximo respeito e profissionalismo, não se dança a dança do ventre em qualquer lugar, é comum vermos festas onde aparece do nada
uma bailarina de dança do ventre fazendo uma apresentação, às vezes é aniversario de um amigo(a) e a bailarina quer oferecer de presente a sua dança ao aniversariante, mas
muitas vezes o ambiente não esta propício a tal evento, os convidados já estão um pouco passados no teor alcoólico, ai é comum ouvirmos alguns comentários desagradáveis à
bailarina.
Se sabe que para uma bailarina, se apresentar é o momento máximo para ela, mas uma bailarina completa, profissional deve saber onde e quando se apresentar, por isso
cabe à professora instruir sua aluna sobre isso durante suas aulas, a aula não consiste apenas em ensinar a dançar, mas também em ensinar a ter ética.
Estava eu uma vez em um casamento, a festa já rolava quando anunciam que haveria uma apresentação de dança do ventre, logo começa a tocar a musica "Ya Helou Ya
Zein" (adoro essa musica por sinal), e entra duas bailarinas em cena, com seus véus jogados aos céus, linda apresentação, que me encantou aos olhos e o coração, porém essa
apresentação também me deixou triste após seu término, pois as bailarinas escolheram uma hora errada pra tal apresentação, se tivessem se apresentado logo no inicio da festa
teria tido um efeito melhor, pois quando se apresentaram o publico já estava um pouco acima do normal no nível de álcool, e durante a apresentação muitos homens
comentavam, não da dança, e sim dos atributos físicos das bailarinas e com isso levantaram a ira de suas companheiras e outras mulheres, que passaram a falar mal da dança
do ventre dizendo que era uma dança indecente, que jamais fariam uma dança assim, que as bailarinas estavam semi nuas, e outras bobeiras mais, teve também alguns mais
exaltados que foram dançar juntos as bailarinas fazendo aquele "requebrar clássico dos filmes de Aladim", enfim a apresentação foi maravilhosa, mas manchada por tais
acontecimentos, por isso que digo, não se dança a dança do ventre em qualquer lugar, nós devemos preservar a dança do ventre de qualquer comentário que venha a ser
ofensivo.
Professoras ensinem também as alunas onde se deve e que horas se deve apresentar-se, a dança do ventre se tornará muito mais forte se ensinada por completo, em técnicas
e éticas.

OS OLHOS NA DANÇA DO VENTRE


Os olhos,
"Olhos que encantam quando juntos com o corpo dançam!
Olhos que embalam aos movimentos, quando o quadril balança!
Joga seus encantos, envolventes, meigos, simplesmente seu feitiço lança!
Ó bailarina, que quando entra com seu véu. Escondendo o rosto, deixa apenas os olhos expostos, me olhando, observando,
sabendo que eles me encantam."
Jamal Marzuq
O poema que fiz acima diz um pouco do que é o olhar na dança do ventre, ele é o primeiro contato que temos com a bailarina, quando ela entra em cena geralmente
coberta pelo véu deixando apenas os olhos descobertos, observando e sendo observados. É magico esse momento, apenas um olhar a bailarina já prende todas as atenções a si,
o místico olhar geralmente envolto em suas pesadas maquiagens, intimida, encanta, faz da bailarina um ser superior a todos naquele momento.
Quando inicia a dança, deixando cair o véu, revelando suas vestes belas, coloridas, fazendo um conjunto perfeito com a maquiagem que usa no rosto, realçando o olhar,
seus quadris em movimentos perfeitos, acompanhando as batidas da musica, criando uma harmonia que encanta a todos. Quando fintados pelo olhar da bailarina que se
aproxima bailando, ficamos paralisados presos no fundos dos olhos da bailarina, como se fosse um feitiço. Não imagino a dança do ventre sem o olhar da bailarina, sem o seu
sorriso, sem o seu carisma.
Uma apresentação perfeita começa inicialmente pelo olhar, a bailarina deve sempre ter seu olhar como a primícias em sua apresentação.
Ufa! que difícil ser uma bailarina! É pés, quadril, mãos, braços, cabelos, roupas, e até o olhar para se preocupar! É por isso que são maravilhosas e encantam a todos
quando se apresentam, bailarinas do ventre sejam sempre assim. completas!

SER COMPANHEIRO DE BAILARINA DE DANÇA DO VENTRE


Ser namorado, noivo ou esposo de uma bailarina de dança do ventre, é ser um homem especial.
A bailarina de dança do ventre, esta sempre estudando, se apresentando em diversos locais, participando de concursos, fazendo cursos muitas vezes em outras cidades,
enfim sempre indo de um lugar pro outro, mas e seus companheiros?
Uma pergunta fácil de responder. Estar ao lado de uma bailarina de dança do ventre e estar ao lado de uma mulher diferenciada de todas as outras, a magia da dança se une
a elas e as tornam mulheres especiais, e sempre terão ao seu lado companheiros especiais, a sua altura.
O companheiro da bailarina sabe da paixão que ela tem pela arte da dança, e jamais se importara em ir as suas apresentações, de levá-la aos cursos, carregar suas “poucas”
bagagens. Sabem aquelas “pequenas malas” e bolsas que levam consigo? Então! Ser o primeiro a chegar e o ultimo a sair, sempre estará na primeira fila a prestigiando com os
olhos encantados, vidrados nas apresentações de sua bela companheira, pois tudo isso faz parte da vida da maravilhosa mulher que ele escolheu para si, e ele sabe da
importância disso para ela e também para ele, pois quando você inicia um relacionamento com uma bailarina de ventre esta ciente que esta iniciando uma relação também com
a dança, e geralmente foi isso que o encantou, pois estar ao lado de uma bailarina do ventre, é estar ao lado da mulher perfeita, me arrisco a dizer: Estar ao lado de uma
Semideusa.
Felicidades a todos os casais envolvidos com a dança do ventre.
VENTRE (POEMA)

Ventre, balança ventre.


Bendito ventre, que acomoda em si vida.
Ventre, que encanta quando livre dança.
Ventre materno, que um dia fui preso dentro.
Ventre que me fez, que me sentia a todo o momento.
Ventre que hoje me enche os olhos, de fascínio aos seus ornamentos.
Ventre que imita serpente, mexendo de forma intensa com minha mente.
Ventre lindo, bailante, ventre puro, solto dançante.
Ventre que prende a ti olhares mistos, se revela por movimentos coriscos.
Ventre que baila ao comando de sua dona.
Ventre que solta-se, quando o batido o couro soa.
Ventre que segue o ritmo, ventre que generoso voa.
Ventre que bailarina o faz, ser lindo em sua pessoa.

A CRITICA VIA VIDEOS EM REDES SOCIAIS (YOU TUBE)


A critica é sempre bem vinda, mas a critica de quem realmente sabe aquilo que esta falando, ou seja a critica de outro profissional da mesma área.
Mas esta acontecendo uma critica no meio da dança do ventre que já venho escutando com certa frequência sobre as bailarinas que postam seus vídeos no youtube, tem
uma grande variedade de vídeos de dança do ventre postados nessa rede de vídeos, tem profissionais, amadoras, gente que não sabe dançar, enfim, esses dias até vi o vídeo de
uma bailarina que em uma apresentação com a casa cheia, no primeiro rodopio sua saia cai (alfinetes sempre na mala, regra da bailarina, não se esqueçam), mas isso não foi no
Brasil.
Mas vamos ao ponto que eu quero chegar sobre a critica do youtube, assistimos uma apresentação de uma bailarina, e logo já vem comentários, “ela esta fora de ritmo”,
“olha só a música esta em uma batida e o quadril dela esta fazendo outra coisa”, “ela esta perdendo o compasso”. Gente, não da pra avaliar uma apresentação por vídeos
postados na internet, é simples, os vídeos postados sofrem uma alteração de sincronismo, o som nem sempre acompanha a imagem, reparem nas falas, os lábios se movem
diferentemente do som emitido, até em televisão às vezes isso acontece, o vídeo depende muito da qualidade em que foi gravado e também da sua internet que esta o baixando
no momento e também quando se posta, no youtube por ser uma rede de milhares de acessos, sempre estará baixando os vídeos com algum retardo de imagem e som,
milésimo de segundo que saia de sincronismo imagem e som é o suficiente para parecer que a bailarina esta fora de ritmo, lógico que isso só irá perceber quem é afinadíssima
(o) com a dança do ventre.
Então quando verem um vídeo de dança do ventre com algumas falhas evite criticar, a não ser que tenha visto a apresentação do vídeo ao vivo, e que esta realmente tenha
tido falhas.
Mas eu confesso que adoro assistir vídeos da interne de dança do ventre, e peço a todas maravilhosas bailarinas que continuem postando sempre.

A MULHER VERDADEIRA
Todas as mulheres são verdadeiras, mesmo as que escolhem gostar do mesmo sexo continuam verdadeiras mulheres, pois todas têm dentro de si algo maravilhoso, tem
dentro de si a maquina da vida.
Vejam só que grandiosa é a mulher para o mundo, para os homens. Ela foi gerada de um pedaço do homem, nela tem um pouco de cada um de nós homens, nos foi dada
como companheiras para nossa acabar com nossa solidão, pois fomos feitos do barro, sozinhos em um paraíso que não tinha alegria, apesar de ser lindo, o Criador vendo isso
tirou de dentro de nós as companheiras e as fez modeladas de forma que se destacavam umas das outras, cada uma com sua particularidade de beleza. E mais, nos deu através
delas a forma de ter filhos de povoar a terra com nossos herdeiros, companheiras fiéis, amigas, mães, que cuidam com amor e carinho dos filhos por todo sempre.
Não podia ter outra criatura com tal devoção como a mulher, que quando foi feita teve em si o poder de suportar as dores que o mundo lhes traria, mas nunca amoleceriam.
Como até hoje elas nunca amoleceram, sempre firmes seja qual for o desafio encaram-no de frente.
Quando a mulher se alia a uma arte, ela vai além de ser mulher, ela se torna uma nova criatura, que causa muito mais encanto que seu próprio e natural encanto. A mulher
arte, se torna admirada, invejada, respeitada, é um ser com o toque divino.
Seus toques, seus olhares, sua fala, até seu modo de sorrir já encanta de imediato, logo você nota que esta de frente a uma imensa mulher, perfeita. Qualquer forma de arte
torna uma mulher incrível em uma mulher inesquecível, seja ela cantando, dançando, tocando, pintando, desenhando, enfim, tudo que seja arte a mulher será sempre única.
Querem exemplos? Quem não se encanta com cantoras, escritoras, atrizes, e bailarinas.
As musicas mais ouvidas geralmente são de cantoras: Amy Winehouse, Adele, Ivete, Elis Regina e outras, as famosas escritoras de Harry Potter da escritora britânica J. K.
Rowling, ou Crepúsculo de autoria de Stephanie Meyer. E quando falamos da dança! Logo vem os movimentos precisos e graciosos das bailarinas, o encanto que elas passam
quando exibem o largo sorriso ao dançar e grandes nomes.
Dançar! Uma força que move o ser humano, ao ouvir um ritmo pulsante já sente o corpo querendo acompanhar a musica, ninguém melhor para acompanha com seus
quadris, seus braços, seu sorriso, seu encanto, do que a mulher, ela foi modelada para a dança, tudo nela corresponde de forma harmônica, suave, delicada, ela expressa todos
seus sentimentos pela dança.
Ser mulher é ser divina, ser especial, ser forte, estar em harmonia com o universo e dele tirar sua energia, ser mulher é um presente dos céus, é estar mais perto do Criador,
quando Este as admira com sua arte na terra.
Todas são mulheres de verdade, são amigas e companheiras para todo o sempre. São merecedoras do sucesso pleno em tudo que desejam fazer.
Deixo aqui meus parabéns a todas vocês que escolheram ser mulheres, o mundo é bem melhor com a presença de vocês nele.

COMO PRESENTEAR A BAILARINA


Com a chegada das festas de final de ano, data em que costumamos presentear amigos, namoradas (os) esposas (os) e parentes. Se você tem uma bailarina de dança do
ventre em seu meio de convívio. Saiba que presenteá-la é fácil. As bailarinas de DV são apaixonadas pela dança e pela cultura que a envolve, então presenteá-la com artigos de
dança do ventre como véus, cintos, espadas, roupas, maquiagem, principalmente Kohl e kajal isso sempre será acertar em cheio na escolha, mas também a outros itens que as
agradam, como Narguilés, tapetes orientais, puffs, quadros com motivo árabes, livros sobre cultura árabe e egípcia, estatuas, perfumes, incensos, enfim tudo que ela possa usar
na decoração de seu espaço e em si mesma, fica ai a dica a quem for presentear uma bailarina de DV.

BAILA BAILARINA, NUNCA PARE DE BAILAR (POEMA)


Os braços vagam pelos ares, descem contornando o corpo, passeiam serpenteando, envolventes, cadenciados, rítmicos aloprados.
Bailarina de beleza inigualável no olhar, mostra sua essência quando seu belo sorriso brota em seu rosto, amoroso, meigo, carinhoso.
Bailarina divina da arte explicita em seu corpo, bailarina que baila envolvente sobre o dorso.
Me leva a perder horas vislumbrando seus quadris frenéticos a dançar, bailarina típica egípcia, não há outra em seu lugar, não há outra que seja como você linda, meiga
Bailarina é toda feita para encantar.
Quando suas vestes cobrem partes do corpo acompanhando seus movimentos loucos, ora imagino festa nos céus, onde todos os anjos descem para acompanhar os
movimentos de seu véu.
Exala de ti floroso perfume, caem de seu corpo gotas do mais puro néctar, ver te bailar é como ver a pureza passeando pela terra, levando amor e paz em todo lugar que
passar.
Baila! baila! Não pare de bailar, me leva junto de seu quadril, as batidas do derbak, encantado vendo-o soar e você ao acompanhar, se for um sonho? Me deixe, pois jamais
quero dele acordar.
És tu bela Bailarina, bailarina do toque de cristal, que me envolve com sua dança alma, me prende a sua pele alva, e encanta a todos nós, em suas mãos sou um frágil,
simples e pobre mortal.

ESTILO
Estilo, bom; o nome já diz tudo, não é? Não? Então vamos recorrer ao dicionário para começarmos entender o que é Estilo.
Estilo: uso, costume, hábito, modo, jeito.
Ou seja! Uma coisa própria! Cada um tem seu estilo, uns tem o estilo de andar, outros de falar, outros de se vestir, outros de cantar, outros de dançar, ai chegamos no
ponto, “dançar”, é sobre esse estilo que quero falar.
Cada pessoa no mundo é única, assim como nosso DNA (código genético) ele é único em cada ser vivo, não há dois DNAs iguais. Então cada pessoa sendo única tem
estilos únicos, e na dança do ventre é assim, cada uma das bailarinas reage de forma diferente aos estímulos musicais, cada uma vive uma emoção diferente, ao iniciar a
melodia a bailarina se transporta ao seu mundo intimo que ela cria, ali ela vive suas emoções e coloca pra fora em forma de dança. O estilo de cada bailarina é único
dependendo do momento, tem bailarinas que quando estão dançando com o véu tem uma reação, um estilo, pelo contato da seda em seu corpo, ela solta em sua dança uma
emoção diferente, quando deixa o véu muda completamente seu estilo, pois passa a sentir em si os estímulos musicais.
Muitas vezes nos prendemos ao estilo da dança, seja clássica, folclórica ou moderna, e não ao da bailarina, pois como já disse a cada musica tocada, cada apresentação à
bailarina cria uma coisa única, dependendo do momento que ela esta sentindo, muitas vezes ela deixa a memória de lado e dança sentindo as emoções se soltando nos
movimentos. Isso eu chamo de pureza da dança, ali ela esta dançando de verdade, sendo harmônica, sentido e copiando as batidas da musica, ali ela se transporta a quatro mil
anos no passado e dança como as mulheres dançavam em culto ao ventre da vida.
Eu particularmente gosto de ver uma dança com a alma, e não coreografadas certinho em cima do estilo e ritmo escolhido, não digo que não é bonito que não é grandioso o
trabalho coreografado, sim é lindo, qualquer bela apresentação de dança do ventre, ainda mais quando você vê a seriedade em mostrar uma bela coreografia em cima de um
estilo, é o trabalho de anos de estudos sendo mostrado ali, mas eu acho que quando a bailarina entra pra dançar, e ali ela cria tudo no momento, fica mais envolvente, você
sente a boa energia que ela esta emanando de si, você compartilha com ela o seu momento, as suas emoções.
Hoje vivemos em um mundo de fusões, se funde dança do ventre com rock, hard rock, pop, ate axé, eu particularmente não gosto das fusões, perde-se uma cultura milenar
quando se tentar mudar ou tirar algo dela, Ali Baba dizia: Abra-te Sésamo! E se abria a porta de seu esconderijo!
É como se quiséssemos hoje, mudarmos sua famosa frase para uma senha qualquer de seis dígitos, digitada em um painel na porta da caverna. Chega-se o moderno mas a
cultura permanece.
Estilo, que cada uma tenha seu próprio estilo, todas são maravilhosas bailarinas, e fico feliz em saber que no Brasil temos cada vez mais apaixonadas pela dança do ventre
e sua cultura, isso se deve as todas vocês, já experientes bailarinas que quando se apresentam com sua luz, faz acender em cada coraçãozinho que as assiste a chama da dança,
e traz novas adeptas a nossa amada dança do ventre.
INVEJA NA DANÇA? SIM, ELA EXISTE!
“Habibas”! eu vou abordar um tema que sei que muitas não gostarão, vou comentar sobre uma verdade que vem acontecendo e aumentando no meio da dança do ventre
que é a inveja, sim isso mesmo que você leu INVEJA.
Tenho notado que tem aumentado algumas desavenças na dança do ventre, às vezes há desavença sem um dos lados saber, como por exemplo uma bailarina(1) esta brava
com a outra bailarina(2) porque ela foi dançar onde era de costume essa bailarina(1) dançar, e sai falando horrores da bailarina(2) por ai sem ao menos a bailarina(2) saber que
esta sendo difamada, eu falo isso por que já fui “ouvidos” de muitas coisas e não concordo, acho ate antiético essa desunião da classe.
Esse negocio de inveja esta já em um ponto tão avançado que a bailarina posta um vídeo no youtube e já coloca uma frase logo abaixo “ apesar de toda inveja eu continuo
seguindo em frente” ou “ os comentários de certas bailarinas não irão me tirar do meu caminho”, ou ainda pior “ isso é pra mostrar pra vocês que sou capaz”, Rakssas!
Parem com isso! A dança do ventre não esta aqui pra cria intrigas nem desunião, muito menos inveja, sabemos que tem bailarinas umas mais avançadas que outras, mas todas
são bailarinas, todas estão na mesma causa, é ridículo essa concorrência, quando digo que todas são maravilhosas de fato realmente são, vocês são mulheres acima das outras
mulheres, quando decidiram ser bailarinas do ventre, vocês além da arte adquiriram também uma cultura, deviam ser amigas e solidarias umas das outras. Lógico que não são
todas assim, mas sempre existe algumas laranjas podres em uma caixa, mas tenho notado pelo que acompanho que esta crescendo esse mofo na caixa de laranjas e infestando
outras que eram boas.
Eu converso com muitas bailarinas e é comum quando você comenta que gostou do trabalho de alguma já de imediato ouvir uma critica, como já disse aqui uma vez a
critica que é para construir é boa, mas a critica destruindo essa é maléfica, e muitas vezes a critica nem esta ligada a dança e sim a pessoa. Bailarinas, não existe concorrência,
ninguém vai roubar suas alunas e nem você ficara sem alunas, ou sem lugar pra se apresentar, hoje o numero de profissionais no Brasil é muito pequeno, temos poucas escolas,
e o numero de adeptas esta crescendo, mas depende de vocês criarem um crescimento bom, por que quem esta entrando já vê tanta briga, tanta inveja, tanta discussão que ira
se assustar e talvez deixara de praticar a dança. A dança depende hoje de todas as bailarinas envolvidas, todas desde as experientes como as iniciantes, também as pessoas de
bastidores, as costureiras, os músicos, todos são elementos primordiais para o fortalecimento, e crescimento da dança do ventre. Quero que entendam que não sou senhor da
verdade e também que estou certo no que falo, mas é meu ponto de vista, que olhando de fora você vê a dimensão que esta tomando a coisa, e não precisa ir longe para ver,
basto dar uma olhada no youtube em vídeos que postam de ventre que vera isso, uma vez vi uma discussão nos comentários de um vídeo, de terceiras pessoas ligadas à
bailarina (destaque hoje no cenário nacional) que rendeu quase uma semana de troca de farpas.
Ainda podemos mudar isso, e sei que mudara, pois o amor à arte falara mais alto e entenderão que juntos somos mais, juntos somamos, e todos são importantes pra dança,
e a dança não aceita a inveja em seu meio, e sim o companheirismo, estamos no mesmo barco, temos que remar de forma igual para seguirmos o mesmo rumo, todos juntos e
chegarmos ao nosso objetivo.

A DIFICIL ARTE DE DANÇAR EM RESTAURANTES


Habibit’s e habib’s, quero falar um pouco das apresentações de dança do ventre em restaurantes, acho que pra todas, o grande momento é se apresentar em uma casa cheia,
ambiente árabe, com pessoas desfrutando da boa culinária árabe, e das danças árabes em primeiro plano a dança do ventre. Quando se apresenta em um restaurante árabe que
tem com tradição a dança do ventre é tudo mais fácil, pois geralmente o publico vai para assistir as apresentações, mas, e quando você se apresenta em um restaurante normal,
ou árabe, mas que não tem tradição dos shows de danças, ai sim é difícil, porque o publico muitas vezes não sabe que terá esse tipo de show na casa e não vai preparado, é
comum a bailarina entrar em cena e muitas pessoas nas mesas não a olharem, continuam conversando normalmente, deixando assim a bailarina um pouco frustrada por achar
que não esta agradando, ou então tem pessoas que se levantam e vão ao banheiro passando no meio da bailarina, ou pior ainda aumentam o tom da voz para conversarem
devido o som mais alto da musica que toca.
Os restaurantes que querem iniciar com apresentações árabes, devem se preparar pra isso, criando um momento da bailarina, não precisa colocar um apresentador pra gritar
que terá a sua entrada, mas antecipando a entrada da bailarina, os garçons devem avisar os clientes que durante a apresentação, eles deixarão de circular no ambiente, as luzes
devem cair e deixar o ambiente mais escuro se tiver luzes coloridas devem ser acesas criando um clima de espetáculo, e deixar iluminado o local onde surgira a bailarina, pois
toda a atenção será atraída para aquele local. Normalmente a musica começa a tocar antes de a bailarina entrar em cena, com isso os menos avisados e atenciosos a toda
mudança do ambiente se ligaram que algo diferente ira acontecer, o som de inicio da musica deve ser em alto volume pra chamar a atenção que ira começar a apresentação da
dança, logo que a bailarina entra em cena se diminui o volume pra um som agradável a todos. A bailarina entra em cena, realizando sua dança, com sua postura de carisma
encarando os expectadores de forma que eles vejam que ela também esta sendo uma expectadora deles, geralmente as pessoas ficam obrigadas a prestar atenção quando se
vem em uma situação assim, e passam a acompanhar a apresentação e sentir a dança em si, tem muitos que já começam bater os pés no ritmo da musica, ou então criar leves
movimentos de ombros e cabeças, pra bailarina é maravilhoso sentir isso, ver a admiração no rosto das pessoas, tem casos que no ambiente tenha algum árabe ou descendente
que queira prestigiar a bailarina acompanhando ela por alguns minutos, isso é normal e gratificante, a bailarina deve dar atenção nesse momento ao seu parceiro, mas ela deve
notar se ele esta dançando com ela por que esta gostando, esta contagiado ou se esta bêbado, porque uma pessoa bêbada tem coragem de ir ao meio do salão e se expor a
qualquer tipo de mico, já uma pessoa entendida sabe aquilo que esta fazendo, e tratando a bailarina com todo respeito, abaixo coloco um vídeo de uma apresentação em um
restaurante típico dos Estados Unidos, onde um senhor entra jogando dinheiro sobre a bailarina e a acompanha em sua dança, lembres sem para os árabes é normal jogar
dinheiro sobre a bailarina, não vá abaixar-se para pega-lo, mantenha sua pose de diva.
A intenção de toda apresentação é de agradar e deixar o publico a vontade, interagir com o publico é o grande diferencial, pois as pessoas gostam de se sentirem bem, e o
que pode nos trazer mais bem estar do que boa comida, estar entre bons amigos e ter boa dança, criar um ambiente assim é maravilhoso, depende da administração da casa e
das bailarinas, em restaurantes as pessoas além de assistir aos shows também estão interessadas em comer, conversar, por isso as apresentações da dança não devem ser
longas, imagine quatro bailarinas pra se apresentar cada uma escolhe uma musica de 8 a 12 minutos, somando o tempo das quatro teremos quase 50 minutos de show seguido,
são 50 minutos em que as pessoas ficam sem conversar, praticamente sem comer, prestando atenção na bailarina, então ideal é usar musicas curtas, de no Máximo 5 minutos,
que com quatro apresentações dão 20 minutos apenas, tolerável. Também é sempre bom entrar em cena dois ou três bailarinas, para todos possam ver a dança, quando entra
uma bailarina somente, quem esta sentado do lado oposto, tem que ficar esperando a bailarina chegar até ele, ficar em pé ou tentar dar uma de girafa esticando o pescoço para
poder vê-la, com mais de uma bailarina isso não acontece, as bailarinas realizam entre elas o rodízio, quando uma vem à outra vai, deixando assim todo ambiente coberto.
Espero que essas dicas sirvam a vocês bailarinas e também as casas que tem ou querem colocar a dança do ventre em seu cardápio, sim cardápio, pois a dança do ventre nos
alimenta a alma.

A DIFICIL ARTE DE DANÇAR EM RESTAURANTES II


Quero falar novamente sobre a dança do ventre em restaurantes, bares, festas e afins. Como falamos a pouco a dança em lugares assim é bem complicada e tem muitos
fatores que devemos analisar para que se de uma boa apresentação, eu entendo por uma boa apresentação aquela em que a bailarina atrai para ela todas as atenções, e no final é
agraciada pela alegria dos clientes e uma calorosa salva de palmas.
Dançar em uma casa típica árabe onde já se tem um camarim exclusivo, decoração, clima voltado à dança, publico, tudo que faz um ambiente da cultura árabe e as danças
típicas árabes é bem mais fácil do que dançar em uma festa ou um restaurante/bar que não sejam ligados a essa cultura, mas eu quero justamente falar sobre isso, por que vi
que hoje muitos estabelecimentos estão recorrendo à dança do ventre para somarem ao seu cardápio, sim, eu digo cardápio por que como gosto de falar a dança do ventre
alimenta a nossa alma. Então hoje esta sendo comum à presença de bailarinas do ventre em cantinas, pizzarias, churrascarias, barzinhos, festas de casamento, de aniversario e
outros eventos, mas ai que mora um certo perigo, pois se tratando de um ambiente fora do acostumado, a bailarina deve tomar muito cuidado em suas apresentações e também
deve se organizar muito bem com os organizadores/ proprietários de tais lugares.
Suponhamos uma festa de casamento, aniversario ou uma confraternização, é um ambiente totalmente diferente, ainda mais se tratando de pessoas leigas a cultura da dança
do ventre, a bailarina deve usar roupas que cobrem mais o corpo, evitar dançar musicas onde exigem movimentos sensuais, e também devemos levar em consideração que o
publico estará farto de bebidas na cabeça então devemos animar, ali ninguém ira reparar em seu desempenho e sim na alegria da dança, então o indicado é ritmos alegres como
o Said, onde a bailarina pode se soltar mais, usar o bastão e agitar o publico pedindo a participação com palmas, normalmente sempre entra um mais exaltadinho em cena para
“acompanhar” a bailarina dançando como uma serpente, bem típico de desenho animado, para finalizar um belo Dabke é sucesso garantido, ah, mas com passos simples, nada
de querer inventar.

A DIFICIL ARTE DE DANÇAR EM RESTAURANTES III


Em um restaurante ou barzinho, já se pode dançar outros ritmos, mas também evitar abusar das roupas sensuais é aconselhável escolher musicas curtas para não cansar os
“leigos” que assistem, pois muitas pessoas estão mais interessadas no papo com amigos e na sua bebida ou comida do que na dança, lembrem-se ali não é uma casa de dança e
sim um local que resolveu acrescentar a dança como um atrativo a mais, então devemos respeitar o publico que frequenta aquele local, que às vezes foi ali para beber com os
amigos e não para ver uma apresentação de dança do ventre, mas é justamente por isso que a bailarina deve fazer uma apresentação cativante, para mostrar aos leigos a nossa
dança, a fazê-los gostar e procurar a conhecer mais profundamente a dança do ventre. Então o segredo é musicas que nelas se alternam vários ritmos, onde a bailarina em uma
única musica possa mostrar toda a versatilidade de movimentos da dança do ventre, e tudo isso em uma musica de no máximo 5 minutos de duração. Antes de entrar em cena é
bom combinar com o dono ou gerente do estabelecimento em fazer uma apresentação explicando aos clientes que terá a apresentação da dança no local, assim você já não é
uma intrusa e sim uma convidada naquele local, isso prendera atenção dos clientes, pois eu já fui a lugares que colocavam uma coisa diferente do acostumado e ouvia
comentários do tipo: -Deve ser aniversario de alguém e chamou o amigo pra tocar e cantar! Ou a amiga pra dançar! E acabam não dando a atenção achando que a atração é de
exclusividade de outra mesa.
A bailarina deve dar um tempo entre as apresentações para os clientes não ficarem desconfortáveis e os deixar seguir a rotina normal que estão acostumados, como: fazer
seus pedidos ao garçom, beliscarem seus petiscos, irem ao banheiro, então 5 minutos de dança e intervalos de 15 a 20 minutos entre as apresentações é bem tolerável, se tiver
mais de uma bailarina ai da para se dançar duas musicas seguidas no tempo de somado de 10 minutos (cada uma dançara uma musica de 5 minutos) e mantem o intervalo de
20 a 30 minutos. Mas sempre tenha um plano “B” na manga, se você notar que esta agradando, que estão esperando pela próxima apresentação, ai deve diminuir o espaço do
intervalo para 10 a 15 minutos, mas mantenha no máximo dois danças em cada apresentação, independentemente o n úmero de bailarinas que tenha para dançar.
Bom nem é preciso falar que nas apresentações a bailarina devera estar sempre sorridente, espontânea, por que isso todas as bailarinas de dança do ventre já tem em si.
Espero que este texto ajude as bailarinas que se apresentam em vários lugares, e lembrem-se quando se apresentarem vocês são as embaixadoras da dança do ventre e cabe
a vocês bailarinas em mostrar toda a seriedade, beleza, encanto e profissionalismo que existe na dança do ventre a todos que ainda não a conhecem.

AMOR A DANÇA DO VENTRE, É SÓ ISSO QUE IMPORTA.


O titulo acima já diz muito né? Amor à dança do ventre! Lógico que sabemos que todos que se dedicam a uma arte, a um hobby, a algo em si, têm amor àquilo que se
dedica. A dança do ventre é uma arte, e além da arte é também uma filosofia, uma cultura, uma forma diferente de ser e de se viver, notem, bailarinas de dança do ventre são
mais alegres, mesmo com os contras que andam no meio da dança, mas elas são diferentes, a dança do ventre realmente muda a mulher que a pratica, não sei o certo porque,
mas como ela mexe com o corpo feminino ela cria um bem estar, muda o jeito da pessoa, deixa mais solta, sorriso mais lindo, a fisionomia melhor, você olha pra uma bailarina
de DV e já vê logo o sorrisão de alegria estampado em seu rosto, a mulher que faz DV, se sente melhor com ela mesma, e de fato ela é melhor. A DV não é só uma dança, ela
é um exercício a alma feminina, eu digo; é impossível você achar uma bailarina de DV que não goste, ou não de tanta importância, ou faz forçado, todas, todas as bailarinas
amam profundamente a DV, elas sentem a alma invadida pela dança, é como se elas se transportassem ao passado, há 4000 anos e estivessem dançando juntas com as
primeiras bailarinas de dança do ventre.
É difícil nós falarmos da exata data que foi criada a dança, e também se era realmente uma dança, podia ser uma terapia, uma religião, sabemos bem pouco da DV, mas
sabemos algumas coisas que foram trazidas do passado, que ela era criada pra preparar as futuras mães, sim de fato era mesmo, pois hoje vemos que as mulheres que a
praticam são diferentes, imagine essa alegria da dança somada a alegria de ser mãe, é algo que me causa inveja, ser mãe e ser bailarina. Mas não vou falar de historia da DV,
quero falar sobre a sua magia, o encanto que ela causa e o amor que sentimos por ela, ser bailarina ou apreciador de DV é ser diferente como já disse, é ter dentro de si uma
amor eterno por essa cultura, e não se gosta de DV sem gostar da sua cultura, gostar do mundo Árabe.
Não tem como se aprender DV sem conhecer as musicas, instrumentos, ritmos, roupas, historias, países, costumes, culinária dos povos árabes. A bagagem é gigante pra se
aprender DV, gigante mas, prazerosa. O amor à DV é natural, ele supera dificuldades, muitas dançam por amor por se sentirem bem, não buscam um lugar como profissionais,
é isso que deve acontecer, existem as grandes profissionais, as professoras maravilhosas que amam e que ensinam a DV, que leva ela a todas que se encantam, ensinando-as,
mas também existem as que querem dançar simplesmente, não importa se vão ou não ser famosas, ou se vão se apresentar em grandes espetáculos, elas querem dançar,
querem sentir a energia que a dança traz, querem ouvir as batidas do derbake, os tilintares dos snujs, o tremido e estrondo da tabla, querem deixar entrar em seu corpo o som
das flautas, o solo dos alaúdes, a notas suaves do acordeom, anônimas, ali somente elas e a dança, mas grandes bailarinas gigantes maravilhosas bailarinas.
Já vi alunas dançarem iguais as mestras, justamente por se entregarem a dança, uma apresentação executada com amor, com alma é melhor do que aquela que é
apresentada com técnica, a DV é o deixar fluir, deixar o corpo comandar, como faziam as bailarinas há 4000 anos, elas dançavam pra elas, pro corpo delas, para se sentirem
bem com elas mesmas, afinal era de si própria que se cuidava.
O amor a DV é único, e cada pessoa tem uma forma de senti-lo, é esse amor que devemos deixar fluir de dentro, deixar contagiar o meio da dança, hoje há pessoas que se
isolam, ou se afastam quando recebem comentários contrários, já falei antes sobre a inveja, sobre comentários destrutivos, infelizmente as pessoas que comentam, são as
mesmas que amam a dança, mas que não sabem ver o crescimento, o amadurecimento de uma colega de dança, eu acho que deveria ser ao contrario, ela deveria se sentir feliz
por ver nascer uma nova bailarina, uma amiga, que ira fortalecer ainda mais a DV no Brasil. Acho que nos tempos antigos elas não tinham inveja, nem essa disputa entre elas,
ate porque estavam unidas preparando-se para serem mães, para preservar seu povo, sua cultura, e devido a essas antigas bailarinas, mães, que foram gerando e passando a
cultura às novas gerações, assim a DV chegou até os dias de hoje, e continuará pelos séculos a frente.
Amor à dança do ventre, deixe esse amor estender-se também ao meio da dança, as colegas, aos músicos, aos profissionais de costura que fazem lindas roupas, as
profissionais que pintam véus, aos fotógrafos (a), operadores de som e luz, idealizadores de shows, promotores (a), maquiadores (a), apreciadores, professoras e professores,
donos de restaurantes, cantores, enfim a todos que estão ligados à dança do ventre, que se unam, sejam uma família, sem brigas, sem leva e traz, sem intrigas, saibam ajudar e
deem opinião quando ver algo errado, ou algo que sua opinião possa acrescentar, a DV merece isso, não é tarde pra deixarmos o amor em nós fluir, se fundir a DV, criar a
família antiga em que nasceu a DV. Somos todos ligados pelo mesmo amor, o amor à cultura e sua arte de dançar, amor que nos faz ser diferentes dos demais, nos faz ser um
povo, o povo da DV, um povo que deve levar esse amor adiante, mostrar ao mundo a beleza e encanto da nossa amada dança do ventre.

BAILARINA DE NUVENS (POEMA)


Hoje acordei, olhei para o horizonte e vi entre as nuvens a silhueta de uma bailarina! Sim era do ventre! Pois via suas vestes se esvoaçando ao vento, via seus cabelos
jogados ao ar.
Todas as outras nuvens se ajuntavam para a nuvem bailarina contemplar, ela bailava, bailava ao som do vento uivante, ao som dos mais puros toques de alaúde, ao som do
puro derbak.
Linda nuvem bailarina me despertou, fez cair lagrimas dos olhos logo ao acordar, me imaginei ali dançando com ela, tendo como testemunha apenas o brilho do alvorecer
do Sol.
A manha tornou-se mágica, pois a bailarina esbranquiçada, alva, criava coreografias nos céus, indo de um lado para o outro, deixando um rastro de seus passos, marcados
como se estivesse no solo a pisar.
Olhei ao redor e vi que ate os pássaros estavam sentados nas arvores, vendo a nuvem bailarina bailar, uma manha mágica, inesquecível, ó bailarina que dança com o
ventre, ó nuvem perfeita, branca, densa, me acorde todas as manhas dessa forma, me faça com você viajar, viajar em seus movimentos, abusar de ti olhar, bailando nos céus,
jogando pra cima seus véus, bailarina que dança o ventre, é soberana na terra e nos céus, sou simples expectador encantado com seu gingado, apaixonado pela sua arte.
Quando olho nos céus, tenho certeza que é a alma de todas as bailarinas, que durante a noite se juntam entre as estrelas, bailando seus quadris a noite toda, ao amanhecer
vem bailar para mim, me deixando abobado, simplesmente encantado, com a dança e seu gingado, com seus movimentos encantados, onde bailarina é mestra, diva, divina,
onde ela me faz ter todos meus sonhos regados, pela sua dança.
Quero um dia tocar as nuvens, tocar em um pedacinho de seu vestido, sentir a sua alma, assim voltarei à terra realizado, dancei com as nuvens, dancei nos céus, dancei
simplesmente com você! Bailarina do corpo sagrado, bailarina que leva consigo o puro véu, bailarina do ventre encantada, bailarina que habita os céus.

TREINO DE DANÇA, CADA UM NO SEU QUADRADO


Dançar a dança do ventre é algo que exige muito corpo, e dançar a dança do ventre raiz exige muito mais, hoje a nova escola de dança do ventre no Brasil e no mundo
trouxe para a dança do ventre muito do balé e do Jazz. A maioria dos métodos de ensino de dança do ventre hoje é ensinada dessa forma, a bailarina praticamente corre de um
lado para o outro, não é feio, eu gosto, pois ela alia a seus grandes giros, sua evolução a todas as técnicas da dança, fica um show mais aberto, onde o espectador viaja com os
olhos nos movimentos das bailarinas em sua execução.
Mas quando se trata de dança raiz, aquela que tem que se apresentar em um local confinado, um restaurante típico árabe, ou uma festa árabe em que se tem um espaço
limitado, geralmente entre mesas, ai muitas bailarinas se perdem, justamente por perderem o espaço para realizar seus movimentos. Ai que entra a técnica do metro quadrado
(cada um no seu quadrado), durante os ensaios a bailarina deve limitar ao seu redor uma área de exatos um metro quadrado, ele pode ser desenhado no chão ou feito por livros,
linha, fita, tijolos, enfim, use o que sua imaginação mandar, você deve ter em sua volta uma limitação, pois ali dentro será o seu universo de dança, ali você executará seus
movimentos, sua coreografia, logicamente que pela ausência de espaço a bailarina usará muito mais os braços, o quadril, as pernas, o corpo todo pra tornar sua dança atraente,
imagine você dançando seis minutos de musica dentro de um metro quadrado e ter que encher o tempo com uma performance que não seja repetitiva. Sim! Limitar o espaço
limita os grandes movimentos que esconde muitas vezes o desempenho da bailarina, ela usa dois minutos de quadril, mais um minuto de shimmies, e passa quatro minutos
rodopiando e andando de Lá pra Cá durante sua performance, limitada ela terá que dar o máximo de si, e usar técnicas aprendidas.
A bailarina treinada dentro de seu quadrado, quando se liberta ela ganha o mundo, ela tem liberdade pra abusar, pois ela usara o espaço livre que tem pra se locomover
apenas e não para dançar nele, pois ela estará dançando do inicio ao fim da musica, toda a musica estará cheia dela, ela rodara o salão inteiro ou o palco todo, dançando e não
simplesmente se locomovendo, com um giro ou uma passada de perna mais aberta, ela ira curtinho em seus movimentos deixando o quadril comandar, Dara impressão de estar
flutuando.
Treinar, treinar, treinar e treinar, essa é a palavra, só se realiza movimentos perfeitos quando se esta treinada, entre em seu quadrado e deixe nele litros de seu suor, escolha
musicas com duração acima de dez minutos, que mudem varias vezes de ritmos, que de pra trabalhar o corpo todo, tire os pés dos chão, mas não saia de dentro do seu
quadrado. Você se terá a mesma sensação de estar correndo com peso nas pernas, você treina o dia todo com eles, quando os tirar terá a impressão de que esta flutuando e
correra muito mais rápido e fácil, assim será com sua dança, quando se libertar do quadrado terá a sensação de liberdade, mas ao mesmo tempo estará executando os
movimentos como se estivesse nele.

MOTIVOS PARA SE PRATICAR A DANÇA DO VENTRE


Eu sempre digo para todas as colegas que querem praticar uma atividade física, ou um esporte, que pratiquem a dança do ventre, pois ela além de condicionar o corpo trás
muitos outros benefícios, a dança do ventre eu comparo a um SPA, pois a praticando você terá inúmeras atividades, físicas, mentais e emocionais ligadas a ela, ela causa o
bem estar total, chega a ser uma filosofia de vida. Veja alguns dos benefícios que a dança do ventre oferece:
1. Corrige a postura, conferindo elegância e fazendo “crescer” até três centímetros.
2. Modela ombros e braços, dando contornos mais definidos.
3. Ao corrigir a postura, eleva os seios favorecendo seu formato.
4. Fortalece e enrijece o ventre, diminuindo a barriga.
5. Arredonda e endurece quadril e glúteos
6. Tonifica e desenvolve os músculos da perna, principalmente as coxas e panturrilhas.
7. Auxilia na perda de colorias. (aproximadamente300 calorias)
8. Relaxa e traz bem estar emocional.
9. Desenvolve a autoestima e a confiança em si própria.
10. Traz desenvoltura e desinibição
11. Confere vaidade e graciosidade ás praticante
12. Ativa a circulação sanguínea
13. Melhora o funcionamento do aparelho digestivo, dos rins e dos órgãos sexuais.
14. Proporciona a redescoberta do feminino, com todo o sensualismo que lhe é peculiar.
15. Aprende a ter um cuidado mais delicado com o próprio corpo.
16. Cria um estimulo para dietas saudáveis, no sentido de potencializar seu visual; entenda-se isso, por criar uma disciplina nos hábitos alimentares e não cair em dietas
mirabolantes sem resultados positivos;
17. Desenvolve a capacidade de ressaltar seus pontos interessantes e atenuar os menos favorecidos, trazendo um bem estar com o próprio corpo.
18. Promove na mulher a aceitação de si mesma como ser encantador, diferenciado e belo;
19. Desenvolve a agilidade mental, concentração e atenção tanto na música quanto nos movimentos.
20. Estimula a criatividade;
21. Através de sequências e laboratórios/dinâmicas trabalha a percepção sensorial. Isso cria uma sensibilização na mulher, de forma que sua leitura musical é decodificada
através de movimentos precisos e que a colocam em contato com seu interior, suas próprias emoções;
22. Desta mesma forma, a timidez que muitas vezes atrapalha o processo de aprendizado é trabalhada aos poucos, possibilitando melhoria nos relacionamentos;
23. Alivia o stress do dia-a-dia através do contato de grupo pela troca de experiências e informações, o que desenvolve a capacidade de sublimar os desafios;
24. Auxilia em problemas menstruais, hormonais e partos, diminuindo cólicas, equilibrando as funções sexuais e facilitando contrações e dilatações.
Tai a dica, pratique uma atividade que além de tudo isso, te traz paz e prazer.

O SENTIMENTO PELA DANÇA DO VENTRE


Quero compartilhar uma particularidade minha com vocês bailarinas, quero falar o que eu sinto quando as vejo dançar.
Quando inicia a musica, as primeiras notas já me deixa em estado de graça, pois sei que logo entrara em cena a bailarina, quando ela surge invadindo o local com seu véu
esvoaçante meu coração dispara, minhas pupilas se dilatam e meus olhos se encantam, ali esta a minha frente bailando a criatura perfeita, mística, envolvente, simplesmente
maravilhosa. Acompanho cada movimento, deslumbrado, encantado, desejo que a musica nunca se acabe, quando fitado sou pelo sorriso da bailarina invade em meu corpo
uma onda de satisfação, ao vê-la dançando absorvo sua energia, a mesma energia que ela esta sentindo sinto também, o mesmo prazer, divido com ela suas emoções, pois ela
libera a alma em sua dança e eu a contemplo. É algo que ate pra descrever é difícil, mas eu sinto toda boa energia liberada na dança, e ali naquele momento existe apenas eu e
a bailarina, ela na condição de deusa, e eu de admirador.
É bom ver qualquer tipo de dança, mas, dança do ventre é além do ver, é sentir, é ser tomado por uma força que você não controla, se deixa levar por ela, você ri, você
chora, você grita, você aplaude, tudo acontece naquele momento.
Queria que todos sentissem isso, que enxergassem a beleza da dança, a feminilidade que tem nela, a sensibilidade, o amor da bailarina em executá-la. Mas, sabemos que
muitas pessoas não enxergam assim, fico triste quando ouço certos comentários durante ou pós uma apresentação, você nota que na verdade não olharam a dança e sim quem
dança, é lógico que a bailarina já encanta em si, ela como sempre falo e não me cansarei de falar, é uma mulher única, onde deixa fluir toda sua sensualidade através dos
movimentos da dança, onde ela encanta mesmo, não há duvidas nisso, mas você admira-la é diferente de desejá-la, ou achar que ela esta te seduzindo, pois infelizmente tem
gente quando recebe um olhar da bailarina e ela dança perto dele já acha que ela esta lhe dando bola, é ate engraçado você olhar a cara das pessoas “retribuindo” com um olhar
sensual à bailarina quando esta dançando perto, ficam fazendo caras e bocas, depois é comum comentários desagradáveis à bailarina, mas isso faz parte infelizmente, pois ate
nos países árabes onde a dança é tradicional existe esse tipo de coisa, e digo que lá é muito pior.
Mas isso jamais tirara o espírito, glamour, e prazer que a dança nos proporciona, pois há muitos amantes dela, que levam a serio, com o coração e a alma.
Quero agradecer a todas habibits que fazem a dança do ventre ser minha fonte de vida, que me transporta ao mundo encantado quando a vejo, que me faz ser pleno e
realizado quando divido com a bailarina sua dança a acompanhando com snujs ou tocando o derbak pra ela bailar, shuckran Rakssas, meus olhos continuarão se enchendo de
lagrimas a cada movimento seus, meu coração estará sempre disparado acompanhando seu quadril, meu sorriso estará sempre no rosto estampado, em resposta ao seu.

BAILARINAS BRUTAS E SUAVES


Que titulo né? Brutas? Suaves? Mas vou explicar.
Refiro-me a bailarinas brutas e suaves falando nos movimentos da dança do ventre, a mulher simplesmente por ser mulher é um ser delicado, tudo ela executa com
suavidade, não vejo brutalidade em uma mulher, mas vejo na dança de algumas, os movimentos brutos. A dança do ventre como qualquer outra dança quando executada por
mulheres tende a ser suave, mas falando na dança do ventre que tem alguns movimentos “brutos” como o soldadinho de chumbo, os tranquinhos, as batidas laterais e ate os
shimmies, estes que exigem um pouco de brutalidade, mas tem bailarinas que exageram e são brutas do inicio ao fim da dança, talvez por acharem que agressividade significa
entrega, dinamismo, vontade, já entram em cena com o véu sendo manipulado com força, virando ele de um lado pro outro com movimentos rápidos e fortes, criando ate um
certo vento quando passa perto do rosto da gente que assiste, se ela enroscar o véu em um lustre por exemplo, a bailarina arranca-o do teto devido à força que ela coloca em
seus movimentos, os movimentos de véu exigem suavidade, mesmo quando executados rapidamente, os giros também são uma obra prima da brutalidade, quando vão iniciar o
giro já preparam os braços para dar impulso, jogando os braços de forma agressiva iniciam o giro rápido, bruto, tocando com os pés de forma forte ao chão para manter a
velocidade e equilíbrio, tem um efeito legal, mas perde-se a leveza e encanto do giro feito com delicadeza, aquele que surge naturalmente, você não percebe que a bailarina irá
entrar em um giro, pois ela não anuncia com os braços q ira realizar tal movimento, simplesmente ela executa.
Da pra se fazer movimentos bruscos sendo delicada, e a maioria são delicadas, alias 95% das bailarinas são delicadas, femininas, encantadoras, mesmo dançando em cima
de um solo de derbake que exige muito dos movimentos de quadril, elas são suaves, apenas com um leve toque de” brutalidade” em alguns movimentos, eu disse alguns
movimentos apenas, não do inicio ao fim da apresentação, mudaria a palavra brutalidade por agressividade nesse caso. Da pra se fazer um soldadinho de chumbo de forma
delicada, pois ele apenas exige o travamento do quadril na hora certa, movimento seco e não bruto, já vi batidinhas laterais que se pegarem alguém que esteja passando ao lado
o joga longe, ou soldadinhos de chumbo que batem tão forte os calcanhares no chão que parece que são realmente um soldado marchando.
A bailarina do ventre é delicada, ser bruta não combina nem um pouco com ela, um pouco de agressividade sim, mas brutalidade jamais, ate as roupas agradecem ser
menos bruta, assim não precisam enchê-la de alfinetes antes de dançar com o medo de ela cair na hora.
Bailarinas revejam seus vídeos, notem se estão sendo brutas em algum movimento, e os corrija, torne sua dança muito mais encantadora e prazerosa aos olhos.

A DANÇA DO VENTRE NO SANGUE


Muitas mulheres se encantam pela dança do ventre logo no primeiro contato, quando veem uma apresentação sentem vontade de sair dançando e muitas iniciam aulas para
aprender tal arte. É natural esse contato da mulher com a dança do ventre, é como se a dança existisse dentro dela, e de fato creio que exista, esta no DNA feminino a dança do
ventre, é como se Ala já as criasse com a dança oculta dentro de si.
As mulheres de descendência árabe têm muito mais essa sensibilidade pela dança, nos países árabes por terem a religião como base em muitos lugares é proibida a pratica
da dança, mesmo no Egito não existem muitas escolas de dança como nos países ocidentais, mas enganam-se quem acha que mesmo sem ir a aulas de dança do ventre as
mulheres não sabem dançar, é como eu disse esta no sangue, é igual a uma passista negra dançando samba, parece que foi criada pra sambar, o mesmo acontece com as árabes
e descendentes, em países árabe normalmente acontecem festas, jantares onde determinada hora as mulheres se retiram pra outro ambiente, separadas dos homens, ali dançam
entre elas mesmo usando abayes, elas encantam, dançam divinamente mesmo sem terem frequentado uma aula sequer de dança do ventre, é o extinto da mulher árabe, existem
hoje grandes bailarinas que não são árabes, mas confesso que quando uma árabe dança é diferente, os movimentos, a beleza que ela transmite através da sua dança é único.
A mulher árabe tem em si todos os elementos que compõe a bailarina de dança do ventre, o sorriso aberto, os olhos grandes, cílios longos, sobrancelhas largas, e os
movimentos perfeitos, realmente a dança do ventre esta dentro dela, afinal foi da mulher árabe que nasceu a dança do ventre, talvez a primeira mulher a dançá-la tenha dado a
luz a ela e a partir dali se deu inicio a dança do ventre entre todas as mulheres, preparando-se para gerar vidas.

POR VOCE SER SIMPLESMENTE DANÇA DO VENTRE (POEMA)

O ver você bailar, encanta!


O ver você mover-se entre véus, me satisfaz!
O ver você em vestes sensuais, me da prazer!
Venha ser dominadora de mim, e me fazer sentir você,
Me deixa esgotado de imaginação, quando sigo seu ritmo, sigo seu bailado,
Quando tento ver onde pisam seus pés, será que posso os proteger? Não deixar mal algum eles sofrer?
Me vem rodopiante em minha frente, deixa em mim seu perfume, gravado em minha pele, onde a noite eu possa sentir,
Sim, sentir que estive com você, que por alguns minutos era real, dançava, gingava, deixava sobre mim cair gotas de seu suor,
Ah! Como sou feliz, feliz por a ter, feliz mais feliz que o mundo possa saber,
Sim! Sou feliz, simplesmente por ter você, encantada e reluzente, impar e envolvente, minha maravilhosa BAILARINA DO VENTRE.

A BAILARINA E SEU MARKETING PESSOAL


O show terminou e agora?
Tai uma boa pergunta!
Você fez uma notável apresentação, encantou a todos, mas como tudo que é bom dura pouco, acabou o seu show, não na verdade ele não acabou ainda, agora começará
uma segunda etapa que é muito importante também, que é o seu networking (rede de trabalho).
É nesse momento pós show que a bailarina irá aumentar e fortalecer sua rede pessoal de negócios e relacionamentos, sim, você como uma bailarina profissional que
depende de aulas e contratações para ir adiante em seu caminho essa é a melhor hora para se fazer esses contatos pós as apresentações, é onde você pega o publico ainda no
calor e encanto de tê-la visto dançar.
Aproveite a chance, após encerrar suas apresentações vista sua galabya ou abey e vá ao encontro de amigos que estão presentes, é comum outras pessoas se aproximarem
de você para tirar fotos, por isso você ainda esta vestida por baixo de sua galabya ou abey, seja sempre atenciosa, tire fotos esclareça duvidas, muitas pessoas irão perguntar
como se faz para ter um show seu em algum evento, normalmente as crianças encantadas com a dança do ventre se aproximam querendo ver de perto a moça que realizava
movimentos inimagináveis enquanto dançava, querem tirar fotos e também querem aprender a arte da dança, o que não é diferente dos adultos.
Você mostrar simpatia fora da palco é importantíssimo, pois todos irão ver que a bailarina é encantadora também como uma pessoa normal e não somente como a deusa
que bailava a momentos atrás, tenha certeza que você irá receber muitos convites para aniversários, eventos, festas, para dar aulas, enfim diversos tipos deles e até aqueles
“convites sem graça”, mas pra isso a bailarina já esta vacinada e sabe como sair desses “convites” de forma gentil e simpática.
Sempre tenha cartões de sua escola, academia ou da pessoa responsável que irá agendar uma conversa mais detalhada da forma de contratação de seus serviços, mas cabe a
você bailarina dar o pontapé inicial, afinal é você o centro das atenções, é você a criatura que encanta com sua dança, carisma e magia.

SENSUALIDADE SIM, VULGARIDADE NÃO


Não podemos negar que existe uma extrema sensualidade na dança do ventre, chega a ser hipnótica a quem a observa, seus movimentos cadenciados, cada osso, músculo,
e pele que se movem em harmonia com a dança, as roupas, a maquiagem, o rosto transfigurado pelo prazer que a bailarina sente ao dançar, tudo isso torna a dança do ventre
uma dança de muita sensualidade, prazerosa aos olhos e a alma, pois uma boa apresentação de dança do ventre nos faz querer ficar a noite inteira contemplando a bailarina.
Mas tem muita gente que confunde toda essa sensualidade que a dança transmite com vulgaridade, a dança em si é sensual sem ser vulgar, mas existem pessoas que acha que
pra ser sensual tem que ser vulgar, ai acaba criando aquele clima de que a dança do ventre é uma dança de “odaliscas”, as mulheres que agradavam os desejos de seus amos,
aquelas dos haréns dos sultões.
Tanto bailarina como expectador criam o clima vulgar, uma bailarina que acha que esta dançando pra seduzir alguém esta sendo vulgar, a dança não é pra seduzir nada
nem ninguém, essa não é a finalidade para a qual foi criada, mas hoje com a era moderna é comum você ouvir falar de muitas aulas, cursos de sedução que usam a dança do
ventre como base, uma vez vi em um vídeo uma bailarina dando uma entrevista dizendo que a dança do ventre é pra seduzir os homens, que os deixa abobados, e também que
a dança melhora a condição sexual e até estimula os músculos vaginais (pompoarismo), um absurdo falar isso, até pode ser que a dança tenha esse poder, mas, uma
profissional falar isso abertamente em publico, é inadmissível. A dança do ventre já sofre algum preconceito por algumas pessoas, o que nós envolvidos e apaixonados por ela
temos que fazer é mostrá-la da forma que ela realmente é mostrar o bem estar e encanto que ela trás e não ficar levantando polemicas sobre a dança, pois já sabemos que
existem muitas ainda. Acontece o mesmo com aquele expectador mal intencionado, às vezes ate pela sua leiguice do assunto, ele vê a dança de forma diferente, a vê de forma
vulgar, quando assiste uma apresentação de dança do ventre ele vê a bailarina como um objeto que ali esta bailando, se mostrando para ele, como se ela fosse uma “dançarina
de cabaré”, existe grande diferença entre dançarina e bailarina, e a dança do ventre tem bailarinas, e estas bailarinas estão trabalhando serio para serem reconhecidas e
mostrarem a verdadeira dança a todos, com sensualidade sem vulgaridade, às vulgares fica o titulo de dançarinas do ventre.
Cabe a nós envolvidos com a dança do ventre extinguir essa coisa de vulgaridade na dança, às vezes tem pessoas (bailarina) que acham que estão sendo sensuais quando na
verdade estão sendo vulgares, e nem se dão conta disso, pois talvez aprenderam dessa forma e nunca ninguém comentou algo a respeito, mas é sempre útil e importante
alguém (outra bailarina) dar um toque a companheira, e acertar sua forma de se apresentar.
Que a dança do ventre no Brasil cresça a cada dia, com seriedade, compromisso e respeito.

A FORÇA QUE VEM DE DENTRO


Como já falei em alguns textos anteriores sobre a nossa força interior, a nossa alma, tudo aquilo que é feito com amor, dedicação flui melhor, você se destaca e acaba
fazendo de forma perfeita, isso se chama força interior. E toda bailarina tem dentro de si essa força magica, na verdade a mulher já carrega dentro de si uma força imensa,
superior a nós homens, elas tem uma força invejável, a expressão “mulher sexo frágil” é mero engano, o sexo frágil somos nós homens, uma vez vi um documentário sobre os
campos de concentrações nazistas em que eram fuzilados homens e mulheres, segundo relatos os homens choravam, imploravam ela vida, se abaixavam, as mulheres ficavam
estáticas encarando o seu atirador, com olhar fixo apenas com algumas lagrimas nos olhos.
E essa força interior pode ser usada no aprendizado da dança, quando você passa a usar sua força interior você passa a fazer coisas acontecerem de forma mais eficaz, é
como se ligasse dentro de você um botão turbo e acelerasse o seu modo de aprendizado. Na dança do ventre o simples fato de ser mulher já é de suma importância para
aprendê-la, pois todas mulheres tem dentro de si a essência dança do ventre, basta ativa-la, essa essência se mostra mais evidente nas orientais, então vocês que estão
aprendendo dança do ventre usem sua força interior no aprendizado.
Mas como usa-la?
A nossa força interior pode ser acessada simplesmente quando temos paixão por algo e queremos realizar de forma que nos cause prazer, assim acontece com a dança,
você não dança simplesmente pra agradar alguém ou pra fazer inveja ou ser a bambambam, você dança pelo prazer que esta lhe proporciona, pelo bem estar, pela sua suade
mental e corpórea, quando esta dançando esta em um mundo sem problemas, sem doenças, sem inimizades, sem tristeza, então a dança do ventre além de tudo é uma terapia,
eu até diria uma filosofia de vida onde une mente sã e corpo são.
Você deve usar sua força interior quando aquele exercício que sua professora passa parece ser impossível de realizar, calma, uma bailarina jamais deve entrar em desespero
e achar que ali é seu limite, pois todas podem ir além daquilo que se aprende e realizar os movimentos de forma perfeita, quando encontrar dificuldade não queria já no
primeiro momento forçar você a aprender rápido, primeiro veja muitas vezes a execução do movimento e quando estiver sozinha o realize, deixando sair de dentro de você os
movimentos, imagine-se você já o fazendo de forma perfeita mesmo que ainda esteja uma negação, mas imagine-se o realizando como sua professora lhe mostrou, corrija os
erros que você nota ao se olhar no espelho, e vera que logo surge uma vontade de fazê-lo, você começa a sentir que aos poucos vai conseguindo realiza-los, em pouco tempo
você já faz o movimento completo apenas com algumas falhas, ai entra a parte do estudo a lição de casa, treino, treino, treino, você só chegara a perfeição com muito treino,
mas aquilo que no começo parecia impossível de aprender você já aprendeu e agora só precisa aperfeiçoa-lo.
Bailarinas usem essa força que é de vocês, que faz parte de vocês mulheres, use-a em tudo aquilo que for realizar, seja na dança, seja no trabalho, seja no seu dia a dia, pois
vocês nasceram para brilhar, e precisamos dessa luz, pois sem o brilho das mulheres nosso mundo seria cinza e apático.

PARA DANÇAR, APRENDA A ESCUTAR


Vamos falar sobre a importância de ter um bom ouvido quando se dança. Como já sabemos a dança do ventre é muito rítmica, tem diversos instrumentos e em cada
momento da musica um deles esta em pleno destaque, conhecemos os mais tradicionais como o derbak, que praticamente é usado como base em todas as musicas árabes, mas
a bailarina deve estar atenta e conhecer um pouquinho de cada um dos instrumentos que referida musica esta usando, por isso é bom estudar sobre os instrumentos e saber
identificar seus sons, saber identificar o momento em que ele esta em destaque, pois é justamente esse instrumento em evidencia que você ira seguir em sua dança, eu
recomento as musicas clássicas para se estudar, pois elas são ricas em quantidade de instrumentos empregados nelas.
Quando a musica muda para o taksim a bailarina deve identificar de imediato que caiu o ritmo e fazer movimentos típicos do taksim e não seguir a percussão que
geralmente (nem sempre a percussão toca no solo de instrumentos harmônicos) ainda continua marcando a musica, é importante você estar com seu ouvido afinado, escute as
palmas, os snujs que surgem em determinados trechos da musica, identifique os instrumentos que estão sendo tocados, e aquele que esta em destaque, pois é em cima dele que
você ira desenvolver a sua dança.
Devem-se “perder” horas escutando a musica e analisando-a, pois assim ficara mais intima dela, e mesmo que tenha que dançar uma musica desconhecida, você saberá
decifrar os instrumentos que estão em destaque, com isso saberá como se portar dançando em cima deles, tão importante quanto dominar as técnicas de movimentos é dominar
o ouvido.
Ter intimidade com a musica e os elementos que a compõe, essa é uma questão básica para se dançar de forma harmoniosa e perfeita, escute com a alma, sinta lá dentro de
si a musica, e verá que os movimentos surgirão em perfeita harmonia e cumplicidade com a melodia, é como se fosse um só elemento, a bailarina e a musica.

MAIS UM POEMA

Apenas a observo, gira rodopia, um sorriso me lança;


Linda! Ela baila! Ela dança! Seus braços soltos, seus olhos me encanta;
Que som magico da orquestra exala, e ela ali, apenas no salão sozinha dança;
Suas vestes vermelhas, seus olhos pintados, em sua boca um sorriso que me deixa acanhado;
Ah! Se pudesse, o mundo nesse momento parar, tenha certeza que o pararia, e somente a ti ficaria a observar;
Sou pequeno quando vejo sua dança que sai de dentro de ti, sou aprendiz, sou menino, sou bobo, confesso que você me tira o ar;
Juro! Não consigo meus olhos de ti desgrudar, você me faz seu escravo, me prendendo apenas no seu simples gingar;
Já me levou aos céus infinitas vezes, cuidou de minhas magoas, me fez o sorriso novamente nos meus lábios voltar;
Se tornou minha prioridade, minha inspiração, meu desejo de cada dia acordar sabendo que novamente sua dança poderei contemplar;
Queria que fosse minha, mas quem sou eu? Para tal presente divino poder ganhar?
Se você foi feita para a dança! Feita para enfeitiçar! Pois bem, a deixo seguir livre, para que o mundo conheça o seu modo de dançar. Baila minha bailarina, jamais deixe o
bailar.

O QUE É SER PROFESSORA DE DANÇA DO VENTRE?


Já fizeram essa pergunta a você?
Bom, desde nosso entender por gente temos em nossas vidas a presença constante de um(a) professor (a), nossos mestres que nos ensinaram a ler, escrever, a conhecer um
mundo novo. Os professores são praticamente nossos segundos pais, figuras importantes em nosso desenvolvimento.
Hoje sendo adultos ainda temos a presença deles, quando queremos aprender um novo idioma, a tocar um instrumento, a aprender a dançar. Dançar! Então vamos falar de
dança do ventre; a professora de dança do ventre é na minha opinião diferenciada de outros professores na área de danças, pois elas ensinam uma arte milenar, que não é
somente uma dança, é toda uma cultura, um rito, uma filosofia, uma paixão, algo que nasce já com a mulher, ela ensina a tirar de dentro das alunas tudo isso, pois esta no DNA
da mulher todo o envolvimento com a dança do ventre, apenas tem que ligar a tecla ON.
Professora de dança do ventre, é a mestra que todas as alunas sentem orgulho, querem ser iguais, é o exemplo a ser seguido, por isso ser professora é além de ser uma
grande profissional, conhecer muito da cultura, da dança, dos ritmos, dos sons, é ser também uma pessoa diferenciada, e uma regra a uma grande mestra é: não se envolver em
fofocas, intrigas, coisas que hoje no meio da dança estão se tornando comuns, não sei por que, mas cada vez mais você ouve os maldosos comentários das “amigas”. Bom, mas
isso é um outro caso, que não vale a pena perder tempo comentando, apenas acho que ao invés de ficarem destilando veneno sobre as companheiras, deviam se importar em
aprender mais, estudar mais, e se tornarem melhores na dança, e não serem as melhores na língua afiada.
Então vale aquela velha regra, tenha em sua escola os seus métodos, o seu modo de ensinar e não se importe com a “sua vizinha”, faça do seu jeito, afinal você é a mestra,
a responsabilidade de ensinar é sua, você estudou pra isso, se capacitou, buscou conhecimento, e se tem alunas é por que seu trabalho é reconhecido e gerou frutos.
Eu gostaria de parabenizar a todas professoras de dança do ventre, que ensinam suas alunas levando cada dia mais novas adeptas, novas apaixonadas, perpetuando assim a
maravilhosa arte da dança do ventre.

NOVAMENTE, TREINE SEUS BRAÇOS


Os braços na dança do ventre são de extrema importância, veja novamente o texto:
“Vamos abordar um assunto que é bem interessante, e tem um encanto a parte na dança do ventre, o movimento dos braços. Os braços começaram a ser mais explorados
com a chegada da dança do ventre nos Estados Unidos, as americanas deram movimentos mais intensos a eles, explorando-os ao máximo. Mas eles foram caindo em
acomodo, e não se vê mais evolução neles, os quadris evoluíram muito e continuam evoluindo com novas técnicas, mas os braços continuam o mesmo básico.
Todas as bailarinas usam os braços de forma que se cria a mesma construção de outras bailarinas, observem nos vídeos, os braços são sempre iguais, às vezes mais
rápidos ou mais lentos, mas seus desenhos são praticamente os mesmos, as bailarinas devem explorar mais os movimentos de seus braços, criar e inovar com eles, pra sair do
básico. Muitas vezes se preocupam com seus quadris e os braços seguem a dinâmica natural da musica, seus floreios, seus serpenteio, ora em cima, ora a meio corpo ou em
baixo, não digo que é feio, a dança do ventre sem o movimento dos braços morre, fica pobre, é maravilhoso ver os braços, eles transmitem sensualidade, feminilidade, é
simplesmente encantador, mas podia se inovar, criar novas coreografias para eles, isso não é fugir do tradicional e sim buscar um aperfeiçoamento maior, pra deixar a
dança mais completa. Eu gostaria de ver novos braços, que pena que não sei dançar nem fazer coreografias, mas fica aqui meu pedido as bailarinas maravilhosas, que criem
novos movimentos de braços, enriquecendo ainda mais a dança do ventre. Deixem seus braços seguirem a melodia, fazerem uma leitura musical com movimentos
correspondentes a musica, com novas posições, vamos ousar, deixem ir além”
Então a bailarina deve dar uma atenção toda especial aos seus braços, deve ensaia-los (ensina-los), uma dica é de ensaiar sempre de frente a um espelho para você poder
ver a dinâmica de seus braços, ver como eles se comportam quando esta dançando, notar se eles não são repetitivos ou se seus movimentos não são os que você imagina estar
fazendo, muitas vezes achamos que estamos fazendo um serpenteado e na verdade os braços estão apenas sendo jogados de cima pra baixo sem qualquer sincronismo.
O braço tem que ser sensual, suave, hipnotizante, as mãos tem que estar em perfeita harmonia, os dedos sempre esguios, mãos fechadas, nunca abertas ou com os dedos
cada um pra um lado (espalhados), imagine-se você mesma se acariciando, corra os braços no corpo, deixe toda sua essência feminina comandar os movimentos, depois os
afaste do corpo mantendo os mesmos movimentos, ao som da musica e comece a os deixar fluírem realizando os movimentos de dança, eles tem se tornar natural e não
forçados.
Os braços são feitos para bailar e não parar ficar esfregando no quadril imitando movimento de quem esta abaixando as calças ou fazendo novos penteados no cabelo, já
vi alguns movimentos que ate a barriga alisavam, como se tivessem acariciando um bebe.
“Habibas”! Coloquem a essência mulher em seus braços e encantem cada vez mais com sua dança.

A DANÇA DA TERRA
Sabemos que a dança do ventre vem de uma cultura milenar, onde alguns estudos revelam que ela foi criada para a fertilidade da mulher, onde ela busca através dos
movimentos um interagir com forças naturais contidas no País onde foi criada.
“A dança do ventre é uma famosa dança praticada originalmente em diversas regiões do Oriente Médio e da Ásia Meridional. De origem primitiva e nebulosa, datada
entre 7000 e 5000 A.C, seus movimentos aliados a música e sinuosidade semelhante a uma serpente foram registrados no Antigo Egito, Babilônia Mesopotâmia, Índia,
Pérsia e Grécia, e tinham como objetivo preparar a mulher através de ritos religiosos dedicados a deusas para se tornarem mães.” (texto tirado da Wikipédia).
O Egito, berço da dança do ventre, tem todo um mundo místico em cima dessa cultura, foi em seu solo a milhares de anos atrás que surgiu a fantástica “dança dos quadris”,
a tão amada dança do ventre, e digo amada por que a bailarina que a pratica a ama, é como se fosse uma religião, perguntem a qualquer bailarina do ventre o que a dança
significa a ela, tenho certeza que todas dirão a mesma coisa, que a dança é tudo pra elas.
Dançar em solo egípcio deve ser uma experiência única para uma bailarina de DV, acho que todas as bailarinas deveriam colocar seus pezinhos sobre aquele solo, e pegar
dele a energia que lá existe, a experiência de dançar em solo egípcio é o limiar de uma bailarina, pois acho que ao andar pelas cidades antigas, sentir o cheiro, o vento, o clima,
os sons, o corpo deve responder ao chamado da terra, devem sentir algo dentro de vocês que as rementem ao passado, é como se tudo aquilo fosse algo comum, fosse seu
mundo, a bailarina de DV não é uma mulher qualquer, já disse varias vezes isso, ela é especial, pois tem dentro de si uma ligação com o passado, por isso todas as bailarinas
são incríveis, tem algumas mulheres que tentam fazer dança, mas desistem, são aquelas que não tem dentro de si a chama acesa do passado. Nós homens, podemos ir centenas
de vezes ao Egito, jamais iremos sentir o mesmo que uma bailarina sentirá, podemos nos encantar com as belezas visuais deixadas pelos egípcios, com a cultura, os sabores,
mas jamais nos encantaremos pela terra, pelo cheiro, pela agua, pelo vento, pelo sol, pelo deserto, é uma relação única que somente a bailarina pode sentir.

A Bailarina da Terra (Jamal Marzuq)


“Os pés descalços tocam o solo, chão sagrado, místico clima envolvente.
Baila sobre ele linda bailarina, sublime, ardente.
Deixa para mim apenas seu olhar, e com seus giros se vai.
Mãe terra, dona do céu e do mar, me traga-a de volta, não me faça chorar.
Divina bailarina dos olhos amendoados, do corpo esguio do sorriso largo.
Dona de todo o Oriente, senhora dos movimentos de serpentes.
É rainha suprema, e do chão da terra tira toda sua energia, me encanta com a sua doce magia.
Um dia tenho certeza que cairão diamantes do céu, jogados como retribuição pelos toques de seus pés no chão.
O poder que exala de ti, querida bailarina, a Mãe terra agradece, por mais um dia de sua vida.”

BAILARINAS E TATUAGENS
Uma coisa que percebi, é que hoje é raro ver uma bailarina de dança do ventre sem tatuagens, é uma minoria as que não têm, vou dar minha opinião sobre bailarinas e
tatuagens.
Que me desculpe as tradicionalistas, mas acho que a tatuagem veio pra somar, ela somou a dança do ventre e a tornou muito mais encantadora e um detalhe, foi criada no
Egito antigo, então podemos imaginar que as bailarinas do Egito antigo usavam se tatuar de forma permanente, por isso nos dias atuais mais e mais bailarinas estão se
tatuando, um resgate do passado, como eu bato sempre na mesma tecla, dança do ventre é um resgate de nossos ancestrais, as mulheres de hoje sentem a mesma coisa que as
mulheres do passado, são ligadas por um elo através da dança do ventre.
Pesquisando na Wikipédia:
Existem muitas provas arqueológicas que afirmam que tatuagens foram feitas no Egito entre 4000 e 2000 a.C. e também por nativos da Polinésia, Filipinas, Indonésia
e Nova Zelândia (maori), tatuavam-se em rituais ligados a religião.
E considerando que se trata de uma dança árabe vejamos o que a religião diz a respeito da tatuagem:
Islamismo:
Tatuagens são proibidas no Sunismo, mas permitidas no Xiismo. Vários muçulmanos sunitas acreditam que se tatuar é um pecado, pois isso envolve em mudar a criação
de Alá (Surah 4 Verso 117-120). No entanto existem opiniões diferentes entre os sunitas do porque as tatuagens serem proibidas (fonte: Wikipédia).
Então vimos que a própria religião fica divida nessa questão, mas não estamos aqui pra discutir religião e sim a beleza das tatuagens nas bailarinas de DV. A tatuagem veio
pra somar realmente a dança do ventre, as bailarinas, mulheres diferenciadas, ficam ainda mais diferenciadas quando tatuadas, sabemos que cada uma tem um tema, um
motivo para se tatuar, ninguém chega do nada e manda tatuar qualquer coisa no corpo, todas tem algo que as faz ter vontade de ter na pele, algumas são movidas por algo
incontrolável dentro de si para ter na pele tal tema, é como se já tivesse gravado em sua mente aquilo que deseja ter exposto em seu corpo.
A composição DANÇA, ROUPAS E TATUAGEM, é uma magia, realmente como apreciador das artes eu fico profundamente encantado quando vejo tudo isso aliado, em
uma maravilhosa bailarina.

A bailarina Tatuada (Jamal Marzuq)


Vi a fênix vi o dragão, carpas emolduradas, pássaros brincando com borboletas azuladas;
Vi surgir em meio a tudo isso, você, linda bailarina, rodopiante, olhar simpático, totalmente belo;
Os desenhos iam e vinham, ora pulavam, ora dançavam, era sem fim o intenso bailado;
Senti o calor de a grande fênix exalar, as golfadas de fogo do dragão ao ar, me suavizei com a brisa gelada do mar, quando um golfinho vi suavemente passar;
Fui aos céus vendo as mais belas flores em um imenso emaranhado, com suas borboletas a circular, fiquei abismado com os braços marcados, de grandes tribais
mesclados;
O sol e lua se encontravam, nos movimentos das costas marcadas, era tanta luz que vinha de si, que minha vista ofuscava;
Bailava bela, minha bailarina, com seus desenhos pregados no corpo, era toda cheia de olhares pra si, pois era ela a mulher que ali estava a mais bela.

A BAILARINA E A SERPENTE

Uma coisa na dança do ventre que fico fascinado é ver uma cobra( serpente) sobre o corpo da bailarina, ela tira toda a fragilidade feminina, e nos remete a estar diante de
uma guerreira, uma mulher inteirada com a natureza, ela representa no momento a imagem da mãe natureza ou mãe terra, é como se fosse a rainha absoluta dos seres, a mestra
de todos. Uma beleza que cativa, a cobra por sua vez sabe do seu lugar e apenas segue a bailarina como uma comandada que esta ali servindo apenas para o belo corpo
enfeitar.
ELA ESTA NA PLATÉIA! E AGORA?
Você esta pronta para se apresentar toda entusiasmada e confiante, quando olha pela fresta da cortina do teatro você vê o teatro lotado e sentada no meio publico aquela sua
diva, a bailarina que você acha o máximo. Pronto! Travou tudo! O suor já começa escorrer pela testa, as pernas ficam tremulas, a coreografia começa a sumir da cabeça, a
respiração dispara.
Calma, o mundo não irá acabar.
Quando estamos em processo de aprendizagem, seja de qualquer coisa, uma dança, um instrumento musical, ate dirigir, é normal que tenhamos alguém em quem nos
espelhamos, uma referencia, tipo:
- Eu quero tocar violão como tal pessoa! Ou, quero ser como tal bailarina!
Vou contar uma historia pessoal, eu lembro de que quando comecei a tocar violão eu me inspirava em um amigo, Cidão, nossa, achava que ele tocava demais, logo que
comecei a realizar alguns acordes ia correndo no meio da turma para tocar, mas, quando chegava o Cidão, nossa! Travava tudo; o dedos ficavam duros, suava nas mãos,
esquecia as posições, e já passava o violão pra ele, depois de certo tempo fui me dedicando, se aperfeiçoando, e recentemente fui tocar em uma festa de um amigo, estava
tocando quando vejo entrando o Cidão com a esposa voltei no passado, confesso que fiquei apreensivo, mas eu sabia o que estava fazendo e continuei, mas pensando comigo
mesmo:
- Nossa não posso errar, tenho que tocar certinho por que com certeza o Cidão estará me analisando!
Terminei a apresentação e Cidão veio até a mim para me cumprimentar, afinal fazia anos que não nos víamos, ele já foi logo dizendo:
- Puxa quanto tempo, meu, você esta tocando muito, muito mesmo, como eu queria tocar assim, nunca consegui tocar dedilhando assim como você esta tocando, fez aulas
com quem?
Ouvindo isso eu passei a analisar a situação, e vi que realmente eu tocava muito mais do que ele, na época em que comecei aprender, não era que ele tocava muito bem, era
eu que não sabia tocar nada, com minha dedicação e esforço eu fiquei melhor do que o Cidão, que apenas sabia fazer acordes e tocava batidão, e tinha parado nisso.
Isso foi uma lição que carrego ate hoje comigo, nunca podemos desmerecer nossos esforços quando estamos aprendendo algo, hoje somos pequenos, mas amanha seremos
imensos, às vezes ate maiores do que aquilo em que se espelhávamos.
Também devemos saber que se temos alguém como uma referencia uma “diva”, sabemos que ela é completa em tudo, pois ninguém irá adorar alguém só por que é bonito,
a pessoa tem que ter um conjunto para ser tornar uma referencia para nós, ela tem que ser legal, amiga, verdadeira, e outras qualidades, ai sim ela se torna uma referencia, de
que adianta ser uma excelente bailarina e ser uma antipatia só.
Então tenha certeza que esta Diva jamais irá julga-la por ter errado um passo, ou desencentivar você dizendo que você não serve para dançar, muito pelo contrario, ela te
incentivara ao máximo, pois um dia ela também estava atrás dessa mesma cortina de teatro olhando pra alguém na plateia, nervosa com as pernas tremulas. Afinal ninguém
nasce sabendo.

A DANÇA DA CURA
Que a dança do ventre é milenar, mística e poderosa isso todos já sabemos, mas acho que ela é muito mais do que simplesmente tudo isso, acho que ela é também
curativa, isso mesmo, tem o poder de cura.
Tenho notado que na dança do ventre há poderes psicológicos, poderes medicinais, poderes de cura, na verdade tudo aquilo que nos faz bem, nos da um prazer intenso é
em beneficio da nossa mente e de nosso corpo também, não tem nada confirmado cientificamente ainda, nenhuma pesquisa feita, mas notei que as mulheres ligadas à dança do
ventre, vivem mais felizes, com menos problemas, são espontâneas, tem um brilho diferente nelas, não são mulheres comuns, é como se o corpo no momento da dança
liberasse enzimas benéficas e com poder de cura e benfeitoria por todo o corpo, durante e pós a dança.
Conheci alguns casos de recuperação de pessoas que praticam dança do ventre, casos pós-cirúrgicos de recuperação bem eficaz, mais rápida, casos de depressão profunda
que foram vencidos com a dança, também dois casos de cura total de câncer diagnosticado como maléfico e outros casos semelhantes. Já foi provado que algumas atividades
fazem bem pro nosso corpo, saúde e mente, tenho plena certeza que a dança do ventre é completa, pois condiciona o físico, relaxa a mente, eleva a autoestima, traz prazer a
vida, comparo a dança do ventre a um Yoga dançante.
Quando se dança o corpo e a mente se sentem tão bem, que recebem todas as energias boas que a dança lhe traz, é como se abrisse um portal com outro mundo de onde
absorve uma energia especial que cura todo o corpo, alma e mente, sim e da pra notar isso quando olhamos para a bailarina em seu momento de dança, o sorriso estampado no
rosto, o prazer que ela esta sentindo, para ela só importa a dança, ela e a dança uma união perfeita onde a mulher se faz deusa e a musica se faz seu céu. Eu noto o prazer das
bailarinas quando converso com elas e dizem que já, já terão aulas ou ensaios de dança, é como se fosse o momento máximo para elas, “é como o esfomeado diante um
banquete imenso”, uma comparação diferente né? Mas é verdade! Pois a bailarina tem fome de dança do ventre, fome de aprender, fome de criar, fome de viver dentro
daquilo que ela escolheu.
A dança do ventre é um beneficio geral para o corpo e para vida também, pois quem vive bem, com satisfação plena jamais adoece e retarda o envelhecimento precoce,
acho que nós homens espectadores da dança também nos beneficiamos com isso, pois sinto um imenso prazer e satisfação quando vejo uma apresentação de dança, quando
estou dentro daquele ambiente magico que a dança proporciona, e com isso também sou beneficiado com a energia da dança, com seu poder magico de cura, de bem estar,
confesso que depois que passei a interagir diretamente com a dança do ventre, senti grandes melhoras, meu humor, minha auto estima, minha alegria, minha percepção e ate
meu modo de agir mudou para melhor, hoje posso dizer que sou completamente feliz e realizado, tanto no meu emprego, nas minhas atividades que realizo e principalmente
em fazer parte do universo da dança do ventre.
OS TIPOS DE DANÇA DO VENTRE E SEUS ARTEFATOS
A Dança do Ventre é uma arte que encanta homens e mulheres há séculos, talvez mais do que séculos, diria milênios, encanta com sua beleza, mistérios, graça e
sensualidade. Ao longo dos anos recentes essa dança foi se enriquecendo e tendo alguns elementos da dança moderna adicionados, como as bases do Ballet clássico
(praticamente é hoje a base usada em todas as escolas). Já o aprofundamento de algumas bailarinas no estudo dessa dança pode permitir a fusão dessa arte milenar com
artefatos moderníssimos como o Swing poi, por exemplo. Mas de quantas formas podemos interpretar essa dança nos palcos? Quais artefatos podemos usar na dança do
ventre? Quais os tipos de dança do ventre que podemos dançar?
Dúvidas comuns para as bailarinas e futuras bailarinas, então vamos tirar alguns esclarecimentos sobre a dança:
Dança do ventre Tradicional: Pela lógica a dança tradicional é aquela que é dançada no país que consideramos de origem, por exemplo, o Samba é uma dança tradicional
do Brasil. Dança do ventre tradicional é a dança do ventre executada na sua forma mais original, ou seja, é a dança do ventre “pura”, se é que podemos chamar uma dança
milenar de pura. Trata-se de uma dança mais descontraída e popular. A música geralmente é mais homogênea, não contendo tantas variações na contagem de tempo. O traje é
o tradicional de duas peças.
Dança do ventre Clássica: Como já sugere o nome possui bases e influencias de movimentos do Ballet clássico como, movimentos de giros, pés em meia-ponta, postura
elegante de bailarina, além de braços clássicos bem definidos. Tudo isso associado aos movimentos da dança do ventre é claro! É dançada na música clássica feita por uma
orquestra é lógico! Mas não uma música clássica comum, mas sim a música clássica Árabe e oriental. São músicas lindíssimas que possuem muitas variações de ritmos, são
bem longas podendo variar de 6 minutos até 13 minutos, possuem introduções instrumentais longas em torno de 1 minuto. A bailarina pode usar o traje de 2 peças ou um
vestido se estiverem bem caracterizados para a música. Na maioria das músicas clássicas fica maravilhoso se a bailarina fizer uma entrada com véu.
Dança do ventre moderna: Muitas das músicas de Oum Koulsoum foram regravadas com uma interpretação mais moderna, além do surgimento de novos cantores
trazendo para a música uma nova roupagem com influências mais populares e ocidentais, mas mantendo seus ritmos característicos. Para poder acompanhar a modernidade da
música, ao dançar a bailarina deve estar de preferência usando um traje mais moderno assim como a sua interpretação coreográfica.
Folclore Árabe: As danças folclóricas de origem árabe e oriental são muitas, cada uma com sua história, localização, roupas e artefatos característicos, música e a
população que a dançava. Podemos dançá-las de maneira mais fiel possível com todas as características da dança, também podemos dançar traços suaves delas quando
aparecem levemente representadas em músicas clássicas e também podemos dar uma interpretação moderna a esses folclores. Esses são alguns exemplos dessas danças:
Said (Dança do bastão ou bengala), Baladi, Gawasi, Khaleege, Dabke, Meleah laf, Dança do jarro, Dança das flores, Karcilama, dança Núbia, Fallahi, Haggala Tribal.
Artefatos que você pode usar na Dança do ventre:
Espada, Punhal, Pandeiro, Véu duplo, Véu de seda, Véu tradicional, Véus Wings, Bastão, Bengala, Véu poi, 7 véus, Snujs, Taças, Candelabro, Cesta de Flores, Jarro,
Serpente.
(algumas citações foram tiradas da internet sem saber qual a fonte original para creditar).
As danças “Ventranas”
por: Jamal Marzuq
Elas, sempre belas, pairam sobre o palco, Bailarinas do Ventre ou simplesmente “Ventranas”.
Ah! Como sou louco por elas, que giram, giram, parecem ligadas a manivela, me levando em seus giros ao mundo novo, porem muito conhecido.
Elas tem armas de pura sedução, armas de encantamento, armas de persuasão, quando se alia a elas belas Bailarinas Ventranas, me deixa sem ação, pois já estou pego
em seu jeito meigo, estou pego definitivamente, preso em seu mundo, preso dentro de seu coração.
Vem com véus esvoaçantes, vem com taças flamejantes, vem com curvos bastões, às vezes tem fogo sobre ti, às vezes agua em jarros dourados, reluzentes, ocultos atrás de
belo olhar.
Bailarinas divinas, que ocupam os espaços dançando, com seus véus jogando, vibrando, balançando, coloridos, suaves, leves, divinos, enfeitam o mundo, em cores e
movimentos sincronizados, ah que bom, ter o dom da visão para tudo isso deslumbrar.
Mulher , diva, deusa, princesa, sim simplesmente bailarina Ventrana, que soma tudo isso dentro de si, unida a sua dança magica com seus variados artefatos mágicos, é
para todo o sempre minha fonte de inspiração, minha musa, minha vida, sem você sou apenas mais um, comum, em vão, dedico a todas bailarinas Ventranas este simples
poema, que posso ser soado em uma linda canção.

BELO CORPO OU BELA DANÇA?


Bom, já vou direto ao assunto, tem muitas, mas muitas bailarinas por ai afora achando que ter um corpão vai fazer a diferença na sua dança! Puro engano, muito pelo
contrario ser “gostosona” vai atrair outros tipos de admiradores.
Perdem horas, tempo e dinheiro em academias malhando, as vezes ate apelam para intervenções cirúrgicas para terem o corpo desejado, ficam lindas, abusam das roupas
sensuais, mas se esquecem da dança, esquecem de dançar ou melhor de aprenderem a dançar.
Hoje tem umas cabeças pensantes por ai que estão ditando as regras para a dança do ventre, “primeiro seja linda e gostosa depois dance um pouco e você vai arrasar”.
Ah! Chega de ficar quieto vendo isso acontecer, aqui no meu espaço tenho todo o direito de falar e cutucar quem pensa dessa forma.
A mulher que se dedica a fazer dança do ventre e leva isso a serio, que esta disposta a dançar em casas especializadas, competir em festivais, concursos, enfim ser bailarina
de dança do ventre mesmo, ser professora no futuro, não tem que perder tempo querendo ser a “gostosona”, sim roupas lindas, ter sensualidade, glamour, cheirosa, alegre tudo
isso é bom, mas tem que saber dançar primeiro, tem pessoas que acham que são as bam bam bans, só por que tem um corpão, olhos azuis ( lentes), cabelos lisinhos (chapinha)
e coisa e tal, então que participem do concurso de misses e não na pratica da dança do ventre. Todas são lindas pelo fato de serem bailarinas, e com uma bela dança se tornam
ainda mais lindas, mais sensuais, mais interessantes, mais mulher. Habibits, se dediquem a dança em aprendê-la de forma correta, perfeita e original, não se deixem levar pelo
mercado, pois o mercado quer apenas lucros, explorar a dança, na verdade explorar a bailarina. Acho que manter o corpo em forma é importante e saudável, mas não queriam
ser antes de aprenderem a dançar as tal, se você é bailarina do ventre saiba dançar primeiro depois vem a estética, eu não acho que precisa disso, mas a vaidade é fogo.
Essa é a minha visão do que esta acontecendo hoje, eu vi uma bailarina que acompanho ela por vídeos, eventos e redes sociais, ela era um encanto, ainda aprendiz
dominava via nela um potencial imenso, estava progredindo muito, a cada dia, mas começou a se dedicar ao culto do corpo e parou no tempo em relação a dança, hoje toda
sarada, torneada, não dança nada, esta ainda estacionada no tempo.
Se você quer ser reconhecida, aplaudida aprenda a dançar, o corpo envelhece, fica feio, tudo cai, mas sua dança sempre encantara não importa a idade que tiver, sempre
será uma diva encantadora.
“Dança do ventre é a mulher na sua verdadeira forma”

O PODER DO SORRISO
Um belo sorriso, quem não se encanta com um belo sorriso, um sorrisão.
habibits, na dança do ventre o sorriso é a arma fundamental para encantar o publico.
Um sorriso natural. bonito estampado no rosto tem um poder incrível, é uma artimanha tremenda usa-lo em sua dança, pois irá encantar cada vez mais, assistir uma
apresentação de uma bailarina que une a dança e o sorriso é uma das maiores satisfação quem tenho, simplesmente amo. Uma vez vi uma bailarina aprendiz ( dois meses de
aulas) dançar em um restaurante, ela encantou a todos com seu sorriso, sabia apenas o básico do básico, mas só dela passear entre as mesas com seu belo sorriso cativou a
todos no local, mesmo que entende de dança do ventre ficou encantado com a apresentação da aluna, devido seu belo e espontâneo sorriso. Complete sua dança com seu belo
sorriso, afinal a bailarina que dança feliz dança sorrindo.
FAÇA AQUILO QUE TE FAZ BEM, FAÇA DANÇA DO VENTRE
Devia ser uma regra, uma obrigação, fazer aquilo que nos faz bem, que nos faz se sentir plenamente felizes e realizados. Com toda correria do dia a dia, contas pra pagar,
receber, obrigações profissionais, caseiras, tudo isso se acumulando é fácil acontecer o tal "estresse", por isso precisamos ter uma válvula de escape, e acho que a melhor delas
é a arte, pode ser qualquer forma de arte, mas tem duas em especial que com certeza alivia todo e qualquer tipo de estresse, a Dança e a Musica. Bom as duas estão ligadas
diretamente então ate podemos dizer que se trata de uma só.
No meu caso e creio que da maioria que frequentam o Blog, a dança escolhida é a Dança do Ventre, e sem duvidas ela é mais que uma terapia contra o estresse, ela é uma
filosofia para vida plena e feliz, conheço muitas bailarinas e todas tem o sorriso mais belo que já vi em uma mulher, parece que todas estão sempre irradiando felicidade, sei
que as vezes tem problemas (todos temos), mas acho que elas lidam melhor com eles, ou melhor a dança as faz lidar melhor, é como se a dança do ventre fosse a passagem
para um outro mundo onde não existe medo, dor, sofrimento, angustia. Viver bem é aquilo que todos desejam, mesmo o homem se beneficia com a dança do ventre, sendo
o expectador ele absorve toda a sua energia benéfica que ela propicia, confesso que não da para descrever a satisfação de assistir uma bailarina rodopiando ao som de belos
derbaks, snujs, alaúdes, flautas, daffs e outros instrumentos da musica Árabe.
Seguir os passos da Dança do Ventre com certeza lhe trará a felicidade, vale a pena investir, dedicar-se a Dança do Ventre, pois ela lhe trará a felicidade, os bons fluidos da
arte milenar da dança lhe fará ser uma pessoa melhor realizada.
Gosto sempre de falar sobre as coisas boas da dança, e não vi nada de ruim nela, em nenhum aspecto que seja, ela é perfeita e acho que todas concordam com isso.

PARABÉNS PROFESSORAS DE DANÇA DO VENTRE


A preciosa professora de dança do ventre, a mestra, grande divulgadora e ensino dessa arte milenar de expressar a essência da mulher, essa terapia benéfica ao corpo
feminino. Hoje dia 15 de Outubro é o dia de todas as maravilhosas mestras da dança do ventre, elas que passam seus ensinamentos com amor, dedicação e carinho.
Todas alunas ficam vidradas quando a mestra dança, encanta, todas se espelham sempre em suas professoras e querem ser iguais a elas, deve ser um prazer indescritível
passar o conhecimento a outras pessoas dessa arte, creio que uma professora de DV é uma pessoa iluminada e realizada, imagine você ter o poder de mudar a vida de alguém
para melhor, pois é isso que a dança do ventre faz, ela muda completamente a vida das mulheres que a praticam, seja em saúde, físico, e mental, todas se tornam melhores, vou
além todas se tornam deusas.
Parabéns mestras, continuem sempre ensinando e eternizando a dança do ventre, parabéns a todas mestras do mundo, as americanas, egípcias, israelenses, japonesas,
croatas, alemãs, chilenas, argentinas, uruguaias, venezuelanas, peruanas, espanholas, italianas, inglesas, tailandesas, africanas, holandesas, russas, mexicanas, porto riquenhas,
portuguesas locais onde meu blog é sempre acessado e principalmente as maravilhosas professoras brasileiras.

A BAILARINA DE UMA MUSICA SÓ


Quero abordar um assunto que há muito tempo esta em minha cabeça, é sobre "aquela bailarina que em todas suas apresentações dança a mesma musica, nossa que tedio, e
tem muitas assim por ai.
Ser bailarina de dança do ventre é ser completa, conhecer ritmos, estilos, instrumentos, enfim é estar familiarizada com o universo que envolve a dança do ventre, ela
dança aquilo que tocar de prontidão, e quando dança a mesma musica em outra ocasião ela não imita os passos, não coreografa, não decora aqueles passos para aquela musica,
ela simplesmente dança, cria, passa na sua dança aquilo que esta sentindo no momento, bom, mas vamos lá, tem algumas bailarinas que só dançam a "sua musica", ela escolhe
uma musica em si e parece que só ensaia aquela musica, aquele ritmo, ela sabe todas as passagens, os detalhes da musica e faz a sua coreografia decorada em cima, logico que
fica bom, afinal ela só dança aquilo, é como alguém que se dedica a um esporte ele fica bom naquilo que faz em todos seus treinos, vira profissional. Então podemos dizer que
tem bailarinas profissionais em determinadas musicas, eu vejo muito isso acontecer, você vai em uma festa que ela vai dançar lá vem ela com sua musica, ai você vai a um
restaurante que ela dança e novamente a mesma musica e coreografia, voltamos ao restaurante dias depois e lá esta ela com a mesma coisa, tem um festival de dança e a tal
bailarina irá se apresentar começa tocar sua musica você já sabe; é a mesma, já ate decorei toda sua dança, isso torna a bailarina enjoativa, quando sabemos que ela irá se
apresentar em algum lugar perde-se na hora a vontade de ir, pois você já sabe a musica que ela irá dançar e da forma que irá dançar. Bailarinas não sejam a bailarina de uma
musica só, sempre tem aquela musica que gostamos, mas a use para estudo e não para seu show, vocês não são politicas para ficar repetindo discursos toda vez que sobe no
palanque, e tenha certeza que na plateia sempre terá algumas dezenas de pessoas que já a viram dançar em outros eventos e lugares, então seja completa e dance coisas novas,
inove em suas apresentações, se desafie e será grande sempre que se apresentar, pois a dança esta em sua alma e não em sua coreografia perfeita.
PRINCESA, BAILARINA, RAINHA (POEMA)
Quando você surgia, me encantava, deixava tudo em volta colorido, alegre, perfumado; disparado deixava meu coração, eu não tinha mais minha própria razão, era tú
minha única obsessão, meu desejo, meu anseio, minha vontade, saliva-me a boca com vontade da sua, arrepia-me o corpo com vontade do seu, enche-me os olhos de pura
ternura, és você pura e bela criatura.
Vem seguida de um corpo esquio, onde posso passar horas a admirar, quero em todas as curvas dele me perder e quando me achar quero em sua boca ficar.
Não me olhe diretamente, pois não sei se meu coração aguenta, se seu olhar vier seguido de um sorriso, tenha certeza, eu posso enfartar.
Em toda a extensão de seu corpo gostoso, eu sinto a energia de dentro dele exalar, te peço não dance em minha frente, pois não resisto ao seu charme e tenha certeza que
vou lhe agarrar.
Minha princesa dos olhos claros, do sorriso largo, da boca carnuda, bailarina divina, mulher suprema, Ah! como eu queria falar: – Você é só minha! E só contigo quero
ficar!
O mundo gira ao seu entorno não tem como ele de ti se desviar, se é você que comanda o movimento da terra com seu simples modo de andar, onde passa leva harmonia
perfuma todo o dia, como pode existir tão bela? É você minha eterna, Princesa, nobre Rainha, não títulos para te julgar, apenas digo, que é você, a quem eu decidi amar.

DESEJO A TODAS MARAVILHOSAS BAILARINAS UMA DANÇA INCRIVEL, DANÇEM COM O CORAÇAO, A ALMA, QUE SEJAM PLENAMENTE
FELIZES NAQUILO QUE FAZEM E QUE SEMPRE ENCANTEM CADA VEZ MAIS.
PARABENS A TODAS VOCÊS, MARAVILHOSAS BAILARINAS “VENTRANAS”.
Marcelo Jamal Marzuq

FIM

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