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Autorização Especial
Art. 2º. Os veículos adquiridos por autônomos e Art. 4º Antes do registro e licenciamento, o veículo
por empresas que prestam transportes de cargas novo ou usado incompleto, nacional ou importado,
e de passageiros, poderão efetuar serviços remu- que portar a nota fiscal de compra e venda ou
nerados para quais estão autorizados, atendida documento alfandegário poderá transitar:
a legislação específica, as exigências dos poderes
I - do pátio da fábrica, da indústria encarroçado-
concedentes e das autoridades com jurisdição
ra ou concessionária e do Posto Alfandegário, ao
sobre as vias públicas.
órgão de trânsito do município de destino, nos
Art. 3º. Os veículos consignados aos concessioná-
quinze dias consecutivos à data do carimbo de
rios, para comercialização, e os veículos adquiridos
saída do veículo, constante da nota fiscal ou docu-
por pessoas físicas, entidades privadas e públicas,
mento alfandegário correspondente;
a serem licenciados nas categorias “PARTICULAR
II - do pátio da fábrica, da indústria encarroçadora
e OFICIAL”, somente poderão transportar suas
cargas e pessoas que tenham vínculo empregatício ou concessionária, ao local onde vai ser embarcado
com os mesmos. como carga, por qualquer meio de transporte;
III - do local de descarga às concessionárias ou
indústrias encarroçadora;
Vamos separar esta hipótese em duas partes, para
IV - de um a outro estabelecimento da mesma mon-
facilitar a compreensão. Estas disposições devem ser
tadora, encarroçadora ou concessionária ou pes-
vistas como complemento aos demais capítulos.
soa jurídica interligada.
Os equipamentos obrigatórios para esse tipo de Exige-se, ainda, de acordo com a Resolução 518/2015,
veículo são: apoio de cabeça em todas as posições de assento.
Nos automóveis esportivos do tipo “dois mais
z Para-choques, dianteiro e traseiro; dois”, ou nos modelos conversíveis, é facultativo o uso
z Protetores das rodas traseiras dos caminhões; do encosto de cabeça nos bancos traseiros.
z Espelhos retrovisores, interno e externo;
z Limpador de para-brisa; REBOQUES E SEMIRREBOQUES
z Lavador de para-brisa (há exceções, que veremos
abaixo); z Para-choque traseiro;
z Pala interna de proteção contra o sol (pára-sol) z Protetores das rodas traseiras;
para o condutor; z Lanternas de posição traseiras, de cor vermelha;
z Faróis principais dianteiros de cor branca ou z Freios de estacionamento e de serviço, com coman-
amarela; dos independentes, para veículos com capacidade
z Luzes de posição dianteiras (faroletes) de cor superior a 750 quilogramas e produzidos a partir
branca ou amarela; de 1997; 3
z Lanternas de freio, de cor vermelha; EQUIPAMENTO CICLOMOTOR TRICICLO QUADRICICLO
z Iluminação de placa traseira;
z Lanternas indicadoras de direção traseiras, de cor Retrovisores SIM SIM SIM
âmbar ou vermelha; Farol Dianteiro SIM SIM SIM
z Pneus que ofereçam condições mínimas de
segurança; Lanterna
SIM SIM SIM
traseira
z Lanternas delimitadoras e lanternas laterais,
quando suas dimensões assim o exigirem. Velocímetro SIM SIM SIM
(art. 4º).
dotado de alternativas para o uso do pneu e aro
sobressalentes, macaco e chave de roda.
VIS
VI) velocímetro
Nos veículos dotados de registrador instantâneo e
inalterável de velocidade e tempo integrado.
Já o número sequencial de produção (VIS) é grava-
VII) para-choque traseiro nos veículos mencio- do em outras partes do veículo, através de plaquetas
nados no Art. 4º da Resolução nº 593, de 24 de ou chapas que sejam coladas, soldadas ou rebitadas
maio de 2016, do CONTRAN. no veículo ou de etiquetas autocolantes. Independen-
te do suporte escolhido para registrar o VIS, ele deve
Exceções ser autodestrutível em caso de remoção, para que a
sua autenticidade seja mantida.
Estão dispensadas do espelho retrovisor e da Tais gravações podem ser feitas na fábrica do veí-
campainha as bicicletas destinadas à prática de culo ou em outro local, e são de a responsabilidade do
esportes, quando em competição dos seguintes fabricante do veículo, que deve realizá-las antes da
tipos: venda ao consumidor. 5
O VIS deve ser aplicado nos seguintes locais:
RESOLUÇÃO Nº 36/1998 DO CONTRAN
Art. 2º, §1º [VIS]
I - na coluna da porta dianteira lateral direita; A Resolução nº 36/98 do CONTRAN dispõe sobre a
II - no compartimento do motor; forma de sinalização de advertência para os veículos
III - em um dos pára-brisas e em um dos vidros tra- que, em situação de emergência.
seiros, quando existentes; Dispõe o art. 46 do CTB que sempre que for neces-
IV - em pelo menos dois vidros de cada lado do veícu-
sária a imobilização temporária de um veículo no
lo, quando existentes, excetuados os quebra-ventos.
leito viário, em situação de emergência, deverá ser
§ 2º As identificações previstas nos incisos “III” e
providenciada a imediata sinalização de advertência.
“IV” do parágrafo anterior, serão gravadas de for-
ma indelével, sem especificação de profundidade e, Neste sentido, previu o CONTRAN que o condutor
se adulterados, devem acusar sinais de alteração deverá acionar de imediato as luzes de advertência
(pisca-alerta) providenciando a colocação do triângu-
O ANO DA FABRICAÇÃO lo de sinalização ou equipamento similar à distância
mínima de 30 metros da parte traseira do veículo.
O ano de fabricação do veículo deve ser gra-
vado no chassi/monobloco do veículo ou colocado em Importante!
plaqueta destrutível quando da sua remoção (art. 3º).
O equipamento de sinalização de emergência
RESPONSABILIDADE PELAS GRAVAÇÕES deve ser instalado perpendicularmente ao eixo
da via, e em condição de boa visibilidade: caso
A responsabilidade pela gravação pertence ao contrário, a ação será inócua, não surtindo os
fabricante ou montador do veículo. efeitos desejados.
No caso de veículo inacabado, o VIS é implantado
pelo fabricante que complementar o veículo com a res-
O condutor que deixar de seguir esta determina-
pectiva carroçaria.
ção está sujeito à infração prevista no art. 225 do CTB:
Os veículos que não estiverem devidamente iden-
tificados não podem ser registrados, licenciados ou
Art. 225 Deixar de sinalizar a via, de forma a pre-
emplacados:
venir os demais condutores e, à noite, não manter
acesas as luzes externas ou omitir-se quanto a pro-
Art. 7º Os órgãos executivos de trânsito dos Esta-
vidências necessárias para tornar visível o local,
dos e do Distrito Federal não poderão registrar,
quando:
emplacar e licenciar veículos que estiverem em
I - tiver de remover o veículo da pista de rolamento
desacordo com o estabelecido nesta Resolução.
ou permanecer no acostamento;
Infração - grave;
CARACTERÍSTICAS DAS GRAVAÇÕES
Penalidade - multa.
O tacógrafo deve ser capaz de disponibilizar, no São requisitos de operação do tacógrafo e objeto de
mínimo, as seguintes informações sobre as últimas 24 fiscalização pelos agentes:
horas de operação:
z Perfeitas condições de uso;
Art. 2º Deverá apresentar e disponibilizar a qual-
z Ligações necessárias ao seu correto funcionamen-
quer momento, pelo menos, as seguintes informa-
ções das últimas vinte e quatro horas de operação to devidamente conectadas e lacradas, e seus com-
do veículo: ponentes sem qualquer alteração;
I - velocidades desenvolvidas; z Disponibilidade das informações mínimas exi-
II - distância percorrida pelo veículo; gidas (ver tópico Informações anteriormente
III - tempo de movimentação do veículo e suas apresentado);
interrupções; z Atividade da forma de registro (por exemplo,
IV - data e hora de início da operação;
se naquele momento está ocorrendo o devido
V - identificação do veículo;
VI - identificação dos condutores; registro);
VII - identificação de abertura do compartimento z Existência de fita ou disco diagrama reserva para
que contém o disco ou de emissão da fita diagrama. manter o funcionamento do tacógrafo até o final
da operação do veículo;
Os agentes de trânsito usarão, na fiscalização do z Aprovação e verificação pelo INMETRO ou entida-
tempo de direção e descanso de condutores, as infor- de credenciada, a qual pode ser comprovada por
mações de tempo de movimentação do veículo e suas consulta eletrônica ao site do INMETRO ou apre-
interrupções; data e hora de início da operação; iden-
sentação da via original ou cópia autenticada do
tificação do veículo e identificação dos condutores.
certificado de verificação metrológica.
Importante! INMETRO
Ao final de cada período de 24hs, essas informa- Para que possa ser certificado pelo INMETRO, além
ções ficarão à disposição da autoridade policial de cumprir os requisitos da legislação metrológica
ou da autoridade administrativa com jurisdição específica, o tacógrafo deverá:
sobre a via pelo prazo de 90 dias. Porém, se
ocorrer acidente de trânsito com vítima, este I - possuir registrador próprio, em meio físico
prazo será de 1 ano. adequado, de espaço percorrido, velocidades desen-
volvidas e tempo de operação do veículo, no perío-
do de vinte e quatro horas;
COMPETÊNCIA
II - fornecer, em qualquer momento, as informações
de que trata o art. 2o desta Resolução;
A fiscalização do tacógrafo ocorre nos veículos em
III - assegurar a inviolabilidade e inalterabili-
que seu uso é obrigatório (veja, para isso, a resolução
14/1998 do CONTRAN), e é feita pelos agentes de trân- dade do registro de informações;
sito que possuem circunscrição naquela via. Exemplo: IV - possuir lacre de proteção das ligações neces-
a PRF em rodovias federais. sárias ao seu funcionamento e de acesso interno ao
Cuidado com a disposição do art. 279 do CTB, que equipamento;
não se refere à fiscalização de tempo de direção, mas V. dispor de indicação de violação;
sim, à perícia em acidentes: VI - ser constituído de material compatível para o
fim a que se destina;
Art. 279. Em caso de acidente com vítima, envol- VII - totalizar toda distância percorrida pelo
vendo veículo equipado com registrador instantâ- veículo;
neo de velocidade e tempo, somente o perito oficial VIII - ter os seus dispositivos indicadores ilumina-
encarregado do levantamento pericial poderá reti- dos adequadamente, com luz não ofuscante ao
rar o disco ou unidade armazenadora do registro. motorista;
IX - utilizar como padrão as seguintes unidades de
RESOLUÇÕES DO CONTRAN
Nas operações de fiscalização do registrador ins- medida e suas frações: quilômetro por hora (Km/h),
tantâneo e inalterável de velocidade e tempo, o agente para velocidade; hora (h) para tempo e quilômetro
fiscalizador deverá identificar-se e assinar o verso do (km) para espaço percorrido;
disco ou fita diagrama, bem como mencionar o local, X - situar-se na faixa de tolerância máxima de erro
a data e horário em que ocorreu a fiscalização (art.
nas indicações, conforme Anexos I e II;
3º, §2º). Isso porque qualquer interrupção do funcio-
XI - possibilitar leitura fácil, direta e sem uso
namento é registrada pelo aparelho, então isso deve
de instrumental próprio no local de fiscalização,
ficar devidamente registrado e justificado.
nos dados registrados no meio físico.
É de responsabilidade do fabricante do tacógrafo
promover prévio treinamento dos agentes de trânsito,
conforme instrução dos fabricantes dos equipa- MODELOS DE TACÓGRAFO
mentos ou pelos órgãos incumbidos da fiscaliza-
ção. Este treinamento é requisito indispensável para Há, basicamente, duas possibilidades de modelo
que o agente possa realizar a extração, análise e inter- de tacógrafo: o tacógrafo de disco diagrama e o tacó-
pretação dos dados. grafo de fita diagrama. 7
1. Tacógrafo de Disco
ALGARISMO FINAL DA PRAZO FINAL PARA
PLACA RENOVAÇÃO
O tacógrafo de disco opera por meio de mecanis-
mo manual, com uma agulha que registra os dados em 1e2 Até setembro
um suporte circular chamado de disco diagrama.
3, 4 e 5 Até outubro
z Sinalização Vertical;
No uso das vias
z Sinalização Horizontal;
z Dispositivos Auxiliares;
z Sinalização Semafórica;
z Gestos; Suas mensagens são imperativas e o desrespeito a
z Sinais Sonoros.
elas constitui infração de trânsito.
SINALIZAÇÃO VERTICAL
Formas e Cores
É um subsistema da sinalização viária cujo meio
de comunicação está na posição vertical, normalmen- A forma padrão do sinal de regulamentação é a
te em placa, fixado ao lado ou suspenso sobre a pista, circular e as cores são vermelha, preta e branca.
transmitindo mensagens de caráter permanente e,
eventualmente, variáveis. FORMA COR
A sinalização vertical é classificada de acordo com
sua finalidade: Fundo Branca
R-4b R-5a
Proibido virar à direita Proibido retornar à esquerda R-10 R-11
Proibido trânsito de veículos Proibido trânsito de veículos de
automotores tração animal
R-5b R-6a
R-13
Proibido retornar à direita Proibido estacionar R-12
Proibido trânsito de tratores e
Proibido trânsito de bicicletas
máquinas de obras
R-6b R-14
R-6c R-15
Estacionamento Peso bruto total Máximo
Proibido parar e estacionar Altura máxima permitida
regulamentado permitido
10
R-17 R-25a R-25b
R-16
Peso máximo permitido por Vire à esquerda Vire à direita
Largura Máxima permitida
eixo
R-25c R-25d
R-18
R-19 Siga em frente ou à esquerda Siga em frente ou à direita
Comprimento Máximo
Velocidade Máxima permitida
permitido
R-27
R-20 R-26 Ônibus, caminhões e veículos
R-21
Proibido acionar buzina ou Siga em frente de grande porte, mantenham-
Alfândega
sinal sonoro se à direita
R-22 R-23
R-28 R-29
Uso obrigatório de correntes Conserve-se à direita
RESOLUÇÕES DO CONTRAN
R-24a
R-24b
Sentido de circulação da via/ R-30 R-31
Passagem obrigatória
pista Pedestre, ande pela esquerda Pedestre, ande pela direita
11
R-33 R-40
R-32
Sentido de Circulação na Trânsito proibido a carros
Circulação exclusiva de ônibus
rotatória de mão
Informações Complementares
R-36a
R-35b
Ciclistas à esquerda, pedestres
Ciclista, transite à direita
à direita
Importante!
Nos sinais de R-1 - Parada Obrigatória e R-2 - Dê
a Preferência não é possível inserir informações
complementares.
R-37
R-36b
Proibido trânsito de
Pedestres à esquerda, ciclistas
motocicletas, motonetas e Sinalização de Advertência
à direita
ciclomotores
Sua finalidade é alertar os usuários da via para
condições potencialmente perigosas.
Diferentemente dos sinais de regulamentação, sua
observância não é obrigatória, e seu descumprimento
não enseja cometimento de infração de trânsito.
Formas e Cores
Símbolo Preta
Legenda Preta
Constituem exceções:
z Quanto à forma:
A sinalização especial de advertência e as infor-
mações complementares (ver abaixo);
Os sinais A-26a (Sentido Único), A-26b (Sentido
Duplo) e A-41 (Cruz de Santo André): A-4a A-4b
Curva acentuada em “S” à Curva acentuada em “S” à
esquerda direita
SINAL
COR
FORMA CÓDIGO
Fundo Amarela
Seta Preta
Fundo Amarela
RESOLUÇÕES DO CONTRAN
A-6 A-7a
Cruzamento de vias Via lateral à esquerda
A-1a A-1b
Curva acentuada à esquerda Curva acentuada à direita
A-7b A-8
Via lateral à direita Interseção em “T”
13
A-9 A-10a A-16 A-17
Bifurcação em “Y” Entroncamento oblíquo à Bonde Pista irregular
esquerda
A-20a A-20b
Declive acentuado Aclive acentuado
A-11b A-12
Junções sucessivas Interseção em círculo
Contrárias primeira à direita
A-21a A-21b
Estreitamento de pista ao Estreitamento de pista à
A-13a A-13b centro. esquerda
Confluência à esquerda. Confluência à direita
A-23 A-24
Ponte móvel Obras A-30c A-31
(exceção quanto à cor) Trânsito compartilhado por Trânsito de tratores ou
ciclistas e pedestres maquinário agrícola
A-25 A-26a
A-32a A-32b
Mão dupla adiante Sentido único
Trânsito de pedestres Passagem sinalizada de
(exceção quanto à forma)
pedestres
A-38 A-39
A-46 A-47
Largura limitada Passagem de nível sem
Peso bruto total limitado Peso limitado por eixo
barreira
A-48
A-40 A-41 Comprimento limitado
Passagem de nível com Cruz de Santo André
barreira (exceção quanto à forma)
A-42c A-43
Pista dividida Aeroporto
16
Informações Complementares
Sinalização de Indicação
Fundo Azul
Legenda Preta
Orla interna Branca
FORMA COR
Exemplos:
Fundo Azul
Tarja Branca
Retangular, com lado maior
na vertical Legendas Branca
g) Placas de Pedágio
FORMA COR
Fundo Azul
Orla interna Branca
Orla externa Azul
Tarja Branca
Legendas Branca
Retangular, com lado maior na Seta Branca
horizontal
RESOLUÇÕES DO CONTRAN
19
Placas Educativas
FORMA COR
Fundo Branca
Orla interna Preta
Orla externa Branca
Tarja Preta
Retangular Legendas Preta
Pictograma Preta
S–1 S–2
Área de Serviço telefônico
estacionamento
S–3 S–4
Serviço mecânico Abastecimento
S–5 S–6
Pronto socorro Terminal Rodoviário
S–7 S–8
Restaurante Borracheiro
20
Placas de Atrativos Turísticos
S–9 S – 10
Hotel Área de campismo
TNA-01 TNA-02
Praia Cachoeira e Quedas d’água
S – 11 S – 12
Aeroporto Transporte sobre
água
TNA-03 TNA-04
Patrimônio Natural Estância Hidromineral
S – 13 S – 14
Terminal ferroviário Ponto de parada
THC-01 THC-02
Templo Arquitetura Histórica
S – 15 S – 16
Informação turística Pedágio
TAD-1 TAD-2
Aeroclube Marina
TAD-3
Área para esportes náuticos
Área de Recreação
TAR-01 TAR-02
Área de descanso Barco de passeio
21
z Contínuo: são linhas sem interrupção pelo trecho
da via onde estão demarcando; podem estar longi-
tudinalmente ou transversalmente apostas à via.
z Tracejado ou Seccionado: são linhas interrompi-
das, com espaçamentos respectivamente de exten-
são igual ou maior que o traço.
TAR-03 z Símbolos e Legendas: são informações escritas
Parque ou desenhadas no pavimento, indicando uma
situação ou complementando sinalização vertical
existente.
a) Placas de Identificação de Atrativo Turístico
Cores
z Amarela:
Regulação de fluxos de sentidos opostos;
Delimitação de espaços proibidos para esta-
cionamento e/ou parada e na marcação de
obstáculos.
z Branca:
Regulação de fluxos de mesmo sentido;
Delimitação de trechos de vias, destinados ao
estacionamento regulamentado de veículos
em condições especiais;
Marcação de faixas de travessias de pedestres,
símbolos e legendas.
c) Placas Indicativas de Distância de Atrativos
Turísticos z Azul: utilizada nas pinturas de símbolos de pes-
soas portadoras de deficiência física, em áreas
especiais de estacionamento ou de parada para
embarque e desembarque.
z Preta: utilizada para proporcionar contraste
entre o pavimento e a pintura.
Dica
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL Nessa matéria, os assuntos mais cobrados são:
finalidade de cada tipo de sinalização horizontal;
Na sinalização horizontal são utilizadas linhas, diferença entre sinalização horizontal e sinaliza-
marcações, símbolos e legendas, pintados ou apostos ção vertical; os padrões de traçado, as cores e as
sobre o pavimento das vias. características gerais dos tipos de sinalização
De forma simples, são as pinturas que encontra- horizontal, em especial, as marcas longitudinais
mos sobre o chão em uma via! e transversais. Dê atenção especial a estes itens!
Funções:
Para identificação da cor, na Resolução, é adotada
z Organizar o fluxo de veículos e pedestres; a seguinte convenção:
z Controlar e orientar os deslocamentos em situa-
ções com problemas de geometria, topografia ou
frente a obstáculos;
z Complementar os sinais verticais de regulamenta-
ção, advertência ou indicação.
z Em casos específicos, tem poder de regulamentação.
Características
Marcas Longitudinais
c) Linha de Bordo
23
d) Linha de Continuidade
Marcas Transversais
Finalidades:
a) Linha de Retenção
RESOLUÇÕES DO CONTRAN
Importante!
Nem todas as sinalizações horizontais relacio-
nadas aos ciclistas são na cor vermelha – acima
vimos um exemplo de marca transversal, destina-
da aos ciclistas, que deve ser feita na cor branca.
Finalidades e características:
Cores possíveis:
26
z Paralelo ao meio-fio:
Linha simples contínua ou tracejada
z Em ângulo:
b) Marca Delimitadora de Parada de Veículos
Específicos Linha contínua
Inscrições no Pavimento
z “Deficiente físico”
b) Símbolos
Indicativo de local de estacionamento de veículos
Indicam e alertam o condutor sobre situações que transportam ou que sejam conduzidos por pessoas
específicas na via. portadoras de deficiências físicas. Cor: branco e azul.
z “Dê a preferência”
c) Legendas
Importante!
z “Bicicleta” Por vezes, as inscrições no pavimento são obje-
to de cobrança pela banca. Não deixe de revisar
Indicativo de via, pista ou faixa de trânsito de uso esta parte.
de ciclistas. Cor: branca.
DISPOSITIVOS AUXILIARES
Finalidades:
Dispositivos delimitadores
z Tachões:
z Marcadores de Perigo
Dispositivos de canalização
z Prismas
z Segregadores
Importante!
RESOLUÇÕES DO CONTRAN
31
z Cilindro
z Barreiras
z Balizador Móvel
z Tambores
z Fita Zebrada
z Tapumes
z Cavaletes
32
z Gradis SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA
Formas e Dimensões
Características
circulação e conduta.
Tipos
a) Para Veículos:
33
z Com 2 indicações luminosas, sendo de uso exclu- SINALIZAÇÃO DE OBRAS
sivo em controles de acesso específico, tais como
praças de pedágio e balsa. Utiliza os sinais e elementos de Sinalização Verti-
cal, Horizontal, Semafórica e de Dispositivos e Sinali-
zação Auxiliares combinados de forma que:
GESTOS
Dica
Estes gestos e os sinais sonoros são alvo fre-
quente de prova. Memorize-os todos!
SIGNIFICADO SINAL
Diminuir a marcha ou
parar
Ordem de diminuição da
velocidade. SINAIS SONOROS
Liberar o trânsito em
Um silvo
Siga direção / sentido indi-
breve
cado pelo agente.
Ordem de parada para Dois silvos Indicar parada
Pare
veículos aos quais a luz é breves obrigatória
dirigida.
Quando for necessário
Um silvo Diminuir a
fazer diminuir a marcha
Braço estendido longo marcha
horizontalmente, agitando
dos veículos.
a luz vermelha para um
determinado veículo.
RESOLUÇÃO Nº 210/2006 DO
CONTRAN
A Resolução nº 210/06 do CONTRAN dispõe sobre
limites de peso e dimensões para veículos que transi-
tem por vias terrestres.
Não se permite o registro e o licenciamento de
Ordem de seguir. veículos com peso excedente aos limites fixado
nesta Resolução.
São eixos em tandem dois ou mais eixos que cons- A AET pode ser concedida pelo Órgão Executivo
tituam um conjunto integral de suspensão, podendo Rodoviário da União, dos Estados, dos Municípios ou
qualquer deles ser ou não motriz (art. 4º). do Distrito Federal que detenha circunscrição sobre a
via onde a CVC pretende circular.
§1° Quando, em um conjunto de dois ou mais eixos, Isso porque estes órgãos são responsáveis pela
a distância entre os dois planos verticais paralelos,
conservação do pavimento destas vias, o qual é dire-
que contenham os centros das rodas for superior
tamente desgastado pelo trânsito de veículos pesados.
a 2,40m, cada eixo será considerado como se fosse
distanciado.
§2° Em qualquer par de eixos ou conjunto de três Art. 2º A Autorização Especial de Trânsito - AET
eixos em tandem, com quatro pneumáticos em pode ser concedida pelo Órgão Executivo Rodoviá-
cada, com os respectivos limites legais de 17 t e rio da União, dos Estados, dos Municípios ou do
25,5t, a diferença de peso bruto total entre os eixos Distrito Federal, mediante atendimento aos seguin-
mais próximos não deverá exceder a 1.700kg. tes requisitos:
I - para a CVC:
a) Peso Bruto Total Combinado (PBTC) igual ou infe-
COMBINAÇÕES DE VEÍCULOS DE CARGA
rior a 91 toneladas; (Redação do inciso dada pela
Resolução CONTRAN Nº 640 DE 14/12/2016).
A partir de 1º de janeiro de 2011, as Combinações b) Comprimento superior a 19,80 me máximo de 30
de Veículos de Carga (CVC), de 57 toneladas, foram metros, quando o PBTC for inferior ou igual a 57t.
dotadas obrigatoriamente de tração dupla 6x4 (seis c) Comprimento mínimo de 25 m e máximo de 30
por quatro), podendo suspender um dos eixos trato- metros, quando o PBTC for superior a 57t.
res somente quando a CVC estiver descarregada, pas- d) limites legais de Peso por Eixo fixados pelo
sando a operar na configuração 4X2 (quatro por dois) CONTRAN;
(art. 11). e) a compatibilidade da Capacidade Máxima de
Tração - CMT da unidade tratora, determinada
pelo fabricante, com o Peso Bruto Total Combina-
Importante! do - PBTC;
f) estar equipadas com sistemas de freios conjuga-
O disposto nesta Resolução não se aplica aos dos entre si e com a unidade tratora, atendendo o
veículos especialmente projetados para o trans- disposto na Resolução n°. 777/93 - CONTRAN;
porte de carga indivisível. g) o acoplamento dos veículos rebocados deverá ser
do tipo automático conforme NBR 11410/11411 e
estarem reforçados com correntes ou cabos de aço
COMPETÊNCIA DOS ÓRGÃOS RODOVIÁRIOS de segurança;
h) o acoplamento dos veículos articulados deverá
O peso e as dimensões máximos aqui estabelecidos ser do tipo pino-rei e quinta roda e obedecer ao dis-
não excluem a competência dos demais órgãos e posto na NBR NM/ ISO 337.
entidades executivos rodoviários fixarem valores i) possuir sinalização especial na forma do Anexo
mais restritivos em relação a vias sob sua circuns- II e estar provida de lanternas laterais colocadas a
crição, de acordo com as restrições ou limitações intervalos regulares de no máximo 3 (três) metros
estruturais da área, via/pista, faixa ou obra de arte, entre si, que permitam a sinalização do compri-
desde que observado o estudo de engenharia respec- mento total do conjunto.
tivo (art. 12-A). II - as condições de tráfego das vias públicas a
serem utilizadas.
SINALIZAÇÃO
CONTEÚDO
RESOLUÇÕES DO CONTRAN
Níveis de serviço, em teoria de trânsito, é a A área crítica de visão do condutor é uma área
representação do fluxo de pedestres em deslo- delimitada do para-brisa, considerada indispensável
camento em conjunto com aqueles que estão para boa dirigibilidade do veículo, a qual deve estar
esperando o momento de se deslocarem. impecável e livre de danos.
O nível “C”, ou de fluxo estável, significa que os
pedestres podem se deslocar em velocidade
normal e passar por outros no mesmo sentido. Importante!
Conflitos de passagem podem começar a apare-
cer nesse nível, o que pode acarretar diminuição Art. 3° Na área crítica de visão do condutor e em
de movimentos. uma faixa periférica de 2,5 centímetros de largu-
ra das bordas externas do para-brisa não devem
Renovação da AET existir trincas e fraturas de configuração circu-
lar, e não podem ser recuperadas.
Para renovação da Autorização Especial de Trân- Nestes casos, o vidro deve ser inteiramente
38 sito (AET), a vistoria técnica que havia sido realizada substituído.
Esta área é delimitada de forma diferente confor- de segurança para circulação, poderá ser libera-
me o tipo de veículo que estiver sendo tratado. do e entregue a condutor regularmente habilita-
do, mediante recolhimento do Certificado de
Ônibus, Micro-ônibus e Caminhões Licenciamento Anual, contra apresentação de
recibo, assinalando-se prazo razoável ao condutor
Nestes veículos, a área crítica é aquela situada à para regularizar a situação, para o que se conside-
esquerda do veículo determinada por um retângulo rará, desde logo, notificado.
de 50 centímetros de altura por 40 centímetros de lar-
gura, cujo eixo de simetria vertical é demarcado pela
projeção da linha de centro do volante de direção, para-
lela à linha de centro do veículo, cuja base coincide com RESOLUÇÃO Nº 227/2017 DO
a linha tangente do ponto mais alto do volante.
CONTRAN (EXCETO ANEXOS)
Demais veículos automotores
Esta resolução regulamenta os sistemas de ilumi-
nação dos veículos. A partir de 01/01/2023, ela será
Nos demais veículos automotores, como carros,
revogada pela Resolução nº 667/2017, mas esta já
camionetas e caminhonetes, a área crítica de visão do
produzirá efeitos a partir de 01/01/2021. Durante este
condutor é a metade esquerda da região de varre-
período, as duas resoluções vão coexistir. Não se preo-
dura das palhetas do limpador de para-brisa.
cupe com isto, pois a redação delas é praticamente
igual em sua parte inicial.
DANOS EM PARA-BRISAS DOS ÔNIBUS, MICRO-
ÔNIBUS E CAMINHÕES
EXIGÊNCIA
Nos para-brisas destes veículos, são permitidos no
máximo TRÊS danos fora da área crítica, limitados Os itens de iluminação veicular são equipamentos
aos seguintes tamanhos (art. 4°, I e II): obrigatórios para os veículos automotores, nos termos
delimitados pela Resolução nº 14/1998 do CONTRAN.
I – Trinca não superior a 20 centímetros de
comprimento; VEÍCULOS INACABADOS
II – Fratura de configuração circular não superior a
4 centímetros de diâmetro. Para os veículos inacabados do tipo chassi de
caminhão com cabina e sem carroçaria com des-
DANOS EM PARA-BRISAS DOS DEMAIS VEÍCULOS tino ao concessionário, encarroçador ou, ainda, a
AUTOMOTORES serem complementados por terceiros não se exige
os seguintes equipamentos, que serão aplicados quan-
Neste para-brisas, são permitidos no máximo do ocorrer a complementação do veículo:
DOIS danos fora da área crítica, limitados aos
seguintes tamanhos (art. 5°, I e II): z Lanternas delimitadoras traseiras;
z Lanternas laterais traseiras e intermediárias;
I – Trinca não superior a 10 centímetros de z Retrorrefletores laterais traseiros e intermediários.
comprimento;
II – Fratura de configuração circular não superior a Para os veículos inacabados do tipo chassi de cami-
4 centímetros de diâmetro. nhão com cabina incompleta ou sem cabina, chassi e
plataforma para ônibus ou micro-ônibus não se exi-
INFRAÇÃO gem os seguintes:
O veículo flagrado sendo conduzido com para-bri- z Lanternas delimitadoras dianteiras e traseiras;
sa danificado além dos limites expostos na Resolução z Lanternas laterais e dianteiras, traseiras e
será enquadrado no art. 230, XVIII, do CTB: intermediárias;
z Retrorrefletores laterais e dianteiros, traseiros e
Art. 230 Conduzir o veículo: intermediários;
XVIII - em mau estado de conservação, comprome- z Lanternas de iluminação da placa traseira; e
tendo a segurança, ou reprovado na avaliação de z Lanterna de marcha-a-ré.
inspeção de segurança e de emissão de poluentes e
RESOLUÇÕES DO CONTRAN
RESOLUÇÃO Nº 254/2007 DO
RESOLUÇÃO Nº 253/2007 DO CONTRAN
CONTRAN
A Resolução nº 254/07 do CONTRAN dispõe sobre
A Resolução nº 253/2007 do CONTRAN dispõe sobre requisitos para os vidros de segurança e critérios para
o uso de medidores de transmitância luminosa. aplicação de inscrições, pictogramas e películas nas
A medição da transmitância luminosa das áreas áreas envidraçadas dos veículos automotores.
envidraçadas de veículos deverá ser efetuada por As disposições da Resolução não se aplicam a máqui-
nas agrícolas, rodoviárias e florestais e aos veículos
meio de instrumento denominado Medidor de Trans-
destinados à circulação exclusivamente fora das vias
mitância Luminosa, definido pela Resolução como:
públicas e nem aos veículos incompletos ou inacabados.
instrumento de medição destinado a medir, em valores
percentuais, a transmitância luminosa de vidros, pelí- VIDROS DE SEGURANÇA
culas, filmes e outros materiais simples ou compostos
(art. 1º). Os veículos automotores, os reboques e semir-
reboques devem sair de fábrica com as suas partes
envidraçadas equipadas com vidros de segurança que
Importante! atendam aos termos da legislação do CONTRAN e da
ABNT. Da mesma forma deve ocorrer com os vidros
O medidor de transmitância luminosa das áreas
destinados a reposição.
envidraçadas de veículos deve ser aprovado pelo
INMETRO e homologado pelo DENATRAN. Tipo de vidro
PELÍCULAS
z 75% para os vidros incolores dos para-brisas; lização de instrumento aprovado pelo INMETRO e
z 70% para: para-brisas coloridos; demais vidros homologado pelo DENATRAN (art. 10). Essa fiscaliza-
indispensáveis à dirigibilidade do veículo; vidro ção ocorre nos termos da Res. 253/2007 do CONTRAN.
de segurança traseiro (vigia), se o veículo NÃO for
dotado de espelho retrovisor externo direito INFRAÇÃO
z 28% para outros vidros que não interferem nas
áreas envidraçadas indispensáveis à dirigibilidade Veículo flagrado desrespeitando as disposições
do veículo; vidro de segurança traseiro (vigia), se o desta Resolução incorrerá em infração ao inciso XVI
veículo FOR dotado de espelho retrovisor externo do art. 230 do Código de Trânsito Brasileiro.
direito
Art. 230 Conduzir o veículo:
XVI - com vidros total ou parcialmente cobertos por
O CONTRAN não especifica percentual mínimo películas refletivas ou não, painéis decorativos ou
para os vidros de segurança situados no teto dos veí- pinturas;
culos, limitando-se a exclui-los da regra dos 75/70. Infração - grave; 41
Penalidade - multa; (R$ 195,23 + 5 pontos) VEÍCULO ACABADO – Veículo automotor que sai de
Medida administrativa - retenção do veículo para fábrica pronto para licenciamento, sem precisar de
regularização. complementação.
VEÍCULO NOVO – veículo de tração, de carga e
transporte coletivo de passageiros, reboque e semir-
reboque, antes do seu registro e licenciamento.
Se o veículo possuir extensor de caçamba, é dis- Carga indivisível transportada na parte traseira do
pensado o uso da régua de sinalização, devendo ser veículo
lacrada a segunda placa traseira neste extensor.
Extensor de caçamba é o acessório que permite a Importante!
circulação do veículo com a tampa do compartimento
de carga aberta, de forma a impedir a queda da carga
A bicicleta é considerada carga indivisível, e seu
transporte na caçamba de caminhonetes deverá
na via, sem comprometer a sinalização traseira.
respeitar o disposto neste capítulo.
REGRAS APLICÁVEIS AO TRANSPORTE EVENTUAL
DE CARGAS Se permitirá o transporte eventual de carga indivi-
sível desde que sejam observadas as diretrizes abaixo:
No teto do veículo
z As cargas que sobressaiam ou se projetem além
do veículo para trás estejam bem visíveis e sina-
A Resolução permite o transporte de cargas acon- lizadas. No período noturno, esta sinalização
dicionadas em bagageiros ou presas a suportes apro- deverá ser feita por meio de uma luz vermelha e
priados devidamente afixados na parte superior um dispositivo refletor de cor vermelha.
externa da carroçaria (teto do veículo). z Apenas durante o transporte de carga indivisível
que ultrapasse o comprimento da caçamba ou
do compartimento de carga é permitido o deslo-
Importante! camento do veículo com o compartimento de car-
ga aberto;
As regras deste capítulo são aplicáveis para o z O balanço traseiro não deve exceder 60% do
transporte de bicicletas no teto dos veículos, valor da distância entre os dois eixos do veículo.
com exceção da regra quanto à altura máxima Veja a definição de balanço traseiro segundo o
de 50cm que, em razão do tamanho próprio da Anexo I do CTB:
bicicleta, não necessita ser respeitada.
BALANÇO TRASEIRO - distância entre o plano ver-
tical passando pelos centros das rodas traseiras
Art. 1° (...) extremas e o ponto mais recuado do veículo, consi-
§1° O fabricante do bagageiro ou do suporte deve derando-se todos os elementos rigidamente fixados
ao mesmo.
informar as condições de fixação da carga na parte
superior externa da carroçaria e sua fixação deve Na imagem:
respeitar as condições e restrições estabelecidas B ≤ 0,6 x A, onde B = Balanço traseiro e A = distância
pelo fabricante do veículo. entre os dois eixos.
Art. 230 Conduzir o veículo: (...) Para o condutor amparado por convenções ou
IV - sem qualquer uma das placas de identificação; acordos internacionais, ratificados e aprovados
Infração - gravíssima; pela República Federativa do Brasil e, igualmen-
Penalidade - multa e apreensão do veículo; te, pela adoção do Princípio da Reciprocidade, há
Medida administrativa - remoção do veículo. poucos requisitos a serem obedecidos para que possa
Art. 231 Transitar com o veículo: conduzir veículos no Brasil:
II - derramando, lançando ou arrastando sobre a
via: a) carga que esteja transportando; b) combustí- z Deve ser habilitado no seu país de origem;
vel ou lubrificante que esteja utilizando; c) qualquer z Deve ser penalmente imputável no Brasil (obser-
objeto que possa acarretar risco de acidente: ve que este requisito deve ser cumprido no BRA-
Infração - gravíssima;
SIL, de nada adiantando que ele seja penalmente
RESOLUÇÕES DO CONTRAN
Penalidade - multa;
imputável no seu país de origem e não o seja no
Medida administrativa - retenção do veículo para
Brasil).
regularização.
z Deve ser respeitada a validade da habilitação
III - produzindo fumaça, gases ou partículas em
níveis superiores aos fixados pelo CONTRAN;
de origem;
IV - com suas dimensões ou de sua carga superiores z Deve portar a carteira de habilitação estrangeira,
aos limites estabelecidos legalmente ou pela sinali- dentro do prazo de validade, acompanhada do seu
zação, sem autorização: documento de identificação
Infração - grave; z O prazo máximo que poderá dirigir no país será
Penalidade - multa; de 180 (cento e oitenta) dias (ou o prazo da habi-
Medida administrativa - retenção do veículo para litação de origem, se esta vencer antes). Este prazo
regularização; começa a contar a partir da data de entrada no
V - com excesso de peso, admitido percentual de âmbito territorial brasileiro.
tolerância quando aferido por equipamento, na for- z Dirigindo após o prazo: se este condutor quiser
ma a ser estabelecida pelo CONTRAN: continuar dirigindo veículos no Brasil após esgo-
Infração - média; tado o prazo de 180 dias, deverá submeter-se aos 45
Exames de aptidão Física e Mental e Avaliação I – recolher e reter o documento de habilitação,
Psicológica, nos termos do artigo 147 do CTB, res- até que expire o prazo da suspensão do direito
peitada a sua categoria, para obter a Carteira de usá-la, ou até que o condutor saia do territó-
Nacional de Habilitação. rio nacional, se a saída ocorrer antes de expirar o
prazo;
II – comunicar à autoridade que expediu ou em
Na hipótese de mudança de categoria, deverão
cujo nome foi expedido o documento de habilitação,
ser realizados os exames complementares que forem a suspensão do direito de usá-la, solicitando que
exigidos. notifique ao interessado da decisão tomada;
III – indicar no documento de habilitação, que
EXCEÇÃO o mesmo não é válido no território nacional,
quando se tratar de documento de habilitação com
Os diplomatas ou cônsules de carreira e aqueles a validade internacional.
eles equiparados não precisam cumprir os requisitos
desta resolução para poder dirigir no território brasi- Quando se tratar de missão diplomática, consular
leiro, mesmo sendo habilitados somente no exterior. ou a elas equiparadas, as medidas cabíveis deverão
ser tomadas pelo Ministério das Relações Exteriores.
CONDUTOR NÃO AMPARADO POR ACORDO
INTERNACIONAL PENALIDADES AO BRASILEIRO
Para poder dirigir no Brasil, este condutor deve- O condutor com Habilitação Internacional para
rá trocar a sua habilitação pela equivalente nacional Dirigir, expedida no Brasil, que cometer infração de
junto ao DETRAN dos Estados ou do Distrito Federal. trânsito em que implique penalidade na suspensão
Para isso, deverá: ou cassação do direito de dirigir, terá o recolhimento
e apreensão desta, juntamente com o documento de
z Ser habilitado no seu país de origem; habilitação nacional pelo órgão ou entidade executivo
z Ser penalmente imputável no Brasil; de trânsito do Estado ou do Distrito Federal.
z Ser aprovado nos Exames de Aptidão Física e A Carteira Internacional expedida pelo órgão ou
Mental, Avaliação Psicológica e de Direção Vei- entidade executiva de trânsito do Estado ou do Distri-
cular, respeitada a sua categoria. to Federal não poderá substituir a CNH.
MR acima de 0,40mg/L
A fiscalização do consumo, pelos condutores de veí- 30%
até 2,00mg/L:
culos automotores, de bebidas alcoólicas e de outras
substâncias psicoativas que determinem dependência
deve ser procedimento operacional rotineiro dos Apesar de o EMR, na maioria das medições, ser
órgãos de trânsito (art. 2º). 0,032 mg/L, convencionou-se que o desconto será de
Existem diversos métodos que podem ser utiliza- 0,04 mg/L, conforme a tabela constante no Anexo da
dos para confirmar a alteração da capacidade psico- resolução (cujo trecho reproduzimos aqui), pois é rea-
motora em razão da influência de álcool ou de outra lizado um arredondamento somente com as duas pri-
substância psicoativa: meiras casas decimais. 47
z Quanto à capacidade motora e verbal, se o con-
MR VC*
dutor apresenta:
MG/L MG/L
Art. 231 Transitar com o veículo: Por fim, dispõe a Resolução que a fiscalização de
II - derramando, lançando ou arrastando sobre a
trânsito mediante sistema de videomonitoramento
via:
a) carga que esteja transportando; somente poderá ser realizada nas vias que estejam
b) combustível ou lubrificante que esteja utilizando; devidamente sinalizadas para esse fim.
c) qualquer objeto que possa acarretar risco de Observe, porém, que a Resolução não trouxe a
acidente: forma como essa sinalização deveria ocorrer ou o
Infração - gravíssima; modelo de sinal a ser adotado, o qual é inexistente
Penalidade - multa; na Resolução 160/2004, que regulamenta o sistema de
Medida administrativa - retenção do veículo para
sinalização brasileiro.
regularização.
A Resolução nº 471/13 do CONTRAN dispõe sobre A Resolução nº 508/14 do CONTRAN dispõe sobre
fiscalização de trânsito por intermédio de videomoni- requisitos de segurança para a circulação, a título pre-
toramento nos termos do §2º do artigo 280 do Código cário, de veículo de carga ou misto transportando pas-
de Trânsito Brasileiro sageiros no compartimento de cargas.
O art. 280 do CTB, assim como os Manuais Brasilei- O transporte de passageiros, em geral, é realiza-
ros de Fiscalização de Trânsito (Resoluções 371/2020 e do em veículos registrados na espécie “passageiros”.
561/2015) preveem diversas formas pelas quais pode Porém, há situações excepcionais em que esse trans-
ocorrer a constatação de uma infração de trânsito porte pode ocorrer em veículos da espécie “carga” ou
com a correspondente lavratura do AIT. “misto”, conforme o art. 108 do CTB, seguindo as dis-
O videomonitoramento foi, assim, definido como posições constantes nessa Resolução.
50 forma possível de constatação de infração pela Relembre os conceitos destas espécies de veículo:
VEÍCULO DE CARGA - veículo destinado ao trans- Limites territoriais
porte de carga, podendo transportar dois passagei-
ros, exclusive o condutor. Art. 2° A circulação destes veículos só poderá ser
VEÍCULO DE PASSAGEIROS - veículo destinado ao autorizada entre localidades de origem e destino
transporte de pessoas e suas bagagens. que estiverem situadas em um mesmo município
VEÍCULO MISTO - veículo automotor destinado ao ou entre municípios limítrofes, quando não houver
transporte simultâneo de carga e passageiro. linha regular de ônibus.
REQUISITOS Prazo
Dispõe o art. 108 do CTB: Esta autorização terá o prazo máximo de 12 meses.
Durante este prazo, a autoridade deverá implantar o
Art. 108 Onde não houver linha regular de ônibus, serviço regular de transporte coletivo de passageiros,
a autoridade com circunscrição sobre a via poderá em conformidade com a legislação pertinente e com os
autorizar, a título precário, o transporte de passa- dispositivos do CTB (art. 108, parágrafo único do CTB).
geiros em veículo de carga ou misto, desde que obe-
decidas as condições de segurança estabelecidas Formalidades
neste Código e pelo CONTRAN.
Após o veículo ser devidamente adaptado, confor-
De acordo com a Resolução, os requisitos gerais me veremos abaixo, a autoridade com circunscrição
para que se possa transportar passageiros em veículos sobre a via, declarando a não existência de linha regu-
de carga ou misto são: lar de ônibus, estabelecerá no documento de autoriza-
ção os seguintes elementos técnicos (art. 4º):
z Somente pode-se adotar este procedimento em
locais que não possuam linha regular de ônibus z Identificação: do órgão de trânsito e da autori-
e seja extremamente necessário que se realize o dade; do veículo: marca, modelo, espécie, ano de
trajeto. Por exemplo, para a condução de trabalha- fabricação, placa e UF do veículo; do proprietário
dores até uma indústria localizada em local afasta- do veículo.
do e não atendido pelo transporte público regular. z Número de passageiros: lotação a ser transporta-
z Esse transporte ocorrerá a título precário, aqui da, calculado na base de 35dm² -trinta e cinco decí-
entendido no sentido de “temporário” e “fora das metros quadrados- do espaço útil da carroceria por
condições ideais em que isso deveria ocorrer”; pessoa, incluindo-se o encarregado da cobrança
z Esse transporte também será eventual, aqui de passagem e atendimento aos passageiros.
entendido como algo que não se tornará prática z O local de origem e de destino do transporte;
corrente pelos envolvidos; z O itinerário (trajeto) a ser percorrido; e
z Deve haver autorização da autoridade com cir- z O prazo de validade da autorização (o qual, confor-
cunscrição sobre a via; me vimos acima, será de, no máximo, 12 meses).
z A autorização para que este tipo de transporte
aconteça não poderá exceder a doze meses; Porte
z No prazo em que perdurar a autorização, a autori-
dade pública responsável deverá implantar o ser- Esta autorização será de porte obrigatório!
viço regular de transporte coletivo de passageiros; Caso o condutor do veículo seja flagrado transitan-
z A autorização somente poderá ser expedida para do sem portar a autorização, será enquadrado no art.
circulação dentro de um mesmo município ou 232 do CTB.
municípios limítrofes;
z Os veículos devem receber as adaptações exigi- VEÍCULOS UTILIZADOS
das pela Resolução.
Quando se fala em transporte de passageiros em
AUTORIZAÇÃO veículos de carga ou mistos, logo vem à mente a ima-
gem de veículos conhecidos como “pau de arara”, que
Vimos que, para que este tipo de transporte ocorra, transportam pessoas em suas caçambas sem nenhum
a autoridade de trânsito precisa autorizar. tipo de adaptação ou segurança para os passageiros.
RESOLUÇÕES DO CONTRAN
ABRANGÊNCIA
DEFINIÇÕES
Este documento deve possuir espaço, no verso ou Art. 6° Caso haja local apropriado para descanso
anverso, para que o agente de trânsito possa registrar, nas proximidades o agente de trânsito poderá libe-
no ato da fiscalização, seu nome e matrícula, data, rar o veículo para cumprimento do intervalo de
hora e local da fiscalização, e, quando for o caso, o descanso nesse local, mediante recolhimento do
número do auto de infração CRLV (CLA), o qual será devolvido somente depois
de decorrido o respectivo período de descanso.
Verificação da ficha de trabalho do autônomo
O estabelecimento reconhecido como ponto de
O motorista profissional autônomo deverá portar
parada e descanso deverá contar com sinalização de
a ficha de trabalho das últimas 24 (vinte quatro) horas.
indicação de serviços auxiliares, devendo ser utili-
Este documento deve possuir espaço, no verso ou
zados os pictogramas correspondentes aos serviços
anverso, para que o agente de trânsito possa registrar,
no ato da fiscalização, seu nome e matrícula, data, oferecidos.
hora e local da fiscalização, e, quando for o caso, o
número do auto de infração
INFRAÇÃO
300 M
O condutor que for flagrado em desrespeito ao dis-
posto na Resolução, ou deixe de apresentar ao agen-
te de trânsito qualquer um dos meios de fiscalização
será enquadrado no art. 230, XXIII do CTB:
PONTO DE PARADA E DESCANSO
RECONHECIDO - DNIT - (61) 3315-4000
Art. 230. Conduzir o veículo:
XXIII - em desacordo com as condições estabeleci-
das no art. 67-C, relativamente ao tempo de perma-
nência do condutor ao volante e aos intervalos para
descanso, quando se tratar de veículo de transporte
de carga ou coletivo de passageiros:
Infração – média;
Penalidade – multa;
Medida administrativa - retenção do veículo para
cumprimento do tempo de descanso aplicável.
§ 1º Se o condutor cometeu infração igual nos últi-
ACESSO
mos 12 (doze) meses, será convertida, automatica- PONTO DE PARADA E DESCANSO
mente, a penalidade disposta no inciso XXIII em RECONHECIDO - DNIT - (61) 3315-4000
56 infração grave.
c) de 801 (oitocentos e um) a 1.000 kg (mil quilo-
gramas) - R$ 21,28 (vinte e um reais e vinte e oito
centavos);
d) de 1.001 (mil e um) a 3.000 kg (três mil quilogra-
mas) - R$ 31,92 (trinta e um reais e noventa e dois
centavos);
e) de 3.001 (três mil e um) a 5.000 kg (cinco mil qui-
logramas) - R$ 42,56 (quarenta e dois reais e cin-
quenta e seis centavos);
f) acima de 5.001 kg (cinco mil e um quilogramas)
- R$ 53,20 (cinquenta e três reais e vinte centavos);
Medida administrativa - retenção do veículo e
transbordo da carga excedente.
Condutor flagrado descumprindo os preceitos des- CTB – Art. 231. Transitar com o veículo:
ta Resolução será enquadrado nos seguintes artigos, VI - em desacordo com a autorização especial,
conforme for a infração cometida: expedida pela autoridade competente para transi-
tar com dimensões excedentes, ou quando a mesma
z Art. 187, inciso I: quando o(s) veículo(s) e/ou carga estiver vencida:
estiverem com dimensões superiores aos limites Infração - grave;
estabelecidos legalmente e existir restrição de trá- Penalidade - multa e apreensão do veículo;
fego referente ao local e/ou horário imposta pelo Medida administrativa - remoção do veículo;
órgão com circunscrição sobre a via e não cons-
tante na AET. z Art. 231, inciso VI: quando o veículo(s) e/ou car-
ga estiverem com suas dimensões superiores aos
CTB - Art. 187. Transitar em locais e horários não limites estabelecidos legalmente e circularem com
permitidos pela regulamentação estabelecida pela a AET vencida;
autoridade competente:
I - para todos os tipos de veículos: CTB – Art. 231. Transitar com o veículo:
Infração - média; VI - em desacordo com a autorização especial,
Penalidade – multa. expedida pela autoridade competente para transi-
tar com dimensões excedentes, ou quando a mesma
z Art. 231, inciso IV: quando o(s) veículo(s) e/ou car- estiver vencida:
ga estiverem com suas dimensões superiores aos Infração - grave;
limites estabelecidos legalmente e circularem sem Penalidade - multa e apreensão do veículo;
a expedição da AET ou com AET expedida em desa- Medida administrativa - remoção do veículo;
cordo com os requisitos vistos acima;
z Art. 231, inciso X: quando o peso do veículo mais
CTB – Art. 231. Transitar com o veículo: a carga for superior à Capacidade Máxima de Tra-
IV - com suas dimensões ou de sua carga superiores ção (CMT) do(s) caminhão(ões) trator(es);
aos limites estabelecidos legalmente ou pela sinali-
zação, sem autorização: CTB – Art. 231. Transitar com o veículo:
Infração - grave; X - excedendo a capacidade máxima de tração:
Penalidade - multa; Infração - de média a gravíssima, a depender da
Medida administrativa - retenção do veículo para
relação entre o excesso de peso apurado e a capaci-
regularização.
dade máxima de tração, a ser regulamentada pelo
CONTRAN;
RESOLUÇÕES DO CONTRAN
z Cintas têxteis;
RESOLUÇÃO Nº 552/2015 DO z Correntes ou cabos de aço, com resistência total à
ruptura por tração de, no mínimo, 2 (duas) vezes o
CONTRAN peso da carga;
z Dispositivos adicionais como: barras de contenção,
A Resolução nº 552/15 do CONTRAN dispõe sobre trilhos, malhas, redes, calços, mantas de atrito,
requisitos mínimos de segurança para amarração das separadores, bloqueadores, protetores, etc;
cargas transportadas em veículos de carga. z Pontos de amarração adequados e em número
suficiente.
ABRANGÊNCIA
Os dispositivos de amarração devem estar em bom
Esta resolução se aplica a transporte de CARGA em: estado e serem dotados de mecanismo de tensiona-
mento, quando aplicável, que possa ser verificado
z Veículos de carga; e reapertado manual ou automaticamente durante o
z Veículos registrados como especiais ou mistos utili- trajeto.
zados no transporte de cargas. O CONDUTOR é responsável por verificar periodi-
camente durante o percurso o tensionamento dos dis-
Regra: todo transporte de carga nas vias nacionais positivos de fixação, e reapertá-los quando necessário.
abertas à circulação deve respeitar o disposto nesta O que não pode ser usado como dispositivo de
Resolução; amarração?
Exceção: a resolução não se aplica ao: Segundo a Resolução, é proibida a utilização de
cordas como dispositivo de amarração de carga, sen-
z Transporte de cargas que tenham regulamentação do permitido o seu uso exclusivamente para fixação da
específica; lona de cobertura, quando exigível.
z Transporte de cargas realizado em veículo dedica-
do a transportar determinado tipo de carga, o qual
possua sistemas específicos de contenção (exem- Importante!
plo: cargas indivisíveis).
A Resolução nº 441/2013 do CONTRAN, com a
DEFINIÇÕES redação dada pela Res. 664/2017, ficou permi-
tida a utilização de cordas como dispositivos de
Extraímos do Anexo da Resolução as seguintes amarração para transporte de cana-de-açúcar
definições, no que nos importa para o estudo: inteira, medindo entre 1,50 e 3,00m.
CARROÇARIAS DE MADEIRA
As carroçarias novas deverão ser construídas com Cargas que não ocupam toda a carroceria
madeira de alta densidade e alta resistência, ter longitudinal
obrigatoriamente fixadores metálicos de perfil U que
comprovadamente resistam às forças solicitadas. Se a carga não ocupa toda a carroceria no senti-
As guardas laterais e piso não podem ser conside- do longitudinal, havendo espaços vazios nos painéis
rados pontos de fixação se estes pontos de amarração traseiro e frontal, devem ser previstos pelo transpor-
não estiverem em contato com travessas ou o chassi. tador, além dos dispositivos de amarração, outros
É somente na inexistência de pontos de amarração dispositivos diagonais que impeçam os movimentos
adequados, ou em número suficiente que se permite a para frente e para trás da carga:
fixação dos dispositivos de amarração no próprio
chassi do veículo.
Para os veículos em circulação, deverão ser adiciona-
dos aos dispositivos de amarração perfis metálicos em
“L” ou “U” nos pontos de fixação, fixados nas travessas da
estrutura por parafusos, de modo a permitir a soldagem
do gancho nesse perfil e a garantir a resistência necessária.
RESOLUÇÕES DO CONTRAN
INFRAÇÕES
O agente de trânsito deve priorizar suas ações no Autuação é ato administrativo da Autoridade de
sentido de coibir a prática das infrações de trânsito, Trânsito ou de seus agentes quando da constatação do
devendo tratar a todos com urbanidade e respeito, cometimento de infração de trânsito, devendo ser for-
sem, contudo, omitir-se das providências que a lei malizado por meio da lavratura do AIT.
lhe determina. O AIT é peça informativa que subsidia a Autorida-
de de Trânsito na aplicação das penalidades e sua con-
INFRAÇÃO DE TRÂNSITO sistência está na perfeita caracterização da infração,
devendo ser preenchido de acordo com as disposições
Constitui infração a inobservância a qualquer pre- contidas no artigo 280 do CTB e demais normas regu-
ceito da legislação de trânsito, às normas emanadas lamentares, com registro dos fatos que fundamenta-
62 do Código de Trânsito. ram sua lavratura.
O AIT não poderá conter rasura, emenda, uso de O AIT deverá ser impresso em, no mínimo, duas
corretivo, ou qualquer tipo de adulteração. O seu vias, exceto o registrado em equipamento eletrônico.
preenchimento se dará com letra legível, preferen- Uma via do AIT será utilizada pelo órgão ou enti-
cialmente, com caneta esferográfica de tinta azul. dade de trânsito para os procedimentos administrati-
Poderá ser utilizado o talão eletrônico para vos de aplicação das penalidades previstas no CTB. A
o registro da infração conforme regulamentação outra via deverá ser entregue ao condutor, quando se
específica. tratar de autuação com abordagem, ainda que este se
O agente só poderá registrar uma infração por recuse a assiná-lo.
auto e, no caso da constatação de infrações em que Nas infrações cometidas com combinação de veí-
os códigos infracionais possuam a mesma raiz (os culos, preferencialmente será autuada a unidade tra-
três primeiros dígitos), considerar-se-á apenas uma tora. Na impossibilidade desta, a unidade tracionada.
infração.
Exemplos: MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
z Condutor e passageiro sem usar o cinto de segu- Medidas administrativas são providências de cará-
rança, lavrar somente o auto de infração com o ter complementar, exigidas para a regularização de
código 518-51 e descrever no campo “Observa- situações infracionais, sendo, em grande parte, de
ções” a situação constatada (condutor e passageiro aplicação momentânea, e têm como objetivo priori-
sem usar o cinto de segurança). tário impedir a continuidade da prática infracional,
z Veículo sem equipamento obrigatório e com garantindo a proteção à vida e à incolumidade física
equipamento obrigatório ineficiente/inoperan- das pessoas, e não se confundem com penalidades.
te, utilizar o código 663-71 e descrever no campo Compete à autoridade de trânsito com circuns-
“Observações” a situação constatada (ex.: sem o crição sobre a via e seus agentes aplicar as medidas
estepe e com o extintor de incêndio vazio). administrativas, considerando a necessidade de segu-
rança e fluidez do trânsito.
As infrações podem ser concorrentes ou A impossibilidade de aplicação de medida admi-
concomitantes: nistrativa prevista para infração não invalidará a
São concorrentes aquelas em que o cometimento autuação pela infração de trânsito, nem a imposição
de uma infração tem como pressuposto o cometimen-
das penalidades previstas.
to de outra.
Por exemplo:
Retenção do Veículo
z Veículo sem as placas (art. 230, IV), por falta de
Consiste na sua imobilização no local da aborda-
registro (art. 230, V).
gem, tendo como finalidade a solução de determinada
z Ultrapassar pelo acostamento (art. 202) e transitar
irregularidade.
com o veículo pelo acostamento (art. 193).
A retenção se dará nas infrações em que esteja pre-
vista esta medida administrativa.
Nesses casos, o agente deverá lavrar um único
Quando a irregularidade puder ser sanada no local
AIT, com base no art. 230, V.
onde for constatada a infração, o veículo será liberado
São concomitantes aquelas em que o cometimento
tão logo seja regularizada a situação.
de uma infração não implica o cometimento de outra,
Na impossibilidade de sanar a falha no local da
na forma do art. 266 do CTB.
infração, o veículo poderá ser retirado por condutor
Art. 266. Quando o infrator cometer, simultanea- regularmente habilitado, desde que não ofereça ris-
mente, duas ou mais infrações, ser-lhe-ão aplica- co à segurança do trânsito, mediante recolhimento do
das, cumulativamente, as respectivas penalidades. Certificado de Licenciamento Anual - CLA/CRLV, con-
tra recibo, notificando o condutor do prazo para sua
Por exemplo: regularização.
Não se apresentando condutor habilitado no local
z Deixar de reduzir a velocidade do veículo de for- da infração, o veículo será recolhido ao depósito.
ma compatível com a segurança do trânsito ao No prazo assinalado no recibo, o infrator deverá
ultrapassar ciclista (art. 220, XIII) e não manter a providenciar a regularização do veículo e apresentá-
distância de 1,50m ao ultrapassar bicicleta (art. -lo no local indicado, onde, após submeter-se à visto-
RESOLUÇÕES DO CONTRAN
devidamente identificados.
jam avaliadas e aprovadas pelo DENATRAN e compro-
vadamente assegurem a sua eficácia e segurança dos
VEÍCULOS DE EMERGÊNCIA veículos.
Art. 20. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no As ações de segurança viária ganharam amplitude
âmbito das rodovias e estradas federais: mundial de forma organizada e articulada a par-
VIII - implementar as medidas da Política Nacio- tir da Conferência Mundial Ministerial sobre
nal de Segurança e Educação de Trânsito; Segurança Viária: Tempo de Agir, realizada em
Moscou em novembro de 2009. A partir desse
INTRODUÇÃO AO PNATRANS evento, a Organização Mundial de Saúde (OMS),
endossada pela Organização das Nações 10 Unidas
O Anexo I da Resolução trouxe, detalhadamente, (ONU), recomendou a criação de uma campanha
68 todos os desdobramentos do PNATRANS. mundial pela redução dos acidentes de trânsito.
Assim, foi proclamado, por meio da Resolução A/ BASE DE DADOS
RES/64/255, publicada em 2 de março de 2010, o
período de 2011 a 2020 como a Década de Ações Atualmente, existem três fontes de dados que
para a Segurança Viária. O objetivo primordial buscam contabilizar as mortes em acidentes de
era que cada país membro elaborasse um plano trânsito no Brasil: DENATRAN ― Departamento
para definir políticas, programas, ações e metas Nacional de Trânsito; DATASUS ― Banco de dados
para reduzir a quantidade de mortos em acidentes do Sistema Único de Saúde/Ministério da Saúde;
de trânsito em 50% no período de dez anos. Como e Seguro DPVAT ― Danos Pessoais Causados por
Veículos Automotores de Via Terrestre ou por sua
forma de estimular a mobilização dos países mem-
Carga a Pessoas Transportadas ou Não. Tais bases
bros, a ONU lançou o Plano de Ação para a Década,
de dados adotam metodologias distintas, o que
que contém subsídios para o desenvolvimento de pode gerar resultados diferenciados na análise dos
planos de ação nacionais e locais. dados
No Brasil, a Década de Ação para a Segurança (...)
Viária foi lançada em 11 de maio de 2011, sendo
o marco para várias ações dos órgãos envolvidos Em que pese os órgãos de Educação (Ministério e
na fiscalização e infraestrutura viária no enfrenta- Secretarias) não tenham sido incluídos formalmente
mento aos acidentes de trânsito. (...) na Lei do PNATRANS, as ações que envolvam os órgãos
Diante desse mapeamento, a OMS e, por conseguin- e entidades de educação são primordiais à consecução
te, a ONU passaram a fomentar ações para promo- do Plano.
ver a segurança viária em nível mundial, com base
em cinco pilares: Gestão de Segurança Viária; OBJETIVO DO PNATRANS
Infraestrutura Viária; Segurança Veicular;
Segurança dos Usuários e Conscientização; e O objetivo geral do PNATRANS é, ao final do prazo
Resposta ao Acidente. de 10 anos, reduzir à metade, no mínimo, o índice
(...) nacional de mortos por grupo de veículos e o índice
Em 2006, o IPEA, em parceria com o DENATRAN, nacional de mortos por grupo de habitantes, tomando
divulgou o estudo Impactos sociais e econômicos como base o índice divulgado no ano de 2018, em que
dos acidentes de trânsito nas rodovias brasileiras. foi publicado o Plano.
Para as rodovias federais, os custos obtidos foram O plano está dividido em 8 pilares, que se subdivi-
um pouco maiores do que R$ 6,5 bilhões, com a esti- dem em iniciativas, as quais, por sua vez, são subdi-
mativa de R$ 6,1 bilhões para as rodovias estaduais vididas em ações, com a descrição do que deverá ser
e cerca de R$ 1,4 bilhão para 11 as rodovias muni- feito, o responsável e o prazo para execução. Veja os
cipais, num total de R$ 22 bilhões, com valores pilares e as iniciativas do Plano:
referentes ao mês de dezembro de 2005 (IPEA,
2006, p. 64). PILAR
DESCRIÇÃO DO
INICIATIVA
DESCRIÇÃO DA
PILAR INICIATIVA
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o IPEA divul-
garam, no dia 23 de setembro de 2015, o relatório Implementar a coorde-
I1
nação do PNATRANS
Acidentes de Trânsito nas Rodovias Federais Bra-
sileiras: Caracterização, Tendências e Custos para Monitorar o plano a par-
I2 tir das metas, ações, pra-
a Sociedade com a análise da evolução de aciden- zos e responsáveis
tes, custos e principais componentes (PRF, 2016b).
Acompanhar os
A publicação tem por base dados de 2007, 2010 e I3
investimentos
2014, atualizando trabalhos desenvolvidos, naque- Integração, Coope-
I4 Fomentar a inovação
les anos, com a ANTP e o DENATRAN. P1 ração e Coordena-
ção no PNATRANS Aprimorar a qualificação
Já o Observatório Nacional de Segurança Viá- I5
dos agentes públicos
ria, divulgou estudo, em 2017, sobre o custo per
Fomentar o desenvol-
capita por acidentes de trânsito no Brasil, que
vimento dos órgãos e
alcançaram um total de R$ 52.283.362 bilhões, I6
entidades componentes
em 2015, o que representava um custo per capita do SNT
de R$ 255,69. Incentivar a participação
I7
da sociedade
O PNATRANS E O FORTALECIMENTO DO MODELO
RESOLUÇÕES DO CONTRAN
DESCRIÇÃO DESCRIÇÃO DA
PILAR INICIATIVA
DO PILAR INICIATIVA
Transversalizar a educação
I1 para o trânsito no ensino
básico
Fomentar o incremento de
I2 disciplinas sobre segurança TRATAMENTO DOS DADOS
viária no ensino superior
P6
Educação para
Promover ações de educa- Os dados estatísticos coletados em cada Estado e
o Trânsito I3
ção para o trânsito no Distrito Federal serão tratados e consolidados pelo
Aprimorar e direcionar cam- respectivo DETRAN, que os repassará ao DENATRAN
I4 panhas educativas de segu- até o dia 1º de março, por meio do sistema de registro
rança viária nacional de acidentes e estatísticas de trânsito.
Aprimorar a formação dos Os dados sujeitos à consolidação pelo DETRAN são
I5
condutores os coletados, naquela circunscrição:
PILAR
DESCRIÇÃO
INICIATIVA
DESCRIÇÃO DA Política Nacional de Trânsito
DO PILAR INICIATIVA
I1
Otimizar o socorro de víti- A Política Nacional de Trânsito (PNT) foi instituí-
mas de acidentes de trânsito
P8
Atendimento da pela Resolução do CONTRAN nº 514/2014, sendo o
de Vítimas Ampliar a rede de atendi- marco referencial do país para o planejamento, organi-
I2
mento às vítimas de trânsito zação, normalização, execução e controle das ações de
trânsito em todo o território nacional.
Seus objetivos e diretrizes visam assegurar a pro-
FIXAÇÃO DAS METAS
teção da integridade humana e o desenvolvimento
socioeconômico.
O CONTRAN será responsável por fixar as metas
para cada um dos Estados e para o DF, mediante pro- Política Nacional de Mobilidade Urbana
postas fundamentadas dos CETRAN, do CONTRANDIFE
A Política Nacional de Mobilidade Urbana foi regu-
e do DPRF, no âmbito das respectivas circunscrições.
lada pela Lei nº 12.587/2012, sendo instrumento da
As metas fixadas serão divulgadas em setembro, política de desenvolvimento urbano de que trata o inci-
durante a Semana Nacional de Trânsito, a qual é so XX do artigo 21 e o artigo 182 da Constituição Fede-
ral, objetivando a integração entre os diferentes
comemorada anualmente entre 18 e 25 de setembro.
modos de transporte e a melhoria da acessibilida-
Estas metas podem ser revisadas pelo CONTRAN, de e mobilidade das pessoas e cargas no território
70 a cada ano. nacional.
Art. 21. Compete à União: Alinhar o PNATRANS com os demais planos e
XX - instituir diretrizes para o desenvolvimento programas que tratam da Segurança Viária já
urbano, inclusive habitação, saneamento básico e em desenvolvimento por outros Ministérios.
transportes urbanos;
Art. 182. A política de desenvolvimento urbano,
z Iniciativa 2 – Monitorar o plano com metas, ações,
executada pelo Poder Público municipal, confor-
me diretrizes gerais fixadas em lei, tem por obje- prazos e responsáveis:
tivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções Realizar reuniões de trabalho nos Estados
sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus para sensibilizar os gestores dos órgãos de trân-
habitantes. sito e fomentar a elaboração dos planos locais.
Divulgar as metas e ações do PNATRANS para
Plano Plurianual os órgãos de controle, Poder Legislativo Esta-
dual e Municipal.
O PPA, instituído pelo governo federal, é instru-
mento de planejamento governamental que defi- z Iniciativa 3 – Acompanhar os investimentos:
ne diretrizes, objetivos e metas da administração
Identificar os investimentos que estão sendo
pública federal para as despesas de capital e outras
delas decorrentes e para as relativas aos programas de executados com o objetivo de reduzir acidentes.
duração continuada, com o propósito de viabilizar a
implementação e a gestão das políticas públicas. z Iniciativa 4 – Incentivar a inovação:
Desenvolver programa de reconhecimento de
Agenda 2030 do Desenvolvimento Sustentável melhores práticas na área de Segurança Viária.
Desenvolver programa de visitas técnicas em
Durante a 70ª Assembleia Geral das Nações Uni- nível regional, nacional e internacional.
das, ocorrida em 2015, os representantes dos países
membros da ONU adotaram a Agenda 2030 de Desen- z Iniciativa 5 – Aprimorar a qualificação dos agen-
volvimento Sustentável. tes públicos:
Nela foi proposta a implantação de 17 Objetivos
Elaborar grade curricular mínima para o cur-
do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e 169 metas
so de Segurança Viária.
correspondentes no decorrer do período 2016-2030,
Desenvolver cursos de formação, especializa-
objetivando a promoção do desenvolvimento susten-
ção e mestrado em Segurança Viária.
tável nas dimensões social, econômica e ambiental,
incluindo a segurança viária. Disponibilizar plataformas EAD e promover
cursos na área de trânsito, de mobilidade e
Década de Segurança no Trânsito (Segunda) de segurança viária, voltados para agentes
públicos.
Fomentar a participação de agentes públicos
O PNATRANS é de 2018, logo, seu documento faz
menção à década de segurança no trânsito ocorrida em cursos internacionais na área de trânsito
de 2011 a 2020. e segurança viária.
Em setembro de 2020, a ONU definiu os anos de Implantar a Escola Pública de Trânsito.
2021 a 2030 como sendo a segunda década de ação
pela segurança no trânsito. z Iniciativa 6 – Fomentar o desenvolvimento dos
Nesta nova década, a meta continua sendo o com- órgãos e entidades componentes do SNT:
promisso dos países membros em reduzir pela meta- Adquirir etilômetros e aparelhos para iden-
de o número de mortes e lesões no trânsito durante tificar o uso de substâncias psicoativas que
o período proposto. Note, neste sentido, como o PNA- determine dependência (drogômetros).
TRANS está alinhado a todos estes programas, a nível
nacional e também internacional. z Iniciativa 7 – Incentivar a participação da
sociedade:
PLANO DESCRITIVO
Realizar anualmente uma audiência pública
Até 1º de agosto de cada ano, os CETRAN, o CON- ou consulta pública em cada um dos estados
TRANDIFE e a PRF deverão encaminhar ao CONTRAN para apresentar os resultados e os investimen-
as ações, projetos ou programas, com os respectivos tos realizados pelos Governos Federal, Estadual
orçamentos. e Municípios.
RESOLUÇÕES DO CONTRAN
Particular Preta
Vedações
Comercial (Aluguel e Aprendizagem) Vermelha
É vedado aos DETRANs estabelecerem a ativida-
Oficial e Representação Azul de de intermediários na execução das atividades de
que trata a Resolução, bem como restringir o forneci-
Diplomático/Consular (Missão Di-
mento da PIV pelos fabricantes credenciados.
plomática, Corpo Consular, Corpo É vedado ao DENATRAN e aos DETRANs:
Diplomático, Organismo Consular Dourada
e/ou Internacional e Acordo de Coo- I - credenciar empresa que não possua objeto social
peração Internacional) para a atividade de fabricação ou estampagem de
PIV.
Especiais (Experiência / Fabricantes
Verde II - estabelecer critérios adicionais aos contidos no
de veículos, peças e implementos)
Anexo III da Resolução.
Coleção Cinza Prata
FABRICANTES E ESTAMPADORES
Pode ser instalado em viatura caracterizada O órgão ou entidade com circunscrição sobre a via
estacionada, em tripé, suporte fixo ou manual. É determina a localização, a sinalização, a instalação
usado como controlador da via ou de pontos especí- e a operação dos medidores de velocidade.
ficos de vias que possuam um limite de velocidade Que órgão será esse? O responsável por instalar ou
igual ou superior a 60 km/h (atenção para este ponto, operar o medidor! Por exemplo, em rodovias federais,
pois veremos uma hipótese em que ele só poderá ser conforme a Resolução 289/2008 do CONTRAN: O DNIT
usado em trechos com velocidade igual ou superior a será responsável pelos redutores de velocidade (art.
21 do CTB), enquanto a PRF é responsável pelos medi-
80km/h).
dores portáteis e pelos controladores de velocidade,
A legislação de trânsito não prevê mais a existên-
se houver autorização do DNIT (art. 20 do CTB).
cia de medidores móveis, que eram instalados em veí- Essa instalação/operação, entretanto, NÃO pode
culos em movimento. ocorrer em qualquer lugar, aleatoriamente. Cada tipo
A viatura caracterizada, cuja menção é feita tam- de medidor possui requisitos específicos que devem
bém na Resolução nº 561/2015 do CONTRAN, é a via- ser observados para poder ser instalado e utilizado.
tura que possui a identidade visual correspondente
ao órgão a que pertence, tornando sua identificação Instalação de Medidores Fixos
rápida e fácil por qualquer cidadão.
A Resolução também se preocupa com a ostensivi- z Controladores de Velocidade: deve ser realiza-
78 dade do uso de tais medidores: do Levantamento Técnico, com periodicidade
bienal, para verificação ou readequação da sina- Dica
lização instalada ao longo da via.
z Redutores de Velocidade: deve ser realizado Estu- Segundo o Anexo I do CTB, rodovia é a via
do Técnico, com periodicidade anual, em trechos rural pavimentada e estrada é a via rural não
críticos, com índices de acidentes, ou locais onde pavimentada.
haja vulnerabilidade dos usuários da via, de modo Nem a resolução nem o CTB definem o que seria
a se comprovar a necessidade de redução pontual uma “via rural com características urbanas”,
da velocidade.
de forma que o significado deste conceito é
z Requisitos Comuns: devem ser refeitos quando
lacunoso.
ocorrer alguma das situações listadas:
Distância entre os Medidores
Art. 6º § 1º Os Levantamentos Técnicos e/ou
É possível fiscalizar o excesso de velocidade com
Estudos Técnicos deverão ser refeitos sempre que
medidor portátil em uma via que já possua medidor
houver:
fixo instalado?
I - readequação dos limites de velocidade da via;
Sim!
II - alteração da estrutura viária;
PORÉM, deve haver uma distância mínima a ser
III - mudança do sentido do fluxo;
observada entre eles:
IV - alteração da competência sobre a circunscrição
da via; e
Art. 7º, § 3º Nos locais em que houver instalado
V - mudança de local do medidor de velocidade.
medidor de velocidade do tipo fixo, os medidores de
velocidade portáteis somente podem ser utilizados
z Devem estar disponíveis ao público na sede do a uma distância mínima de:
órgão de trânsito responsável pelo medidor e em I - 500 m (quinhentos metros), em vias urbanas e
seu site na rede mundial de computadores; em trechos de vias rurais com características de via
z Devem ser encaminhados aos órgãos recursais urbana; e
quando solicitados (por exemplo, a JARI). II - 2.000 m (dois mil metros), para os demais tre-
chos de vias rurais.
Instalação de Medidores Portáteis
DA CARACTERIZAÇÃO DA INFRAÇÃO
z Instalação: antes de utilizá-los, o órgão deverá
Velocidade Medida e Velocidade Considerada
realizar planejamento operacional prévio nos
trechos ou locais que tenham pelo menos uma das
A infração por excesso de velocidade é caracteriza-
seguintes características: da por uma operação matemática de subtração reali-
zada entre a velocidade medida pelo equipamento e o
Art. 7º, §1º erro máximo admissível para este equipamento. Assim:
I - com potencial ocorrência de acidentes de (Velocidade Medida - VM) – (Erro máximo admis-
trânsito; sível) = (Velocidade a ser considerada para fins de
II - que tenham histórico de acidentes de trânsito autuação e enquadramento no art. 218 do CTB - VC)
que geraram mortes ou lesões; ou A Resolução prevê uma tabela para facilitar esta
III - em que haja recorrente inobservância dos operação, mas, de forma geral, podemos observar que:
limites de velocidade previstos para a referida via
ou trecho. z Até a VM de 107km/h, o valor a ser descontando é
de 7km/h;
A relação de trechos ou locais aptos a serem fis- z Entre a VM de 108km/h e 194km/h, usam-se os valo-
calizados com medidor portátil deve ser mapeada e res da tabela presente no Anexo III da Resolução;
publicada no site do órgão responsável por operar z Para VM acima de 194km/h, o erro máximo admis-
estes medidores. sível será de 7%, com arredondamento matemático.
Além de apenas os trechos mapeados neste plane- A Resolução 805/2020 modificou o art. 9º da R798,
jamento operacional prévio poderem ser fiscalizados passando a dispor, apenas, que para sua consistência
com este medidor, o uso do medidor portátil está res- e regularidade, o auto de infração de trânsito (AIT) e a
notificação de autuação (NA), além do disposto no CTB
RESOLUÇÕES DO CONTRAN
90 70
placa R-19, na forma estabelecida nesta Resolução
e no Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito
- Volume I (MBST-I), de forma a garantir a seguran- Km/h Km/h
A Resolução nº 803/20 do CONTRAN dispõe sobre Para fins de fiscalização de peso de veículos que
infrações de trânsito previstas nos incisos V e X do art. transportem produtos classificados como Biodie-
231 do Código Trânsito Brasileiro (CTB), relativas ao sel (B-100) e Cimento Asfáltico de Petróleo (CAP),
trânsito de veículos com excesso de peso ou exceden- por meio de balança rodoviária ou de Nota Fiscal,
do a capacidade máxima de tração. fica permitida a tolerância de 7,5% (sete e meio por
cento) no PBT ou PBTC até 30 de novembro de 2021.
DESCOBRINDO O PBT, PBTC E CMT
FISCALIZAÇÃO POR NOTA FISCAL
Para descobrir o PBT/PBTC/CMT de um veículo,
é necessário enquadrá-lo em alguma das categorias A fiscalização dos limites de peso dos veículos por
dispostas na Resolução nº 210/2006. Para fazer isso, é meio do peso declarado na Nota Fiscal, Conhecimento
necessário medir o comprimento do veículo. ou Manifesto de carga poderá ser feita em qualquer
Comprimento total é aquele medido do ponto mais tempo ou local.
avançado de sua extremidade dianteira ao ponto Não há qualquer tolerância sobre o peso decla-
mais avançado de sua extremidade traseira, incluídos rado, exceto a disposta abaixo:
todos os acessórios para os quais não esteja previsto Para fins de fiscalização de peso de veículos que
exceção (art. 2º). transportem produtos classificados como Biodiesel
Na medição do comprimento dos veículos não serão (B-100) e Cimento Asfáltico de Petróleo (CAP), por
tomados em consideração os seguintes dispositivos: meio de balança rodoviária ou de Nota Fiscal, fica per-
mitida a tolerância de 7,5% (sete e meio por cento) no
I - limpador de pára-brisa e dispositivos de lavagem PBT ou PBTC até 30 de novembro de 2021.
do para-brisa;
II - placas dianteiras e traseiras; INFRAÇÃO POR EXCESSO DE PESO
III - dispositivos e olhais de fixação e amarração da
carga, lonas e encerados; Constatado o excesso de peso, será lavrado o AIT
IV - luzes; com base nos arts. 231, V, do CTB.
V - espelhos retrovisores ou outros dispositivos
Para fins de autuação, o embarcador é o remetente
similares;
ou expedidor da carga, mesmo se o frete for a pagar.
VI - tubos de admissão de ar;
VII - batentes;
VIII - degraus e estribos de acesso; Cálculo da multa
IX - borrachas;
X - plataformas elevatórias, rampas de acesso e O cálculo do valor da multa de excesso de peso se
outros equipamentos semelhantes, em ordem de dará nos termos do inciso V do art. 231 do CTB:
marcha, desde que não constituam saliência supe-
rior a 200 mm (duzentos milímetros); e Art. 231. Transitar com o veículo:
XI - dispositivos de engate do veículo a motor. V - com excesso de peso, admitido percentual de
tolerância quando aferido por equipamento, na for-
Os instrumentos utilizados para medição do veícu- ma a ser estabelecida pelo CONTRAN:
lo devem ter seu modelo aprovado pelo INMETRO. Infração - média;
Penalidade - multa acrescida a cada duzentos qui-
FISCALIZAÇÃO logramas ou fração de excesso de peso apurado,
constante na seguinte tabela:
A fiscalização de peso dos veículos deve ser feita a) até 600 kg (seiscentos quilogramas) - R$ 5,32
por: (cinco reais e trinta e dois centavos);
b) de 601 (seiscentos e um) a 800 kg (oitocentos qui-
logramas) - R$ 10,64 (dez reais e sessenta e quatro
z Equipamento de pesagem (balança rodoviária): os
centavos);
instrumentos devem estar de acordo com a regula-
c) de 801 (oitocentos e um) a 1.000 kg (mil quilo-
mentação do INMETRO. gramas) - R$ 21,28 (vinte e um reais e vinte e oito
RESOLUÇÕES DO CONTRAN
z 5% (cinco por cento) sobre os limites de pesos Mesmo que haja excessos simultâneos nos pesos
regulamentares para o peso bruto total (PBT) e por eixo ou conjunto de eixos e no PBT ou PBTC, a mul-
peso bruto total combinado (PBTC); ta para infração será aplicada uma única vez. 81
Quando houver excessos tanto no peso por eixo Excesso de PBT ou PBTC
quanto no PBT ou PBTC, os valores dos acréscimos à
multa serão calculados isoladamente e somados entre Quando o peso verificado estiver acima do PBT ou
si, sendo adicionado ao resultado o valor inicial refe- PBTC estabelecido para o veículo, acrescido da tole-
rente à infração de natureza média. rância de 5% (cinco por cento), a multa será apli-
O valor do acréscimo à multa será calculado nos cada somente sobre a parcela que exceder essa
seguintes termos: tolerância.
O veículo somente poderá prosseguir viagem
I – enquadrar o excesso total de acordo com o dis- depois de sanar a irregularidade, respeitada a tolerân-
posto nas alíneas do inciso V do art. 231 do CTB; cia para fins de remanejamento ou transbordo, sem
II – dividir o excesso total por 200 kg (duzentos qui- prejuízo da multa aplicada.
logramas), arredondando-se o valor para o inteiro
superior, resultando na quantidade de frações; e Carga sem remanejamento ou transbordo
III – multiplicar o resultado da quantidade de fra-
ções pelo valor previsto para a faixa do excesso Nos casos em que não for dispensado o remaneja-
indicada no inciso I. mento ou transbordo da carga, o veículo deverá ser
recolhido ao depósito, sendo liberado somente após
Multa no excesso de peso por eixo ou conjunto de sanada a irregularidade e pagas todas as despesas de
eixos remoção e estada.
z Tema:
z Orientações:
Março
z Tema:
Volta às aulas.
A punição para quem comete crimes de trânsito.
Gestantes no trânsito.
PRF
z Orientações:
A Resolução definiu um calendário a ser segui-
do pelos órgãos de trânsito, contendo os temas que Campanha de cuidado com volta às aulas, pós-pan-
devem ser explorados em cada um dos meses: demia, intensificando fiscalização dos meios de trans-
porte dos alunos, os cuidados no entorno das escolas,
RESOLUÇÕES DO CONTRAN
Maio z Tema:
Trazendo o tema do Dia Mundial em Memória Art. 121. Registrado o veículo, expedir-se-á o Cer-
das Vítimas do Trânsito, as campanhas devem levar tificado de Registro de Veículo - CRV de acordo
a uma reflexão sobre como as lesões e sequelas psico- com os modelos e especificações estabelecidos pelo
lógicas e sociais impactam a vida das vítimas e de seus CONTRAN, contendo as características e condições
de invulnerabilidade à falsificação e à adulteração.
familiares depois do acidente.
Art. 133. É obrigatório o porte do Certificado de
Dicas e orientações de manutenção preventi-
Licenciamento Anual.
va dos veículos nos meses de novembro, dezembro
e janeiro, tendo em vista que são meses com maior Obrigatoriedade de Expedição
movimentos nas rodovias, por conta dos feriados de
fim de ano e das férias escolares. A transição dos antigos documentos ao atual CRL-
Ve será gradual, conforme as situações abaixo lista-
Dezembro das, ensejadoras da obrigatoriedade de expedição do
CRLVe, forem ocorrendo:
z Tema:
z No registro do veículo;
Festejos em segurança: os perigos do uso de subs- z No licenciamento anual do veículo;
tâncias psicoativas por condutores. z Na transferência de propriedade;
Manutenção preventiva dos veículos. z Na mudança de Município de domicílio ou de
Município de residência do proprietário;
z Orientações: z Na alteração de qualquer característica do veículo;
z Na mudança de categoria;
Em decorrência das festas de final de ano, deve- z No caso de segunda via dos documentos emitidos
-se alertar motociclistas e demais condutores sobre os com base nas antigas resoluções que regulamenta-
riscos de pilotar ou dirigir após consumo de subs- vam o CRV e o CLA;
tâncias psicoativas lícitas e ilícitas. Promoção de z No caso de remarcação de chassi;
ações integradas com a fiscalização. z Nos casos previstos em regulamentos complemen-
Dicas e orientações de manutenção preventi- tares onde seja necessária a emissão de um CRV;
va dos veículos nos meses de novembro, dezembro z Um exemplo deste caso é o previsto pela Resolu-
e janeiro, tendo em vista que são meses com maior ção nº 810/2020, após o veículo sofrer um dano de
movimentos nas rodovias, por conta dos feriados de média monta e ser regularizado perante o órgão
fim de ano e das férias escolares. de trânsito.
Campanha de educação sobre a utilização do celu-
lar quando estamos em movimento, nos papéis de Assim como ocorre com o atual CRLV, o CRLV-e
pedestre/ciclista/condutor somente será expedido após a quitação dos débi-
tos relativos a tributos, encargos e multas de trân-
sito e ambientais, vinculados ao veículo, bem como
o pagamento do Seguro Obrigatório de Danos Pes-
RESOLUÇÃO Nº 809/2020 DO soais causados por Veículos Automotores de Via Ter-
RESOLUÇÕES DO CONTRAN
Cancelamento
Modelo físico do CLA/CRLV
Quando houver a necessidade de cancelamento
O CRLV físico (modelo verde), chamado pela R809 da ATPV-e que tenha sido expedida, o DETRAN res-
ponsável pelo registro do veículo poderá estabelecer
de CLA, poderá ser utilizado para comprovar o licen-
os requisitos necessários para emissão de uma nova
86 ciamento do veículo para o exercício 2020. ATPV-e.
Disponibilização Parágrafo único. O comprovante de transferência
de propriedade de que trata o caput deste artigo
A ATPV-e deverá ser disponibilizada por meio poderá ser substituído por documento ele-
dos canais de atendimento dos DETRANs, podendo trônico com assinatura eletrônica válida, na
o DENATRAN instituir outros canais de atendimento forma regulamentada pelo Contran (redação
para disponibilização da ATPV-e. conforme a Lei nº 14.071/2020).
Quando ambos, proprietário vendedor e compra- No caso da ATPV-e, a comunicação de venda será
dor, possuírem os requisitos necessários para assi- realizada por algum dos seguintes meios:
natura eletrônica da ATPV-e, o preenchimento e a
assinatura poderão ocorrer nos sistemas do DENA- z Pela própria assinatura eletrônica da ATPV-e pelo
TRAN ou DETRANs que disponibilizarem essa fun- antigo proprietário;
cionalidade, de acordo com a Lei nº 14.063/2020 e z Por meio de sistema eletrônico implantado pelo
regulamentação vigente (art. 16). DENATRAN, com a utilização de:
Assinatura digital avançada, nos termos da
Lei nº 14.063/2020 e de regulamentação vigen-
Importante! te; ou
Neste caso, a assinatura eletrônica da ATPV-e Certificado digital, de propriedade do vendedor
e do comprador, emitido por autoridade certifi-
pelo antigo proprietário já caracteriza a comuni-
cadora, conforme padrão de Infraestrutura de
cação de venda eletrônica do veículo para efei-
Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil);
tos do art. 134 do CTB.
z Por entidade pública ou privada com atribuição
Art. 134 Os órgãos ou entidades executivos de legal, em conformidade com a Lei nº 8.935/1994
trânsito dos Estados ou do Distrito Federal pode- (lei de serviços notariais), expressamente autori-
rão estabelecer outros meios para autenticar a zada pelo DENATRAN para tal finalidade;
identificação do vendedor e do comprador em Neste caso, estas entidades públicas ou priva-
conformidade com a legislação em vigor para vali-
das poderão contratar entidades privadas que
dação jurídica.
tenham como atividade principal ou acessória,
prevista em lei ou em seu estatuto constitutivo
Impressão
ou contrato social, a prestação de serviços ine-
rentes à comunicação de venda de veículos
Na versão impressa, assim como ocorre com o
DUT, a ATPV-e deverá ser assinada e conter o reco-
z Pelo DETRAN, conforme procedimentos definidos
nhecimento de firma do vendedor e do comprador
por cada órgão ou entidade.
por autenticidade.
No caso da ATPV-e na versão impressa ou da ATPV
COMUNICAÇÃO DE VENDA DE VEÍCULO
(DUT) constante no verso de CRV válido, o antigo pro-
prietário deverá encaminhar ao DETRAN onde o veí-
O encaminhamento do comprovante de transfe-
culo foi registrado a cópia autenticada da ATPV-e ou
rência de propriedade aos órgãos ou entidades exe-
da ATPV, respectivamente, devidamente preenchida.
cutivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal
corresponde à comunicação de venda de veículo, con-
forme o CTB:
dias, sendo que nos demais casos as providências a regularização, a transferência e a baixa dos veículos
deverão ser imediatas. envolvidos em acidentes.
Art. 134. No caso de transferência de propriedade,
expirado o prazo previsto no § 1º do art. 123 deste CONCEITO
Código sem que o novo proprietário tenha tomado
as providências necessárias à efetivação da expe- Veículo sinistrado é aquele envolvido em ocor-
dição do novo Certificado de Registro de Veículo, rência de acidente de trânsito, dano ou qualquer
o antigo proprietário deverá encaminhar ao outro evento que ocasione avaria em uma ou mais
órgão executivo de trânsito do Estado ou do
partes do veículo.
Distrito Federal, no prazo de 60 (sessenta) dias,
cópia autenticada do comprovante de trans-
ferência de propriedade, devidamente assinado ABRANGÊNCIA
e datado, sob pena de ter que se responsabilizar
solidariamente pelas penalidades impostas e suas A Resolução se aplica a todos os veículos sinistra-
reincidências até a data da comunicação. (redação dos, definidos nos termos acima.
conforme a Lei nº 14.071/2020) Os termos da Resolução também se aplicam a: 87
z Veículos que sofreram acidentes antes de serem A categoria em que o veículo será enquadrado
cadastrados depende do tipo de veículo que estará sendo avaliado
Neste caso, deve ser enviada a documentação e, claro, dos danos que existirem no veículo.
com a classificação de danos ao DENATRAN,
para bloqueio administrativo no pré-cadastro Imagens
da Base Índice Nacional e demais procedimen-
tos daí decorrentes. Devem ser anexadas ao BAT imagens das laterais
direita e esquerda, da frente e da traseira do veícu-
lo acidentado, salvo se for devidamente justificada a
z Veículos objetos de roubo ou furto que tenham
impossibilidade de juntada de imagens
sido sinistrados
Neste caso, devem ser feitos o boletim de ocor- Item não avaliado
rência policial e o BAT, encaminhando-os ao
DETRAN que detiver o registro do veículo. Quando, em virtude de circunstâncias excepcio-
nais, não for possível verificar se um componente do
z Veículos transportados, envolvidos em acidentes veículo foi danificado no acidente, esse componente
de trânsito durante o transporte deve ser assinalado como “não avaliado” no Relatório
Neste caso, deve ser realizado relatório de ava- de Avarias e será considerado como item danificado
rias individualmente e independente do rela- até que se prove o contrário, sendo computado na
tório de avarias do veículo transportador. avaliação geral do veículo
A impossibilidade de avaliação de algum item deve
COMPETÊNCIA ser devidamente justificada no Relatório.
Concomitantemente à lavratura do BAT, a autori- O veículo fica proibido de circular em vias públi-
dade de trânsito ou seu agente deve avaliar o dano cas enquanto estiver com a restrição administrativa,
sofrido pelo veículo no acidente, enquadrando-o em sob pena de cometer a infração prevista no VIII do art.
uma das categorias a seguir e preenchendo o relatório 230 do CTB.
de avarias:
Art. 230. Conduzir o veículo:
VIII - sem ter sido submetido à inspeção de seguran-
z Dano de pequena monta (DPM) ou sem dano; ça veicular, quando obrigatória;
z Dano de média monta (DMM); e Infração - grave;
88 z Dano de grande monta (DGM). Penalidade - multa;
Medida administrativa - retenção do veículo para Veículo Não Recuperado
regularização;
Caso não ocorra a recuperação do veículo, seu
Notificação proprietário deve providenciar a baixa do registro
do veículo junto ao órgão de trânsito de seu registro,
Imediatamente após o lançamento da restrição de acordo com o art. 126 do CTB e regulamentação
administrativa, o DETRAN deve notificar o proprie- complementar:
tário do veículo, informando-o sobre as providências
que devem ser adotadas para a regularização ou bai- Art. 126. O proprietário de veículo irrecuperável,
xa do veículo. ou destinado à desmontagem, deverá requerer a
baixa do registro, no prazo e forma estabelecidos
Dano de Média Monta e Regularização pelo Contran, vedada a remontagem do veículo
sobre o mesmo chassi de forma a manter o registro
O veículo que tenha sofrido dano de MÉDIA mon- anterior.
ta pode ser recuperado e devidamente desbloqueado Parágrafo único. A obrigação de que trata este arti-
para circulação, desde que alguns requisitos sejam go é da companhia seguradora ou do adquirente
cumpridos: do veículo destinado à desmontagem, quando estes
sucederem ao proprietário.
z O responsável pelo veículo deve promover o seu
conserto; Dano de Grande Monta
z O responsável deve apresentar os seguintes
documentos ao DETRAN onde o veículo estiver O veículo enquadrado na categoria “dano de gran-
registrado: de monta” deve ser classificado como “irrecuperá-
z I - CRV e CLA originais do veículo, RG, CPF ou CNPJ vel” pelo DETRAN que detiver seu registro, devendo
e comprovante de residência ou domicílio do pro- ser executada a baixa do seu cadastro na forma esta-
prietário, sendo aceitos os documentos emitidos belecida na Resolução CONTRAN nº 11/1998, bem
em meio digital; como pelo CTB.
z II - comprovação do serviço executado e das Caso o sinistro ocorra em UF distinta daquela na
peças utilizadas, mediante apresentação da nota qual o veículo está registrado, o proprietário pode,
fiscal de serviço da oficina reparadora ou declara- para efeito de baixa definitiva, entregar a compro-
ção do proprietário, acompanhada da(s) nota(s) vação de inutilização do chassi e placas no DETRAN
fiscal(is) das peças utilizadas; onde o veículo se encontra, que encaminhará a Cer-
z III - Certificado de Segurança Veicular (CSV) expe- tidão de Entrega da inutilização do chassi e das placas
dido por Instituição Técnica Licenciada (ITL), devi- para o DETRAN da UF onde o veículo estiver registra-
damente licenciada pelo órgão máximo executivo do, o qual, por sua vez, promoverá a baixa definitiva.
de trânsito da União e acreditada pelo INMETRO; e
z IV- comprovação da autenticidade da identifica-
ção do veículo mediante VISTORIA do DETRAN ou Importante!
entidade por ele autorizada.
z Caso o veículo sofra acidente em UF distinta A baixa definitiva é sempre realizada pelo
daquela na qual está registrado, o proprietário do DETRAN onde o veículo se encontra registrado.
veículo ou seu representante podem obter o CSV e
realizar a vistoria do veículo no próprio local onde
Reenquadramento do Dano
se encontra.
z Neste caso, o DETRAN que realizar vistoria em veí-
Vamos imaginar um veículo que tenha sido enqua-
culo registrado deve comunicar formalmente sua
drado como possuindo dano de média ou de grande
realização ao DETRAN da UF onde o veículo está
monta, e seu proprietário foi notificado da restrição
registrado.
administrativa incluída pelo DETRAN.
O proprietário do veículo, ou seu representante
O desbloqueio do veículo, que consiste na retirada legal poderá, nesta situação, apresentar recurso para
da restrição administrativa, só pode ser realizado pelo reenquadramento do dano na categoria imediata-
DETRAN no qual o veículo esteja registrado. mente inferior, desde que atenda ao seguinte:
RESOLUÇÕES DO CONTRAN
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