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CONSELHEIROS
2004
SUPERVISÃO
SÉRGIO CIQUERA ROSSI
Secretário-Diretor Geral
COORDENAÇÃO
PEDRO ISSAMU TSURUDA
Diretor Técnico do DSF - I
ELABORAÇÃO
EDNÉIA F. M. CONTRERAS
IZILDA BEZERRA MATSUI
Agentes da Fiscalização Financeira Chefes
COLABORAÇÃO
AIRES GALHEGO GARCIA
Agente da Fiscalização Financeira Responsável por Equipe Técnica
COORDENAÇÃO GRÁFICA
JOSÉ ROBERTO F. LEÃO
Maio de 2004
ÍNDICE
APRESENTAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
I – LEGISLAÇÃO DO FUNDO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
II – O QUE É FUNDEF? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
III – CARACTERÍSTICAS DO FUNDEF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
IV – CENSO ESCOLAR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
V – COEFICIENTE PARA APURAÇÃO DO VALOR A SER REPASSADO AOS MUNICÍPIOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
VI – VALOR POR ALUNO/ANO PARA O ESTADO/MUNICÍPIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
• VALOR MÍNIMO NACIONAL POR ALUNO/ANO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
VII – COMO OS RECURSOS DO FUNDEF CHEGAM AOS MUNICÍPIOS? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
VIII – ONDE E COMO GASTAR O DINHEIRO DO FUNDEF? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
IX – QUEM SÃO OS PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
X – ACOMPANHAMENTO E CONTROLE SOCIAL DO FUNDEF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
• QUEM COMPORÁ O CONSELHO? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
• QUAIS AS ATRIBUIÇÕES BÁSICAS DO CONSELHO? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
• QUAIS AS FUNÇÕES DOS MEMBROS DO CONSELHO? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
• POR QUE PARTICIPAR DO PROCESSO ORÇAMENTÁRIO? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
– O QUE É O ORÇAMENTO? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
– COMO SE PREPARA O ORÇAMENTO? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
– DE QUE FORMA CONTRIBUIR NO PROCESSO ORÇAMENTÁRIO? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
– COMO ATUAR NO ACOMPANHAMENTO E CONTROLE DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA? . 22
• O QUE FAZER COM TODA ESSA DOCUMENTAÇÃO? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
– COM RELAÇÃO ÀS RECEITAS DO FUNDO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
– COM RELAÇÃO ÀS DESPESAS DO FUNDO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
• EXAME DAS FOLHAS DE PAGAMENTO DOS PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
• O QUE NÃO PODE SER PAGO COM OS 60% . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
• DEMAIS DESPESAS REALIZADAS COM OS RECURSOS DO FUNDO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
– ONDE PODEM SER UTILIZADOS ESSES RECURSOS (no máximo 40%)? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
– QUAIS DESPESAS NÃO PODEM SER PAGAS COM OS 40% DOS RECURSOS DO FUNDEF? . . . . . . . . . 29
XI – PRINCIPAIS DISTORÇÕES NA UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS DO FUNDO APURADAS PELA AUDITORIA
DO TRIBUNAL DE CONTAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
XII – PLANO DE CARREIRA E REMUNERAÇÃO DO MAGISTÉRIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
XIII – DENÚNCIAS E RECLAMAÇÕES SOBRE A MOVIMENTAÇÃO DOS RECURSOS DO FUNDEF . . . . . . . . . . . . . . 35
XIV – IMPLICAÇÕES LEGAIS PELO IRREGULAR GERENCIAMENTO DOS RECURSOS DO FUNDEF . . . . . . . . . . . . . 36
LEGISLAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
FONTES DE CONSULTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO 5
A P R E S E N TA Ç Ã O
FUNDEF, cujo objetivo é garantir que num prazo de dez anos 15%
(quinze por cento) dos principais impostos sejam aplicados no
Ensino Fundamental.
Há mais de 5 (cinco) anos da vigência desse Fundo, ainda
nos deparamos, em determinados municípios, com a inexistência
de padronização na manutenção das escolas públicas, repetindo-
se o velho modelo de eleger-se as escolas localizadas na área
central do município como "cartão de visita". Estas são bem
cuidadas, bem equipadas, limpas, enquanto que as da periferia
são muitas vezes relegadas ao abandono e descaso. Apesar das
imposições legais, é tarefa fácil encontrarmos escolas carentes
de limpeza, reformas, equipamentos, com alunos dividindo uma
só carteira e outros problemas do gênero, enquanto o dinheiro
do FUNDEF permanece parado na conta bancária ou aplicado em
I – LEGISLAÇÃO DO FUNDO
podem.
II – O QUE É FUNDEF?
IV – CENSO ESCOLAR
Municípios, obedecendo a
coeficientes calculados com
base no número de
matrículas no Ensino
Fundamental regular das
respectivas redes de ensino,
no ano anterior. Para isso,
leva-se em conta o resultado
do Censo Escolar realizado
pelo INEP/MEC.
A metodologia de
cálculo do coeficiente é
realizada tomando-se como
referência:
• O quantitativo de matrículas no ensino fundamental
regular (1ª a 4ª e 5ª a 8ª séries) e na modalidade Educação
Especial;
• O valor mínimo nacional por aluno/ano, diferenciado para
os segmentos da 1ª a 4ª e da 5ª a 8ª séries do ensino
fundamental regular e todas as séries do ensino fundamental na
modalidade especial;
• O diferencial de 5% (cinco por cento) entre o valor por
aluno/ano a ser considerado para os alunos da 5ª a 8ª séries do
ensino fundamental e de todas as séries da educação especial, e
o valor a ser considerado para as matrículas da 1ª a 4ª séries do
ensino fundamental regular, no âmbito dos Estados onde o
montante anual de recursos previstos para o FUNDEF for superior
ao montante necessário à garantia dos valores mínimos
nacionais, definidos para um determinado ano.
Com base nesses critérios, utiliza-se a seguinte fórmula para
se calcular o coeficiente de um determinado Município ou Estado:
14 GUIA DE ORIENTAÇÃO AOS MEMBROS DO CONSELHO DO FUNDEF
Legenda:
CD = Coeficiente de Distribuição.
NA1/4 = n.º de alunos da 1ª a 4ª séries do Ensino
Fundamental Regular do Município ou do Estado.
NA5/8 = n.º de alunos da 5ª a 8ª séries do Ensino
Fundamental Regular do Município ou do Estado.
Nae = n.º de alunos do Ensino Fundamental Especial do
Município ou do Estado.
TA1/4 = Total de alunos da 1ª a 4ª séries do Ensino Fundamental Regular, no Estado.
TA5/8 = Total de alunos da 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental Regular, no Estado.
Tae = Total de alunos do Ensino Fundamental Especial, no Estado.
FD1 = Fator de diferenciação para as 1ª a 4ª séries do Ensino Fundamental = 1,00.
FD2 = Fator de diferenciação para Ensino Fundamental Especial e 5ª a 8ª séries do Ensino
Fundamental Regular = 1,05
VAA = MARF
TA1/4 + 1,05 (TA5/8 + TAe)
Legenda:
VAA = Valor Aluno Ano.
MARF = Montante anual de recursos do FUNDEF do Estado.
TA1/4 = Total de alunos da 1ª a 4ª séries do Ensino Fundamental Regular, do Estado.
TA5/8 = Total de alunos da 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental Regular, do Estado.
Tae = Total de alunos do Ensino Fundamental Especial, do Estado.
Professores
Diretores e Vice-Diretores da
escola do ensino fundamental
Supervisores
Coordenadores
Orientadores pedagógicos e
Demais cargos a esses
assemelhados
ensino fundamental.
Importante: Se houver no Município Conselho Municipal de
Educação um de seus membros deverá integrar o Conselho do
FUNDEF.
Os membros do Conselho não serão remunerados, nos
termos do disposto no §4º, artigo 4º, da Lei Federal nº
9424/96.
– O QUE É O ORÇAMENTO?
– COMO SE PREPARA O
ORÇAMENTO?
➞ Plano Plurianual
O Plano Plurianual é o
ponto de partida do plano de
governo. Nele se estabelecem
as diretrizes, objetivos e metas
da administração para as despesas de capital e outras delas
decorrentes, como para as relativas aos programas de duração
continuada, exemplos: construção de escolas, compra de
equipamentos, gastos decorrentes de despesas de capital
como a manutenção de uma escola construída na vigência do
PPA.
O período de abrangência do Plano Plurianual é de
4(quatro) anos, contando os três últimos anos de mandato do
Prefeito e o primeiro ano de mandato do Prefeito eleito; deve ser
encaminhado à Câmara Municipal até o dia 30 de setembro do
primeiro ano do mandato do novo Prefeito e deve ser aprovado
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO 21
➞ As Diretrizes Orçamentárias
➞ Orçamento Anual
E FINANCEIRA?
Público, inclusive.
• O QUE NÃO PODE SER PAGO COM OS 60% (sessenta por cento):
Levantamentos estatísticos,
estudos e pesquisas visando o
aprimoramento da
qualidade e à
expansão do ensino:
levantamentos
estatísticos,
objetivando o
aprimoramento da
qualidade e à
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO 29
controle de tráfego;
Verificação do tipo de reparo a que foi submetido o veículo:
reparos mecânicos, funilaria, pintura etc, bem como a espécie
das peças empregadas;
Verificação das quantias gastas com tais serviços e peças.
Eventual valor elevado pode indicar a necessidade de
substituição definitiva do referido veículo, por ter se tornado
antieconômico e, até mesmo, por colocar em risco a vida e a
saúde dos usuários;
Verificar se veículos de outros setores da Prefeitura Municipal
também são submetidos a serviços de manutenção, na mesma
freqüência dos do setor de ensino. Isto porque,
documentalmente, não aparecem despesas com a manutenção
de veículos de outros setores, somente os do ensino;
Verificar a
quantidade e os
valores de serviços
utilizados pelo setor
de ensino e a
quantidade e os
valores utilizados por
todos os outros
setores da
municipalidade, para
se traçar um paralelo
e uma comparação entre ambos.
serviços:
Pública Municipal.
Para outras informações, esclarecimentos ou orientações
técnicas, bem como para a comunicação de reclamações/de-
núncias, o Ministério da Educação coloca à disposição da
sociedade o telefone: 0800-616161 (gratuito), o telefone:
0xx61-410-8648 (para ligação paga pelo usuário), e o fac-símile:
0xx61-410-9283.
As denúncias/reclamações podem ser encaminhadas ao
seguinte endereço: Departamento de Acompanhamento do
FUNDEF – Esplanada dos Ministérios – Bloco L – 5º andar – sala
500-G – CEP 70047.900 – Brasília – DF. Pode-se, ainda, utilizar
a rede mundial de computadores (internet), para envio de
mensagem ao seguinte endereço eletrônico (e-mail):
fundef@mec.gov.br .
LEGISLAÇÃO