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DÚVIDAS QUANTO AOS CÂNONES 844 §2, E 908

No cân. 844§2 diz que

“é lícito aos fiéis, a quem for física ou moralmente impossível dirigir-se a


um ministro católico, receber os sacramentos da penitência, Eucaristia e
unção dos enfermos de ministros não católicos, em cuja Igreja os ditos
sacramentos existem validamente”.

No cân. 908, consta que “é proibido aos sacerdotes católicos concelebrar a Eucaristia
junto com sacerdotes ou ministros de Igrejas ou comunidades que não estão em plena
comunhão com a Igreja católica”.

Tenho as seguintes dúvidas:

1. A reconhecida validade dos sacramentos conferidos por ministros não católicos, nas
circunstâncias descritas no §2 do cân. 844, depende da ordenação de tais ministros ser
também reconhecida pela Igreja católica?
2. Por “ministros não católicos” entende-se os ministros que não são das 24 Igrejas em
comunhão com Roma; ou seja, de ministros cujas Igrejas não estão em plena comunhão
com a Igreja católica?
3. Podem esses sacramentos -- aos quais, sob necessidades especificas, os fiéis católicos
podem recorrer -- existirem validamente noutra Igreja sem que a ordenação de seus
ministros não seja reconhecida pela Igreja católica?
4. Por que não há reciprocidade quanto ao §3 do cân. 844?
5. Tal reciprocidade só se daria, para os fiéis católicos, por graves necessidades (e não se
apenas pedissem espontaneamente e estivessem devidamente preparados) e reconhecida a
validade do sacramento (cân. 844) e da ordenação do ministro que o conferisse (questão
1)?
6. Se a ordenação de tais ministros for reconhecida, o princípio que não permite a
concelebração da Eucaristia descrita no cân. 908 seria a necessidade da unidade
plena?

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