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Bombardeamento do Funchal

durante a 1.ª Guerra Mundial

Estragos feitos na igreja de Santa Clara, após o bombardeamento da cidade do Funchal, Concelho do Funchal, 1917,
MFM-AV, em depósito no ABM, Perestrellos Photographos, Inv. PER/3028.
Apresentação

Nesta proposta, fazemos um enquadramento histórico dos bombardeamentos infligidos à Madeira, pela
Marinha Alemã, durante a 1.ª Guerra Mundial. Nesta sequência, e para que possa vivenciar um pouco daqueles
acontecimentos, disponibilizamos-lhe um conjunto de imagens referentes aos bombardeamentos do Funchal,
da homenagem feita aos soldados franceses em 1921 e ainda, as primeiras páginas dos jornais que relataram
tal acontecimento. Destacamos:

Fundo dos Perestrellos Photographos:

o Fotografias sequenciais do 1.º e 2.º bombardeamentos in loco;

Coleção de Jornais da Biblioteca:

o Páginas de jornais com relatos pormenorizadas dos dois acontecimentos.

O DRABM pretende:

o Destacar factos pouco conhecidos da História da Madeira;


o Disponibilizar o contacto indireto com as fontes documentais primárias;
o Proporcionar a difusão do legado documental da Região.

Índice

Apresentação ................................................................................................................................................................................ 2
Bombardeamento do Funchal durante a 1.ª Guerra Mundial .................................................................................................. 3-4
Documentário: Bombardeamento do Funchal na Primeira Grande Guerra ................................................................................ 5
Primeira página do Diário da Madeira (05-12-1916) 1.º Bombardeamento ................................................................................ 6
Transcrição .............................................................................................................................................................................. 7-9
Primeira página do Diário de Notícias (13-12-1917) 2.º Bombardeamento .......................................................................... 10-11
Transcrição .......................................................................................................................................................................... 12-14
Imagens do 1.º Bombardeamento ........................................................................................................................................ 15-20
Imagens do 2.º Bombardeamento ............................................................................................................................................. 21
Outras imagens -1921 ............................................................................................................................................................ 22-28
Sugestões de Leitura ................................................................................................................................................................... 29
Se quiser saber mais .............................................................................................................................................................. 30-32
Ficha Técnica ............................................................................................................................................................................... 33

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Bombardeamento do Funchal durante a 1.ª Guerra Mundial

A 4 de agosto de 1914, Portugal recebeu a notícia da declaração de


Guerra da Inglaterra à Alemanha. Confirmando a aliança com a 1.ª Guerra Mundial 1914-1918
Inglaterra, ainda em 1914, Portugal organizou um exército que tinha
como objetivo defender as colónias portuguesas, cobiçadas pela
Alemanha, em África.

De forma a colmatar o encarecimento das mercadorias de primeira


necessidade, provocada pela falta de transportes marítimos, e Falta de transportes marítimos em Portugal
coagida pela Inglaterra, cuja Marinha Mercante possuía menos
tonelagem que a alemã, o governo português decretou uma lei que
previa a “possibilidade de requisição, em qualquer ocasião, de
matérias-primas e de meios de transporte que fossem indispensáveis Governo português aprova Lei – requisição de
à defesa ou economia nacional [e] que se [encontrassem] nos navios alemães
domínios da República.” (Base 10.ª da Lei n.º 480 de 7 de fevereiro
de 1916). Posteriormente, foram publicados vários decretos que
determinavam a requisição, para o serviço do Estado, dos navios
alemães surtos nos portos portugueses. Assim, a 23 de fevereiro de
1916, o governo português ordenou a apreensão dos navios alemães
no porto de Lisboa, fazendo içar a bandeira portuguesa e, pelo março de 1916 - Apreensão de navios alemães
Decreto 2260 de 06 de março de 1916, promulgou a apreensão dos na baía Funchalense
navios Colmar, Petropolis, Quahyba e Hochfeld, no “porto” do
Funchal.

Como consequência desta situação, no dia 9 de março, a Alemanha


declarou guerra a Portugal, considerando “(…) todo o procedimento Causas do 1.º bombardeamento do Funchal
do governo português como uma grave violação do direito e do (03-12-1916)
tratado do comércio Luso-Alemão.” (Revista Militar, 05/07/2016, p.
387-388). Com a entrada de Portugal na Guerra, as consequências
fizeram-se sentir na Madeira. O Funchal foi bombardeado duas vezes
pelas tropas alemãs, a 3 de dezembro de 1916 e 12 de dezembro de
1917, provocando alguma destruição e mortes. Os ataques dever-se-
iam ao facto de a Madeira ser um ponto estratégico, “A Ilha baseava
a sua importância em três aspetos: permitia o controlo de zonas
específicas (da entrada no Mediterrâneo, à costa ocidental africana,
de Marrocos aos Camarões, colónia alemã, passando pela costa da
África Ocidental Francesa, destacando-se os portos de Dakar e
Agadir); servia de base para unidades de guerra ou navios mercantes;
funcionava como estação de abastecimento de combustíveis (carvão
e petróleo) e víveres” (RODRIGUES, 2014, p. 2).

O 1.º bombardeamento do Funchal deu-se quando um submarino


Afundamento de navios de grande tonelagem -
(U38) surpreendeu a desprotegida baía madeirense. Contudo, não se
Estratégia de promoção na carreira dos
tratou apenas de uma retaliação ou de uma tática de ataque, mas
comandantes alemães
também de uma estratégia de Max Valentiner, comandante do U38,
para a obtenção de notoriedade na carreira militar baseada na
competitividade.

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A melhor posição no ranking dos comandantes seria atribuída àqueles
que afundassem navios com maior tonelagem. Isto justificaria a
deceção de Max Valentiner, registada no seu próprio diário de guerra,
ao questionar-se se teria valido a pena o dispêndio de combustível
desde a base de submarinos em Cattaro (Montenegro) até à
Madeira*, uma vez que não havia grandes navios de guerra na baía.
Contudo, Valentiner recuperou o ânimo quando descobriu que tinha
ao seu alcance a canhoeira francesa Surprise 1, que escoltava lança-
cabos submarinos o Dácia2 e o porta-submarino Kanguroo 3, aos quais Surprise, Kanguroo, Dácia e a fragata carvoeira
direcionou os torpedos, afundando-as de imediato. Inevitavelmente, madeirense consignada à Blandy, assaltadas de
a fragata carvoeira da Blandy, que abastecia a Surprise no momento surpresa
do ataque, também naufragou.

O submarino afastou-se, submergindo para atacar a cidade durante


duas horas, causando alguns danos em moradias, edifícios e estradas.

Segundo o Diário de Notícias da época, as mortes registadas foram as


dos tripulantes das embarcações que submergiram e de dois militares Mortes registadas - tripulantes e militares
em terra. A população, em pânico, fugiu para os subúrbios. Os
restaurantes e estabelecimentos comerciais fecharam, a circulação
automóvel parou quase completamente e “O silencio das ruas só era
interrompido pelas patrulhas de soldados de infantaria nº 27 e
guardas cívicos, fazendo o policiamento.” (Diário de Notícias,
5/12/1916, p. 2)

Decorrido apenas um ano deste acontecimento, a 12 de dezembro de 2.º bombardeamento (12-12-1917)


1917, o Funchal é novamente alvo da mira doutro submarino alemão
(U156), ao comando do capitão-tenente Konrad Gansser, que tinha,
desta vez, como alvos específicos os fortes.

Novamente, a baía do Funchal encontrava-se exposta às investidas Patrulhamento da baía funchalense pelos
dos germânicos, apesar do patrulhamento, pela costa madeirense, de vapores: «Dekade» e o «Mariano de
pequenos vapores como o Dekade e o Mariano de Carvalho, Carvalho»
artilhados para o efeito, porém, com uma logística questionável.
Apesar de terem conseguido afastar o submergível, os germânicos
deixaram um rasto de destruição significativo. Morreram mais Consequências do 2.º bombardeamento
pessoas, houve mais feridos e os danos nas edificações foi superior. superiores às do 1.º bombardeamento

“Na cidade, os alvos foram o cabo submarino, a estação telegráfica, o


Convento de Santa Clara, o Palácio de São Lourenço, as plataformas
de artilharia e o Forte de São Tiago. Apesar de tudo, nenhum dos alvos
foi seriamente danificado e as consequências mais graves foram a
morte de 5 civis, os vários feridos e o pânico generalizado”
(RODRIGUES, 2014, p. 18). Destacamos o ataque ao Convento de
Santa Clara que, atingindo a igreja durante a celebração da missa,
feriu a cabeça do padre Manuel da Silva Branco. Este ataque explica-
se pelo facto de ali existir uma área reservada ao exército, o que
poderia confirmar a existência de informadores. “Aliás, desde então
aumentaram as suspeitas de que os submarinos alemães estariam a
receber alguns abastecimentos (de géneros alimentares) a partir da
Ilha” (RODRIGUES, 2014, p. 18).
*A posição geográfica, permitia à Madeira uma posição tática para o abastecimento de combustível aos vapores dos aliados, fazendo do Funchal uma espécie de “base naval” segura.
.
1 Tonelagem 680
2 Tonelagem 1856
3 Tonelagem 2793
4
Em primeiro lugar, propomos o visionamento do breve documentário, no link que se segue:

Veja aqui: https://ensina.rtp.pt/artigo/bombardeamento-do-funchal-na-1a-grande-guerra/

Duração do vídeo: 03.52

RTP Ensina, 2016, Bombardeamento do Funchal na I Grande Guerra, disponível em


https://ensina.rtp.pt/artigo/bombardeamento-do-funchal-na-1a-grande-guerra/,
consultado em 26-05-2020.

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* Todas as referências iconográficas encontram-se nas páginas 31-32.

Submarino alemão U38

Afundamento da Canhoeira francesa “Surprise”

15
Vapor Dácia no momento da explosão

Afundamento do Dácia

16
“Kanguroo”

Desembarque de sobreviventes na praia

17
Chegada dos feridos ao cais

Desembarque de oficiais do vapor Dácia

18
Estragos feitos pelo bombardeamento

Estragos provocados por uma granada na Estrada da Pontinha

19
Fragmentos de granadas

Parte posterior do torpedo que afundou a canhoeira “Surprise”

20
Estragos numa residência na Rua da Bela Vista

Estragos na Igreja do Convento de Santa Clara

21
Concentração de pessoas na Pontinha, antes do cortejo de homenagem ao “Soldado Desconhecido”

Catafalco e cortejo de homenagem ao “Soldado Desconhecido”

22
Câmara ardente onde esteve a urna do “Soldado Desconhecido” NA Câmara Municipal do Funchal

Interior da Sé do Funchal, durante a missa de homenagem aos marinheiros franceses

23
General Charles Mangin e entidades oficiais

Cortejo com as urnas dos restos mortais dos marinheiros franceses

24
Cortejo com as urnas dos restos mortais dos marinheiros franceses

Entidades oficiais no interior da capela das Angústias

25
Armão com as urnas dos restos mortais dos marinheiros franceses, na Pontinha

Transporte de uma das urnas com os restos mortais dos marinheiros franceses para um escaler, na Pontinha

26
Transporte de uma das urnas com os restos mortais dos marinheiros franceses para um escaler, na Pontinha

Transporte de coroas de flores para o Cruzador Jules Michelet

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Cruzador Jules Michelet na baía do Funchal

Nota: Propomos que visualize o vídeo destas imagens que se encontra alojado no nosso site.

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Género Aventura
O Ataque do Submarino Alemão, inserido na coleção:
As Fantásticas Histórias da Madeira, faz uma viagem
ao passado, misturando factos reais e alguma ficção
sobre os dois bombardeamentos ao Funchal em 1916
e 1917, resultando assim num género de aventura
disposto em banda desenhada. A autoria do texto é
de Roberto Macedo Alves e as ilustrações de
Martinho Duarte Abreu, jovens autores integrados
no projeto Aprender Madeira. Na mesma linha
narrativa: O Vinho que salvou a Revolução Americana
e Os Mistérios Curral das Freiras abordam também
episódios relevantes da História da Madeira.

Editado em 2015, «O Ataque do Submarino Alemão»


foi o 3.º álbum editado pela APCA – Agência de
Promoção da Cultura Atlântica/ Sétima Dimensão.

Artigos Científicos

Revista Islenha n.º 48, destacamos dois artigos científicos:

WILHELM, Eberhard Axel, FOURNIER, António, 2011,


2011, «O Ataque de um «Max Valentiner e a
Submarino Alemão ao Síndrome de von
Porto do Funchal, em Richthofen» in Islenha, nº
1916», in Islenha nº 48, 48, Funchal, Secretaria
Funchal, Secretaria Regional de Educação e
Regional de Educação e Cultura-Direção Regional
Cultura-Direção Regional dos Assuntos Culturais,
dos Assuntos Culturais, pp. 121-132.
pp. 97-120.

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Artigos

FOURNIER, António,2011, «Max Valentiner e a Síndrome de von Richthofen» in Islenha, nº 48, Funchal, Secretaria
Regional de Educação e Cultura-Direção Regional dos Assuntos Culturais, pp. 121-132.

Ilustração Portugueza, n.º 64, dezembro 1916, pp. 1-27, disponível em: http://hemerotecadigital.cm-
lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1916/N564/N564_master/N564.pdf, consultado em 2020-06-09.

Ilustração Portugueza, n.º 67, janeiro 1917, pp. 1-27, disponível em: http://hemerotecadigital.cm-
lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1916/N564/N564_master/N564.pdf, consultado em 2020-06-09.

MATEUS, Samuel, 2018, “O Diário de Notícias (Madeira) e o Diário da Madeira na cobertura dos Bombardeamentos
do Funchal de 1916 e 1917” In Yanes, Julio, Carrascosa, Lara (ed.), Historia y Comunicación Social en la Macaronesia-
actas del III Congreso Internacional, Tenerife, Ediciones Densura, pp.67-82.

RODRIGUES, Paulo Miguel «A Ilha da Madeira durante a Grande Guerra (1914-1918): tópicos de política e defesa»
in Nação e Defesa nº 139, Lisboa, IDN, Dezembro 2014, pp. 64-83, disponível em:
https://www.academia.edu/26530944/A_Ilha_da_Madeira_durante_a_Grande_Guerra_1914-
1918_t%C3%B3picos_de_pol%C3%ADtica_e_defesa_2014, consultado em 2020-06-09.

SAECKER, Mathias, 2018, «O ataque do U 38 ao ancoradouro e à cidade do Funchal (1916) no quadro da guerra
submarina alemã» in Revista da FLUP, Porto, IV Série. Vol. 8, nº 2 pp. 9-37. disponível em:
https://ojs.letras.up.pt/index.php/historia/article/view/5252, consultado em 2020-06-09.

WILHELM, Eberhard Axel, 2011, «O Ataque de um Submarino Alemão ao Porto do Funchal, em 1916», in Islenha nº
48, Funchal, Secretaria Regional de Educação e Cultura-Direção Regional dos Assuntos Culturais, pp. 97-120.

Biblioteca da DRABM

Coleção de Jornais

Direção Regional do Arquivo e Biblioteca da Madeira, Catálogo de Jornais, Diário da Madeira, 05-12-1916, n.º 1727.
Direção Regional do Arquivo e Biblioteca da Madeira, Catálogo de Jornais, Diário da Madeira, 13-12-1917, n.º 2033.

Teses académicas online

BRANDÃO, Miguel Castro, 2015, «(Con)Viver com o Inimigo – A Atividade Submarina Alemã Durante a Primeira
Guerra Mundial (1914-1918) – Interações na Costa de Esposende», Mestrado em História e Património Mediação
Patrimonial, Porto, Faculdade de Letras da Universidade do Porto disponível em:
https://www.researchgate.net/publication/330171428_ConViver_com_o_Inimigo_-
_A_Atividade_Submarina_Alema_durante_a_Primeira_Guerra_Mundial_1914_-_1918_-
_Interacoes_na_Costa_de_Esposende/link/5c3122ea299bf12be3b1c4aa/download, consultado em 2020-06-09.

PERNETA, Helena Paula Freitas, 2011, «A Madeira e os Alemães, 1917-1939 O discurso na imprensa madeirense»,
Mestrado em Ciências da Cultura, Funchal, Universidade da Madeira, disponível em:
https://digituma.uma.pt/browse?type=subject&order=ASC&rpp=20&value=Alem%C3%A3es, consultado em 2020-
06-09.

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RIBEIRO, Jorge Miguel Russo, 2018, «Os navios portugueses afundados pela arma submarina alemã na Grande
Guerra» Tese em História Marítima, Lisboa, Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, disponível em:
https://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/37279/1/ulfl256065_tm.pdf, consultado em 2020-06-09.

Sites

Momentos de História, disponível em http://www.momentosdehistoria.com/001-grande_guerra/index.html/.


Aprender Madeira, disponível em http://aprenderamadeira.net/article/bombardeamentos-primeira-guerra-mundial

Revista Militar, artigo 1120, disponível em https://www.revistamilitar.pt/artigo/1120.

Legislação

Decreto 2236, 24 de fevereiro 1916 Decreto 2229, 23 de fevereiro 1916 Lei N.º 480, 7 de fevereiro 1916 Portaria
n.º 326/2017.

Fontes primárias da DRABM:

Fontes iconográficas

1. Submarino alemão que torpedeou a canhoneira "Surprise", o vapor "S.S. Dácia" e o vapor "Kanguroo",
bombardeando de seguida a cidade do Funchal, Concelho do Funchal, Posterior a 1916, MFM-AV, em
depósito no ABM, Perestrellos Photographos, Inv. PER/3021.

2. Canhoneira "La Surprise" a afundar, durante o bombardeamento da cidade do Funchal, Concelho do Funchal,
1916, MFM-AV, em depósito no ABM, Perestrellos Photographos, Inv. PER/1500.

3. Vapor "S.S. Dácia" no momento da explosão, durante o bombardeamento da cidade do Funchal, Concelho
do Funchal, 1916, MFM-AV, em depósito no ABM, Perestrellos Photographos, Inv. PER/2033.

4. Vapor "S.S. Dácia" a afundar, durante o bombardeamento da cidade do Funchal, Concelho do Funchal, 1916,
MFM-AV, em depósito no ABM, Perestrellos Photographos, Inv. PER/3032.

5. O vapor “Kanguroo” a afundar na baía do Funchal, Concelho do Funchal, 1916, MFM-AV, em depósito no
ABM, Perestrellos Photographos, Inv. PER/1501.

6. Desembarque de sobreviventes na praia, após o bombardeamento da cidade do Funchal, Concelho do


Funchal, 1916, MFM-AV, em depósito no ABM, Perestrellos Photographos, Inv. PER/3024.

7. Chegada de sobreviventes ao cais do Funchal, após o bombardeamento da cidade do Funchal, Concelho do


Funchal, 1916, MFM-AV, em depósito no ABM, Perestrellos Photographos, Inv. PER/3026.

8. Desembarque de oficiais do vapor "S.S. Dácia" no cais do Funchal, após o bombardeamento da cidade do
Funchal, Concelho do Funchal, 1916, MFM-AV, em depósito no ABM, Perestrellos Photographos, Inv.
PER/3025.

9. Estragos feitos pelo bombardeamento da cidade do Funchal, Concelho do Funchal, 1916, MFM-AV, em
depósito no ABM, Perestrellos Photographos, Inv. PER/3033.

10. Estragos feitos na estrada da Pontinha, pelo bombardeamento da cidade do Funchal, Concelho do
Funchal,1916, MFM-AV, em depósito no ABM, Perestrellos Photographos, Inv. PER/3039.

11. Fragmentos das granadas encontradas após o bombardeamento da cidade do Funchal, Concelho do Funchal,
1916, MFM-AV, em depósito no ABM, Perestrellos Photographos, Inv. PER/3031.

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12. Parte posterior do torpedo que afundou a canhoneira "Surprise" no bombardeamento da cidade do Funchal,
Concelho do Funchal, 1916, MFM-AV, em depósito no ABM, Perestrellos Photographos, Inv. PER/3030.

13. Estragos feitos numa residência na rua da Bela Vista, após o bombardeamento da cidade do Funchal, 1917,
MFM-AV, em depósito no ABM, Perestrellos Photographos, Inv. PER/3029. Concelho do Funchal

14. Estragos feitos na igreja de Santa Clara, após o bombardeamento da cidade do Funchal, Concelho do Funchal,
1917, MFM-AV, em depósito no ABM, Perestrellos Photographos, Inv. PER/3028.

15. Ajuntamento de pessoas no cais da Pontinha, antes do início do cortejo de homenagem ao "Soldado
Desconhecido", Concelho do Funchal, 1921, MFM-AV, em depósito no ABM, Perestrellos Photographos, Inv.
PER/608.

16. Catafalco e cortejo de homenagem ao "Soldado Desconhecido", na avenida Dr. Manuel de Arriaga (atual
avenida Arriaga), Concelho do Funchal, 1921, MFM-AV, em depósito no ABM, Perestrellos Photographos,
Inv. PER/614.

17. Interior da Sé do Funchal, durante a missa de homenagem aos marinheiros franceses, Concelho do Funchal,
1921, MFM-AV, em depósito no ABM, Perestrellos, Inv. PER/2364.

18. Câmara ardente onde esteve a urna do "Soldado Desconhecido", nos Paços do Concelho, ou Câmara
Municipal do Funchal, Concelho do Funchal, 1921, MFM-AV, em depósito no ABM, Perestrellos
Photographos, Inv. PER/617.

19. General Charles Mangin, e entidades oficiais, no largo da Sé (atual largo D. Manuel I), após a missa de
homenagem aos marinheiros franceses, na Sé do Funchal, Concelho do Funchal,1921, MFM-AV, em depósito
no ABM, Perestrellos Photographos, Inv. PER/ 2355.

20. Cortejo com as urnas dos restos mortais dos marinheiros franceses na avenida Gonçalves Zarco (atual
Avenida Zarco), Concelho do Funchal, 1921, MFM-AV, em depósito no ABM, Perestrellos Photographos, Inv.
PER/2349.

21. Cortejo com as urnas dos restos mortais dos marinheiros franceses na praça do Marquês de Pombal (atual
avenida do Mar e das Comunidades Madeirenses, Concelho do Funchal, 1921, MFM-AV, em depósito no
ABM, Perestrellos Photographos, Inv. PER/2350.

22. Entidades oficiais no interior da capela do cemitério das Angústias, freguesia de São Pedro, Concelho do
Funchal, 1921, MFM-AV, em depósito no ABM, Perestrellos Photographos, Inv. PER/2367.

23. Armão com urnas dos restos mortais dos marinheiros franceses, na Pontinha, Concelho do Funchal, 1921,
MFM-AV, Concelho do Funchal, em depósito no ABM, Perestrellos Photographos, Inv. PER/2360.

24. Transporte de uma das urnas com os restos mortais dos marinheiros franceses para um escaler, na Pontinha,
Concelho do Funchal, 1921, MFM-AV, em depósito no ABM, Perestrellos Photographos, Inv. PER/2362.

25. Transporte das urnas com os restos mortais dos marinheiros franceses num escaler do cruzador Jules
Michelet, na Pontinha, Concelho do Funchal, 1921, MFM-AV, em depósito no ABM, Perestrellos
Photographos, Inv. PER/ 2365.

26. Transporte das coroas de flores para o cruzador Jules Michelet, Concelho do Funchal, 1921 MFM-AV, em
depósito no ABM, Perestrellos Photographos, Inv. PER/2364.

27. Cruzador Jules Michelet na baía do Funchal Concelho do Funchal, 1921, MFM-AV, em depósito no ABM,
Perestrellos Photographos, Inv. PER/2363.

Nota: Propomos que visualize o vídeo deste tema, alojado no nosso site.

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Salvaguardamos e Valorizamos o Património Documental da Região

Ficha Técnica

Entidade: DRABM - Direção Regional do Arquivo e Biblioteca da Madeira

Serviço: DSCA – Direção de Serviços de Comunicação e Acesso

Equipa: Andreia Sousa


Marcela Costa
Natalina Sousa
Natércia Gouveia

Revisora: Paula Almeida

Ano: 2020

Morada: Caminho dos Álamos, n.º 35, Santo António


9020-064 - Funchal
Telefone: + (351) 291 145 310
Email: drabm.srtc@madeira.gov.pt

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