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Sra. Jedrek.
Sra. Jedrek, acorde.
Você está em casa.
— Sra. Jedrek, — uma voz disse alto em meu ouvido enquanto eu
acordava de repente.
Desorientada, olhei ao meu redor. Esta não era minha casa.
Eu ainda estava enrolada em um cobertor no avião particular de Ekon.
Devo ter dormido por horas depois que saímos de Anchorage.
Um homem excepcionalmente alto estava de pé acima mim. Ele era
bonito de uma forma discreta, embora um pouco magro.
— Desculpe acordá-la, Sra. Jedrek, mas você está em casa, — ele disse
educadamente.
— Por que você continua me chamando assim? — Eu perguntei, um
pouco irritada.
Não desejava ouvir o sobrenome de Ekon como substituto do meu.
— Bem, você é a companheira de Alfa Ekon agora.
Você prefere que eu te chame de Luna?
Ambas as opções me fizeram estremecer, como se alguém estivesse
passando as garras em um quadro-negro.
— Você pode apenas me chamar de Bambi. Quem é você para Alfa
Ekon?
— Eu sou seu Beta. Ryland.
Ryland. O nome soava tão parecido com o Beta do meu irmão, Ryan.
De repente, senti saudades de casa quando a situação se tornou real
para mim.
Estou acasalada.
Com o Alfa Ekon Jedrek.
E quando eu sair deste avião, não será o conforto da minha mansão no
Maine que me cumprimentará, mas sim a realidade fria da propriedade de
Ekon no Alasca.
— Você está pronta Sra.... uh... Bambi? Alfa Ekon foi na frente, mas
vou levá-la até a casa.
Assenti com a cabeça e Ryland me conduziu para a pista, onde um
carro estava esperando, já carregado com minha bagagem.
Enquanto subia no carro, me perguntei o que me esperava em minha
nova casa.
Casa. Essa palavra tem um gosto amargo na minha boca agora.
Não parece certo descrever este lugar dessa forma.
Eu me pergunto se algum dia isso acontecerá.
*
Eu cresci em uma casa palaciana, mas quando chegamos à magnífica
propriedade de Ekon, minha mansão se tomou absolutamente diminuta
em tamanho e estilo.
A propriedade de Ekon era mais um complexo militar com uma
estética de castelo do que uma casa real.
Era tão grande que poderia ser sua própria cidade, e com a quantidade
de seguranças que cercam o local, poderia muito bem ser.
— Por que há tanta segurança? — Perguntei a Ryland enquanto
passávamos por um portão eletrônico alto, flanqueado por guardas
armados.
— Alfa Ekon resistiu muito na Grande Guerra, — respondeu ele. —
Ele viu muitos de seus amigos próximos e familiares morrerem. Todos
com quem ele se importava. Ele não vai deixar isso acontecer de novo.
Duas das pessoas de quem mais gostava também morreram naquela
guerra.
Eu me pergunto se Ekon já se cruzou com meus pais...
Eu queria tanto perguntar a ele sobre meus pais, mas vendo a maneira
como ele reagiu quando o rei trouxe à tona histórias de guerra, eu não
ousaria.
Quando paramos na entrada. Ryland saiu do carro e abriu a porta para
mim. Dois criados imediatamente começaram a descarregar minhas
malas.
— Onde está Ekon? — Eu perguntei, embora eu não estivesse
realmente ansiosa para vê-lo.
Eu ainda estava perturbada por seu rosto meio mudado - aqueles
olhos escuros rastejando pelo meu corpo.
Fiquei chocada ao descobrir que ele recuperava a visão na forma de
lobo, embora ele não pudesse ficar assim por muito tempo.
O que ele pensa de mim? Espero que ele não tenha ficado desapontado...
Eu queria me dar um tapa por me preocupar com algo tão tolo. O que
importa se ele me acha bonita ou não? Estamos acasalados para o resto
da vida.
— Ekon queria dar a você algum espaço para se instalar, — Ryland
disse. — Ele sabe que essa é uma grande mudança para você.
Ekon não disse uma palavra para mim depois que ele mudou. Foi só
silêncio e depois ele dormiu.
Talvez ele realmente tenha ficado desapontado comigo...
Eu afundei na minha enorme cama de dossel, grata por não ter que
dormir juntos ainda. O que eu teria feito se ele tentasse dormir comigo?
Tentei afastar o pensamento da mente. Ele não parecia ser esse tipo de
homem, mas, novamente, eu mal o conhecia.
Pensei nas últimas palavras do meu irmão para mim...
Mantenha-se firme.
Ouça seu coração.
Max... eu precisava falar com ele.
Eu precisava sentir um pedaço de casa, meu verdadeiro lar.
Peguei meu telefone, mal conseguindo sinal, e comecei a enviar
mensagens de texto.
Bambi: Max, você está acordado?
Max: claro que estou pequena corça Max: como posso dormir sabendo que você está aí
Max: com aquele desgraçado
Bambi: Ou um alfa
Max: suas emoções não são uma fraqueza Max: você tem um tipo diferente de força
dentro de você Max: você é compreensiva, atenciosa e criativa Max: use isso... você vai
fazer o Ekon respeitar você Max: você me fez uma pessoa melhor, Bambi Max: talvez
você possa amolecê-lo também Bambi: Obrigada, Max.
Eu sabia que seria bom para Bambi estar perto de outras garotas da
idade dela, mas ainda me incomodava. Era muito mais seguro aqui no
complexo, e com o clima atual de atividade desonesta, eu não queria
correr nenhum risco.
Kalindi era uma guarda-costas mais do que capaz, então eu não tinha
nada com que me preocupar.
Além disso, se eu mantivesse Bambi aqui, ela me odiaria ainda mais.
E se ela soubesse a verdade sobre tudo...
O vínculo de acasalamento pode nem mesmo ser forte o suficiente
para mantê-la aqui.
Eu estava começando a pensar que nunca teria um acasalamento
antes de conhecer Bambi. Eu era tão incompetente quando se tratava de
vida de acasalamento.
Tudo que eu conhecia era a vida militar. Comandos e ordens.
Mas eu não poderia tratá-la como um de meus soldados. Não se eu
quisesse ficar mais próximo dela.
As portas do meu escritório de repente se abriram quando meu Beta
entrou correndo, parecendo em pânico.
— Ryland, qual é o significado disso?
— Sinto muito, meu Alfa, mas acabei de descobrir... Ele nem mesmo
enviou uma notificação, apenas veio sem ser anunciado. — Ryland
ofegou, sem fôlego.
— Quem veio? Quem diabos está aqui? — Eu rosnei.
— Alfa Hunter Blackwood, — disse ele.
Aquele filho da puta.
Um Blackwood aparecendo na minha matilha...
Ele terá sorte de sair vivo.
Capítulo 5
PLANEJANDO
BAMBI
Bambi: Ele está vindo aqui para ficar com a matilha de Ekon esta noite.
Max: Quem é?
Bambi: Alfa Hunter Blackwood
Max: PORRA
Max: Bambi
Max: sim
Bambi: O quê??
Bambi: Eu prometo.
Ela: Ouvi dizer que HUNTER BLACKWOOD está com você Victoria: É por isso que eu
não pude ir...
Bambi: Sim, ele é um grande verme Ela: Mas meio gostoso, né?
Ela: Os Blackwoods aparecem muito nas Crônicas de Lobisomem Victoria: E nada disso
é sobre caridade ou boas ações Ela: Eles são fomentadores da guerra Bambi: Sim, estou
bem ciente da reputação de sua família Bambi: Definitivamente há desentendimento
entre Hunter e Ekon Victoria: Só tome cuidado. Estou feliz que você esteja com Ekon e
Ryland.
Ela: Essas luzes de aviso são para você dessa vez, garota
Fiz a cozinha preparar três refeições - uma para mim, Ela e Victoria.
Hoje seria um longo dia de pesquisas.
Se Ela conseguisse obter os arquivos restritos, teríamos algum
material sério para examinar, e provisões eram uma necessidade.
Peguei as refeições embrulhadas do chef e, enquanto as carregava
precariamente em meus braços, quase esbarrei em Ekon, que estava
saindo de seu escritório.
— Que cheiro é esse? Frango? — ele perguntou, farejando o ar. —
Cheira o suficiente para alimentar um pequeno exército.
— Sem exército, apenas meu clube do livro, — respondi, colocando os
recipientes em uma mesa próxima.
Ekon fez uma careta com a menção do meu clube.
— Não gosto de quanto tempo você passa longe de mim. Inicialmente
concordamos em um dia por semana.
Era verdade que — um dia — havia se transformado em vários dias, o
que agora era quase todos os dias. Eu estava testando meus limites com
Ekon, mas agora que havia um relógio correndo, não podia perder mais
tempo.
Eu realmente queria passar meu dia com Ekon, mas agora, a
investigação era a única coisa em minha mente.
— Você está tentando me evitar? Depois do que aconteceu no nosso...
encontro? Eu fui rápido demais?
Meu rosto queimou de vergonha e me virei, embora ele não pudesse
me ver.
Eu tinha que admitir que inicialmente usei a investigação para tirar
meus sentimentos da minha mente, mas agora eu estava fazendo isso por
-Ekon - por meu companheiro.
Eu queria me aproximar dele, mas todos esses segredos, toda essa
tristeza sobre o passado estava nos separando.
Se eu tivesse que estar um pouco distante agora, isso só nos
aproximaria depois que eu encontrar Devina e a fizer devolver a visão a
Ekon.
— Não é você. Eu... eu só preciso de um lugar para relaxar. Ler me
relaxa e discutir o material mantém minha mente afiada.
Sua careta permaneceu. Ele não estava acreditando.
— Talvez eu deva fazer mais esforço para me envolver em seus
interesses. Talvez eu devesse assistir a uma dessas reuniões do clube do
livro...
— NÃO! — Eu imediatamente cobri minha boca. — Uh, quero dizer,
eu não quero incomodá-lo com meu clube bobo.
Ele parecia ainda mais convencido agora.
— O que você está lendo neste clube que é tão interessante que você
tem que discutir isso diariamente? — ele perguntou, erguendo uma
sobrancelha.
Droga, não estamos lendo absolutamente nada!
Eu não posso dizer As crônicas de Lobisomem...
Ele nunca mais me deixará sair de casa.
Como é que eu respondo?
Qual é um livro que ele não teria interesse?
— Chama-se Tranquilidade! — Eu soltei, pensando no primeiro livro
que veio à minha mente. — Apenas um romance sobre um alfa e sua
companheira. Provavelmente feminino demais para o seu gosto.
— Eu sou um alfa. E eu tenho uma companheira. Parece que posso
relacionar, — ele respondeu.
Por que ele tinha que complicar tudo hoje?
Se ele me fizesse mais perguntas, eu seria pega em minhas mentiras,
com certeza.
Eu não lia Tranquilidade há -anos e já era uma péssima mentirosa.
Aproximei-me dele e coloquei minha mão em seu peito,
sedutoramente.
— Isso é verdade... você é um alfa. Um grande, forte -alfa.
Ele se inclinou e sussurrou em meu ouvido: — Que tipo de coisas o
alfa faz com sua companheira neste livro?
Eu estava tentando distrair Ekon, mas me vi ficando nervosa.
— Hum... todos os tipos de coisas, como...
— Coisas sujas? Este livro tem conteúdo sexual? — Ele disse isso em
um tom falso de reprovação que me deixou saber que esperava que a
resposta fosse — sim.
— Sujo, — eu respondi descaradamente, meus lábios pairando em
frente aos dele.
Comecei a sentir o mesmo calor em meu corpo que sentira em nosso
encontro. Mesmo que minha cabeça estivesse me dizendo que eu não
estava pronta, meu corpo estava me dizendo o contrário.
Eu o agarrei pelo colarinho e pressionei meus lábios contra os dele.
Ele me puxou para seu escritório, chutando a porta quando caímos em
seu sofá de couro.
Não era onde eu esperava que as coisas fossem, mas pelo menos
mudou de assunto.
Nossos beijos foram tão apaixonados quanto da última vez, e fiquei
surpresa com a rapidez com que voltei ao ritmo.
Parecia natural a forma como nossos corpos estavam entrelaçados no
sofá. Parecia que era assim que sempre deveríamos ser.
Eu senti outra coisa também... algo saindo das calças de Ekon. Ele
estava tão excitado quanto eu.
O problema era que eu queria parar, mas não sabia como. Em vez
disso, apenas o beijei ainda mais profundamente.
Sua mão deslizou pela minha coxa enquanto eu envolvia minhas
pernas em volta de sua cintura.
— Ekon, espere... — Eu gemi baixinho.
Mas enquanto ele pressionava contra mim. eu não queria esperar. Eu
o queria agora.
Cravei minhas garras em suas costas, desejando que ele pressionasse
ainda mais forte. Essas roupas estavam apenas atrapalhando. Eu queria
que ele as arrancasse de mim.
Não aqui, não agora. Este não é o momento certo.
Minha mente estava lutando com meu corpo e eu sabia que estava
certa. Eu precisava esfriar.
De repente, me afastei de Ekon e recostei-me, segurando minha mão.
— Nós precisamos parar. Eu... eu não posso fazer isso agora, — eu
disse, ofegante.
Ele parecia frustrado e eu entendi o porquê, mas ele precisava
respeitar meus desejos.
— Você veio atrás de mim! — ele disse desafiadoramente.
— Eu sei, eu só estou... atrasada para o clube do livro, — eu murmurei.
Eu precisava ficar focada na investigação. Isso era tudo o que
importava agora.
— Não se trata do clube do livro, Bambi. Eu era a porra de um general
e estrategista de guerra. Você acha que eu não sei quando você está
mentindo? — ele rosnou. — Por que você não me quer lá?
— Porque eu preciso de um lugar para mim. Preciso de um lugar onde
possa ter um pouco de privacidade. Para ser uma garota e falar sobre
coisas com outras garotas, — eu gritei de volta.
— Que coisas você fala com eles que não pode discutir com seu
companheiro? Nada entre nós deve ser privado, — disse ele, ficando
ainda mais irritado.
Agora eu estava ficando brava.
Nada entre nós deve ser privado?
— Isso é uma piada, — eu respondi. — Você guarda tantos segredos de
mim, Ekon. Você poderia preencher todos os livros da biblioteca com a
quantidade de segredos que guarda.
— Isso é diferente. Eu mantenho coisas de você para sua própria
segurança.
— Bem, há algumas coisas sobre as quais eu também não posso falar
com você!
Essa conversa estava indo para o sul, e eu estava perigosamente perto
de me encurralar. Tinha que escolher minhas palavras com cuidado.
— Como o quê? — ele rosnou.
— Como sexo, — eu respondi, fazendo-o calar a boca imediatamente.
— E relacionamentos, inseguranças, tudo.
— Você... você fala sobre nós? Para elas? — ele gaguejou.
— Às vezes. Ou Victoria fala sobre Beta Ryland. Ou Ela fala sobre seus
problemas de relacionamento. As meninas precisam dos pontos de vista
de outras meninas. E assim que as coisas são.
O rosto de Ekon de repente se contraiu e ele parecia irritado.
— Com qual conselho sexual você tem a contribuir? Nós nem mesmo
estamos transando.
Eu estava começando a perder a paciência. — Oh, então você acha que
eu não tenho nenhuma experiência? Eu sou apenas uma virgem ingênua?
É isso?
Eu era -virgem, mas isso não vinha ao caso.
— Você... você dormiu com outros homens?
— Sinceramente, não, mas se eu tivesse, você não teria o direito de
ficar com raiva. Não é como se você não tivesse tido outras amantes.
Ele parecia aliviado, mas sabia que estava caminhando sobre uma
linha tênue. — Você é minha companheira. Claro que ficaria com ciúme
se outro homem tocasse em você. Pode ser irracional, mas quero você só
para mim. Eu quero ser aquele que vai te abraçar, te agradar, te proteger.
Quero ser seu de uma forma que nenhum outro homem foi ou será.
Corei, meu coração batendo mais rápido a cada respiração.
— Eu... acho que também quero isso, — respondi. — Mas, por favor,
me dê mais tempo para descobrir tudo.
Não era mentira.
Eu quis dizer isso.
Mas havia outra coisa que precisava ser resolvida primeiro, e eu não
podia deixar meus sentimentos atrapalharem.
Ela jogou um livro enorme na mesa, enviando uma nuvem de poeira
para o ar. Era tão antigo que parecia que a única coisa que o segurava era
mágica e, dada a natureza do livro... provavelmente era.
— O Grande Livro das Bruxas — Ela anunciou com orgulho. — Vocês,
meninas, não têm ideia do que eu passei para conseguir isso. Meia dúzia
de verificações de segurança e o dobro de mentiras, mas a assinatura da
Luna vai te dar quase tudo.
— Fico feliz em servir. — Eu ri. — Então, como isso funciona?
— Ele se atualiza por meio da magia, — explicou Ela. — Cada vez que
uma nova bruxa nasce, ela é gravada aqui. Mesmo as bruxas
excomungadas ainda estão listadas.
— Então isso significa que Devina tem que estar aí, — Victoria disse,
animada. — Abra, abra!
Enquanto eu digitalizava o índice com meu dedo, encontrei Devina.
Uma coroa de espinhos apareceu ao lado de seu nome.
— O que significa este símbolo?
— É o símbolo de seu clã, — respondeu Ela. — Cada clã tem um
diferente.
Eu olhei para a entrada de Devina, mas não havia nenhuma foto ou
ilustração dela. Quase não havia informação alguma, apenas a data de
nascimento e o nome da mãe.
DEVINA ESTONIA CABOT
DDN: 12 DE JUNHO DE 1978
MÃE: ROSETTE VIVIAN CABOT
— Rosette, — eu disse em voz alta, algo terrível me ocorrendo.
— A mãe dela? — Victoria perguntou.
— Sim, — eu disse suavemente, não acreditando muito nas palavras
que estavam saindo da minha boca. — E de Ekon também.
Capítulo 11
JUNTOS
BAMBI
Bambi: Não é realmente uma boa hora Victoria: Venha ao meu café.
Ela: chá e scones por conta da casa Victoria: Ei, eu não disse isso!
Holly puxou o cabelo loiro longo e sedoso para o lado e expôs uma
pequena tatuagem de um raminho de alecrim atrás da orelha.
— Nosso clã não é importante, — ela disse suavemente. — E agora
que Luna Rosemary está morta, sou a única membro sobrevivente.
Eu ainda não conseguia acreditar que Holly era uma bruxa. Ela
definitivamente tinha aquela flor de criança, — um com a natureza, —
mas isso não combinava com os tipos de bruxas que estávamos
pesquisando.
— Mostre-nos seus poderes! — Ela gritou animadamente. — Você
pode colocar fogo nas coisas?
— Ela, isso é rude! — Victoria a advertiu, embora sua própria
expressão animada parecesse indicar que ela também esperava por um
espetáculo.
— Eu... eu não sou tão impressionante, de verdade. Não tive o
treinamento adequado para me tomar uma bruxa completa, embora
tenha potencial para ser. Meu treinamento foi interrompido depois de...
As palavras de Holly se transformaram em um silêncio triste e me
lembrei de que tudo o que ela amava havia sido arrancado dela.
Coloquei minha mão em seu ombro e sorri. — Nós ajudaremos você a
treinar, Holly. Afinal, você faz parte do grupo agora.
— Espere, você está realmente me deixando me juntar a vocês? — ela
perguntou esperançosa.
Eu balancei a cabeça e ela jogou os braços em volta de mim, gritando.
— Hum, um problema, — Ela interrompeu. — Nenhum de nós sabe
absolutamente nada sobre bruxaria.
— Sim, e não tenho certeza de quão confortável estou com toda essa
magia negra, — Victoria disse apreensivamente.
— Oh, o Clã de Rosemary nunca praticou magia negra, — Holly nos
assegurou. — Somos especializados em feitiços de purificação,
preparação de poções e limpeza.
— Parece um dia de spa. — Eu ri.
— Podemos usar um desses. — Victoria suspirou.
— Para treinar, vou precisar de acesso a livros de feitiços, mas já dei
uma olhada e esta biblioteca está completamente desprovida de
literatura de bruxaria, — disse Holly, desanimada.
Victoria e eu imediatamente nos voltamos para Ela.
— Oh não, não olhem para mim. Já arrisquei meu pescoço uma vez ao
conseguir materiais restritos. Eu não posso fazer isso acontecer
novamente. Eu não sou a feiticeira, lembra?
— Então o que vamos fazer? — Victoria perguntou, caindo em sua
cadeira. — Não podemos treinar uma bruxa sem os materiais de
treinamento adequados.
Holly seria um recurso inestimável para nós em nossa busca por
Devina e Matthias. Eu tinha certeza disso
Só restava uma opção e, embora não gostasse, sabia o que tínhamos
que fazer...
EKON
Bambi: Fui atacada, mas estou bem Bambi: Só um pouco abalada Holly: Oh minha
deusa!!
Ela: Estou tão feliz que você está bem garota Ela: quem você acha que te atacou?
Bambi: Estava escuro e aconteceu tão rápido Bambi: Mas foi definitivamente algo do
mal...
Holly: Matthias...
Bambi: Poderia ter sido, mas ele mal estava vivo Bambi: Ele mal era uma pessoa Bambi:
E Ekon vai atrás dele Ela: você acha que ele sabe que estamos investigando ele?
Bambi: Não sei de nada agora Bambi: Mas eu queria que vocês meninas estivessem
aqui comigo Victoria: A cidade inteira está trancada.
Bambi: Estou mandando um carro para ela e a Holly também Ela: amém
Eu
Holly: Vou trazer alguns amuletos de proteção Bambi: Beleza, fiquem todas bem
desliguei meu telefone e percebi que meu companheiro pode estar
prestes a ir atrás do homem mais perigoso vivo e tudo que eu fiz foi
piscar para ele.
Eu precisava dizer a ele como me sentia, e precisava fazer isso agora.
Pulei da cama e corri para a porta, abrindo-a.
— Luna, o que você está fazendo? — Kalindi perguntou surpreso.
— Desculpe por isso, Kalindi, mas eu realmente preciso falar com
Ekon, — eu disse, me abaixando debaixo do braço dela e correndo para as
escadas.
— Bambi, espere! — ela gritou, correndo atrás de mim.
Eu desci as escadas e, felizmente, Ekon ainda estava no foyer, dando
ordens a Ryland.
— Ekon, precisamos conversar, — eu disse, inclinando-me sobre o
corrimão, sem fôlego.
— Bambi, o que você está fazendo fora do quarto? Não é seguro, — ele
disse, fazendo uma careta para Kalindi. que tinha acabado de me
alcançar.
— Por favor, eu só preciso falar com você antes de você sair, — eu
implorei.
Ele acenou com a cabeça e fez sinal para eu descer as escadas. Peguei
sua mão e puxei-o para um corredor vazio, exceto pelos dois guardas
parados na porta.
Ekon grunhiu e eles nos deram um pouco de privacidade.
— O que é tão importante que você já está me desobedecendo,
momentos depois de ter sido ferido? — Ekon suspirou.
— Eu... eu só comecei a pensar em você ir embora, e isso... me
assustou, — eu disse, abraçando-o e enterrando meu rosto em seu peito
blindado.
Ele me abraçou de volta com força. — Eu disse que você não precisa se
preocupar.
Ryland enfiou a cabeça na esquina. — Alfa, o esquadrão está pronto
para partir.
Eu liberei meu aperto em Ekon quando ele começou a andar pelo
corredor. — Agora volte para o quarto para que eu saiba que você está
segura.
Eu ainda não tinha dito a ele o que queria dizer.
Eu não sabia o que as próximas horas trariam.
Era agora ou possivelmente nunca.
— Ekon... espere.
Ele parou no final do corredor e eu respirei fundo.
— Eu... eu te amo.
Capítulo 15
HISTÓRIAS DE FANTASMAS
BAMBI
Corri pelo saguão da Casa da Matilha o mais rápido que pude, com
Holly, Victoria e Kalindi logo atrás de mim.
Eu sabia como Ekon ficava quando estava com raiva, e agora, ele tinha
que estar furioso. Não tínhamos um momento a perder.
Eu não podia simplesmente sentar e deixar Ela assumir a
responsabilidade por algo pelo qual eu era responsável.
Eu mantive minha investigação de Ekon antes porque eu sabia que ele
não iria ouvir, mas agora eu não tinha escolha.
Ele teria que ouvir, mas eu também teria que lidar com as
consequências.
Enquanto descíamos correndo as escadas para as masmorras úmidas e
escuras, eu me perguntei se eu estaria em uma dessas celas antes que a
noite acabasse.
Gritos de raiva imediatamente me indicaram a localização de Ekon.
— Porra, me diga por que você está pesquisando sobre Matthias! E
com quem você está trabalhando? — Ekon rugiu.
— Por favor, ninguém. Era só eu. Só eu, — Ela soluçou.
Eu não podia acreditar que ela não tinha desistido do resto de nós. Se
eu fosse interrogada por Ekon, provavelmente cederia instantaneamente.
Kalindi correu na minha frente e abriu a porta da cela, correndo e se
ajoelhando ao lado da irmã, que estava encharcada de suor nervoso.
— Kalindi, o que diabos é o significado disso? — Ekon trovejou.
Sua aparência de lobo desapareceu um pouco enquanto ele me
cheirava, parado na porta.
Ryland parecia tão chocado ao ver Victoria aqui embaixo.
— Bambi, por que você está aqui? Eu disse para você ficar em seu...
— Estou aqui porque você prendeu minha amiga e precisa libertá-la
imediatamente!
Ekon parou por um momento, e então sua voz intensa e profunda
deixou escapar um aviso. — Você precisa pensar sobre o que está fazendo
e recuar, — ele rosnou.
— Não, você precisa recuar! — Eu gritei em resposta, convocando
cada grama de coragem que eu tinha. — Pela primeira vez, você precisa
parar e me ouvir!
— Bambi, isso é para sua própria proteção!
— Ekon, o que fizemos... foi para sua -proteção! E para a proteção do
reino! — Eu gritei, lutando contra as lágrimas.
Ele ficou tenso e seus olhos nublaram. Eu sabia que ele não podia mais
me ver.
— O que... o que você acabou de dizer? O que você quer dizer com nós
— Fui eu que pedi a Ela que pegasse esses arquivos restritos. E era eu
quem estava pesquisando sobre Matthias, — eu disse desafiadoramente.
— Então, se você vai punir alguém... deveria ser eu.
— Não, você precisa recuar! — Eu gritei em resposta, convocando
cada grama de coragem que eu tinha. — Pela primeira vez, você precisa
parar e me ouvir!
— Bambi, isso é para sua própria proteção!
— Ekon, o que fizemos... foi para sua -proteção! E para a proteção do
reino! — Eu gritei, lutando contra as lágrimas.
Ele ficou tenso e seus olhos nublaram. Eu sabia que ele não podia mais
me ver.
— O que... o que você acabou de dizer? O que você quer dizer com nós
— Fui eu que pedi a Ela que pegasse esses arquivos restritos. E era eu
quem estava pesquisando sobre Matthias, — eu disse desafiadoramente.
— Então, se você vai punir alguém... deveria ser eu.
Capítulo 17
PROVAÇÕES E TRIBUTAÇÕES
BAMBI
Bambi: E?
Ela: isso deve ser muito difícil para vocês dois Ela: vamos todos superar isso juntos
Holly: (emoji triste)
Bambi: Agradeço à Deusa por vocês meninas todos os dias Bambi: Não sei o que faria
sem vocês Ela: nós vamos passar por isso
Victoria: Juntas
Holly: Juntas!
Ela: juntas
Houve uma comoção na sala do tribunal quando fui levada para fora
na escada por minhas amigas, que me abraçaram, chorando lágrimas de
alegria.
O rei conferenciou com o Conselho Real, e eles declararam o caso
anulado.
Uma investigação seria aberta sobre Matthias e Devina, e
concordamos em compartilhar todas as nossas pesquisas com a equipe
de investigação.
As meninas ficaram em êxtase por todas as acusações terem sido
retiradas, mas eu senti uma nuvem negra pairando sobre mim.
Não senti alegria por vencer o julgamento ou por expor Matthias.
Eu apenas me senti entorpecida.
Victoria colocou os braços em volta do meu pescoço e gritou. — Nós
conseguimos! Você arrasou lá!
— Eu não posso acreditar em como você estava calma e controlada!
Eu estava prestes a fazer xixi nas calças! — Disse Holly, encostando-se
em uma coluna para se firmar.
— E o mais importante, TODAS as acusações foram retiradas, — disse
Ela com orgulho. — Eu preciso de uma garrafa de champanhe para
estourar agora
Forcei um sorriso, deixando-as ter o seu momento, mas ainda me
sentia vazia por dentro.
— Oh, aí está meu companheiro! — Victoria exclamou, acenando para
Ryland enquanto ele era encurralado por alguns jornalistas. — Estou feliz
que finalmente acabou e podemos continuar de onde paramos.
— Vamos continuar de onde paramos.
A voz de Ekon ecoou na minha cabeça. Seríamos capazes de nos
reconciliar depois do que eu fiz?
Eu havia revelado as informações mais pessoais e devastadoras que se
possa imaginar em um fórum público cheio de seus colegas, informações
que eu havia ocultado deliberadamente dele, nada menos.
— Falando em companheiros... — Holly cutucou Ela. — Para onde o
seu foi?
Ela de repente parecia que ia vomitar. Na emoção do momento, ela
conseguiu esquecer que seu novo companheiro era Hunter Blackwood.
— Por favor, eu não consigo lidar com tanta coisa em um dia, — disse
ela, segurando a cabeça. — Eu nem mesmo processei isso ainda.
Eu não estava em um lugar para ajudar a treinar Ela acerca de sua vida
de recém-acasalada agora, embora eu quisesse. Eu tinha que consertar as
coisas com meu próprio companheiro primeiro.
— Se vocês me dão licença, eu preciso descansar um pouco, — eu
disse, me afastando do amontoado do grupo.
— Você está bem? — Victoria perguntou, uma expressão preocupada
em seu rosto.
Deusa, eu não posso incomodar essas garotas com mais dos meus
problemas. Já pedi muito delas.
— Estou bem. — Eu sorri. — Eu só quero ir para casa. — Eu tenho que
dar o fora daqui.
Enquanto eu empurrava através do mar de pessoas saindo do tribunal,
Max agarrou meu braço.
— Bambi, aí está você. Para onde você está indo?
Comecei a soluçar no peito de Max, me sentindo completamente
sobrecarregada.
— Max, eu estraguei tudo. Ele me odeia agora, e eu não o culpo.
— Ele não te odeia, pequena corça. Ninguém poderia odiar você, —
ele disse, me abraçando com força.
— Então eu me odeio, — eu disse, fungando. — O que eu fiz foi
imperdoável.
— Bambi, o que você fez foi a serviço do reino.
Se Ekon não pode ver isso, então ele não merece você, — Max disse
com raiva. — Ele é de uma linhagem ruim de qualquer maneira.
— Claro que ele não pode ver -isso, Max. E tudo o que fiz até este
ponto foi às custas dele, — eu retruquei. — Ekon é um bom homem, não
importa quem seja sua família. Você não sabe do que está falando!
— Não há como falar com você quando você fica assim, — Max
resmungou. — Olha, estou feliz que você esteja segura e tenha cumprido
o que se propôs a fazer. Mas se o seu cônjuge não apoiar você, não venha
chorar para mim sobre isso.
Quando Max saiu furioso, senti uma mão em meu ombro.
Eu me virei para ver Alfa Leonardo me dando um olhar compreensivo.
— Sei que foi uma decisão difícil de tomar, Bambi. Isso terá
consequências, não vou mentir para você, mas você mostrou verdadeira
força naquele tribunal.
Eu balancei a cabeça em apreciação.
Leonardo não era condescendente. Ele não culpou Ekon. Ele não
pulou de alegria e me disse que tudo ia ficar bem.
Eu realmente respeitava essa honestidade. Acho que ele realmente
entendia como eu estava me sentindo.
— Escute, eu tenho que te agradecer, Bambi. Não pelo reino, mas por
razões pessoais, — disse ele.
— Me agradecer? Por quê?
— Por me dar uma segunda chance. Não fui capaz de desferir um
golpe fatal em Matthias durante a Grande Guerra, quando ele matou
minha companheira, mas você me deu a oportunidade de desferir um
tipo diferente de golpe nele com este julgamento.
— Ele ainda está lá fora, tramando algo, — eu disse, cruzando os
braços enquanto estremecia. — Só espero que realmente tenhamos feito
a diferença.
— Não importa o que aconteça, Bambi, isso fez diferença para mim e
para o resto de suas amigas, — disse Leonardo, me dando um sorriso.
Sim... e isso fez diferença para Ekon também. Uma diferença terrível.
EKON
Não havia bebida suficiente no mundo para abafar o que aprendi hoje.
Bebi direto da garrafa, já na minha segunda, tentando entorpecer
meus sentidos, mas o julgamento continuou se repetindo em minha
mente uma e outra vez.
Bambi. minha própria maldita companheira, sentou-se lá em cima e
disse aos meus colegas que eu era de sangue contaminado.
Meu irmão, Matthias, o assassino em massa...
Minha irmã, a bruxa Devina, que tirou minha visão...
Minha mãe, Rosette, que gerou dois filhos do inferno e depois os
abandonou por uma vida de luxo...
Eu nunca poderia pensar em minha mãe - ou minha companheira - da
mesma forma novamente.
A pior parte é que Bambi estava certa e eu não tinha escutado.
Matthias estava lá fora, curando-se e recuperando as forças, enquanto
eu negava sua existência.
O reino estava em perigo, mas eu não estava mais apto para servi-lo.
Eu era um líder incapaz e um companheiro ainda mais incapaz.
Peguei um copo da minha mesa e o esmaguei na parede, quebrando-o.
Mesmo que eu não pudesse ver, o som era satisfatório.
Então, eu quebrei outro... e outro.
Eu fui até o meu bar e passei minhas garras nele, derrubando todos os
meus copos no chão.
O mar de vidro quebrado rangeu sob minhas botas quando voltei para
minha garrafa e continuei bebendo.
Sonhava quase todas as noites com os terrores da Grande Guerra.
Os jovens soldados rasgados ao meio por Rebeldes no campo de
batalha.
As crianças cujos pais nunca voltaram para casa.
Aqueles que perderam seus companheiros - e, portanto, uma parte de
si mesmos.
A única coisa que me manteve indo, que me manteve são, foi saber
que eu tinha matado Matthias, o homem responsável por tantas mortes.
Mas eu não o matei.
Eu não vinguei ninguém.
Eu estava feliz por estar cego.
Ainda bem que não pude ver os olhares nos rostos dos membros do
Conselho quando Bambi revelou que Matthias estava vivo.
Ainda bem que não pude ver a maneira desencantada com que minha
matilha estava olhando para mim quando descobriram que eu não era a
porra de um herói.
Quando conheci Bambi, pensei que talvez ainda houvesse alguma
beleza no mundo, mas agora percebi que era apenas uma ideia de um
tolo.
Uma porta se abriu na entrada e um cheiro cítrico flutuou em meu
escritório.
Minha companheira chegou.
BAMBI
Bambi: Que fofo Vic, mas ele não quer nada comigo Bambi: Eu tenho que seguir em
frente
Victoria: Ryland diz que é impossível trabalhar com Ekon desde que você saiu.
Victoria: Ele era uma pessoa melhor quando você estava por perto.
Bambi: Eu não melhorei nada vindo para sua matilha, Vic Bambi: Eu só piorei as coisas
Victoria: Gostaria que você pudesse ver a verdade, Bambi Victoria: Da mesma forma
Era estranho estar de volta à casa da
que você ajudou outros a ver a verdade
minha família depois de todos aqueles meses longe.
Era apenas temporário, é claro...
Eu planejava me mudar e conseguir minha própria casa assim que
iniciasse meu estágio de design na cidade de Nova York.
No meu curto tempo longe, percebi que havia superado este lugar.
Mesmo que parecesse que eu não estava pronta para ir embora naquele
momento, agora estava claro para mim que eu estava.
Eu precisava ser independente, e agora que tinha experimentado, não
poderia voltar para esta vida protegida sob o teto do meu irmão.
Eu amava o cara, mas ele já estava começando a me irritar. Ele ainda
me tratava como uma criança, do jeito que ele fazia antes de eu ser
acasalada com Ekon.
Afundei no sofá da nossa enorme sala de estar e liguei a TV para ouvir
o ruído de fundo.
Eu me encontrei nesta posição muitas vezes desde que deixei a
matilha de Ekon.
Chorei todas as noites durante uma semana, mas havia um limite de
choro para todos, até para mim Depois das lágrimas, veio a fase viciada
em sofá, na qual eu estava deprimida demais para fazer qualquer outra
coisa que não fosse assistir todos os episódios de Alfa e Beta: Unidade de
Vítimas Especiais.
Mas agora, eu estava pronta para seguir em frente e começar de novo.
Ou pelo menos eu continuei dizendo isso a mim mesma.
Eu esperava que meu estágio e um pouco de vida na cidade fossem o
que eu precisava para mudar as coisas.
Meu telefone começou a zumbir e vi uma mensagem de Holly.
Holly: Ei!
Holly: Vou preparar uma poção especial para você Holly: suposto É para livrar a sua
aura de qualquer desgraça e melancolia Bambi: Haha, eu gostaria muito disso
Holly: Ninguém teve notícias dela desde que ela foi embora com Alfa Hunter Holly: Mas
ela vai voltar para casa para uma visita em breve Holly: Então, com certeza vou ouvir
todas as fofocas Bambi: Sim, por favor
Holly: Por?
Holly: Mas saiba que essa ainda é sua casa e nós sentimos sua falta Bambi: emoji de
coração
Ekon: foda-se
Ekon não respondeu imediatamente, mas pude ver que ele estava
digitando. Ninguém sabia do desaparecimento de minha irmã ainda,
nem mesmo o Conselho.
Eu realmente não queria me juntar a esse idiota, mas além de estar
perto da Matilha do Norte, ele também tinha a melhor chance de farejá-
la porque ele era seu companheiro.
Ekon: Onde você está?
EKON
Ela: eu também
Holly: Porque vamos encontrar a Bambi Holly: E a trazer de volta para casa HOLLY
— NÃO! Bambi!
Ekon... ele estava com dor.
Ele precisava de mim.
E eu precisava acordar...
ACORDE!
Acordei com um solavanco, encontrando-me nos braços do meu
irmão.
— Bambi, você está bem! — ele se engasgou, me agarrando.
Ekon estava curvado no chão, uivando de dor.
— Ekon, não mude! — Eu gritei, mas era tarde demais.
Sua camisa rasgou em pedaços quando seus músculos saltaram de
suas costas.
Pelo brotou de cada centímetro de sua pele, e uma cauda longa e
espessa brotou de sua parte traseira.
Em instantes, ele estava de quatro, rosnando e rangendo os dentes.
Seu lobo tinha assumido o controle, e não estava mais claro para ele
quem era um amigo e quem era um inimigo.
Ele olhou para todos nós com fome, como se fôssemos uma presa.
As unhas de repente cravaram em meu braço quando um grito agudo
ecoou em meu ouvido.
Jimmy havia acordado e a primeira coisa que ela viu foi o lobo
monstruoso de Ekon.
Eu joguei minha mão sobre a boca de Jimmy para impedi-la de gritar
novamente, mas ele imediatamente se concentrou nela, agachando-se e
abanando o rabo como se estivesse pronto para atacar...
E a despedaçar.
HOLLY
Era uma sensação estranha de que o mundo em que vivia hoje era o
mesmo mundo de sempre, mas agora parecia diferente de alguma forma.
Não foi o mundo que mudou. Era eu e estava pronta para começar a
fazer a diferença.
Os Rebeldes estavam lentamente ficando mais confiantes, fortalecidos
pelos sussurros da ascensão iminente de Matthias.
Meu clube do livro falso não era mais um depósito de segredos, mas
um verdadeiro escritório onde eu trabalhava como investigadora oficial
para o Conselho Real.
Na verdade, o próprio rei Dmitri me deu uma medalha e brinquei com
Ekon que em breve teria uma lista delas que rivalizaria com a dele.
Mas mesmo que as coisas estivessem relativamente calmas e Matthias
estivesse escondido, os efeitos posteriores de nosso encontro na Matilha
do Norte ainda eram recentes.
Max estava programado para sair do hospital hoje, e eu pedi a Ekon
para me acompanhar para buscá-lo.
Max não estava feliz por ter que se recuperar em um hospital do
norte, mas era bom tê-lo por perto por um tempo.
Enquanto caminhávamos pelas portas deslizantes da ala ambulatorial,
Max nos cumprimentou com um sorriso e mancou para me dar um
abraço.
— Estou finalmente saindo dessa casa de loucos. Você sabe quanto
pudim eles te obrigam a comer? — Ele riu. — Eu sou praticamente feito
de pudim neste momento.
É
— É bom ver que você está tão bem, Maximus — disse Ekon, dando
tapinhas em suas costas.
— Não, graças a você. — Max sorriu.
Fiquei surpresa ao ver os dois brincando sobre isso. A última vez que
os vi juntos, antes de me encontrarem nos túneis, eles teriam rasgado a
garganta um do outro.
Agora eles agiam como velhos amigos e, embora isso me confundisse
profundamente, eu não poderia estar mais feliz com isso.
Max apertou meu braço e me lançou um olhar de orgulho,
balançando a cabeça em descrença.
— O que? foi — Eu perguntei, meio esperando um comentário
condescendente.
— Nada, só... você cresceu tanto. Mamãe e papai ficariam muito
orgulhosos se estivessem aqui.
Suas palavras tocaram meu coração, e mesmo que eu quisesse chorar,
eu prometi a mim mesma que me seguraria.
— Eu gostaria de ter participado de sua cerimônia de premiação, irmã,
mas sempre há uma próxima vez. — Max sorriu.
— Você vai voltar para a Costa Leste? — Ekon perguntou depois que
Max recebeu alta e fomos em direção à porta.
— Sim, eu provavelmente deveria ir para casa. Este repouso na cama
foram ótimas férias e tudo, mas acho que meu Beta. Ryan, pode estar
ficando um pouco sobrecarregado. Ele parecia um pouco doido na
mensagem de voz. — Max riu.
— Bem, esperávamos que você ficasse apenas mais um dia, — disse
Ekon com um sorriso.
— Você pode ter perdido a cerimônia de premiação, mas temos outra
pequena cerimônia improvisada que gostaríamos que você
comparecesse, — eu disse com um sorriso brincalhão.
HOLLY
Victoria: Ainda não tenho certeza de onde seria o — lá, — mas sim, estarei lá.
Ela: hunter não gostou de ter que voar até aqui, mas eu o obriguei
Bambi: Estou muito feliz por podermos compartilhar esta noite juntas
Bambi: Ummm
Ela: Sim
Victoria: Sim
Bambi: Sim
BAMBI